Meio Ambiente

Até que enfim chegou o detector de GREENWASHING

O combate a propaganda enganosa! Você pode estar sendo enganada(o) pela propaganda enganosa ambiental, conhecida internacionalmente por greenwashing, ao adquirir produtos e/ou serviços que contém apelos em seus rótulos, anúncios, campanhas publicitárias sobre a empresa e seus produtos como: empresa ambientalmente responsável, ecologicamente ética, sustentáveis, eco friendly (indica ecológico ou amigável do meio ambiente), cruelty free (geralmente associado a não utilizar testes em animais), natural, vegano, orgânico, ecológico, verde, reciclável, compostável, biodegradável, oxibiodegradável, bioassimilação, entre outras afirmações do tipo. O motivo desta farsa ambiental é porque cresce a demanda do mercado consumidor por produtos sustentáveis ao meio ambiente e as empresas se aproveitam disso para faturar mais e obter mais lucros, utilizando destas estratégias de marketing, para transmitir a falsa ideia de serem comprometidas com a sustentabilidade e as causas ambientais. Esta falta de escrúpulos para com a vida das pessoas e do planeta, leva a nós consumidores acreditar, que estamos fazendo nossa parte com relação a nossa saúde e a preservação do ecossistema mas, na verdade estamos sendo transformados em nossos próprios inimigos porque podemos estar prejudicando nossa saúde ao consumir determinados produtos e/ou ao descartar na natureza embalagens que irão causar impactos negativos ao ecossistema. Pior desta situação é que inocentemente estamos sendo levados a ser algozes da geração futura. Afinal, estamos contribuindo com a destruição das reservas naturais do planeta Terra. Para ter uma ideia, faça uma pesquisa sobre microplásticos e seus impactos na sua vida. É assustador! A atitude corajosa e inédita no Brasil do Instituto Humanizar uma Organização de Interesse Público, criou a campanha a nível nacional Greenwashing? Tô fora! Inclusive, está também com uma inédita ACP-Ação Civil Pública na justiça para combater o greenwashing veja no site: www.institutohumanizar.org.br Ao entrar no site da campanha Greenwashing? Tô fora! www.propagandaenganosa.org.br você vai encontrar produtos que se enquadram no greenwashing. Também, no site, poderá enviar gratuitamente ao serviço do “detector de greenwashing” os produtos ou serviços que irá consumir ou está consumindo para serem analisados. As análises sobre a incidência ou não de greenwashing serão publicadas e você será avisado também. Esta é uma atitude necessária para proteger suas compras. Se engaje nesta campanha Greenwashing? Tô fora! e faça valer sua dignidade!

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Meio Ambiente

Operação da PF combate exploração ilegal de minério e prende diretor de agência reguladora

Deflagrada nesta quarta (17), operação cumpre 79 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão preventiva, afastamento de servidores e bloqueio de R$ 1,5 bilhão Com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro na exploração de minério de ferro, a Polícia Federal (PF), em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal, deflagrou nesta quarta-feira (17) a Operação Rejeito. Na ação, foram presos preventivamente o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, e o ex-diretor da PF e atual diretor de Administração e Finanças do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Rodrigo de Melo Teixeira. Os agentes da operação cumprem 79 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão preventiva. Também estão sendo realizados o afastamento de servidores públicos; o bloqueio de ativos no valor de R$ 1,5 bilhão e a suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas no caso. Segundo a PF, “o grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração, com a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas”. Essas autorizações, ainda de acordo com a Polícia Federal, eram utilizadas “para usurpar e explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, incluindo locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos”. Para levar a cabo seu intuito, a organização teria ainda atuado para neutralizar a ação do Estado, dificultando as investigações e monitorando autoridades e se utilizado de diversos artifícios para lavar o dinheiro obtido com as práticas ilícitas. Todos os investigados deverão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraçamento à investigação de organização criminosa. Conforme noticiado pelo site Repórter Brasil, um dos detidos, o geógrafo Gilberto Henrique Horta de Carvalho, é próximo do PL, bem como do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Em 2023, ao disputar (e perder) a eleição do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais) recebeu apoio dos dois políticos, bem como de outros ligados à extrema direita, campo político que sempre atuou para afrouxar regras ambientais e as relativas ao garimpo e à exploração de minérios.

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Meio Ambiente

Câmara aprova PL da Devastação, maior retrocesso ambiental desde a ditadura

Por 267 votos a 116, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (17) o projeto de lei que desmantela as atuais regras de licenciamento ambiental no país. A matéria, que foi aprovada em maio no Senado, segue à sanção presidencial. O PL da Devastação, como foi batizado, é considerado o maior retrocesso ambiental legislativo desde a ditadura militar. De acordo com especialistas, o projeto legitima a ampla aplicação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), o chamado autolicenciamento, em que o empreendedor faz uma declaração pela internet sem apresentar qualquer estudo ambiental. Além disso, promove a Licença Ambiental Especial (LAE), que dará tratamento político a grandes projetos. O PL da Devastação também restringe a atuação de órgãos como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A maioria do parlamento decidiu dar às costas aos apelos do governo, da comunidade científica, da sociedade e dos empresários comprometidos com o desenvolvimento sustentável.

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Meio Ambiente

Brasil disponibiliza visto eletrônico para participantes da COP30

Regras para concessão aos estrangeiros foram publicadas hoje O Brasil vai conceder vistos eletrônicos especiais para os estrangeiros que participarão da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). As regras para concessão do documento foram publicadas nesta segunda-feira (14).  A emissão será de graça e permite mais de uma entrada no Brasil até o final do ano, com prazo de permanência de 90 dias, sem possibilidade de prorrogação. O visto especial é para as pessoas dos países membros da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) e apátridas, desde que credenciadas no evento. Familiares, acompanhantes e menores de 18 anos de idade não estão incluídos. O Itamaraty disponibilizou uma plataforma eletrônica para receber os pedidos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), são esperados mais de 40 mil visitantes durante a conferência, sendo 7 mil das equipes da ONU e delegações dos países. Diante desse número, os voos serão ampliados, com novas rotas e uma frequência maior de conexões, especialmente na Região Norte. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a expectativa é de 46 mil passagens a mais, totalizando quase 250 mil, um aumento de 23% de viagens domésticas em relação a novembro do ano passado. O aumento de voos internacionais será ainda maior, 44%. Os visitantes estrangeiros também vêm pelo mar. O Terminal Portuário de Outeiro, em Belém, está sendo requalificado para receber dois navios de cruzeiro, com 6 mil leitos, que vão funcionar como hotéis flutuantes durante a COP30. A construção do novo píer de mais de 700 metros será concluída na metade de outubro, um mês antes da abertura oficial. A ideia é que o novo terminal receba rotas regulares de turismo depois da conferência. A COP30 acontecerá em Belém, no Pará, entre os dias 6 a 21 de novembro.

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Meio Ambiente

Flexibilização ambiental de Zema ameaça cerrado e favorece latifúndio

‘Mil hectares equivalem a mil campos do Maracanã’, alerta especialista O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, na última semana, a intenção de dispensar o licenciamento ambiental para propriedades rurais de até mil hectares dedicadas à pecuária extensiva ou à produção de commodities como soja, milho e café. A medida, apresentada durante a feira Megaleite, no Expominas, em Belo Horizonte, representa uma ampliação drástica da isenção, que atualmente vale para áreas de até 200 hectares. Segundo o governo, a proposta será apresentada com urgência ao Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). A secretária estadual de Meio Ambiente, Marília Melo, defendeu que a mudança trará “oportunidade de regularização” e menos burocracia aos produtores: “nosso agricultor, em Minas, é sustentável”, afirmou, durante o evento. Mas, para especialistas, a medida representa um grave ataque à política ambiental do estado, além de beneficiar exclusivamente grandes proprietários. É o que aponta o geógrafo Gustavo Ceppolini, professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Regionais e Agrárias (Nepra). “Mil hectares equivalem a mil campos do Maracanã. Estamos falando de propriedades enormes que não passarão mais por nenhuma análise técnica ambiental. A fiscalização se torna autodeclaratória. É como se o próprio produtor se autorizasse a desmatar. Isso coloca o Cerrado, o bioma mais ameaçado do país, em risco profundo”, alerta. Para o agro, isenção fiscal Segundo dados compilados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Relatório Anual do Desmatamento (RAD) do MapBiomas Brasil, mais de 60% do Cerrado já foi devastado em Minas Gerais, que originalmente tinha mais da metade de seu território coberto por esse bioma. Nos últimos anos, o Cerrado ultrapassou a Amazônia em taxa de desmatamento. Ceppolini também aponta o uso intensivo de agrotóxicos nas lavouras beneficiadas pela medida. “Essa agricultura de larga escala só é ‘sustentável’ porque é financiada pelo Estado. Enquanto um brasileiro paga impostos até em remédio, o agrotóxico importado goza de isenção fiscal”, critica. O Nepra também identificou impactos sociais severos causados pelo agronegócio no semiárido mineiro entre 2002 e 2022: 657 casos de intoxicação por agrotóxicos, 189 conflitos por água e 357 conflitos por terra, afetando mais de 77 mil famílias. “Medida favorece os latifundiários”, denunciam servidores A proposta do governo também gerou reação entre os próprios servidores da Secretaria de Meio Ambiente. Francisco de Assis, servidor de carreira e dirigente do do Sindicato dos Servidores Públicos do Meio Ambiente no Estado de Minas Gerais (Sindsema), classifica a flexibilização como mais um passo no desmonte ambiental promovido por Zema. “É uma medida feita sob medida para latifundiários. Uma propriedade de mil hectares não é pequena. Representa menos de 0,1% dos proprietários. Não tem nada a ver com agricultura familiar. E mesmo nos casos que precisam de licença hoje, o processo já é simplificado. Estão transformando o órgão ambiental em um cartório”, explica. Segundo Francisco, a licença mais básica, chamada de Licenciamento Ambiental Simplificado, ou LAS Cadastro, já não exige análise técnica detalhada. “O produtor preenche os documentos e sai com o certificado em mãos. Essa flexibilização só enfraquece o controle ambiental”, afirma. “A conta vai para os camponeses e para o povo”, afirma o MST Integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a militante Maíra Pereira Santiago reforça que a medida deve ampliar os conflitos socioambientais e intensificar o modelo de produção baseado no uso de venenos e na concentração de terras. “Vai atingir diretamente territórios indígenas, quilombolas, assentamentos e acampamentos. É uma medida que vai sair muito cara para nós. É o oposto da agroecologia e da reforma agrária que defendemos. Ao invés de democratizar o acesso à terra e proteger o meio ambiente, o governo favorece quem já tem muito,”, aponta Maíra. Ela também critica o impacto da medida na concentração fundiária, já que grandes proprietários terão mais facilidade de expandir suas áreas sem obstáculos legais ou ambientais. “Minas está se especializando em perder” Para Ceppolini, o Estado brasileiro segue aprofundando um modelo colonialista e predatório, que exporta commodities e importa desigualdades. “Estamos perdendo biodiversidade, terras produtivas para alimentação básica, e as populações mais vulneráveis estão pagando a conta com saúde, água e território. Só no semiárido mineiro, temos mais de três vezes o estado de Sergipe em áreas de pasto. E mais: temos eucalipto cobrindo o equivalente a cinco vezes o Rio de Janeiro. Isso é devastação”, conclui o professor. Enquanto isso, lembra o pesquisador, o governo federal lançou um Plano Safra 2024/2025, dirigido ao agronegócio, com R$ 475 bilhões em crédito, sendo R$ 400,58 bilhões para os grandes empresários e R$ 74,98 bilhões para os pequenos agricultores. :: Relembre: Governo lança Plano Safra para o agronegócio e a agricultura familiar nesta quarta-feira (3) :: Fonte: Brasil de Fato

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Meio Ambiente

Conferência Nacional do Meio Ambiente prepara o Brasil para a COP 30

Depois de 11 anos o país volta a realizar a conferência. Marina Silva destaca que a participação social é fundamental para a formulação de políticas públicas Em novembro acontece em Belém, Pará, a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). Como forma de preparar o caminho até o encontro global, começou na terça-feira (6), em Brasília (DF), a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (5ª CNMA). Na abertura a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da reunião para reforçar a governança participativa sobre o tema. “Essa conferência é uma demonstração de que a mobilização da sociedade é fundamental na formulação e implementação das políticas públicas”, disse. O Conferência vai até sexta (9) e tem como tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”. São esperados 3 mil representantes de todos os estados, sendo 1500 delegados. Marina ainda ressaltou a decisão do presidente Lula em recuperar as conferências, em diversas áreas, para trazer de novo a população para dentro das decisões do governo. Nesse sentido, a participação popular nas políticas públicas do meio ambiente é essencial para um processo de reconstrução, uma vez que a área foi desarticulada pelo governo Bolsonaro. COP30 A mobilização da 5ª CNMA é parte da organização que irá culminar na COP30. Marina afirmou que a Conferência no Brasil deverá ser um referencial histórico. Para isso acontecer o Brasil deve liderar pelo exemplo, resolvendo contradições internas e acelerando o processo de transição energética e ecológica. Dessa maneira, entende que é fundamental que os países cumpram o que foi pactuado no Acordo de Paris, que é não ultrapassar em 1,5ºC o aumento a temperatura média do planeta em relação ao período anterior à Revolução Industrial. Também estiveram na abertura o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Márcia Lopes (Mulheres).

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Meio Ambiente

Crianças indígenas entregam manifesto pelo meio ambiente a ministras

Mundo já tem respostas técnicas para conter o aquecimento, diz Marina Um grupo de crianças de diferentes etnias e regiões do país entregou a representantes do governo federal uma carta cobrando medidas efetivas de proteção ao meio ambiente e de enfrentamento às mudanças climáticas. O documento foi entregue durante o último dia da 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), maior mobilização dos povos originários do Brasil. “Nossas florestas estão sendo desmatadas e feridas e nossos rios estão ficando secos e poluídos. Estão acabando com tudo o que a gente conhece, ama e respeita”, lamentam as crianças no manifesto entregue às ministras dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. O texto do documento foi escrito com a colaboração de crianças não-indígenas e o auxílio de alguns adultos que acompanhavam as crianças no Cafi Parentinho, um espaço especialmente dedicado ao público infantil presente no Acampamento Terra Livre, que, este ano, reuniu entre 6 mil e 8 mil indígenas de 135 etnias de todo o país. O evento começou na segunda-feira (7) e termina hoje (11), ainda que muitas delegações só deixem a capital federal amanhã. “Estamos aqui para cuidar do nosso mundo, da nossa floresta e, principalmente, do nosso direito de existir”, afirmam as crianças, na carta. “Sempre falam que somos o futuro, mas somos o presente e o agora! Os ancestrais nos ensinaram a ouvir a natureza e agora pedimos que os outros adultos nos ouçam. Estamos ouvindo o som do mundo de vocês desmoronando. E vocês? Conseguem ouvir? Escutem nosso chamado: somos parte da solução. Sabemos que existe um jeito de salvar o nosso mundo e estamos prontos para caminhar juntos, unidos para proteger nossas terras, nossos rios e nossas culturas”, acrescentaram as crianças, cobrando “de quem governa e toma decisões” a devida proteção às florestas e ao planeta. “Queremos água limpa, sem poluição e sem minério. Não queremos que nossos rios e igarapés sejam sujos com petróleo. Defendemos todos os seres vivos. Se não cuidarem do nosso mundo, não vai haver futuro para nós, crianças. E a luta não é só nossa, é de todo mundo”, concluíram os autores do manifesto. Yará Santos da Costa, de 9 anos de idade, e Luana Katariru, 8, leram para os presentes a íntegra da carta que entregaram às ministras. Moradora de Manaus, Yará é parte do povo sateré-mawé e viajou para a capital junto com os responsáveis e uma delegação da Região Norte. Já Luana é da etnia manchineri, que também se concentra na Região Norte, mas a menina, atualmente, mora em Brasília, com a família. “Entregaram [o esboço da] carta e a gente fez as correções, colocando [a palavra] mundo em vários pontos porque não são só as crianças da Amazônia que estão sofrendo com o desmatamento, com a fumaça. São as crianças do mundo inteiro”, comentou Luana, ao ser entrevistada por veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Os animais estão morrendo e está tendo muita fumaça. Não estamos mais respirando o ar puro que respirávamos antes. O ar está poluído pela fumaça. As árvores estão sendo cortadas. E se não há árvores, como vamos respirar?”, acrescentou Yará. “Queremos compromissos reais. Parem de desmatar! A vida não depende de mais desmatamento”, cobrou Luana. Visivelmente emocionada, a ministra Marina Silva desabafou. “Em todos os períodos da história, são os adultos que se colocam na frente das suas crianças para protegê-las. Por não olharmos para os povos indígenas, para aqueles que têm conhecimentos ancestrais, nós fizemos algo tão terrível com o planeta que, pela primeira vez, são as crianças que estão se colocando na nossa frente para nos defender. Algo está errado. Não são as crianças que tem que fazer o que os adultos deveriam ter feito”, disse a ministra. Para Marina, o mundo já dispõe de “respostas técnicas” para conter o aquecimento global. “Para resolver o problema do clima, falta o compromisso ético de fazermos a transição [energética] para termos um novo ciclo de prosperidade que não deixe ninguém para trás.” A ministra Sonia Guajajara afirmou que ir ao ATL e ouvir as crianças é parte dos esforços para ampliar a participação indígena em todas as esferas do governo federal. “Recebo este manifesto não como um ato simbólico, mas como um compromisso que deve ser firmado por todos os tomadores de decisão. Pensar o futuro é agir agora. E estar com as crianças, escutá-las, é firmar este compromisso com o futuro das próximas gerações.” (Agência Brasil)

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Meio Ambiente

Rio vai sediar prêmio ambiental criado pelo príncipe William

Earthshot reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais Agência Brasil – O Rio de Janeiro será sede do Prêmio Earthshot 2025, uma das principais premiações ambientais do mundo, fundada pelo Príncipe William, herdeiro do trono do Reino Unido. Para celebrar a escolha anunciada nesta sexta-feira (4), seis pontos turísticos da cidade, como o Museu do Amanhã, Arcos da Lapa, serão iluminados de verde esta noite. A premiação será em novembro e reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais de diversas partes do mundo. Esta é a primeira vez que a premiação acontece na América do Sul. Criado em 2020 pelo Príncipe William, o prêmio busca soluções para desafios ambientais e concede prêmios anuais de £1 milhão de euros para cinco projetos ao redor do mundo. As categorias incluem natureza, ar, oceanos, gestão de resíduos e clima. Para o Príncipe William, a edição de 2025 marca um momento importante na trajetória do prêmio. “O ano de 2025 representa meia década do prêmio, e a cada ano celebramos o notável poder da engenhosidade humana para enfrentar os desafios mais urgentes do planeta. Trazer o Earthshot para o Brasil, uma nação rica em biodiversidade e inovação ambiental, impulsiona novas ideias para formas mais saudáveis e seguras de viver. É uma honra destacar as pessoas que estão tornando o mundo um lugar melhor para as próximas gerações”, declarou o príncipe, em nota. Desde a criação, em 2020, o Earthshot identificou mais de 5,3 mil inovações ambientais emergentes em 141 países, reconheceu 60 inovadores por meio de seu Programa de Bolsas de Estudo e distribuiu mais de £20 milhões (cerca de R$ 147,4 milhões) para ajudar os vencedores a expandirem suas ideias

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