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Aluno de 14 anos mata três colegas em sala de aula no interior da Bahia

Episódio aconteceu no Colégio Municipal Dom Pedro I, na cidade de Heliópolis; Atirador também morreu Um estudante matou três colegas nesta sexta-feira (18) em uma escola na zona rural de Heliópolis (BA), a 332 quilômetros de Salvador. O adolescente de 14 anos disparou contra duas meninas e um menino, dentro da sala de aula, e, logo em seguida, tirou a própria vida. O revólver foi apreendido logo após o início dos trabalhos de perícia e remoção das vítimas por parte das polícias Militar, Civil e Técnica, no Colégio Municipal Dom Pedro I O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), lamentou a morte dos quatro jovens em uma rede social. E pontuou que já convocou a Secretaria de Segurança Pública para apurar imediatamente o episódio. O governo decretou luto oficial de três dias na Bahia em edição suplementar do Diário Oficial do Estado (DOE), publicada ontem (18), pelas mortes dos quatro jovens. Também diz ter enviado três psicólogos do Programa de Valorização à Saúde do Professor, da Secretaria de Educação do Estado, para dar assistência à comunidade escolar. “Já estamos prestando o apoio necessário ao município e ao prefeito [José] Mendonça através da estrutura do Governo do Estado”, informou o governador. Ministérios prestam solidariedade Camilo Santana, ministro da Educação, também se manifestou sobre o caso. “Meus sentimentos aos familiares, amigos e comunidade escolar nesse momento de tamanha dor”, declarou. O ministro diz ter entrado em contato com o prefeito de Heliópolis para o envio de uma equipe de especialistas em Psicologia das Emergências e Desastres. Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também lamentou a tragédia e prestou solidariedade aos familiares e amigos das três vítimas: Adriane Vitória Silva Ferreira, Fernanda Souza Gama e Jonatan Gama Santos. O órgão diz já estar em contato com as autoridades locais para prestar apoio e diz que, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), irá auxiliar os investigadores na apuração do caso.

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Mais Médicos está em 80% dos pequenos municípios, onde atende 26 milhões de pessoas

Desde que Lula voltou à presidência, número de médicos no programa dobrou, inclusive nos territórios indígenas; 60% dos profissionais estão em locais de maior vulnerabilidade Criado em 2013 para enfrentar a crônica falta de médicos no país, o Mais Médicos foi praticamente extinto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), deixando milhões de brasileiros ainda mais vulneráveis no atendimento à saúde. Retomado no ano passado no governo Lula, o programa hoje já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. O Ministério da Saúde calcula em 26,9 milhões o número de pessoas com acesso à saúde nessas localidades. “É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, disse a ministra Nísia Trindade, da Saúde. Ainda de acordo com a pasta, o programa avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. Um dado relevante para a ampliação do atendimento aos habitantes de áreas mais remotas é que, pela primeira vez, foram abertas vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de alta vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023 — é o caso de Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã (TO), Quaticuru (AM), entre outros. Outra preocupação foi o atendimento à saúde indígena, depauperado durante as gestões anteriores da direita, sobretudo sob Bolsonaro. De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. O objetivo é ultrapassar 700 médicos em atuação nessas áreas. Para isso, um novo chamamento, com 196 vagas, foi feito no primeiro semestre de 2024, focado na assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Recentemente, aliás, um artigo na revista Social Science & Medicine, publicado por pesquisadores de Oxford e da Universidade Federal da Paraíba (entre eles um dos autores que assina este texto), destacou o caráter positivo do programa para as populações mais carentes. Segundo o artigo, “os efeitos do Mais Médicos são mais sentidos nas áreas com maior população rural e em condições de pobreza extrema, reforçando, assim, a característica do programa em promover equidade e superar diferenças históricas”, conforme apontaram Felipe Proenço, Secretário de Atenção Primária à Saúde do MS; Wellington Carvalho, diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde, e Wellington Carvalho, professor-adjunto da Universidade Federal da Paraíba, em artigo no jornal Correio Braziliense. O desafio da permanência Um dos desafios para ampliar o Mais Médicos é levar profissionais de saúde para além dos grandes centros, onde está a maioria deles. Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CRM) mostrou que o Brasil tem 598,5 mil médicos. Porém, se o estado de São Paulo concentra a maior parte, com 166,4 mil deles, na ponta oposta estados como Amapá (1,1 mil), Roraima (1,2 mil) e Acre (1,5 mil) sofrem com a escassez. Para lidar com o problema, é preciso encontrar maneiras de manter os médicos nessas localidades, uma vez que muitas vezes não é possível formá-los nas próprias regiões mais carentes. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação, fator que também é difícil nas áreas mais afastadas. Nesse sentido, desde 2023, o governo oferece aos médicos a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) . Outra iniciativa, voltada à continuidade das médicas mulheres, foi a compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença com manutenção de 20 dias. O Ministério destaca, ainda que, pela primeira vez, o programa ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Segundo a pasta, esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga: foram 33 mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga.

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STF condena mais 15 bolsonaristas por atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023

Em seu voto, Moraes destacou que os réus tinham conhecimento da incitação ao golpe e que permanência no acampamento comprova a “finalidade golpista e antidemocrática” dos atos O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, na noite desta sexta-feira (18), mais 15 golpistas bolsonaristas que participaram dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023. Estes são os primeiros réus que, mesmo tendo cometido crimes de menor gravidade, rejeitaram o Acordo de Não Persecução Penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para evitar a continuidade da ação penal. O julgamento aconteceu em plenário virtual. Com a decisão, os réus envolvidos deixam de ser primários quando se encerrar a possibilidade de recursos e a decisão se tornar definitiva (trânsito em julgado). Segundo a denúncia oferecida pela PGR, os 15 réus permaneceram no acampamento montado no Quartel General do Exército, em Brasília, enquanto outro grupo se deslocou para a Praça dos Três Poderes e invadiu e depredou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF. A PGR considera que, como os crimes têm origem em uma atuação coletiva, mesmo não tendo participado de todas as fases, os acusados dividem uma parcela da responsabilidade. No caso desses réus, a denúncia abrangeu os crimes de associação criminosa e incitação ao crime, por estimularem as Forças Armadas a tomar o poder sob a alegação de fraude eleitoral e de exercício arbitrário dos poderes constituídos. A maioria do plenário acompanhou o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, no sentido de que, como se trata de uma ação conjunta com a mesma finalidade e executada por diversas pessoas, não há dúvida de que todos contribuem para o resultado como coautores. Ele destacou que os réus tinham conhecimento prévio da incitação ao golpe de Estado e que sua permanência no acampamento até o dia seguinte aos atos comprova a “finalidade golpista e antidemocrática, que visava à abolição do Estado de Direito” com a deposição do governo legitimamente eleito em 2022. O ministro frisou que mais de 400 réus em situação idêntica optaram por confessar a prática dos crimes e firmar o ANPP. A pena imposta foi é de um ano de reclusão pelo crime de associação criminosa e multa de 10 salários mínimos (valores de janeiro de 2023) por incitação ao crime. A pena de detenção foi substituída por restrição de direitos: 225 horas de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, participação presencial no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, elaborado pelo Ministério Público Federal, proibição de se ausentar da comarca de residência e de usar redes sociais e retenção dos passaportes até a extinção da pena. A condenação também prevê a revogação do porte de arma dos que eventualmente o tenham. Além disso, os réus dividirão a indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 5 milhões, com outros condenados pelos atos antidemocráticos. Com o trânsito em julgado da decisão (fim da possibilidade de recursos), os condenados deixam de ser

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PL expulsa deputado que participou da campanha de petista , em Fortaleza

Deputado participado de evento com Evandro Leitão (PT), que concorre com André Fernandes (PL), correligionário de Júnior Mano. O Partido Liberal expulsou o deputado federal Júnior Mano (CE) após ele ter participado da campanha de Evandro Leitão (PT) à Prefeitura de Fortaleza. Leitão concorre com André Fernandes (PL), correligionário de Júnior Mano. Segundo a última pesquisa Quaest, Leitão e Fernandes têm 43% das intenções de voto. Júnior Mano participou na quinta-feira (17) de um evento de campanha de Leitão, com a presença do próprio candidato, além do governador Elmano de Freitas e o ministro da Educação, Camilo Santana (ambos do PT). Bolsonaro soube da situação na capital cearense e pediu ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para expulsar o deputado. Júnior Mano foi o segundo deputado federal mais votado em 2022, com 216 mil votos, atrás apenas do próprio André Fernandes, que teve 229 mil votos. O deputado ajudou a organizar o ato de apoio a Leitão, reunindo, segundo o próprio Júnior Mano, 41 prefeitos cearenses para pedir votos ao candidato petista.

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Valdemar Costa Neto e Bolsonaro entram em clima de “guerra fria” no PL

Declarações do presidente do PL sobre o governador Tarcísio de Freitas ser o “primeiro da fila”, para disputar o pleito de 2026 irritaram o ex-mandatário Nas últimas 24 horas, a relação entre o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Jair Bolsonaro (PL) passou a ser monitorada de perto, à medida que declarações do dirigente partidário feitas em entrevistas ao jornal O Globo e à Globonews desencadearam uma crise com o ex-capitão. Nas entrevistas, Valdemar afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (republicanos), é o “primeiro da fila” para a disputa pelo Palácio do Planalto, o que não agradou ao ex-presidente. Bolsonaro, por sua vez, destacou que será ele o candidato e insinuou que, caso continue inelegível, “vai jogar a toalha” e “cuidar da sua vida”. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, interlocutores de Bolsonaro enviaram recados claros que teriam sido feitos diretamente pelo ex-mandatário sobre as entrevistas, classificando-as como “extemporâneas” e “impróprias”. Auxiliares pediram ao ex-presidente que se concentre nas prefeituras conquistadas pelo PL e evite qualquer comentário sobre 2026, visando não agravar ainda mais a situação. Aliados de Valdemar, por outro lado, enfatizaram que ele deixou claro na imprensa que o capitão reformado ainda é sua primeira opção. A comunicação entre os dois líderes políticos está suspensa desde fevereiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Nos bastidores, Bolsonaro admitiu, em conversas privadas, que com sua inelegibilidade, Tarcísio é o nome da direita mais bem posicionado para disputar a Presidência da República em 2026 . No entanto, a irritação do ex-mandatário aumentou com o vazamento de suas declarações e o fato de seus aliados estarem ecoando o nome de Tarcísio após o primeiro turno das eleições municipais. O senador Flávio Bolsonaro também se posicionou, afirmando em entrevista ao site “Metrópoles” que o governador de São Paulo é o candidato mais indicado para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima eleição.

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Supremo autoriza retorno do X ao Brasil após recuo de Musk

Rede foi bloqueada em território nacional após descumprir determinações da Justiça e manter perfis criminosos no ar O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o desbloqueio da rede social X, antigo Twitter, no Brasil. A decisão foi anunciada nesta terça (8) e ocorre após o proprietário da big-tech recuar da tentativa de descumprimento de determinações da Justiça. Moraes mandou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adote as providências necessárias para que a efetivação da medida. Não há exatamente um prazo para que todos os provedores estejam liberados, mas o acesso ao X deve ser normalizado nas próximas horas. A Anatel deve comunicar as providências ao STF em 24 horas. O ministro afirmou que “o retorno das atividades da X BRASIL INTERNET LTDA. em território nacional foi condicionado, unicamente, ao cumprimento integral da legislação brasileira e da absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à soberania nacional”. O bloqueio foi determinado no dia 30 de setembro após a empresa fechar seu escritório do Brasil e deixar de ter um representante legal no país, condição obrigatória para qualquer firma funcionar. O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas. No entanto, a representação foi reativada nas últimas semanas, e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da rede. Com a reabertura da representação e o pagamento de multas que somam R$ 28,6 milhões, o X pediu ao ministro para voltar ao Confira a cronologia da suspensão 15/08 – Moraes aumenta de R$ 50 mil para R$ 200 mil a multa diária aplicada contra o X por descumprimento da decisão que determinou o bloqueio de postagens do senador Marcos do Val (PL-ES) e de outros investigados. 17/8 – X fecha seu escritório no Brasil e retira representação legal. No entanto, a rede continua no ar. 28/8 – Moraes dá 24 horas para o bilionário Elon Musk, dono da rede social, indicar representante legal no Brasil. 29/8 – O ministro determina o bloqueio das contas da Starlink, empresa de internet via satélite que também pertence a Musk, para garantir o pagamento das multas contra o X. 30/8 – Alexandre de Moraes determina a suspensão da rede social X no Brasil e dá 24 horas para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumprir a medida. O ministro também determina a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma VPN (Virtual Private Network) para burlar a suspensão. 31/8 – O bloqueio é efetivado por todas as operações de internet. 2/9 – A Starlink recorre da decisão que determinou o bloqueio das contas bancárias da empresa. 13/9 – Moraes determina a transferência de R$ 18,3 milhões que foram bloqueados nas contas da Starlink e da rede social X para a União. A medida serviu para garantir o pagamento das multas. 18/9 – X realiza atualização na hospedagem da rede social e passa a permitir o acesso de usuários à plataforma. O X trocou o endereço eletrônico que foi bloqueado e passou a hospedá-lo nos servidores da Cloudflare, empresa norte-americana especializada na segurança de sites. 19/9 – Moraes multa o X em R$ 10 milhões por permitir o acesso pelo Cloudflare. 19/9 – X informa ao STF que pretende reativar representação legal no Brasil, e Moraes dá 24 horas para a empresa comprovar a medida e entregar documentos. 20/9 – A rede social cumpre o prazo e indica Rachel de Oliveira Villa Nova para atuar como representante legal da empresa no país e entrega parte dos documentos. 21/9 – Moraes pede novos documentos. Para o ministro, a entrega não foi devidamente cumprida e solicita cópia das procurações societárias originais outorgadas pela rede social à advogada e da ficha de breve relato expedida pela Junta Comercial de São Paulo. 26/9 – Os advogados do X apresentam os documentos solicitados e pedem o desbloqueio da plataforma. 27/9 – O ministro nega o desbloqueio e faz novas determinações. Moraes pede que a empresa pague a multa de R$ 10 milhões pelo uso do Cloudflare. Além disso, determina que a advogada Rachel Villa Nova pague multa de R$ 300 mil. 1°/10 – X informa ao Supremo que vai pagar todas multas aplicadas contra a plataforma, que somam R$ 28,6 milhões. 4/10 – A rede social paga a multa e volta a pedir o desbloqueio. 4/10 – Moraes diz que a multa foi depositada na conta errada e pede regularização. O valor foi parar em uma conta da Caixa, mas deveria ter sido enviada para uma conta judicial no Banco do Brasil. 7/10 – A multa de R$ 28,6 milhões é transferida para a conta correta do Banco do Brasil. Moraes pede parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir sobre o desbloqueio da plataforma. 8/10 – PGR envia ao Supremo parecer favorável ao desbloqueio. 8/10 – Moraes determina desbloqueio do X e dá prazo de 24 horas para a Anatel cumprir a medida.

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Cinthia Chagas que defende submissão das mulheres pediu divórcio

A influencer sofria agressão do deputado estadual bolsonarista, Lucas Bove (PL-SP) Cíntia Chagas, a influenciadora conhecida por sua atuação nas redes sociais em defesa da submissão das mulheres e do conservadorismo, chocou seus seguidores ao anunciar, em agosto, o fim de seu casamento com o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), apenas três meses após o matrimônio. Segundo informações reveladas pelo Portal Leo Dias, o término ocorreu em meio a graves denúncias de violência doméstica. Cíntia, que também registrou um boletim de ocorrência e solicitou medida protetiva em setembro, descreveu o relacionamento como abusivo, acusando o deputado de ser “possessivo, ciumento e controlador”. De acordo com o depoimento prestado pela influenciadora, a relação com Bove não era apenas emocionalmente desgastante, mas também marcada por agressões físicas e psicológicas. Em um dos episódios mais graves relatados por Cíntia, o deputado teria jogado uma faca contra ela durante uma discussão. O objeto caiu no chão e atingiu sua perna, causando uma lesão. “A violência não foi um caso isolado”, afirmou a influenciadora, que descreveu outros momentos de tensão, incluindo uma situação em que Bove lançou uma garrafa de água contra ela e ameaçou queimar seus pertences. Cíntia detalhou que esses episódios refletem um comportamento recorrente por parte do deputado, cujas atitudes abusivas foram se intensificando com o tempo. Além das agressões físicas, o controle excessivo e os constantes ataques de ciúme minaram o relacionamento, levando ao seu desfecho traumático. “Eu vivia um relacionamento tóxico”, desabafou. No depoimento à polícia, de acordo com Metrópoles, Cíntia ainda contou que a primeira grande briga ocorreu em novembro de 2022, após ela postar um vídeo publicitário em suas redes sociais. Bove, descontrolado, foi até a residência da influenciadora, chamando-a de “puta, piranha e vagabunda” e exigiu que ela apagasse o conteúdo. A partir de então, os momentos de controle e possessividade tornaram-se cada vez mais frequentes.

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‘Vou de Boulos só de raiva’- Apoiadores de Marçal inundam redes de Bolsonaro

Diversos comentários críticos foram feitos em postagem sobre o Marco Legal do Saneamento publicada nesta segunda-feira (8) pela conta oficial do ex-presidente no Instagram VICTÓRIA CÓCOLO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sofrido ataques nas redes por seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) após o candidato Pablo Marçal (PRTB) não passar ao segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo. Diversos comentários críticos foram feitos em postagem sobre o Marco Legal do Saneamento publicada nesta segunda-feira (8) pela conta oficial do ex-presidente no Instagram. Algumas das respostas dizem: “vou de Boulos só de raiva agora”, “espero que Boulis seja eleito” e ainda “espero que o Boles ganhe”, citando o apelido dado por Marçal ao candidato do PSOL Guilherme Boulos. A publicação mais recente do ex-presidente no Facebook também traz diversos comentários críticos, com usuários se dizendo decepcionados com a falta de empenho do ex-presidente em criticar o que classificaram como censura às redes de Marçal –o candidato do PRTB teve perfis derrubados após divulgar laudo falso sobre Boulos. Oficialmente, Bolsonaro apoiou a candidatura de Nunes, que concorre à reeleição na capital paulista. Apesar disso, ambos se apresentaram pouco juntos ao eleitorado ao longo da campanha. Parte dos eleitores de direita se decepcionou com a decisão de Bolsonaro, acreditando que o melhor seria ter apoiado Marçal. Durante a campanha, o ex-presidente e Nunes viveram momentos de tensão, já que Bolsonaro afirmou mais de uma vez que o emedebista não era “o candidato dos sonhos” e elogiou o autodenominado ex-coach. Em outros momentos, Bolsonaro atacou o empresário. Em uma live realizada junto com o candidato a vice-prefeito na chapa do MDB, Ricardo Mello Araújo, o ex-presidente chamou o influenciador de “idiota” e o criticou por falas sobre uma divisão no campo da direita. “Se alguém acha que vai rachar a direita dessa forma, está errado. Primeiro, quem uniu a direita foi você que está falando? Você, seu idiota, o que você fez pela direita para estar cantando de galo aí? Gente que nunca foi vereador, nas minhas costas teve centenas de milhares de votos. Cresça e apareça, pô”, afirmou. O resultado das eleições em São Paulo foi o mais apertado da capital desde a redemocratização. A diferença de votos entre Nunes, o primeiro colocado, e Pablo Marçal (PRTB), o terceiro, foi de apenas 1,3%, cerca de 80 mil votos. O candidato do PRTB obteve 28,14% dos votos. Nunes e Boulos disputarão o segundo turno. Nunes teve 29,5% dos votos válidos, e o deputado do PSOL, 29,1%. Procurada pela Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa do ex-presidente não quis comentar o conteúdo publicado pelos usuários no Instagram.

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Cantor Leonardo, amigo de Bolsonaro, é incluído em lista suja do trabalho escravo

Emival Eterno da Costa – nome do cantor sertanejo Leonardo – é dono de uma área onde seis pessoas, incluindo um adolescente, foram resgatados. Eles viviam em casa abandonada, sem água e banheiro, e dormiam sobre tábuas e galões de agrotóxicos Amigo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Emival Eterno da Costa, o cantor setanejo Leonardo foi incluído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na “lista suja” do trabalho escravo nesta segunda-feira (7). O cadastro é atualizado pelo governo para expor pessoas físicas e jurídicas que tenham propriedades investigadas por explorar o trabalho análogo à escravidão. Em novembro de 2023, o Ministério do Trabalho flagrou seis pessoas, entre elas um adolescente de 17 anos, em condições degradantes de trabalho na Fazenda Talismã, de propriedade de Leonardo e que leva o nome de um dos maiores sucessos do cantor. Segunda o site Repórter Brasil, especializado no tema, os trabalhadores foram resgatados em uma casa abandonada, sem água potável, banheiro ou camas. Eles dormiam em um espaço improvisado com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. Ainda segundo o site, que teve acesso ao relatório, o lugar estava infestado de insetos e morcegos e exalava um “odor forte e fétido”. Em julho, Leonardo fez uma festa luxuosa na fazenda, avaliada em mais de R$ 60 milhões, para comemorar seu aniversário de 61 anos. Advogado do cantor, Paulo Vaz disse ao Repórter Brasil que o flagrante de trabalho escravo “tratava-se de uma área arrendada, que todas essas pessoas tiveram as indenizações pagas e que os processos se encontram arquivados”. O local onde os trabalhadores foram resgatados ficava na Fazenda Lakanka, vizinha à Talismã, e também pertencente a Leonardo. A área foi arrendada em 2022 para um plantador de soja.

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