Japonês da Federal é condenado a perda do cargo e multa de R$ 200 mil

 –  Newton Hinedori Ishii, que ganhou notoriedade por sua atuação na Operação Lava Jato, atuou em esquema para facilitar contrabando na fronteira – O agente da Polícia Federal Newton Hinedori Ishii, de 65 anos, que ganhou notoriedade por sua atuação na Operação Lava Jato, foi condenado por facilitar contrabando. Presença constante nas imagens de prisões efetuadas pela força-tarefa, ele ganhou o apelido de Japonês da Federal. A sentença é do juiz Sérgio Luis Ruivo Marques, da 1ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu. Em 2003, a PF identificou um total de 28 envolvidos em um esquema de facilitação de contrabando pela fronteira Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu, por meio da Operação Sucuri. No total, foram 22 agentes da PF, 4 servidores da Receita Federal e 2 policiais rodoviários federais. Dos 28 réus, 24 foram condenados, incluindo Ishii. Dois foram excluídos, e dois, absolvidos. O Japonês da Federal foi condenado a perder sua função na PF e a pagar uma multa civil de 40 vezes a renda média autodeclarada, perfazendo um valor de R$ 200 mil. “Há que se ressaltar que o réu Newton Hidenori Ishii é determinado, quando o assunto é cobrar propina para facilitar o contrabando/descaminho. No caso, Newton Japonês escolheu o tipo de mercadoria que aceitaria facilitar e, ainda, fixou o preço da propina a ser cobrada pela omissão na atribuição de combater o crime que lhe foi conferida pelo Estado”, diz trecho da sentença.

Departamento de Justiça dos EUA confirma que colaborou com MPF na operação Lava Jato

 Reportagem do jornalista Brian Mier mostra carta evasiva do DJ a deputados democratas, onde confirma a colaboração Por Brian Mier no Brasil Wire Em agosto de 2019, um grupo de 13 membros do Partido Democrata dos EUA exigiu respostas para as evidências de apoio sobre o papel do Departamento de Justiça (DJ) na investigação anticorrupção corrupta da Lava Jato. A requisição foi feita depois que as mensagens vazadas do Telegram publicadas no Intercept mostraram que, entre dezenas de outros crimes, o juiz Sergio Moro trabalhou de forma antiética para ajudar a depor Dilma Rousseff, grampeando ilegalmente seu telefone na véspera das audiências de impeachment, editando a conversa para ser mais danosa e liberá-la para a Rede Globo, a maior estação de televisão do Brasil. Liderada pelo congressista da Geórgia Hank Johnson e composta principalmente por membros do Partido Democrata (com a notável ausência de Alexandria Ocasio Cortez), a carta ao procurador-geral William Barr expressou preocupação de que as ações do DJ estavam desestabilizando a democracia do Brasil e solicitou respostas e esclarecimentos. O DJ prestou assistência na coleta e análise de evidências compiladas pela força-tarefa da Lava Jato e pelo juiz Moro no caso do presidente Lula? A carta completa, que pode ser lida aqui (abaixo), deu ao procurador-geral William Barr um prazo até 30 de setembro de 2019 para responder às perguntas. William Barr, que enquanto procurador geral de George H.W. Bush, perdoou seis funcionários do governo Reagan, incluindo Casper Weinbeger, depois de terem sido condenados na investigação Irã-Contras, tem um longo histórico de ocultar informações do público sobre as irregularidades do governo dos EUA. Nunca houve uma grande expectativa de que ele respondesse adequadamente às consultas, no entanto, a demanda por informações era juridicamente vinculativa. Em 7 de julho de 2020, mais de 8 meses após o prazo final, a Procuradoria Geral da República finalmente respondeu, com 13 cartas idênticas entregues aos parlamentares que assinaram a requisição original. Esse evento passou completamente sob o radar da mídia e a Brasil Wire finalmente recebeu cópias das cartas em 17 de julho. A resposta falha em esclarecer satisfatoriamente qualquer uma das 12 perguntas. É uma carta formal, reconhecendo que trabalhou com o Ministério Público brasileiro na Lava Jato, mas “por uma questão de política e prática de longa data, o Departamento de Justiça não pode fornecer informações sobre aspectos não públicos desses assuntos, nem o Departamento pode divulgar detalhes não públicos de outros assuntos ”. A única documentação incluída na carta refere-se a 4 artigos no próprio site do DJ, datados de 2016, que demonstram a parceria do US DJ e SEC na operação Lava Jato. A resposta do DJ ao pedido do congressista Johnson e de seus colegas é totalmente insatisfatória, representando certamente a quantidade mínima absoluta de informações necessárias para cumprir legalmente a solicitação. No entanto, serve como mais um reconhecimento público do papel do governo dos EUA em uma operação anticorrupção corrupta, armada e politizada que: 1.) desestabilizou a economia brasileira em 2015, causando 500.000 empregos perdidos e causando a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff durante a preparação para o golpe de 2016; e 2.) removeu o principal candidato presidencial do Brasil das eleições de 2018, abrindo a porta para uma vitória de Bolsonaro (pela qual os membros da força-tarefa da Lava Jato foram expostos em bate-papos por telegrama dizendo que estavam “orando a Deus”). Além disso, como um dos comunicados de imprensa do DJ mencionados na carta é datado de 21 de dezembro de 2016, este documento também serve como um lembrete de que a parceria do governo dos EUA com a Lava Jato é uma questão de registro público há pelo menos 3,5 anos. Quando você vir jornalistas autoproclamados esquerdistas da mídia comercial recuando e mudando de assunto quando perguntados sobre o envolvimento dos EUA no golpe de 2016 e na prisão política de Lula, lembre-se disso. Veja a carta abaixo:

Ema comunista “Adélio Bispo”enfrenta e bica novamente o genocida. Ela passa bem

Em transmissão nas redes sociais, presidente é atacado pela segunda vez quando tentava alimentar os animais que vivem nos jardins do Palácio da Alvorada O presidente Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook na tarde deste sábado (18), nos jardins do Palácio da Alvorada, enquanto alimentava as emas que vivem no local. Mais uma vez, o presidente foi bicado por uma delas, como ocorreu na semana passada. O segundo ataque das emas ao presidente acontece logo com 20 segundos de transmissão. Bolsonaro distribuia bananas aos animais quando uma delas bica a sua mão com força. O presidente parece sentir dor e, logo na sequência, balança o braço com alguma irritação. Depois, ele verifica a mão para ver o estrago. Acompanhe aqui.

Câmara dos deputados votou pela não continuidade do Auxílio Emergencial.

A Câmara dos deputados votou e reprovou a emenda parlamentar da PL 2801/2020 que prorrogaria o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 até o mês de dezembro de 2020. Por 309 contra e 123 a favor, os deputados optaram nesta quinta-feira (16), pela não continuidade do auxílio. Veja abaixo como votou o seu deputado : Aécio Neves (PSDB-MG) -votou Não Alê Silva (PSL-MG) -votou Não André Janones (AVANTE-MG) -votou Sim Áurea Carolina (PSOL-MG) -votou Sim Bilac Pinto (DEM-MG) -votou Não Charlles Evangelis (PSL-MG) -votou Não Delegado Marcelo (PSL-MG) -votou Não Diego Andrade (PSD-MG) -votou Não Dimas Fabiano (PP-MG) -votou Não Domingos Sávio (PSDB-MG) Dr. Frederico (PATRIOTA-MG) -votou Não Eduardo Barbosa (PSDB-MG) -votou Não Emidinho Madeira (PSB-MG) -votou Não Enéias Reis (PSL-MG) -votou Não Eros Biondini (PROS-MG) -votou Não Euclydes Pettersen (PSC-MG) -votou Não Fábio Ramalho (MDB-MG) Franco Cartafina (PP-MG) -votou Não Fred Costa (PATRIOTA-MG) -votou Não Gilberto Abramo (REPUBLICANOS-MG) -votou Não Greyce Elias (AVANTE-MG) -votou Não Hercílio Diniz (MDB-MG) -votou Não Igor Timo (PODE-MG) Júlio Delgado (PSB-MG) -votou Sim Junio Amaral (PSL-MG) -votou Não Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG) -votou Não Léo Motta (PSL-MG) -votou Não Leonardo Monteiro (PT-MG) -votou Sim Lincoln Portela (PL-MG) -votou Não Lucas Gonzalez (NOVO-MG) -votou Não Luis Tibé (AVANTE-MG) Marcelo Aro (PP-MG) MargaridaSalomão (PT-MG) -votou Sim Mário Heringer (PDT-MG) -votou Sim Mauro Lopes (MDB-MG) -votou Não Misael Varella (PSD-MG) Newton Cardoso Jr (MDB-MG) Odair Cunha (PT-MG) -votou Sim Padre João (PT-MG) -votou Sim Patrus Ananias (PT-MG) -votou Sim Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) -votou Não Paulo Guedes (PT-MG) -votou Sim Pinheirinho (PP-MG) -votou Não Reginaldo Lopes (PT-MG) Rodrigo de Castro (PSDB-MG) -votou Não Rogério Correia (PT-MG) -votou Sim Stefano Aguiar (PSD-MG) -votou Não Subtenente Gonzaga (PDT-MG) -votou Sim Tiago Mitraud (NOVO-MG) -votou Não Vilson da Fetaemg (PSB-MG) -votou Sim Weliton Prado (PROS-MG) -votou Sim Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG) -votou Não Zé Vitor (PL-MG) -votou Não

Ema “Adélio Bispo” bica Bolsonaro, que só gemeu; a ave passa bem

  A  Ema Adélio Bispo, também foi apelidada de ema comunista e poderá ser devorada pela milícia que tomou conta deste país Tem uma música –“A ema gemeu”, de Jackson do Pandeiro– que traduz a bicada que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou ao tentar alimentar uma ema, nesta segunda-feira (13), no Palácio do Alvorada. A ave “comunista” bicou o presidente, que tentava alimentar o animal. A ema passa bem após bicar o presidente da República. Jair Bolsonaro está isolado na residência oficial, em Brasília, desde que anunciou estar infectado pelo novo coronavírus. Maldoso, o presidente apelidou a ema de “Gleisi”. Por que será? Sobre a música citada no início deste post, há uma estrofe interessante: “Você bem sabe que a ema quando canta Vem trazendo no seu canto um bocado de azar Eu tenho medo, pois acho que é muito cedo Muito cedo, meu benzinho pra esse amor se acabar” Abaixo, o baião “A ema gemeu” interpretada por Alceu Valença: Globo Rural lança manual sobre como alimentar ema, após a bicada que Bolsonaro levou O programa Globo Rural, em tom de galhofa, retuitou matéria nesta quarta-feira (14) sobre como criar e alimentar corretamente uma ema. O site trouxe as informações originalmente publicadas no dia 27 de fevereiro de 2017. O texto foi reavivado com a repercussão da bicada da ema “comunista” no presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta terça-feira (13). Depois de bicar o presidente, que tem Covid-19, o animal passa bem. Bolsonaro tentava alimentar a ave quando levou a bicada. Nas redes sociais, o incidente produziu milhares de memes –todos favoráveis à ema, é claro. O Globo Rural destaca no Twitter de hoje: “Aprenda como alimentar essa ave vista com frequência no Cerrado brasileiro”. A matéria de três anos atrás é sobre como criar e alimentar uma ema. Dócil e de rápido crescimento, a ema é uma ave de criação rentável – produzindo ovos, carnes, plumas, couros e outros subprodutos”, diz a reportagem. Mas o bicho viu algo de errado no presidente no Palácio do Alvorada. O que será? Bolsonaro poderá se vigar do bicho e colocá-lo na panela? Possivelmente, não. Globo Rural disse que a carne da ema é muito apreciada. Com informação do Blog do Esmael Morais

Paulinho da Força é alvo de operação da Lava Jato na manhã desta terça-feira

O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) é alvo de uma operação da Lava Jato, na manhã desta terça-feira (14), que investiga crimes eleitorais [sic]. O parlamentar é presidente do Solidariedade. A Polícia Federal começou a cumprir na manhã hoje mandados de busca e apreensão contra o dirigente do Solidariedade no gabinete e no apartamento funcional do parlamentar em Brasília e na sede da Força Sindical, à qual ele é ligado, em São Paulo. Ao todo, são sete mandados de busca e apreensão nas duas cidades. A princípio, a Lava Jato não é uma força-tarefa competente para investigar crimes eleitorais, logo, presume-se, a operação de hoje pode ser considerada absolutamente nula. De acordo com informações preliminares, também foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias e de imóveis dos investigados em cumprimento da decisão da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. Os investigadores da Lava Jato teriam constatado a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas [caixa dois] durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão. Segundo o Ministério Público Eleitoral (MPE), os pagamentos teriam ocorrido por meio da simulação da prestação de serviços advocatícios e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados. O escritório de advocacia supostamente envolvido na simulação da prestação de serviços tinha como um dos seus sócios o genro de Paulinho da Força. A operação de hoje foi deflagrada após inquérito policial ser encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo em meados de 2019, depois da colaboração premiada de acionista e executivos do Grupo J&F. A operação Dark Side é primeira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo desde o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reafirmou a competência da Justiça Eleitoral para os crimes conexos aos crimes eleitorais. Os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas previstas de 3 a 10 anos de prisão. Como Paulinho da Força é um deputado federal no exercício do mandato, as investigações em primeira instância se restringem aos fatos apurados nos anos de 2010 e 2012.

Programa de cisternas está abandonado, denuncia Articulação do Semiárido

 – Coordenador da entidade em Pernambuco afirma que programas sociais como o de cisternas vêm sendo reduzidos e desestruturados desde o golpe de 2016 – Levantamento da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) mostra que, em 2019, cerca de 350 mil famílias brasileiras ainda aguardavam cisternas para consumo humano de água. Outras 800 mil aguardam acesso à água para produzir seus alimentos. O Programa de Cisternas, de 2003, foi um grande passo para reduzir o problema. Entretanto, o cenário atual daquela política pública é de abandono. Desde 2003, cerca de 1,3 milhão de cisternas foram construídas pelo programa, o que promoveu o abastecimento de água a 5 milhões de brasileiros especialmente da região Nordeste. Entretanto, nos últimos anos o programa vem literalmente secando. Os recursos destinados aos projetos neste ano foi o mais baixo desde sua criação, R$ 50,7 milhões. Em 2014, ano da reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), foram R$ 643 milhões. Entretanto, o problema é maior, denuncia o biólogo e coordenador da ASA em Pernambuco, Alexandre Henrique Pires. “Lamentavelmente, nada do valor destinado ao programa foi executado no ano de 2020”, afirma. Alexandre diz que o cenário deste ano está pior também pela não utilização dos recursos, mesmo estando previstos no Orçamento da União. Para o ativista, a cada ano que passa, desde o golpe que destituiu Dilma Roussef, o desmonte avança. “A quantidade de cisternas construídas em 2019, e o valor destinado, foram semelhantes ao ano de 2004, segundo ano do programa. Isso mostra que existe uma redução da atenção do Estado. No momento há uma desestruturação dos programas sociais no Brasil. Isso desde 2016”, disse. Auxílio emergencial Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 735/2020. A matéria, que pode ser votada ainda nesta semana, prevê auxílio emergencial para agricultores familiares em isolamento em razão da pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O respiro é bem-vindo, mas não substitui uma atenção especial e urgente sobre a questão da água. O deputado José Silva (SD-MG), relator do projeto, entende que o programa de cisternas é matéria orçamentária, e não execução. “De fato, existe o recurso destinado dentro do orçamento da União para o programa. Mas entendemos que o tema poderia ser apresentado de forma a contemplar melhor a implementação do programa”, disse Alexandre, sobre uma expectativa de que o PL poderia pressionar o governo federal positivamente. A conexão entre auxílio emergencial para agricultores e a questão das cisternas para garantir acesso à água é clara e urgente, em tempos de risco de contágio pelo coronavírus. “Mesmo após o fim da pandemia, teremos o vírus circulando. É preciso que a população tenha condições de ter água para cumprir a higiene necessária no processo de evitar a contaminação”, explica o biólogo. “Passando a boiada” Mas o cenário não poderia ser mais desfavorável, analisa. “O momento é de desestruturação. Seja pela ‘reforma’ trabalhista, pela reforma da Previdência, que atende muito da população rural do semiárido, uma vez que na região 50% das propriedades são da agricultura familiar. Então, o conjunto de políticas de perdas e desestruturação, acaba afetando de forma direta essa população.” É um conjunto de ações, que também inclui o PL do Saneamento, que prevê a possibilidade da privatização da distribuição de água. “É lamentável que estejamos vivendo esse momento de muita dificuldade em torno de um tema tão importante para a vida que é o acesso à água. Especialmente em um contexto de crise sanitária. Estamos sob riscos gigantescos. A fala do ministro do Meio Ambiente, (Ricardo) Salles, de aproveitar a pandemia para passar a boiada é lamentável. A aprovação do PL do Saneamento faz parte da boiada”, finaliza Alexandre.

DESMONTE – Em nova reforma trabalhista, governo quer ‘pulverizar’ direitos

 – Para o Dieese, Bolsonaro tenta ‘desconstruir arcabouço legal’ e enfraquecer movimento sindical – Fausto Augusto Junior, explica que a intenção do governo é trazer o modelo chileno, que ‘pulveriza as entidades dos trabalhadores’ O governo Bolsonaro quer realizar uma nova reforma trabalhista e sindical. A intenção é finalizar a reforma do ex-presidente Michel Temer, de 2017, e rever toda a CLT, desde os direitos trabalhistas até a relação sindical. O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, explica que a intenção do governo é trazer o modelo chileno, que “pulveriza as entidades dos trabalhadores“. Entre as propostas, está a criação de sindicatos em cada empresa, acabando com as representações por categoria profissional. Outra questão trata da redução do acesso à Justiça do Trabalho. “A visão econômica do governo federal passa pela retirada de direitos do trabalho. Eles investem seu tempo na ideia de ampliar o número de trabalhadores sem proteção, enquanto a gente deveria buscar a ampliação dos direitos sociais e o equilíbrio econômico”, critica Fausto, em sua coluna no Jornal Brasil Atual. Enfraquecimento coletivo Dentro da reforma, o objetivo é acabar a unicidade sindical, princípio constitucional que prevê uma única entidade tanto de trabalhadores como de empresas por base territorial. Além disso, o governo federal quer enfraquecer a Justiça do Trabalho, que desempenha papel de intermediação nas negociações coletivas. Para o especialista, o modelo brasileiro é bem consolidado e constituído, e mesmo com seus problemas, não deveria resultar numa desconstrução total. “O que se busca (na nova reforma trabalhista) é desconstruir o arcabouço legal, que é a CLT, enfraquecer os sindicatos e colocar os trabalhadores à disposição dos interesses empresariais. Precisamos ter cuidado nas relações de trabalho, porque não podemos desconstruir um sistema e achar que nada vai acontecer, ainda mais num país desigual como o Brasil”, alerta.

Após teste negativo de Michelle Bolsonaro, internautas pedem exame de Covid de Hélio Lopes, conhecido como Hélio Negão

 – Usuários das redes sociais querem “comprovar” se de fato Bolsonaro está com coronavírus através da divulgação do exame do deputado, fiel escudeiro do presidente que o acompanha em praticamente todas as agendas – Neste sábado (11), a primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou, através das redes sociais, que testou negativo para o coronavírus. Ela teria se submetido a um exame após o anúncio, na última terça-feira (7), de que Jair Bolsonaro está com Covid-19. O presidente, que se mantém isolado no Palácio da Alvorada, afirma que está bem e se tratando com cloroquina. Como ninguém próximo a Bolsonaro, que esteve com ele nos últimos dias antes de seu diagnóstico, testou positivo para a doença, incluindo a primeira-dama, internautas já têm colocado em duvida a veracidade da informação e, em tom de brincadeira, começaram a pedir nas redes sociais um exame de coronavírus do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), conhecido como Hélio Negão. Isso porque Lopes é um fiel escudeiro de Bolsonaro e acompanha o presidente em praticamente todas as agendas. Para usuários das redes sociais, um exame que apontasse positivo para a Covid-19 no deputado “comprovaria” que o capitão da reserva de fato está com a doença. Outras postagens sobre o assunto, no entanto, carregam um tom homofóbico ao colocarem Hélio Lopes como a “primeira-dama” no lugar de Michelle Bolsonaro. O assunto vem sendo tão debatido nas redes que o termo “Hélio Negão” figura entre os assuntos mais comentados do Twitter neste sábado. Confira abaixo a repercussão. Gostaria de saber o resultado do Hélio Negão https://t.co/aaSJuETPqC — maumau (@MaurilioBOS) July 11, 2020 Se o Hélio Negão também testar negativo para a covid-19 será a confirmação definitiva de que Bolsonaro está mentindo sobre estar doente só agora. ???? — Canal do Otário (@CanalDoOtario) July 11, 2020 https://twitter.com/SergioAlvesRio/status/1280589880595267584?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1280589880595267584%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Frevistaforum.com.br%2Fredes-sociais%2Fapos-teste-negativo-de-michelle-bolsonaro-internautas-pedem-exame-de-covid-de-helio-lopes-conhecido-como-helio-negao%2F Helio negão sumiu hein? Será q pegou covid do demônio e se escondeu? — ૨σ ℓεσɳเ (@RoLeoni) July 11, 2020 Ou Mijair mente sobre a doença ou não transa. Escolhe aí. https://t.co/rDz94ipH9Y — Paulo RJ (@hospicio_brasil) July 11, 2020 Parece que Michele Bolsonaro também testou negativo para covid, até aí tudo bem. A gente precisa saber do Hélio Lopes, mas conhecido como Hélio Negão. Se esse testar negativo aí não vai existir dúvidas que é outra fakeada… pic.twitter.com/Lvpk2Qhdnz — Luis Carlos Santos ???????????? (@LuisCar02706435) July 9, 2020  

Desastre ambiental de Salles e Bolsonaro prejudica empresas brasileiras

 – Empresas cobram do governo Jair Bolsonaro ações efetivas no combate ao desmatamento para evitar perder acesso aos mercados internacionais A destruição ambiental e o desmonte das estruturas de fiscalização pelo governo Jair Bolsonaro e implementada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vem deteriorando a imagem do Brasil e prejudicando o acesso de empresas brasileiras aos mercados internacionais. Na semana passada, um grupo de 36 empresas nacionais promoveu uma articulação conjunta para tratar da questão e para cobrar ações efetivas no combate ao desmatamento. Investidores estrangeiros também se reuniram com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, para cobrar ações efetivas na proteção do meio ambiente. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo a insatisfação veio na esteira do dados que apontam os seguidos aumentos do desmatamento na Amazônia , que em junho registrou o 14º mês seguido de crescimento, alcançando mais de 1.000 km², a maior área desde o início da série histórica, em 2015. “Não há mais chance de Salles recuperar qualquer credibilidade no Brasil ou no mundo. Ou governo se livra dele, ou qualquer medida será permanentemente questionada e vista com desconfiança”, disse o presidente do Instituto Ethos. Caio Magri, à reportagem. Desde o ano passado que investidores vêm alertando para o aumento do desmatamento e, também para suas consequências, Em setembro, fundos de investimentos que administravam valores superiores a US$ 16 trilhões emitiram, sem sucesso, uma carta pública condenando a devastação. Em junho deste ano, outros 29 gestores responsáveis por US$ 4,1 trilhões enviaram de forma direta cartas para as embaixadas do Brasil visando discutir a questão ambiental no governo Bolsonaro. Nesta linha, grupos que atuam no Brasil já enfrentam boicotes aos seus produtos. Um dos casos mais recentes é o da Cargill. A empresa foi excluída da lista de fornecedores da Grieg Seafood pela suspeita de ligações com o desmatamento ilegal. A Nestlé, também deixou de comprar soja brasileira pela mesma razão. Em dezembro, a Nestlé também parou de comprar soja brasileira da Cargill ao não conseguir rastrear a origem do grão. Exportadores de couro também estão sofrendo boicotes de grande marcas varejistas.