Perigo do impeachment voltou a rondar o Palácio do Planalto

Sem resultado positivo do governo para mostrar ao País, o presidente Jair Bolsonaro luta agora para manter seu fiel exército de seguidores. Para isso, o mandatário precisa açular a base com vistas às eleições 2022.

Antecedendo sua nomeação, o presidente se reuniu secretamente na semana passada com o novo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, que tomou posse nesta quinta-feira (8/4).

De acordo com o jornal O Globo, o presidente Bolsonaro demonstrou seu descontentamento com o arquivamento do caso Adélio Bispo, que tentou matá-lo na campanha de 2018.

Para a PF, Bispo agiu sozinho [lobo solitário] e, portanto, não há mandates ou crime político no atentado de setembro de 2018.

Com a economia colapsada antes mesmo da pandemia, desemprego e volta da fome, expectativa de 500 mil mortes até junho, o presidente Jair Bolsonaro precisa de um contraponto à CPI da Covid e o perigo do impeachment que ronda o Palácio do Planalto.

A reabertura do caso Adélio Bispo, uma decisão política da PF, teria o mesmo efeito de um “disco risco”, qual seja, vai tocar a mesma música surrada sem acrescentar nada de novo. Porém, se tudo der certo, terá o efeito de açular a enfraquecida base bolsonarista.

Eleitoralmente falando, a água começou a bater na bunda do presidente Jair Bolsonaro –que corre risco de nem ir para o segundo turno em 2022.

Via Blog do Esmael

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