O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu o pontapé inicial  (Foto: World Economic Forum/Boris Baldinger)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deu início às articulações políticas para abrir caminho ao avanço da reforma tributária no Congresso Nacional ainda no primeiro semestre.

A construção de um ambiente favorável a essa agenda passa pela nova composição das mesas do Legislativo, cuja eleição ocorrerá em 1º de fevereiro.

O PT já costurou apoio à reeleição do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL. Outros partidos também se movimentam na mesma direção, como por exemplo o MDB, que tem a reforma tributária como tema prioritário para o partido.

A PEC (proposta de emenda à Constituição) 45 é de autoria do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), presidente nacional da legenda. A proposta unifica uma série de tributos sobre o consumo, como PIS/Cofins e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e tem hoje a preferência de Haddad nas discussões, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Desde o início do governo, o ministro da Fazenda tem reforçado a intenção de priorizar a aprovação da reforma, com ênfase na simplificação dos tributos sobre o consumo. A avaliação é que a medida pode ajudar a destravar o ambiente de negócios e impulsionar o crescimento.

Segundo interlocutores, o presidente da Câmara tem demonstrado estar empenhado na priorização dessa agenda no Congresso.

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