Veja também o recorte dos números por cor ou raça

O desemprego entre as mulheres (7,6%) foi maior que a desocupação verificada entre os homens (5,1%) no quarto trimestre de 2024. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 6,2%, informou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 4,9%. Para pretos (7,5%) e pardos (7,0%), os índices ficaram acima da taxa brasileira.
Play Video
A taxa de desocupação entre pessoas com ensino médio incompleto foi de 10,3%, mais que o triplo do percentual verificado entre aqueles com nível superior completo (3,3%).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação (6,2%) no Brasil recuou em três unidades da federação: Paraná (queda de 0,7 ponto percentual), Minas Gerais (0,7 p.p.) e Rio Grande do Sul (0,6 p.p.), mantendo-se estável nos demais estados.
As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), enquanto as menores foram observadas no Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
No quarto trimestre de 2024, o percentual de empregados com carteira assinada representava 73,4% dos trabalhadores do setor privado no país. Os maiores percentuais foram registrados em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%), enquanto os menores foram no Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%).
O percentual da população ocupada que trabalhava por conta própria no quarto trimestre de 2024 foi de 25,1%. Os maiores índices foram observados em Rondônia (34,9%), Maranhão (32,0%) e Amazonas (31,6%), enquanto os menores foram registrados no Distrito Federal (19,1%), Tocantins (20,2%) e Mato Grosso do Sul (21,3%).
A taxa de informalidade no Brasil foi de 38,6% da população ocupada. Os maiores índices foram registrados no Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores taxas ficaram com Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).
No quarto trimestre de 2024, o país tinha 1,4 milhão de pessoas buscando trabalho há dois anos ou mais. Esse contingente recuou 24,1% em relação ao mesmo período de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas estavam nessa condição.
Segundo o IBGE, 1,5 milhão de pessoas buscavam trabalho há menos de um mês. Esse número representou uma redução de 8,6% em comparação com o mesmo trimestre de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas estavam nessa situação.