Se Bolsonaro ou qualquer outro político estiver no Maracanã, o novo protocolo da Conmebol proíbe que ele desça ao gramado para participar da premiação
O jornalista Marcel Rizzo, em sua coluna no portal UOL, informa que “a direção da Conmebol elaborou um protocolo para o pós-jogo na final da Libertadores, que será disputada entre Palmeiras e Santos no sábado (30), no Maracanã. E, segundo o documento, nenhum convidado poderá estar no gramado durante a comemoração do time campeão e nem entregar a taça ao capitão. Isso incluí, claro, políticos”.
“Neste domingo (24), o blog de Danilo Lavieri mostrou que grupos de palmeirenses divulgaram uma carta aberta contra a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usar a partida para o que chamaram de ‘ações populistas’. Como o blog publicou, a Conmebol convidou Bolsonaro para acompanhar a decisão no Rio, mas ele ainda não decidiu se irá”, acrescenta o jornalista.
Segundo o jornalista, “como será preciso apresentar um teste negativo de Covid-19 para entrar no estádio, e usar máscara o tempo todo lá dentro, algo que Bolsonaro tem rejeitado fazer porque diz que já pegou a doença, nem a cúpula da Conmebol acredita que ele irá ao Maracanã”.
“De qualquer forma, se Bolsonaro ou qualquer outro político estiver no Maracanã o protocolo da Conmebol proíbe que ele desça ao gramado para participar da premiação. A previsão é que o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez, entregue a taça ao capitão do time vencedor”, explica.