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Prefeito de Glaucilândia e candidato à reeleição sob suspeita

Apenas uma servidora teria sido contemplada com gratificação de R$ 35 mil.  Ministério Público vai investigar *  Por Waldo Ferreira Candidato a reeleição pelo PSD, o prefeito de Glaucilândia, no Norte de Minas, Herivelto Alves Luiz, está sendo acusado por supostos atos de improbidade administrativa. Ele teria autorizado pagamentos de gratificações, de forma indiscriminada, a vários servidores em 2024. No mês de julho o valor com salários extras ultrapassou R$ 74 mil. De acordo com o MP, apenas uma funcionária teria recebido em fevereiro gratificação de R$ 35 mil. Os dados que alicerçam a denúncia podem ser encontrados no próprio Portal da Transparência do município de Glaucilândia. O MP vai investigar se a prática caracterizaria as chamadas “rachadinhas”, em que parte dos vencimentos seriam entregues ao atual prefeito. De acordo com a denúncia, as gratificações precisam ser previstas em lei específica e só podem ser pagas no mesmo percentual. Para serem criadas é necessária prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, critérios que não teriam sido observados por Herivelto Alves Luiz O prefeito teria concedido gratificação em “patamares imorais” sem apresentar qualquer justificativa para a concessão de valores tão elevados a determinados servidores. As investigações também esclarecerão se a prática tem correlação com o ano eleitoral. O caso mais espantoso é da assessora de controle de endemias e zoonoses, Millene Katerinne Costa, cujo salário-base é de R$ 1.412. Em fevereiro deste ano somente de gratificação ela recebeu R$ 34.947, o que elevou seus vencimentos para R$ 36.359. “Com efeito, a concessão de gratificações aos servidores por simples critério discricionário afronta o princípio da legalidade, caracterizando ato de improbidade administrativa. Desta forma, é preciso investigar com cautela os fatos articulados nesta denúncia, levando em consideração o contraditório e ampla defesa, para que nenhuma injustiça seja cometida”, diz a denúncia encaminhada ao Ministério Público. Procurado, Herivelto Alves Luiz não foi encontrado para responder às acusações *Jornalista

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Outubro Rosa – A Importância da prevenção e do diagnóstico precoce

Com a chegada de outubro, a doutora Raiana Chaves Barbosa, oncologista e paliativista, se junta ao movimento mundial do “Outubro Rosa”, que visa conscientizar a sociedade sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. * Por Wesley Gonçalves de Souza De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que mais de 73 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Brasil em 2024, representando a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no país. A doutora Raiana Chaves Barbosa, destaca a importância do diagnóstico precoce. “A detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura do câncer de mama. Por isso, é essencial que as mulheres realizem o autoexame regularmente e, a partir dos 40 anos, façam a mamografia anualmente. A prevenção é o melhor caminho para salvar vidas”, explica a especialista. O câncer de mama, embora grave, tem altas chances de cura quando diagnosticado precocemente. Nesse sentido, o INCA recomenda algumas ações preventivas que podem reduzir o risco de desenvolvimento da doença, como: Manter uma alimentação equilibrada e rica em frutas, legumes e vegetais; praticar atividades físicas regularmente; evitar o consumo excessivo de álcool; manter o peso corporal adequado; realizar exames periódicos, como a mamografia, especialmente para mulheres a partir dos 40 anos ou com histórico familiar da doença. Além disso, a médica reforça seu compromisso com a saúde da mulher, oferecendo apoio especializado e multidisciplinar para o tratamento do câncer de mama, com foco no cuidado integral da paciente, na OncoCenter. Durante todo o mês de outubro, diversas ações de conscientização serão realizadas, promovendo o debate sobre a importância da prevenção e do cuidado com a saúde feminina. Cuide-se! A prevenção é o melhor presente que você pode dar a si mesma. Jornalista

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Elson Palmeira lidera a disputa pela Prefeitura de Lontra

Pesquisa realizada pelo Instituto Gerais Ltda nos dias 22 e 23 de setembro e divulgada na manhã desta quinta-feira, dia 26, pela Revista Tempo, mostra Elson Palmeira (Podemos) na liderança da corrida eleitoral à Prefeitura de Lontra. Ele tem 51,53% das intenções de voto, contra 48,47% do candidato Wesley Construmendes (PSD). A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-02217/2024. No site do TSE também foi registrada uma pesquisa pela DataTempo, encomendada pela campanha do candidato Wesley Construmendes e paga pelo Sr. Manoel Jaime. O levantamento já foi liberado há mais de uma semana, mas não foi divulgado. O motivo talvez seja o fato de o resultado não ter sido satisfatório. Seus assessores, no entanto, afirmavam aos quatro cantos da cidade que o candidato da situação estaria com 25% de votos a frente. Diferentemente do que foi constatado pelo Instituto Gerais, que mostra Elson Palmeira na liderança, fato que deixou a turma da situação raivosa e cabisbaixa. Basta olhar para o semblante e a agressividade do prefeito Dernival macarrão nos últimos dias. Ele tem ameaçado servidores com demissões e perseguições, conforme denúncia protocolada pela oposição na Justiça Eleitoral de São João da Ponte.

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Justiça eleitoral determina retirada de notícias falsas em Montalvânia

O Juiz Eleitoral da 342ª Zona Eleitoral, Daniel Henrique Souto Costa deferiu na tarde desta quarta, 25 de setembro, o pedido de tutela provisória de urgência para determinar que seja requisitado ao Instagram e ao Threads a remoção, no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas, das publicações feitas pelos candidatos: a prefeito Tarcisio Lopes Lessa; a vice-prefeito Jordão Missias Lopes Medrado e pelo vereador Nilton Carlos Lopes da Silva questionando a veracidade da pesquisa eleitoral publicada pela Revista Tempo no último dia 18. Na fundamentação da decisão, o magistrado considera que “a pesquisa eleitoral foi contratada pela Revista “O Tempo” (Gráfica e Editora de Jornais e Revistas Temporal Ltda), tendo sido devidamente registrada perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ademais, pelo que se verifica, foram observadas, em princípio, as exigências para a realização, notadamente acerca da metodologia aplicada, com o objetivo de se conhecer a intenção de votos dos eleitores de Montalvânia/MG, não havendo elementos, até então, que coloquem em dúvida o resultado divulgado pela contratante”. “Assim, as publicações provenientes do perfis no Instragram e Thread, replicadas por apoiadores, no sentido de que os representantes “compraram” a pesquisa possui conteúdo, em tese, inverídico. Em acréscimo, a informação de que os autores teriam “encomendado” a pesquisa e seu resultado favorável vem desacompanhada de qualquer outro dado que confirme, ainda que de forma indiciária, a afirmação feita. De igual modo, a publicação feita pelo representado Nilton Carlos Lopes da Silva, também possui conteúdo inverídico, uma vez que atribui a pecha de falsidade à pesquisa eleitoral regularmente realizada e registrada.” O juiz ordenou, também, que os representados se abstenham de publicar, compartilhar, permitir ou encaminhar qualquer áudio, mensagem, imagem, discurso ou vídeo que contenha o conteúdo impugnado, relativo à pesquisa eleitoral registrada sob o nº MG-03720/2024, bem como para, no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas, excluírem as publicações pertinentes. Por fim, o juiz pediu a citação dos representados para, querendo, apresentarem defesa no prazo de 1 (um) dia.

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CRCMG promove Seminário de Capacitação Profissional em Montes Claros

O Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG) promoverá nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, o Seminário de Desenvolvimento e Capacitação Profissional do Norte de Minas, em Montes Claros. O evento faz parte do projeto “CRCMG mais perto de você” e será realizado no auditório do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), localizado na Rua Tapajós, 441, bairro Melo. Com o intuito de fomentar o aprimoramento profissional e a troca de experiências entre os profissionais da contabilidade da região, o seminário contará com palestras sobre temas técnicos e de desenvolvimento humano, voltados para a gestão das organizações contábeis. A presidente do CRCMG, Suely Marques, destaca a relevância dessa iniciativa para a atualização dos profissionais da área. “Estamos honrados em realizar o Seminário de Desenvolvimento e Capacitação Profissional em Montes Claros, cidade escolhida para representar a Região Norte de Minas. Os seminários do projeto ‘CRCMG mais perto de você’ são oportunidades valiosas para fortalecer nossa comunidade contábil em outras cidades do estado, além de impulsionar o desenvolvimento do setor”, afirma ela. Durante o seminário, serão apresentadas as seguintes palestras: “A Reforma Tributária e os regimes especiais de tributação: entenda os efeitos, impactos e as oportunidades”, com Christiane Ferraz, consultora tributária, auditora independente; pós-graduada em Contabilidade e Direito Tributário, com especialização em International Financial Reporting Standards (IFRS) – Societário e Tributário; “Performance e gestão – mente produtiva para empreender”, com Daniel Hosken, mestre em Neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Neuroengenharia pelo Instituto Santos Dumont (ISD) e engenheiro de controle e automação pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). O evento será gratuito, com pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC), e é voltado para profissionais da contabilidade e estudantes de Ciências Contábeis da região. Os participantes que quiserem contribuir para uma ação solidária podem doar, no dia do evento, um litro de água de coco ou uma lata de leite em pó, que serão destinados a uma instituição de caridade da região. PROGRAMAÇÃO Seminário de Desenvolvimento e Capacitação Profissional do Norte de Minas 18h – Credenciamento e café de boas-vindas 19h – Abertura, com a presidente do CRCMG, contadora Suely Maria Marques de Oliveira 19h15min – Palestra “A Reforma Tributária e os regimes especiais de tributação: entenda os efeitos, impactos e as oportunidades”, com Christiane Ferraz, consultora tributária, auditora independente; pós-graduada em Contabilidade e Direito Tributário, com especialização em International Financial Reporting Standards (IFRS) – Societário e Tributário 20h15min – Visita à feira de negócios 20h30min – Palestra “Performance e gestão – mente produtiva para empreender”, com Daniel Hosken, mestre em Neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Neuroengenharia pelo Instituto Santos Dumont (ISD) e engenheiro de controle e automação pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) 21h30min – Encerramento Certificado e pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) somente para os inscritos presentes. AÇÃO SOLIDÁRIA: Levar no dia e local do evento um litro de água de coco ou uma lata de leite em pó integral, que serão doados a uma instituição de caridade. Sobre o CRCMG O CRCMG é uma autarquia que tem por finalidade registrar os profissionais e as organizações contábeis para atuarem no mercado, fiscalizar o exercício da profissão contábil e desenvolver programas de educação continuada para esses profissionais, por meio de cursos, treinamentos, palestras e eventos, visando garantir à sociedade que os trabalhos desenvolvidos por eles sejam realizados com ética, boa técnica e nos termos da legislação vigente. Fonte e fotos: CRC MG

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Incêndios no cerrado mineiro ameaçam de extinção plantas raras

BIOMA EM RISCO – Incêndios que se alastram por Minas podem extinguir plantas raras antes mesmo de serem estudadas, em ecossistema tão único que é tido como um bioma à parte O cerrado, que ocupa a maior parte do território mineiro, é um bioma com a marca da resistência. Assim como as espécies que o habitam, aqueles que primeiro ocuparam essas terras tiveram de aprender a sobreviver entre secas extensas e chuvas intensas, condições das duas estações do ano tão bem marcadas na “savana brasileira”. Mas, ao longo dos anos, com o avanço da ocupação humana e de tecnologias que tornaram possível ao agronegócio superar o desafio da água restrita e do solo ácido e com nutrientes pouco acessíveis, a convivência entre homem e ecossistema tornou-se cada vez mais conflituosa. Ao ponto de, hoje, as ações humanas ameaçarem a sobrevivência de várias espécies e o próprio equilíbrio do conjunto. Uma realidade constatada pela equipe de reportagem do Estado de Minas ao acompanhar por dois dias uma expedição do projeto Plano de Ação Territorial (PAT) Espinhaço Mineiro até a região de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, em busca de três espécies de vegetação que existem apenas naquele pequeno recorte do cerrado, localizado nos chamados campos rupestres. As características particulares desse conjunto fazem com que muitos pesquisadores defendam sua separação como um bioma em si. Porém, antes que essa discussão possa dar resultado, o ecossistema corre o risco de ter parte da sua flora extinta sem que seja sequer estudada. E um dos inimigos críticos para isso avança sem controle este ano pelo mapa de Minas: o fogo. As plantas estudadas pelos pesquisadores do PAT têm características únicas e forma de preservação ainda desconhecida, e correm sérios riscos de serem extintas devido à ação humana. Na tentativa de preservá-las, biólogos e pesquisadores têm trabalhado para identificar e estudar espécies “criticamente em perigo”, último estágio antes da extinção. É um esforço para preservar representantes da biodiversidade extremamente rica do cerrado – desenvolvida em grande parte devido ao processo evolutivo pelo qual espécies tiveram de passar para se adaptar e sobreviver. E esse triunfo do bioma, que o faz tão encantador, hoje se encontra ameaçado não apenas pelos incêndios florestais, que se tornaram especialmente críticos nos últimos meses, mas também pela criação de gado, pelas monoculturas e pela mineração. Biodiversidade nas alturas Os campos rupestres, estudados pelos pesquisadores mineiros na Serra do Espinhaço, não se restringem ao cerrado. O ecossistema se espalha por 16 estados e cinco dos seis grandes biomas brasileiros – a única exceção é o pampa. Estima-se que os campos rupestres abriguem 15% da flora nativa do país, apesar de abrangerem menos de 1% do território brasileiro. Adaptação e riqueza A extensão da área estudada no PAT Espinhaço Mineiro faz parte dos campos rupestres, uma fitofisionomia do cerrado. Em linhas gerais, é como se fosse um bioma dentro de outro bioma, localizado em áreas de cerrado entre 900 e 1.500 metros de altitude. Essa adaptação a áreas elevadas faz com que os campos rupestres apresentem uma biodiversidade ainda mais restrita. Outra razão para essa particularidade está no solo rochoso, o que dificulta a penetração de sementes na terra. O biólogo Carlos Alberto Ferreira Júnior, especialista em taxonomia, atribui aos campos rupestres a característica de heterogêneos, por apresentarem vários ambientes dentro de si. “Tem ambientes mais úmidos, outros mais ensolarados e mais secos. Alguns muito mais iluminados do que uma área de mata, por exemplo. Isso faz com que a diversidade de vegetação seja muito alta.” Carlos Alberto Ferreira Júnior, biológo especialista em taxonomia Pesquisa e proteção Os trabalhos do PAT Espinhaço Mineiro, desenvolvidos por estudiosos como Carlos Alberto, são voltados para a cordilheira que se estende da Chapada Diamantina, na Bahia, até próximo a Ouro Preto, na Região Central de Minas. O ciclo do projeto, em resumo, inicia-se na prospecção, na qual pesquisadores buscam em expedições novas populações das espécies-alvo. Em seguida, é feita a coleta de amostras de frutos e de sementes, que são enviadas para o Jardim Botânico de Belo Horizonte e passam por tentativas de germinação para gerar novas unidades. Depois, os exemplares encontrados em campo seguem sendo monitorados in loco. “Nesse projeto, nós enriquecemos nossas coleções vivas com exemplares das espécies ameaçadas. É de fundamental importância a gente conciliar essa conservação in situ – onde as espécies estão ocorrendo –, mas também ter essa conservação ex situ, no Jardim Botânico.” Juliana Ordones Rego, bióloga, doutora em ecologia e integrante do PAT Espinhaço Mineiro Uma das espécies acompanhadas pelo projeto, a Barbacenia pungens, é microendêmica, o que significa que está espalhada em uma região muito pequena. Nesse caso, foram encontradas exemplares em apenas três paredões de rocha no distrito de Guinda, em Diamantina. Os locais onde os espécimes se estabeleceram dão dicas de como funciona seu metabolismo e o caminho percorrido no processo evolutivo para sobreviver ao ambiente. Os exemplares foram identificados em meio às pedras dos paredões, em localização onde apenas o sol poente incide diretamente – e por um curto espaço de tempo. A preferência da espécie por esses locais indica uma adaptação ao sol escaldante do bioma. Outra característica que a planta desenvolveu para se proteger são espinhos por toda a sua estrutura, o que evita ser alvo de animais. “Isso faz com que seja menos palatável. Além disso, ela tem bastante tricoma nas folhas, que são pelos, o que diminui a palatabilidade.” Carlos Alberto, biólogo Um encontro com o inimigo Durante a expedição, pesquisadores do PAT Espinhaço se depararam com uma infeliz surpresa ao visitarem uma das espécies-alvo em Três Barras da Estrada Real, distrito do município do Serro, no Vale do Jequitinhonha. Um grupo de Lavoisiera tetragona, um tipo de arbusto de tamanho menor, havia sido atingido por um incêndio no dia anterior. Ao redor, toda a vegetação estava tomada por tons escuros, que ainda emanavam fumaça em um lugar ou outro. Até então, os pesquisadores não tinham visto a espécie ser atingida por uma queimada – a planta está em monitoramento

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Clínica suspeita de maus-tratos a pacientes é interditada, em Taiobeiras

Sete pessoas, com idades entre 34 e 48 anos, incluindo proprietários e funcionários, foram presas Uma clínica de reabilitação clandestina foi interditada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na terça-feira (17/9) em Taiobeiras, no Norte do estado, após 60 internos — entre dependentes químicos e pessoas com deficiência física e mental — serem expostos a condições degradantes. Alguns dos atendidos no estabelecimento foram encontrados com sinais de agressões, informou a instituição policial nesta quarta-feira (18/9). Sete pessoas, com idades entre 34 e 48 anos, incluindo proprietários e funcionários, foram presas durante a operação, que contou com o apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Funcionários da Vigilância Sanitária e das secretarias de Saúde e Assistência Social também acompanharam os trabalhos. As autoridades chegaram ao local após receber denúncias anônimas relatando maus-tratos no estabelecimento, situado na comunidade de Lagoa Grande, área rural do município. Os policiais não foram atendidos quando solicitaram a abertura do portão e, por isso, tiveram que escalar um muro com cerca de arame. Ao fazer a checagem do ambiente, as autoridades constataram que os internos viviam em situação precária. Segundo a Polícia Civil, as vítimas relataram que estavam passando fome e eram impedidas de deixar o local. Elas disseram ainda que sofriam ameaças, com o objetivo de deixá-las com medo e evitar que as agressões fossem denunciadas aos familiares. As famílias pagavam mensalmente entre R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil pelas internações, informou a PCMG. Em caso de quebra de contrato, a multa era de R$ 3 mil. “Um dos internos contou que foi agredido pelo grupo de apoio ao paciente no mesmo dia em que chegou ao local. A agressão resultou em dores no corpo e hematomas. Por isso, conforme explicou, teria ficado 20 dias sem ter contato com os familiares para que eles não percebessem as agressões. O paciente relatou também a existência de um ‘quarto do pensamento’, onde ficavam presos”, detalha a PCMG, acrescentando que 40 internos dormiam em um quarto e 20 em outro cômodo. Na clínica, havia ainda uma ala feminina, onde as mulheres eram mantidas separadas. “Elas contaram que também eram agredidas, dopadas com medicações e sofriam maus-tratos. Além disso, afirmaram que ninguém poderia sair do local e, caso tentassem, eram punidas com tapas, chutes, socos e pauladas”, completa a instituição policial. Os presos foram conduzidos ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Além do crime de maus-tratos, eles poderão responder por cárcere privado. Os internos ficaram sob a responsabilidade dos órgãos municipais até serem entregues aos respectivos familiares.

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Prefeito de Lontra teria ameaçado demitir quem não apoiar seu candidato

ASSÉDIO ELEITORAL – Em áudio que circula nas redes sociais, o prefeito de Lontra Dernival Macarrão supostamente ameaça de demissão e transferência os servidores que votarem no candidato da oposição, Elson Palmeira. Os contratados seriam demitidos e os efetivos transferidos e colocados “no corredor”, como comumente se faz com os aqueles que contrariam a orientação política do mandatário do Paço. “O primeiro que eu vê falando aqui que não votou, que fulano votou ou não votou eu vou mandar embora. Se for efetivo eu vou mudar daqui de dentro e se for contratado eu vou mandar embora”, diz o suposto áudio que viralizou nos quatro cantos do município. O ECN encaminhou o material para o prefeito, indagando se aquela voz seria dele e se ele confirmaria tal ameaça. Ele visualizou a mensagem, mas não respondeu. Mesmo assim, este site deixa o espaço aberto para os esclarecimentos que o prefeito julgar necessário fazer. O áudio também foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral de São João da Ponte. Assédio eleitoral – O assédio eleitoral ocorre, segundo o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, em toda forma de distinção, exclusão ou preferência fundada em convicção ou opinião política no âmbito das relações de trabalho, incluindo o processo de admissão; com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, o apoio, a orientação ou a manifestação política dos funcionários no ambiente de trabalho. A prática pode incluir: coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento.

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Lontra poderá perder mais de 1 milhão de recursos da educação

A cidade ainda não se habilitou para receber os recursos do ‘Valor Aluno Ano Resultado’ O município de Lontra ainda não concluiu o preenchimento das informações relacionadas ao atendimento das condicionalidades do Valor Aluno Ano Resultado (Vaar), que é um dos recursos provenientes de impostos e transferências constitucionais, ligados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O prazo para que o município conclua o preenchimento das informações pedidas pelo sistema e insiram os documentos relacionados ao atendimento das condicionalidades do Vaar, foi prorrogado pelo Ministério da Educação (MEC) para o dia 15 de setembro. Originalmente o prazo terminaria em 31 de agosto. A prorrogação está prevista na Resolução nº 7/2024, da Comissão Intergovernamental de Financiamento (CIF) para Educação Básica de Qualidade. Segundo o MEC, a complementação do Vaar é um mecanismo de indução e reconhecimento de resultados da redução de desigualdades educacionais entre diferentes grupos raciais e socioeconômicos. Caso o município não adote medidas corretivas até 15 de setembro deste ano, Lontra não receberá a complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) na modalidade VAAT em 2025. que é de R$ 1.031.032,80 (Um milhão, trinta e um mil, trinta e dois reais e oitenta centavos).

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