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Padre bolsonarista é expulso da Arquidiocese de Montes Claros

À revelia da Igreja, ele se lançou candidato a prefeito em Ponto Chique Numa decisão inédita, a arquidiocese de Montes Claros expulsou o padre João Carlos Torres, que não poderá mais exercer as funções de pároco na Paróquia Senhora Sant`Ana, no município de Ponto Chique, Norte de Minas. Contrariando o Código de Direito Canônico ele resolveu se candidatar a prefeito do município pelo Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com nota da arquidiocese, Torres não comunicou sua intenção às autoridades eclesiásticas, agindo por conta própria, em clara desobediência às regras impostas pelo ordenamento católico. Padres, sacerdote e ocupantes de outras funções dentro da Igreja Católica são proibidos de se candidatarem a cargos eletivos ou assumir cargos públicos que implicam participação no exercício do poder civil. O Código de Direito Canônico é ratificado por decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que proíbe envolvimento de religiosos em atividades políticas e partidárias. “O sacerdote, incardinado no clero arquidiocesano, por decisão própria, sem prévio e acordado consentimento da autoridade eclesiástica, contrariando o Código de Direito Canônico, decidiu pela disputa político-partidária para ocupar cargo no poder executivo na Cidade de Ponto Chique-MG, onde exerce seu ministério pastoral. Tendo em vista esta decisão e amparado na legislação canônica, cânon 273 e 1.371 § 2°, ficou decidido que Pe. João Carlos Torres perde o USO DE ORDEM no território da Arquidiocese de Montes Claros”, diz o comunicado da Arquidiocese. A nota ainda pede que o agora candidato evite conflito com seu substituto e alerta que, mesmo perdendo a eleição, o padre não voltará a exercer suas funções. João Carlos Torres é apadrinhado pelo deputado estadual Arlen Santiago (Avante), que gravou vídeo em apoio ao religioso. Confira abaixo o comunicado da arquidiocese e o vídeo do deputado Arlen

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Vereador de Bocaúva é acusado de ser funcionário fantasma em outro município

SUPER FANTASMA – Advogado, Pedro de Dr. Ílio é filho do promotor de justiça Ílio Jefferson Pedro de Dr. Ílio e seu pai Ilio Jefferson Receber dinheiro público sem trabalhar e nem mesmo comparecer ao serviço já é prática moral e legalmente condenável. Mas, o vereador Pedro César Gomes de Souza, primeiro secretário da Câmara Municipal de Bocaiúva, teria ido mais além. Ele é acusado de ter sido funcionário fantasma na Câmara Municipal de Santo Antônio do Retiro, outro município do Norte de Minas Gerais. Gomes de Souza é advogado e filho do promotor de justiça Ílio Jefferson Segundo o site Boneca Jaíba, o vereador bocaiuvense trabalhou de setembro de 2022 a janeiro de 2023 como assessor jurídico na Câmara Municipal de Santo Antônio do Retiro. Mas, inusitadamente, nunca teria comparecido ao local de trabalho. Consta que o ausente sequer apresentou qualquer peça judicial, medida ou ordenamento no âmbito da Casa. No entanto, o salário dele nunca deixou de cair na sua conta bancária. O pai atuou na Promotoria da Comarca de Bocaiuva por quase 30 anos, tendo sido removido compulsoriamente para a Comarca de Manga – município que também fica no Norte do estado -, por determinação do Conselho do Ministério Publico de Minas Gerais. Motivo: ele ter atuado, por sucessivas vezes, em processos em que o promotor deveria se autodeclarar suspeito, como em ações que tinham como advogados seu filho Pedro César Gomes de Souza, sua nora e outros profissionais de laço afetivo com o Dr. Ilio Jefferson, conforme reportagem de Ricardo Sena, do site Rsena. O outro lado O ECN abre espaço para direito de resposta ao vereador Pedro César Gomes de Souza e ao promotor Ilio Jefferson através do e-mail: luiscarlosgusmao@gmail.com ou no comentário abaixo.

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Padre Maia – o bondoso servo de Deus

Por José Henrique (Juca) Brandão No domingo, 3/7/2016, com todas as pompas e as circunstâncias católicas, foi comemorado o Jubileu de Ouro Sacerdotal do Padre Antônio de Oliveira Maia. Ele foi levado desde a sua residência, então na Rua José Brandão Filho até a Matriz, hoje Santuário do Senhor do Bom Fim, por centenas de fiéis, devotos e admiradores da fé católica. Uma organizada procissão, que desfilou pela mesma rua, de conformidade com o cerimonial comemorativo da marcante e significativa data. Sete padres e o bispo Dom José Alberto Moura, abrilhantaram com as suas presenças o importante marco religioso. Àquela época, transcorria meio século que o filho de Dilo Maia e de Joaninha Oliveira Maia, praticara o melhor de si, em obediência aos bons preceitos e aos mandamentos ensinados pelo Cristo Senhor. Com candura, bondade, humildade e fraternidade! No dia 06 do corrente mês de julho de 2024, se comemoraram os 58 anos sacerdotais de Padre Maia, em festiva cerimônia realizada na Matriz Santuário do Senhor do Bom Fim de Bocaiuva. O glorioso e virtuoso filho de Bocaiuva, Padre Antônio de Oliveira Maia, assumiu a paróquia do Senhor do Bom Fim de Bocaiuva, há anos e ficou à sua frente por um bom período. A primeira preocupação sua, além de tantas outras, foi com os caminhos dos jovens bocaiuvenses. Tudo isso, no sentido de trilhá-los na fé católica. Para tanto, teve sempre o valoroso apoio dos movimentos jovens e católicos de Bocaiuva. As homilias do Padre Maia, como pároco, principalmente, e durante a novena da semana festiva do padroeiro, Senhor do Bom Fim eram brilhantes. Elas tinham o propósito de uma melhor reflexão sobre o comportamento de uma vida mais cristã. A sua maneira familiar, quase coloquial, de narrar e ensinar o Evangelho alcançava o ponto alto de suas celebrações, principalmente nas missas vespertinas. Embora depois, continuando como vigário e coadjutor, Padre Maia seguiu a sua caminhada, com a mesma modéstia e paciência de sempre. Por isto, sendo visto por todos como um reverendo especial, pelas cordialidades e as virtudes de sempre. Os seus sermões tinham e ainda têm o condão de conduzirem os fieis dentro dos preceitos observados pela fé católica. A bem da verdade, ele é uma presença notável e iluminada. Ensina-nos, na sua impecável e coloquial maneira, de como se deve praticar, devidamente, à caridade. Padre Maia, neste interregno de tantos anos, continuou a ser o mesmo. Especial e diferenciado servo de Deus. Vez por outra nos deparamos pela cidade de Bocaiuva. Em geral em ruas centrais, protegidos e por cima das calçadas. Assim, livres do trânsito, a cada dia mais movimentado. Nessas ligeiras ocasiões, não se dá para conversar nem sobre o cotidiano da vida. Nem mesmo sobre as nossas saúdes, pois outras pessoas vão chegando e entrando na conversa. Enfim, o Padre Maia é uma atração à parte! Preferia aqueles nossos encontros em pugnas juvenis, defendendo as cores do Cruzeiro do Sul Sport Clube ou do Juventus Futebol Clube, times de futebol que foram importantes na cidade de Bocaiuva. Ou, invocando-se passada é saudosa época, quando de certa feita cruzamos, no caminho pachorrento e poeirento, perto do então povoado de Sentinela, hoje um próspero distrito. O Antônio de Dilo ou de Joaninha e um irmão, vindos do Mocambo, da fazenda de seu pai e nós (Juca e Romildo) quase chegando à fazenda São Fernando de José Brandão Filho. Ali, parados naquela estrada deserta e aboletados nas selas, nós deliciávamos em papo alegre sobre o time do Vasco da Gama de Ademir Menezes, de Ypojucan e Friaça. E do time Fluminense de Carlyle, Orlando Pingo de Ouro e de Telê Santana. As potentes ondas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro varavam todo o Sertão Mineiro. O noticiário esportivo, assim como os jogos, eram todos transmitidos, nas vozes de Antônio Cordeiro, Luiz Alberto e Jorge Cury. A nós, garotos, ter preferência ou torcer por certo time ou mesmo outro, era o que nos bastava na vida, além e principalmente, à espera da Festa do Senhor do Bom Fim de Bocaiuva já chegando ou começando… J.H.B – Bocaiuva – julho – 2024 * Juca Brandão é jornalista, escritor, advogado e colaborador do ECN

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Sind-UTE crítica projeto de aumento na contribuição do Ipsemg

Pacote de maldade – Diretora estadual do Sind-UTE de Minas Gerais teceu críticas aos projetos enviados pelo governador Romeu Zema à Assembleia referentes à Previdência O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) batizou o projeto enviado pelo governador Romeu Zema à Assembleia Legislativa que prevê aumento na contribuição do Ipsemg de “pacote de maldades”. A afirmação foi feita pela diretora estadual e coordenadora de comunicação do sindicato, Marcelle Amador, durante conversa com o Café com Política, da FM O TEMPO 91,7. “Eu chamo esse projeto de pacote de maldades. Não tem negociação, não tem conversa. Os ataques são inúmeros. Desde o piso que não é pago, o número excessivo de contratados em detrimento dos efetivos, e a bola da vez é a nossa saúde”. A servidora, inclusive, explicou que a categoria tem acompanhado os debates na Assembleia e considera que os deputados estaduais estão saindo desgastados com a tentativa de aprovar os projetos enviados pelo governo estadual. “É muito triste ver como os deputados da base do governo cumprem esse desgaste, sendo que é um desgaste que deveria ser só do governador”. O que diz o projeto Conforme a proposta, o piso passará de R$ 33 para R$ 60, enquanto o teto aumentará de R$ 275,15 para R$ 500. Já em relação à contribuição dos usuários com idade a partir de 59 anos, será criada uma alíquota adicional de 1,2%. O PL prevê também o fim das isenções para filhos menores de 21 anos. A alíquota de contribuição será de 3,2% e irá abranger dependentes até 38 anos – hoje a assistência é válida para os filhos com até 35 anos. Outro ponto previsto na proposta é em relação aos valores pagos por cônjuges. A alíquota permanecerá de 3,2% da remuneração do titular, mas o teto de R$ 500 irá considerar a contribuição dos dois servidores. Hoje, cerca de 40 mil cônjuges não pagam o valor completo da contribuição por conta do teto. O texto enviado pelo governador já foi aprovado em duas comissões e espera ser analisado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de seguir para o Plenário, onde precisa ser aprovado em primeiro e segundo turno para ser sancionado pelo governador.

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Julho Verde: mês dedicado à prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço

Com a adoção do slogan “O câncer tá na cara, mas às vezes você não vê”, a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros – (SRS) realiza nesta sexta-feira, 5 de julho, webnário com cirurgiões dentistas e referências técnicas de atenção primária à saúde dos 86 municípios que integram a macrorregião Norte, com o objetivo de reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço. A iniciativa faz parte da 5ª Campanha Nacional implementada durante o “Julho Verde”, visando conscientizar a população sobre a importância do autocuidado e da atenção aos primeiros sintomas da doença. Sob a condução da Coordenadoria de Redes de Atenção à Saúde da SRS de Montes Claros, o evento será realizado a partir das 9 horas com a participação da odontóloga, Cristina Paixão Durães. Ela é doutoranda em ciências da saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros – (Unimontes) e, entre outras áreas, atua no segmento de odontologia hospitalar, atendimento e reabilitação de pacientes oncológicos A odontóloga Denise Maria Lúcio da Silveira, referência técnica da Superintendência Regional de Saúde explica que “além de avaliar o cenário atual dos casos de câncer de cabeça e pescoço, durante o webnário serão abordadas as estratégias de prevenção, tratamento e qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde – (SUS)”. O acesso ao webnário será através do link: https://teams.microsoft.com/dl/launcher/launcher.html?url=%2F_%23%2Fl%2Fmeetup-join%2F19%3Ameeting_M2U2MzcwYjQtODllZC00ODQxLThjNWQtY2NiZWY3NTFmNjdi CENÁRIO “O diagnóstico precoce é de fundamental importância para o tratamento eficaz das pessoas com câncer de cabeça e pescoço. Os tumores malignos atingem a boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amigdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais. Os sobreviventes desses tumores podem enfrentar perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento, devido ao comprometimento da fala, além de sequelas funcionais e psicológicas”, explica Denise Silveira. A preocupação da especialista leva em conta o fato de que entre 2019 e 21 de junho deste ano o Painel Oncologia Brasil aponta que em Minas Gerais foram diagnosticados 13 mil 116 casos de câncer de cabeça e pescoço. Em 2023 foram diagnosticados 2 mil 668 casos. Já nos primeiros seis meses deste ano surgiram 389 novos diagnósticos para a doença. Do total de casos de câncer registrados no estado entre 2019 e o primeiro semestre deste ano, o Norte de Minas contabilizou 9,11% das notificações, o que corresponde a 1 mil 195 casos, alerta Denise Silveira. Os casos diagnosticados no Norte de Minas estão distribuídos da seguinte forma por regiões de saúde: Montes Claros (362); Janaúba/Monte Azul (168); Brasília de Minas (128); Taiobeiras (101); Pirapora (83); São Francisco (69); Januária (67); Coração de Jesus (51); Bocaiúva (46); Salinas (45); Francisco Sá (44) e Manga (31). Segundo a Associação de Câncer de Boca e Garganta – (ACBG) Brasil, “estima-se que cerca de 15 mil novos casos de câncer de cavidade oral surjam por ano no país, sendo 80% em homens. Para o câncer de laringe a estimativa é de que oito mil novos casos sejam diagnosticados anualmente no país, sendo 97% provenientes do tabagismo. O consumo de álcool associado ao tabagismo aumenta o risco em 140 vezes para o câncer de laringe”. Em pacientes jovens, pontua a ACBG, “a infecção pelo HPV (papilomavírus humano) tem ampliado o número de novos casos de orofaringe devido à prática do sexo oral sem uso de preservativos. Além disso, a utilização do narguilé (cachimbo de água utilizado para fumar tabaco aromatizado) e o consumo excessivo de álcool também têm correlação com o aumento do número de casos em jovens de 18 a 30 anos”. Busca ativa Denise Silveira lembra que “os serviços municipais de atenção primária à saúde têm papel de fundamental importância na busca ativa, no diagnóstico precoce e encaminhamento de pacientes para tratamento nos serviços especializados existentes no Norte de Minas. Nesse contexto, os agentes comunitários de saúde constituem importantes atores no encaminhamento de pacientes para atendimento especializado, visto que conhecem os territórios e o perfil da sua população de abrangência, mantendo com eles boa comunicação, o que é essencial para rastreamentos, orientações e monitoramento dos casos de câncer”. Os serviços de atenção primária também são responsáveis pela execução de ações voltadas para a promoção da saúde; melhoria dos hábitos alimentares; combate ao tabagismo; realização de ações voltadas ao autocuidado em saúde bucal; aumento do acesso da população aos serviços de saúde e diagnóstico precoce das lesões pré-malignas.

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Unidade de extensão em oncologia clínica é inaugurada em Brasília de Minas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema Neto participou na tarde da última sexta-feira (28/6) da inauguração da Unidade de Extensão em Oncologia Clínica, em Brasília de Minas e que atenderá toda as cidades que compõe a microrregião de saúde deste município. Em Brasília de Minas, a Unidade de Extensão em Oncologia funcionará em Parceria entre a Fundação de Saúde Dilson de Quadros Godinho/Hospital Dilson Godinho (HDG), Prefeitura Municipal e a Gerência Regional de Saúde de Januária. Romeu Zema ressaltou as melhorias significativas na área da Saúde que estão sendo feitas por todo o Estado, e destacou a nova unidade de extensão oncológica, realizando série de investimentos na saúde para descentralizar o atendimento e, assim, contemplar todas as cidades mineiras com serviços que antes eram realizados nos grandes centros. “Nós estamos trabalhando para levar o atendimento de saúde mais próximo da casa do mineiro e, isso tem ocorrido em todo o Estado”, disse o governador. Éder Tadeu Pinheiro Brandão, diretor administrativo da Fundação de Saúde Dilson Godinho destacou o momento histórico e de grande importância para a cidade de Brasília de Minas e para toda a sua microrregião de saúde. “A saúde é um direito fundamental de todo cidadão, e a inauguração desta unidade representa um avanço significativo no cuidado oncológico em nossa região. Sabemos que o tratamento do câncer são desafios enormes para muitas famílias, e a proximidade de uma unidade de extensão pode fazer toda a diferença na luta contra essa doença”, disse o diretor administrativo. Porta de entrada Ainda em sua fala, Éder Tadeu ressaltou que apesar da importância da inauguração da unidade de Brasília de Minas e da unidade de Pirapora – ocorrido na manhã de sexta-feira –, a porta de entrada para o diagnóstico continuará sendo o Hospital Dilson Godinho, em Montes Claros, garantindo a manutenção da excelência no atendimento e diagnóstico. “Com essas duas novas unidades, o acesso ao tratamento oncológico na região norte de Minas Gerais será ampliado significativamente, descentralizando o atendimento e facilitando o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Elas foram projetadas e equipadas com a mais alta tecnologia e contarão com uma equipe de profissionais altamente qualificados, dedicados e comprometidos com a excelência no atendimento”, finalizou o diretor administrativo. O prefeito de Brasília de Minas, Marcus Vinícius Ferreira Carvalho destacou a importância de o atendimento ficar mais próximo da população, sem precisar de longas e cansativas viagens durante o tratamento oncológico. “Aqui, os pacientes poderão receber tratamentos precisos e adequados e, principalmente, um atendimento humanizado, que respeite e acolha cada indivíduo em sua singularidade e dignidade. Antes, muitos pacientes precisavam se deslocar para grandes centros urbanos, como Montes Claros e Belo Horizonte, em busca de atendimento especializado, enfrentando longas viagens e, muitas vezes, deixando para trás suas famílias e redes de apoio. Agora, pretendemos reduzir essas barreiras e proporcionar um cuidado mais acessível e eficaz, permitindo que mais pacientes tenham acesso aos cuidados especializados mais próximos de suas residências”, ponderou o prefeito de Brasília de Minas.

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Codevasf realiza leilão do Projeto Hidroagrícola Jequitaí

Investimentos na região serão de R$ 1,5 bilhão – Projeto consiste na implantação de duas barragens de usos múltiplos no rio Jequitaí, na região dos municípios de Francisco Dumont, Claro dos Poções e Jequitaí, no norte de Minas Gerais A Codevasf realizou nesta sexta-feira (1º) o leilão de concessão do Projeto Hidroagrícola Jequitaí (MG), nas instalações da B3, em São Paulo. O projeto consiste na implantação de duas barragens de usos múltiplos no rio Jequitaí, na região dos municípios de Francisco Dumont, Claro dos Poções e Jequitaí, no norte de Minas Gerais. O empreendimento deverá receber investimentos de R$ 1,5 bilhão durante o período de concessão. “O Projeto Jequitaí promoverá segurança hídrica para até 19 municípios mineiros e impulsionará o desenvolvimento econômico do norte de Minas Gerais com investimentos e com a criação de 100 mil empregos diretos e indiretos. Cerca de 650 mil pessoas serão beneficiadas, por meio de parcerias, com o objetivo de levar desenvolvimento sustentável ao interior do país. Outros empreendimentos serão em breve implantados pela Companhia”, explicou Marcelo Moreira, diretor-presidente da Codevasf. Além da reserva de água para segurança hídrica, o Projeto Jequitaí permitirá a instalação de sistemas voltados para a produção agrícola irrigada em 20 mil hectares. As barragens viabilizarão ainda a geração de cerca de 20 MW de energia. Na área irrigada está prevista a produção de caráter empresarial e a destinação de 200 lotes irrigáveis a pequenos produtores e produtores familiares. A produção é estimada em 350 mil toneladas de alimentos por ano. As duas barragens permitirão o armazenamento de 673 milhões de m³ de água, em uma área de 9 mil hectares. A concessão do Projeto Jequitaí foi concebida pela Codevasf, em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e com a Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI) da Casa Civil. O objetivo do leilão foi a seleção da proposta de maior oferta para a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) de áreas públicas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que representou o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ressaltou a importância do empreendimento, citando a atuação da Codevasf no Semiárido. “Esse projeto reúne importantes vocações naturais abundantes no Brasil: água, terra e sol, promovendo melhores condições de vida para a população que vive naquela região. É a realização de um sonho para o povo de Minas Gerais, uma terra que tem vocação para produzir alimento e energia”, disse. Essa concessão terá prazo de 35 anos e tem os mesmos moldes adotados pela Codevasf para o Projeto de Irrigação Baixio de Irecê (BA), o primeiro empreendimento de irrigação a ser leiloado no país. O leilão foi vencido pelo Consórcio Jequitaí, com oferta de R$ 35 milhões pela outorga do empreendimento. O prazo previsto para instalação da primeira barragem do empreendimento é de 48 meses. “Não poderia deixar de registrar o reconhecimento da Codevasf como uma referência dentro do governo federal, dentro do nosso país, de um modelo para promoção de desenvolvimento regional, redução de desigualdades e integração”, afirmou Eduardo Tavares, secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, que representou o ministro Waldez Góes. Participaram do evento o secretário nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira; o diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Henrique Bernardes; o superintendente regional da Codevasf em Montes Claros, Marco Câmara; o diretor de programa da SEPPI, Bruno Melin; o diretor-geral do Idene (MG), Carlos Alexandre Gonçalves; e o deputado estadual Gil Pereira, entre outras autoridades. Codevasf A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e atua em 2.688 municípios, em 16 unidades da federação. A Empresa, que completará 50 anos em julho deste ano, mantém 36 projetos públicos de irrigação na bacia do rio São Francisco; esses empreendimentos mantêm 330 mil empregos diretos e indiretos e são responsáveis pela produção de mais de quatro milhões de toneladas de itens agrícolas por ano, com valor bruto de produção de R$ 4,5 bilhões. A Companhia executa políticas públicas voltadas à promoção de desenvolvimento regional, com projetos nas áreas de infraestrutura, segurança hídrica, agricultura irrigada, revitalização de bacias hidrográficas e economia sustentável.

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Morreu Antônio César Drummond Amorim, o consagrado escritor bocaiuvense

* Por José Henrique (Juca) Brandão “O homem tem que ser visto, principalmente em toda singeleza como um ser mortal. Sujeito aos pecados e às maldades do mundo. Abaixo de Deus, aquém dos anjos e dos santos, mas infinitamente além das feras, digno de nosso respeito, de nossa compreensão e de nosso amor”. Antônio César Drummond Amorim morreu no último dia 12/06/2024. O seu sepultamento ocorreu 13 de junho, no Parque da Colina Rua Santarém, n. 50, Bairro Cintra – Belo Horizonte. Amigos, parentes, e conterrâneos estiveram lá no último adeus ao brilhante bocaiuvense. Ainda menino e miúdo fora ele enviado para o Seminário Premonstratense em Montes Claros. Lá, recebeu o apelido de Tikim, dos seus colegas internados ali. Quando cresceu mais um pouco desistiu de ser padre. E voltou para a sua querida terra, para ficar junto à sua mãe, a saudosa professora Maria Augusta Drummond Amorim. O seu pai, um negociante, se chamava Sérvulo Pereira de Amorim, morto há anos. Já rapaz e logo que foi possível Antônio César fez concurso para o Banco do Brasil. Aprovado com louvor tomou posse na agência de Bocaiuva. Na sua terra, lançou o seu primeiro livro, com muitos festejos e com a ilustre presença do prefeito, de seus amigos e dos colegas bancários. O glorioso evento literário ocorreu no Bocaiuva Club e foi promovido pela então festejada colunista social, Gabby, ou seja, Heleninha Brandão. “Aldinha não é existe, não é triste? Era nome do seu primeiro livro. Decorridos alguns anos ele se mudou para o Rio. Trabalhou na agência Cinelândia. Depois foi para Brasília (DF), onde laborou no DESED como supervisor na área de comunicação da presidência. Da capital do Brasil, ele retornou a Belo Horizonte. Depois, casado e aposentado, o vitorioso Drummond Amorim veio passar uma longa temporada na sua querida Bocaiuva junto à sua idosa mãe. Nessa quadra, a cidade já tinha feito as pazes com o progresso. Dava-se para se viver razoavelmente e escrever mais ainda. De mim, logo que se instalou com a mulher e filhos, ele recebeu como presente de boas vindas, um galo e uma bela galinha. Quanto aos cachorros, lembrei a ele que na praça, onde iriam morar, existiam muitos deles. E que o alpendre da casa era imenso. Bastariam uns tapetes velhos e comidas, para os bichinhos. Iriam gostar da nova Bocaiuva, bem diferente de Oblivion, da lavra de Monteiro Lobato: “A cidadezinha onde moro, lembra soldado que fraqueasse na marcha e, não podendo acompanhar o batalhão, à beira do caminho se deixasse ficar, exausto e só, com os olhos saudosos pousados na nuvem, de poeira erguida além”… Bocaiuva, a bem da verdade, tinha se tornado outra cidade depois de Wan-Dyck Dumont, com as suas espetaculares gestões. Em que pese os lamentos e os protestos do nosso conterrâneo e premiado Sebastião Nunes: “o prefeito pode até derrubar, os jardins e os bancos das pracinhas da cidade. Ele só não tem o direito de derrubar os jardins e os bancos da minha imaginação”! E Bocaiuva tornou-se brilhante, garbosa e até prosa: “Ora, Minas inteira é distrito de Bocaiuva, com exceção de Montes Claros que tem uma velha rivalidade com Bocaiuva surgida em 1533, nas expedições de Spinozza e Navarro”. (Um fragmento simpático e galhofeiro do magnífico jornalista, Eduardo Almeida Reis – Estado de Minas 21.09.2011) Certa vez estávamos lá na redação do saudoso e glorioso jornal “O Debate de Bocaiuva”, quando chega o Antônio César. -Agora é a sua vez, falamos juntos! Eu e Pedro Rodriguez, o famoso Pedro Sem Medo, digno condutor daquele jornal, com arrojo e grandeza. Daquela feita, era uma edição dirigida ao prefeito Wan-Dyck Dumont. Seriam como assim foram, duas páginas centrais homenageando-o. Visava-se reconhecer os méritos do eterno prefeito. Sem politicagem. Por amizade e reconhecimento. Para tal a nobre demanda coubera ao Antônio César. A bem da verdade, uma digna tarefa! Vejam: “Há muitas maneiras de se começar a falar em Wan-Dyck Dumont. Uma delas, não importa se a mais presunçosa é apelar para a filosofia e usar qualquer coisa como o método socrático, a que chamaram maiêutico, conforme ensina os compêndios. A coisa funciona mais ou menos assim: Por meio de perguntas, orientadas para determinado fim, dobra-se habilmente o outro, levando-o a si contradizer nas respostas até reconhecer um ponto de vista, muitas vezes contrário ou alheio ao que ele pensava antes. Quando a marca de Wan-Dyck Dumont está em jogo, não há como sair do óbvio: com o seu modelo de vida, dribla qualquer questionamento, porque paira acima de toda discussão: é unanimidade e pronto. Batalhador na hora do vamos ver, sem ligar para as altas metafísicas e sem abrir mão da simpatia nata, disparou a criar, a fazer obras, não as que deviam redundar em votos, que ele nunca foi disso, mas aquelas que eram importantes de fato para a comunidade”. No vai e vem inexorável da vida, o Tikim, também apelidado de Moe, coisa dos amigos mais íntimos. Um deles, por exemplo, o saudoso Paulo Katatau. Outros amigos, como nós, era só César. Por fim, nas altas hostes intelectuais, se fez conhecido como Drummond Amorim. Ou seja, quando ele já era um astro na literatura infanto- juvenil brasileira. No livro, Beto, o analfabeto, ele me dedicou: “Para Juca um abraço de A.César Boc. 15. VII. 2008. Na pag. 96 deste mesmo livro há o cabedal intelectual do César, até o ano de 2008: Co-diretor/editor do Suplemento Literário de Minas Gerais. Com romances e contos para adultos e jovens, obteve duas dezenas de prêmios em âmbito nacional, entre outros: “Guimarães Rosa,” “João de Barro”, “Cidade de Belo Horizonte” (MG), “Alfredo Machado Quintella”, “Altamente Recomendável” (RJ), “Concurso Nacional de Contos (PR)”, “Status” (SP). Livros seus foram selecionados em programas dos governos, Federal e de Minas Gerais e adaptados para cinema, teatro, rádio, televisão e festas populares. Publicou Historia de um primeiro amor (RJ, Record; Belo horizonte; Belo Horizonte, comunicação, Dimensão), De Milena, circo e sonhos ( Belo Horizonte, Imprensa Oficial; Comunicação, Balé de Sombras ( Belo

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Queimadas prejudicaram 200 mil clientes da Cemig em 2023

De janeiro a maio deste ano, ainda no período chuvoso, mais de 11 mil clientes tiveram o fornecimento interrompido As queimadas são grandes causadoras de ocorrências no setor elétrico, além de prejudicar a qualidade do ar, a flora e a fauna. Em 2023, a prática provocou 442 incidentes na rede elétrica da Cemig, prejudicando o fornecimento de energia para 200 mil clientes. E, a partir desta época do ano, em que se configura o período seco, as queimadas costumam se intensificar. No ano passado, na Região Norte, a Cemig registrou 112 ocorrências de queimadas, que prejudicaram mais de 35 mil clientes. Neste ano, de janeiro a maio, no norte do estado, foram 10 interrupções no serviço, que prejudicaram cerca de 700 unidades consumidoras da companhia. Para reduzir o número de acidentes provocados por queimadas e conscientizar a população sobre os riscos dessa prática, a companhia realiza constantemente campanhas educativas com veículos de comunicação, redes sociais e entidades. Além disso, é importante destacar que fazer queimada pode ser considerado crime e levar a pessoa responsável à prisão. Uma ocorrência na rede elétrica pode deixar hospitais, comércios e escolas sem o fornecimento de energia elétrica. O engenheiro de Sustentabilidade da Cemig, Demetrio Aguiar, explica os danos que o incêndio pode causar à rede elétrica e também os prejuízos que essa prática pode causar à população. “As chamas danificam equipamentos – como postes, cabos e torres – e tornam o restabelecimento do serviço mais demorado, o que pode trazer transtornos para os clientes das distribuidoras. Além disso, o alto volume de fumaça pode trazer sérios danos à saúde, principalmente nesta época do ano em que doenças respiratórias são mais comuns. As pessoas precisam se conscientizar dos impactos causados por suas ações, pensar de forma coletiva e evitar dar início a focos de incêndio que podem tomar grandes proporções e causar muitos estragos”, alerta. Demetrio Aguiar também destaca que grande parte dos focos de incêndio é causada por ação humana. “Por isso, a companhia procura reduzir desligamentos provocados por queimadas que atingem o sistema elétrico alertando a população a respeito dos riscos e consequências, especialmente nesta época do ano, caracterizada por baixa umidade e vegetação seca”, ressalta. Dificuldade de acesso prejudica atuação da Cemig De acordo com Demetrio Aguiar, os equipamentos da rede elétrica, quando expostos às queimadas, têm seu funcionamento prejudicado, o que pode causar o desligamento de linhas de transmissão, de distribuição e subestações, bem como causar graves acidentes com pessoas que estão próximas a estas áreas. “Um dos maiores desafios para as equipes de campo é chegar ao local da ocorrência para fazer o reparo. Normalmente, são locais de difícil acesso e em áreas rurais muito amplas. Além disso, levar estruturas pesadas, como torres e postes, em áreas acidentadas, torna ainda mais complexa a manutenção das redes danificadas pelas queimadas”. Atuação preventiva e medidas de segurança Para minimizar ocorrências deste tipo em sua área de concessão, a Cemig realiza, constantemente, ações preventivas, investindo na limpeza de faixas de servidão, com poda de árvores e arbustos, além da remoção da vegetação ao redor dos postes e torres. A companhia também realiza inspeções em suas linhas de transmissão, para identificar e mitigar riscos potenciais e tentar evitar ocorrências causadas por queimadas. Somente em manutenção preventiva, a Cemig está investindo R$ 311 milhões em toda a sua área de concessão. Algumas medidas simples podem ser tomadas pela população para conter os riscos. As pessoas devem apagar com água o resto do fogo em acampamentos, para evitar que o vento leve as brasas para a mata, além de não jogar pontas de cigarros acesas na estrada ou em áreas rurais. Outra atitude consciente é não deixar garrafas plásticas ou de vidro expostas ao sol em áreas com vegetação, porque estes materiais podem criar focos de incêndio. Também existem restrições para a realização de queimadas mesmo quando permitidas por lei: não devem ser realizadas a menos de 15 metros de rodovias, ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia. A Cemig lembra, ainda, que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais. Em caso de incêndios, a Cemig (116) e o Corpo de Bombeiros (193) devem ser avisados o mais rápido possível. Vale destacar que todos podem denunciar a prática de queimadas ilegais, de maneira anônima, ligando gratuitamente para o telefone 181. Tecnologia contra o fogo A Cemig investe na tecnologia do projeto Apaga o Fogo!, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por meio da plataforma online www.apagaofogo.eco.br, que disponibiliza imagens em tempo real, a empresa e qualquer usuário voluntário podem identificar focos de incêndio em sua fase inicial. Essas imagens são processadas por algoritmos de inteligência artificial que podem validar – já no início – focos de fumaça, além de monitorar a evolução de um incêndio. A plataforma também permite a participação de internautas, que podem se cadastrar e auxiliar na identificação dessas queimadas. (Ascom-Cemig)

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