Com a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, filme terá mais sessões até quarta-feira (15).

“Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, com Fernanda Torres e Selton Mello no elenco Foto: Divulgação

O filme celebra Eunice Paiva, ícone na luta pelos direitos humanos no Brasil, desafiando adversidades (DIVULGAÇÃO)
O filme celebra Eunice Paiva, ícone na luta pelos direitos humanos no Brasil, desafiando adversidades (DIVULGAÇÃO)
O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, retorna às telas de Montes Claros após Fernanda Torres, protagonista da obra, conquistar o prêmio de Melhor Atriz no Globo de Ouro, uma das mais prestigiadas premiações do cinema e considerada um importante “termômetro” para o Oscar.
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.
Ambientada em 1970, a história retrata como a vida de uma mulher comum, casada com um importante político, muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, capturado pelo regime militar. Forçada a abandonar sua rotina de dona de casa, Eunice (Fernanda Torres) se transforma em uma ativista dos direitos humanos, lutando pela verdade sobre o paradeiro de seu marido e enfrentando as consequências brutais da repressão.
A obra é um tributo à força de Eunice Paiva, que, contra todas as adversidades, se torna uma figura central na luta pelos direitos humanos no país. Para o cineasta, diretor de Cinema e professor, Diego Dutra, o filme “Ainda Estou Aqui” vai além do entretenimento. “O filme mergulha fundo nas emoções humanas e nos laços familiares que é a proposta do filme. O reconhecimento no Globo de Ouro, com Fernanda Torres levando o prêmio de Melhor Atriz, não é apenas uma vitória para o filme, mas para todo o cinema nacional”, diz.
“Enquanto cineasta, ver um trabalho tão sensível alcançar esse patamar é um lembrete do potencial que temos no Brasil. É a prova de que nossas histórias, quando são bem contadas, são universais e carregam a essência da nossa cultura. Isso deve servir de inspiração para novos cineastas. Não importa de onde você venha ou os recursos que tenha — é como eu sempre digo aos meus alunos de cinema: o que importa é o desejo de contar histórias que tocam o coração das pessoas. ‘Ainda Estou Aqui’ é um marco que deve inspirar a próxima geração de cineastas brasileiros a sonhar grande”, completa o cineasta.
A jornalista Juliana Andrade que assistiu ao filme conta que o longa retratou uma história que todo brasileiro tem que assistir. “Esse filme veio em um momento oportuno com uma reflexão de momentos dolorosos para os brasileiros abordando questões políticas. Através do filme imaginamos o que outras famílias passaram e que poderia ter sido com alguns de nossos antepassados”, diz.
O filme já está sendo reexibido no Ibicinemas localizado no Ibituruna Shopping em Montes Claros até a próxima quarta-feira (15), com as sessões diárias às 18h40.

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