Dom José Alberto lança livro sobre São Gaspar Bertoni

“O Espírito Santo no carisma de São Gaspar Bertoni” livro do Arcebispo Emérito de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, será lançado no Centro Paroquial São João Paulo II da Catedral Metropolitana de Montes Claros, nesta quinta-feira (01) O Arcebispo Emérito de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, CSS, lançará seu mais recente trabalho literário, “O Espírito Santo no carisma de São Gaspar Bertoni”. A obra oferece uma visão detalhada e inspiradora da vida e espiritualidade de São Gaspar Bertoni, fundador da Congregação dos Sagrados Estigmas. Através deste livro, Dom José Alberto Moura, ordenado presbítero pela Congregação Estigmatina fundada por São Gaspar Bertoni, busca ampliar o conhecimento e a compreensão da vida do santo, especialmente entre os leigos e leigas. A narrativa é uma revisão da tese de doutorado do autor, originalmente publicada em Roma em 1988, durante seu período como Superior Geral da Congregação. A iniciativa de transformar a tese em um livro surgiu em colaboração com o Padre Adriano José dos Santos, Superior Provincial da Congregação dos Estigmatinos. Em um diálogo frutífero, Dom José Alberto aceitou prontamente a proposta de revisar o texto para sua publicação, tornando-o acessível a um público mais amplo. “ São Gaspar Bertoni foi um verdadeiro instrumento do Espírito Santo, moldado e guiado por inspiração divina. Sua jornada espiritual é um testemunho vivo de como a ação do divino pode transformar e elevar a vida de um indivíduo, orientando-a para a realização da vontade de Deus, mesmo diante das adversidades. ” (Pe. Adriano José) O livro é uma jornada fascinante pelos momentos cruciais da vida de São Gaspar Bertoni, desde sua infância até as dificuldades enfrentadas em sua família, sua ordenação presbiteral e a fundação da Congregação dos Sagrados Estigmas. Composta por nove capítulos, a obra mergulha nos momentos de oração, discernimento e ação apostólica do santo, proporcionando uma experiência viva da vocação que moldou sua vida. Para Dom José Alberto, o chamado vocacional é uma jornada progressiva e desafiadora, moldada pela história pessoal e relacional de cada indivíduo, sempre à luz da fé. Ele enfatiza que Deus chama, e o ser humano responde, comprometendo-se com esforços sustentados pela ação do Espírito Santo. São Gaspar Bertoni, cuja vida é apresentada de forma vibrante no livro, não hesitou em atender ao chamado divino, confiando na força do Espírito Santo. Dom José Alberto Moura destaca a consciência do fundador da importância de cooperar ativamente com os planos de Deus, reconhecendo que o esforço humano é ineficaz sem a assistência do Espírito Santo. O lançamento oficial do livro “O Espírito Santo no carisma de São Gaspar Bertoni” está marcado para o dia 1º de fevereiro de 2024, às 20h, no Centro Paroquial São João Paulo II da Catedral Metropolitana de Montes Claros, localizada na Praça Pio XII, 109, Centro em Montes Claros/MG. Para mais informações, entre em contato pelo telefone/WhatsApp (38) 98423-8384. Esta obra promete ser uma fonte valiosa de inspiração e reflexão, não apenas para os membros da Congregação dos Estigmatinos, mas para todos que buscam aprofundar sua compreensão da espiritualidade e do chamado divino na vida de São Gaspar Bertoni. Sobre o autor: Dom José Alberto Moura, CSS, nasceu em Ituiutaba – MG, aos 23 de outubro de 1943. Filho de Paterno Moura e de Maria Marcelina de Jesus. Tem 6 irmãos. Em 1955, ingressou no seminário da Congregação Estigmatina em Rio Claro – SP. Cursou Filosofia e Teologia em Campinas – SP. Dia 9 de janeiro de 1971 foi ordenado sacerdote em Ituiutaba – MG. Fez também Pedagogia na PUC Campinas. Especializou-se em Psicanálise Clínica em São Paulo, bem como em Distúrbios da Comunicação na Pós-graduação em Psicologia Clínica na PUC Campinas. Fez mestrado em Teologia Moral na Afonsiana de Roma – Itália e doutorado em Teologia na Universidade Santo Tomás em Roma – Itália. Lecionou Filosofia no Seminário Estigmatino de Campinas – SP, onde também foi reitor. Ensinou Psicologia na PUC de Campinas – SP e Universidade Católica de Brasília – DF. Exerceu o ministério presbiteral nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Luziânia, Brasília e Uberaba. Foi eleito em 1982 Superior Geral da Congregação Estigmatina atuando em Roma – Itália por 6 anos. Foi ordenado bispo em 1990 para a Diocese de Uberlândia – MG, exercendo sua missão por quase 17 anos. Dentre seus préstimos, destaca-se a Rádio da Diocese, em que realizou programas diários por 12 anos, a Faculdade Católica, com 10 cursos de graduação e 17 cursos de pós-graduação lato sensu. É autor do livro: “Filhos da Luz na Ação da Cidadania”, bem como mais de 1.500 artigos para jornais de Uberlândia – MG e Montes Claros – MG. É membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. No Regional Leste II da CNBB, exerceu diversos cargos, inclusive de Presidente do mesmo. Foi Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico de Uberaba – MG e Juiz do Tribunal Eclesiástico de Belo Horizonte – MG. Atuou como Presidente da Comissão Episcopal da CNBB para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso e Vice-Presidente do Conselho Nacional da Igrejas Cristãs (CONIC). Foi Arcebispo Metropolitano de Montes Claros de 2007 até novembro de 2019. Reestruturou o informativo diocesano Far Elo de Vida e deu o nome de “CLARÃO DO NORTE”, que mais tarde se tornou a revista Clarão do Norte. Semanalmente marcou presença com seus artigos no Jornal de Notícias e publicações no site da CNBB e Regional Leste 2, além do programa diário na Programação de Rádio da Associação Bom Pastor. Atualmente, é Arcebispo Emérito de Montes Claros, ajudando em várias frentes missionárias desta grei do Senhor. Finte: https://arquimoc.com/

Salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor nesta segunda-feira

Novo valor será pago a partir de fevereiro, referente a janeiro A partir desta segunda-feira (1º), o salário mínimo oficial será de R$ 1.412. O valor, que será pago a partir de fevereiro referente à folha de janeiro, é 6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023. Aprovado no Orçamento Geral da União de 2024, o valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Enviada pelo governo em maio, a medida provisória com a nova política de valorização do salário mínimo foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em agosto. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do salário mínimo beneficiará 59,3 milhões de trabalhadores e resultará em um incremento da renda anual no montante de R$ 69,9 bilhões. A entidade estima que o governo – União, estados e municípios – arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais por causa do aumento do consumo atrelado ao salário mínimo maior. Ganho real Ao descontar a inflação pelo INPC, o salário mínimo terá ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023, quando passou a vigorar o mínimo de R$ 1.320. Se considerar o salário mínimo de R$ 1.302, que vigorou de janeiro a abril, o ganho seria menor, de 4,69%. Isso porque o INPC, índice que mede a inflação das famílias de menor renda (até cinco salários mínimos), estava mais alto no início de 2023. De 2007 a 2019, vigorava a política semelhante à atual, em que o salário mínimo era corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Caso o PIB encolha, havia a reposição apenas pela inflação. De 2020 a 2022, o salário mínimo passou a ser corrigido apenas pelo INPC, sem ganhos reais. o ano passado, houve dois aumentos. De janeiro a maio, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.302, com ganho real de 1,41%. A partir de maio, quando o governo editou a medida provisória retomando a política salarial anterior, o salário passou para R$ 1.320, com valorização real de 2,8% em relação ao mínimo de 2022. Orçamento O projeto de lei do Orçamento de 2024 estimava salário mínimo de R$ 1.421. No entanto, com a queda do INPC ao longo do segundo semestre, o valor final ficou em R$ 1.412, conforme a lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro. Por causa dos benefícios da Previdência Social atrelados ao salário mínimo, o novo valor, de R$ 1.412, aumentará os gastos da União em R$ 35 bilhões neste ano. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas do governo em R$ 389 milhões. Os cálculos, no entanto, não consideram os ganhos de arrecadação decorrentes do aumento do consumo.