Reportagem da Agência Sportlight mostra que Maria Cristina Boner fechou contratos milionários com os governos Aécio Neves, em Minas Gerais, e Sérgio Cabral, no Rio, para implantação de versões do “Poupatempo” quando ela ainda era casada com Frederick Wassef
Maria Cristina Boner Léo, dona da GlobalWeb, que tem contratos milionários com o governo Jair Bolsonaro, também lucrou nos governos Aécio Neves (PSDB), em Minas Gerais, e Sérgio Cabral (Sem partido), no Rio de Janeiro, quando ainda era casada com Frederick Wassef, que advogou para o clã presidencial até a prisão de Fabrício Queiroz em chácara de sua propriedade em Atibaia, no interior paulista.
Segundo reportagem de Lúcio Castro, na Agência Sportlight, empresa B2BR- Business to Business Informáticam que foi de propriedade de Cristina Boner, participou de consórcios que venceram licitações em valores que superam os R$ 130 milhões no Rio de Janeiro e R$ 310 milhões em Minas Gerais.
A empresa atuava em consórcios para implantar as versões do Poupatempo no Rio e em Minas – onde recebeu o nome de Unidades de Atendimento Integrado (Uai).
Segundo a repiortagem, “Consórcio Agiliza” foi alvo da Lava Jato. A denúncia apresentada pela Força-Tarefa do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que resultou na “Operação C’est Fini”, em 23 de novembro de 2017, é taxativa ao tratar sobre a utilização do consórcio para os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, demonstrando que o grupo de empresas da qual a B2BR fazia parte “pagava recursos de propina para a organização criminosa instituída por Sérgio Cabral”.
Já em Minas, o contrato com o consórcio foi assinado por Antonio Anastasia (PSDB) em maio de 2010, poucos meses depois que Aécio Neves deixou o governo para concorrer ao Senado.
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