O imigrante afegão suspeito de ter atirado em dois soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos perto da Casa Branca trabalhou para o Exército dos EUA e para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) em Kandar, noAfeganistão.

Segundo o diretor da CIA, John Ratcliffe, antes de sua chegada aos Estados Unidos, em 2021, o suspeito trabalhou com o governo americano, incluindo a CIA, “como membro de uma força parceira em Kandahar”, no Afeganistão.

Ratcliffe não especificou qual era o trabalho de Lakamal, mas afirmou que a relação “terminou logo após a evacuação caótica” dos militares americanos do Afeganistão.

Segundo a imprensa americana, ele solicitou asilo em 2024, durante o governo do presidente Joe Biden. O pedido foi aceito em abril de 2025 pelo governo de Donald Trump.

Em entrevista à “Fox News”, o diretor da CIA disse que Lakanwal foi aceito nos EUA por conta de sua contribuição ao governo americano como integrante de uma força de segurança parceira da CIA na região afegã de Kandar, onde os EUA. A TV americana citou ainda que o suspeito “tinha uma relação prévia com várias entidades do governo dos EUA”.

Trump confirmou que o suspeito chegou ao país em setembro de 2021, quando as tropas americanas deixaram o Afeganistão. As forças dos Estados Unidos atuaram no território afegão durante cerca de 20 anos, entre outubro de 2001 e agosto de 2021, em resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro.

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