Depois de três anos falando amém para as arbitrariedades da Lava-Jato, o ministro Edson Fachin, do STF, reclama das verdades do general Eduardo Villas Bôas, dizendo as Forças Armadas fez pressão sobre a corte máxima nas vésperas das eleições de 2018, para prender o ex-presidente Lula e, com isso, garantir a vitória do então deputado Jair Bolsonaro.
“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”, escreveu Villas Bôas no dia 3 de abril de 2018, véspera o julgamento do habeas corpus do petista.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou o general Villas Bôas.
“Se o general queria controlar sua tropa, como alega, devia ter feito uma ordem do dia lembrando a Constituição. Prender seus insubordinados e não ameaçar o STF para prender Lula. Isso é gravíssimo e exige reação das instituições democráticas”, disse.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin afirmou nesta segunda-feira (15) que é “intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário”. A declaração foi dada depois da revelação de que ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) atuaram em conjunto para escrever nota do general do Exército Eduardo Villas Boas sobre a atuação do Supremo num julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em abril de 2018, o órgão julgaria um habeas corpus do petista. Fachin era o relator do caso. “Diante de afirmações publicadas e atribuídas à autoridade militar e na condição de relator no STF do HC 152752, anoto ser intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário”, disse o ministro
O general Villas Bôas, ex-comandante do Exército Brasileiro, debochou do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, nesta terça-feira (16).
O deboche se deu em uma postagem comentando a notícia de que Fachin teceu críticas às revelações de que Villas Bôas elaborou junto à cúpula do Exército o tuíte golpista feito em 2018, em tom de ameaça, para que o STF não concedesse habeas corpus ao ex-presidente Lula, preso pouco tempo depois.
“Três anos depois”, escreveu Villas Bôas ao comentar o link de uma notícia do jornal O Globo sobre as críticas de Fachin.
???????????? Três anos depois…https://t.co/Np1aA0iioF
— Antonio Lorenzo (@lorenzof5) February 16, 2021
Um grande Acordo Nacional
Tem que resolver essa porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria. Assinado: Golpe 2016
O bandido Romero Jucá sabia das coisas
– PRIMEIRO, NÓS TIRAMOS DILMA. DEPOIS COLOCAMOS TEMER. DEPOIS FAZEMOS UM GRANDE PACTO COM O JUDICIÁRIO –
E foi o que aconteceu, com o Supremo, com Tudo.