O governo Bolsonaro estima em 67 milhões de pessoas beneficiadas pelo auxílio emergencial durante a pandemia. Essa ajuda foi criada em abril para socorrer trabalhadores informais, que, por causa das restrições, não podiam sair de casa para buscar o pão, ou aqueles que perderam o emprego durante a quarentena.
O auxílio emergencial criado em abril pelo governo federal, pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, foi estendido até 31 de dezembro próximo, por meio da Medida Provisória (MP) 1000. O auxílio emergencial extensão está sendo pago em até quatro parcelas de R$ 300,00 cada; no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600,00.
Pois é. Em janeiro de 2021, daqui a menos de um mês, haverá 67 milhões de pessoas sem nenhuma renda ou emprego.
O presidente Jair Bolsonaro disse [equivocadamente] que a prorrogação do auxílio emergencial seria o caminho certo para o insucesso.
“Temos que ter a coragem de tomar decisões. Pior que uma decisão até mesmo mal tomada é uma indecisão. Temos que decidir, temos que operar pelo nosso povo, pelo nosso país”, afirmou.
O fim do auxílio emergencial pode desencadear saques e convulsões nas maiores cidades brasileiras.
Com o fim do auxílio emergencial, no dia 31 de dezembro, R$ 321,8 bilhões deixarão de circular na economia e isso ainda poderá ampliar a recessão, ou seja, retardar qualquer possibilidade de retomada do desenvolvimento.
No governo Bolsonaro, além do desemprego, também ressurgiu a carestia, a miséria e a fome.
Sem o auxílio emergencial, o governo Bolsonaro fica por um fio.
Via Blog do Esmael