Cresce para 36% índice de brasileiros que fazem apostas esportivas online

Pesquisa PoderData também indica que assim como aumentou o número de apostadores, também cresceu, de 16% para 35%, o percentual de endividados relativos às bets O número de brasileiros maiores de 16 anos que fazem as apostas esportivas conhecidas como bets cresceu 12 pontos percentuais em um ano, passando de 24% para 36%. O perfil da maioria é composto por homens, jovens, com ensino fundamental e baixa renda. Os dados fazem parte de pesquisa feita pelo PoderData, divulgada nesta quinta-feira (2), e foram coletados de 27 a 29 de setembro, envolvendo 2,5 mil entrevistados de 178 municípios de todos os estados e Distrito Federal. Projetando para a população brasileira com mais de 16 anos, esses 36% equivalem a mais de 56 milhões de pessoas. Outros 61% dizem não apostar, índice que era de 73% há um ano; 2% preferiram não responder. Assim como aumentou o número de apostadores, também cresceu o número de endividados decorrentes desse hábito: o índice mais do que dobrou, passando de 16% em 2024 para 35% agora. Ao se debruçar sobre o perfil dos jogadores, a pesquisa verificou que os índices dos que declaram já ter feito apostas são maiores entre os homens (43%), os jovens de 16 a 24 anos (43%), os que cursaram até o ensino fundamental (42%) e os de renda familiar até dois salários mínimos (41%). O Norte é a região em que mais pessoas dizem ter apostado (39%), assim como é maior o percentual dos evangélicos que afirmam ter jogado, 41%, contra 34% entre os católicos. Medidas Ao dimensionar o número possível de apostadores, a pesquisa reforça a amplitude dos impactos que as bets têm na sociedade. Liberado em 2018, ainda no governo de Michel Temer (MDB), esse tipo de aposta correu solto durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL). Somente a partir de 2023, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o problema — que já tomara proporções de uma epidemia — passou a ser enfrentado em âmbito federal, com a regulamentação das apostas e com medidas voltadas a mitigar seus efeitos. A iniciativa mais recente será implantada a partir da publicação, no Diário Oficial da União de 1º de outubro, de normativa que que visa a impedir a utilização de contas de beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para apostas. A medida cumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu uso de benefícios sociais para bets. Os procedimentos para viabilizar esse impedimento devem ser adotados pelos operadores das bets no prazo de até 30 dias. Estudo do Banco Central, divulgado em setembro de 2024, indicou que cerca de 5 milhões dos que recebiam o BF estariam fazendo apostas em bets. Regulamentação e conscientização Essa medida faz parte de um conjunto de leis, normas e iniciativas que vêm sendo implementadas a fim de mitigar os efeitos das apostas. Uma das mais importantes foi a Lei 14.790/23, de iniciativa do governo federal, que finalmente regulamentou as apostas de quota fixa, nome técnico para esse tipo de jogo. Além disso, foi criado um sistema de gestão, sob responsabilidade da Secretaria de Prêmios e Apostas — vinculada ao Ministério da Fazenda —, para monitorar o mercado e foi estabelecido o percentual de 18% sobre a receita bruta dos operadores de apostas, o que começou a valer neste 1º de outubro. O governo também criou grupo interministerial para estabelecer outras medidas de controle e prevenção, bem como de enfrentamento ao vício em jogos on line, envolvendo ministérios como os da Fazenda e da Saúde. Entre as possíveis medidas estão campanhas de conscientização; uma plataforma nacional de auto exclusão (para que apostadores se desconectem voluntariamente de todos os sites autorizados e impeçam novos cadastros); reconhecimento facial para impedir que menores joguem e um laboratório de combate à ilegalidade voltado a identificar e bloquear sites de apostas não autorizados. Outro avanço que teve o apoio do governo foi a aprovação, em maio de 2025, pelo Senado, de projeto de lei que restringe anúncios de apostas, proibindo a participação de atletas, artistas ou influenciadores, entre outros pontos. A matéria aguarda apreciação da Câmara.

Atlético-MG vence o Bolívar e avança para a semifinal da Sul-Americana

No embalo da torcida, mais de 34 mil torcedores empurraram o Atlético para a classificação na Sul-Americana. Galo quer manter o ritmo para a sequência de jogos na Arena MRV Quando o Atlético vivia o seu pior momento na temporada, com sete jogos seguidos sem vencer, a torcida foi quem empurrou o clube para uma vitória que pode significar muito na temporada alvinegra. Na noite dessa quarta-feira (24), mais de 34 mil torcedores acompanharam a classificação do Galo na Copa Sul-Americana na Arena MRV, após bater o Bolívar (BOL) por 1 a 0. Agora, time e torcida querem seguir o embalo para retomar às vitórias no Brasileirão. A classificação para as semifinais da Copa Sul-Americana foi essencial para o Atlético. A equipe vive a expectativa de brigar pelo último grande título na temporada e, não apenas isso, por uma vaga na Copa Libertadores do próximo ano. Ocupando a 16ª posição na tabela do Brasileirão, o Galo é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, três pontos à frente do Vitória, e está há 12 pontos do Bahia, o primeiro colocado na zona de classificação para a Libertadores. Por isso, conquistar a Sul-Americana é de suma importância para o Atlético. Mas, até lá, a equipe precisa voltar a vencer no Brasileirão para escapar de qualquer risco de rebaixamento. Para isso, o Galo quer contar com o apoio da torcida nos dois próximos jogos, contra Mirassol, no sábado (27), e contra o Juventude, na terça-feira (31). As duas partidas fecham uma sequência de três jogos na Arena MRV que podem dar novo significado para a temporada do Atlético. Vencer os dois jogos pode significar um salto para a décima posição na tabela. Além disso, diminuiria a distância até os 45 pontos, número mágico para as equipes que desejam fugir do rebaixamento no Brasileirão. O Atlético ainda tem duas partidas a menos na competição, contra Sport e Fortaleza, a serem realizadas

Arbitragem errou em 1 de cada 5 lances polêmicos no 1º turno do Brasileirão

Levantamento é baseado em pareceres de comitê de especialistas da CBF Os árbitros que atuaram na primeira metade da Série A do Campeonato Brasileiro e nas oitavas de final da Copa do Brasil acertaram 53 dos 65 lances polêmicos que foram alvos de contestações pelos clubes envolvidos. Assim, o índice de acerto foi de 82%, o que equivale a um erro da arbitragem a cada cinco marcações. Os números fazem parte de relatório divulgado pela CBF nesta quarta-feira (24), baseado em documento estatístico elaborado pela Comissão de Arbitragem. Ele reúne todos os pareceres produzidos pelo Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) da confederação. O CCEI foi criado no início do ano e se reúne semanalmente para debater lances polêmicos nas rodadas do Brasileirão. Formado pelos ex-árbitros Néstor Pitana (Argentina), Nicola Rizzoli (Itália) e Sandro Meira Ricci, que atuaram nas Copas do Mundo de 2014 e 2018, o comitê analisa as marcações e avalia se a atuação do árbitro foi correta. Ao todo, 62 lances polêmicos de jogos do primeiro turno do Brasileirão e três de partidas da Copa do Brasil foram analisados. Desse total, o CCEI considerou que 12 delas tiveram decisões equivocadas por parte dos árbitros. CBF exalta baixo índice de erros de arbitragem no universo de marcações Apesar dos erros em jogadas consideradas decisivas, a Comissão de Arbitragem ressalta que o número é pequeno entre todos os lances importantes analisados pelos árbitros a cada partida. “Considerando que cada partida demanda, em média, 30 grandes decisões por partes dos árbitros, em 19 rodadas com 10 partidas, o número de grandes decisões é de 5.700. Dentro deste total, os 12 erros identificados pelo CCEI correspondem a 0,21% de todos os lances importantes analisados”, informou a CBF.

Kaio Jorge brilha, Cruzeiro volta a bater Atlético e vai à semi

Kaio Jorge marcou duas vezes, e o Cruzeiro voltou a vencer o Atlético por 2 a 0 em jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil O Cruzeiro está classificado para a semifinal da Copa do Brasil. O time celeste contou com brilho de Kaio Jorge para vencer o Atlético por 2 a 0 nesta quinta-feira (11), no Mineirão, em Belo Horizonte, pelo jogo de volta das quartas de final. O resultado soma-se aos 2 a 0 construído pela Raposa no confronto de ida, na Arena MRV. O grande destaque do jogo foi Kaio Jorge. Cortado da Seleção Brasileira na última sexta-feira (5) por lesão muscular, o centroavante passou por tratamento intensivo nos últimos dias, se recuperou e começou como titular. Em campo, balançou as redes duas vezes e garantiu a vitória celeste. Com a classificação, o Cruzeiro terá pela frente o Corinthians. O time alvinegro venceu o Athletico-PR nessa quarta-feira (10) por 2 a 0, na Neo Química Arena, em São Paulo, e se classificou à semifinal. Na ida, o Timão já havia superado o Furacão na Ligga Arena, em Curitiba, por 1 a 0. Quando será a semifinal? Classificado à próxima fase, o Cruzeiro ficará três meses sem pensar em Copa do Brasil. Isso porque a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou as datas das finais, e as semis serão disputadas apenas em 11 e 14 de dezembro. Já os dois jogos que definirão o campeão estão marcados para 17 e 21 do mesmo mês. Agora, o Cruzeiro muda o foco para o Campeonato Brasileiro. O time celeste terá pela frente o Bahia na próxima segunda-feira (15), às 20h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela 23ª rodada. O Atlético, por sua vez, enfrenta o Santos às 16h (de Brasília) de domingo (14), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Premiação O Cruzeiro faturou uma bolada com a classificação à semifinal. O time celeste arrecadou R$ 9,92 milhões de premiação ao se garantir na próxima fase. Anteriormente, a Raposa já havia recebido R$ 13,9 milhões na Copa do Brasil – mesma quantia arrecadada pelo Atlético pela participação no torneio. O jogo Escalações O torcedor do Cruzeiro teve gratas surpresas na escalação. O centroavante Kaio Jorge, o meia Matheus Pereira e o atacante Wanderson, que tiveram problemas físicos durante a última semana, começaram entre os titulares. Já do lado do Atlético, as novidades ficaram para as entradas dos meias Fausto Vera e Igor Gomes. Primeiro tempo O Cruzeiro começou com tudo o clássico. Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, o lateral-direito William cobrou falta na área, o zagueiro Fabrício Bruno ganhou de cabeça e encontrou Christian. De frente para o gol, o meio-campista finalizou, e Everson fez a defesa. Porém, no rebote, o artilheiro Kaio Jorge empurrou a bola para as redes: 1 a 0. O Atlético até tentava imprimir seu ritmo de jogo, mas errava na saída de bola e dava a oportunidade de o Cruzeiro atacar em velocidade. Aos 13 minutos, o time de Leonardo Jardim criou dessa forma. O lateral-esquerdo Kaiki lançou o ponta-esquerda Wanderson, que ganhou na corrida e exigiu que Everson trabalhasse. Com o passar do tempo, os ânimos aumentaram no Mineirão. Aos 21 minutos, o zagueiro Lyanco cortou lançamento e chutou a bola em direção à torcida do Cruzeiro. Logo depois, Kaio Jorge foi tirar satisfação. Posteriormente, Hulk e Wanderson se desentenderam, trocaram empurrões e foram amarelados pela arbitragem. Os ânimos se acalmaram apenas no fim da etapa inicial, quando o Atlético esboçou uma pressão. O Galo chegou a atacar o gol do Cruzeiro em finalizações de Guilherme Arana, Fausto Vera e Igor Gomes, porém, nada que exigisse grandes defesas do goleiro Cássio. Segundo tempo Assim como no primeiro tempo, o Cruzeiro começou com tudo a etapa final. Logo aos três minutos do segundo tempo, William chutou cruzado após a defesa do Atlético cortar o escanteio. Oportunista, Kaio Jorge se antecipou e colocou o pé na bola para voltar a balançar as redes do rival: 2 a 0. Com grande vantagem no placar agregado, o Cruzeiro pôde rodar a bola e gerir a partida da forma como bem entendesse. Enquanto isso, o Atlético chegava em lances de perigo principalmente com o atacante Hulk. Aos 24 minutos, o super-herói alvinegro acertou a trave após bate rebate na área cruzeirense. A medida que o Atlético era pouco efetivo ofensivamente, os ânimos voltaram a ficar exaltados. Aos 45 minutos, Matheus Henrique fez falta em Guilherme Arana, que retribuiu com uma agressão. O lance foi na frente do juiz, que expulsou o lateral atleticano. Ficha técnica Cruzeiro 2 x 0 Atlético Cruzeiro Cássio, William, Fabrício Bruno, Lucas Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva (Walace), Christian (Sinisterra), Matheus Pereira (Eduardo); Wanderson (Matheus Henrique) e Kaio Jorge (Gabigol). Técnico: Leonardo Jardim. Atlético Everson; Gabriel Menino (Rony), Lyanco, Junior Alonso, Arana; Fausto Vera, Alexander, Scarpa, Igor Gomes (Allan Franco); Tomás Cuello (Reinier) e Hulk. Técnico: Jorge Sampaoli Gols Kaio Jorge (4min do 1T e 3min do 2T), para o Cruzeiro. Cartões amarelos Wanderson (25min do 1T), para o Cruzeiro; Hulk (25min do 1T) e Tomás Cuello (20min do 2T), para o Atlético. Cartões vermelhos Guilherme Arana (45min do 2T), para o Atlético. Motivo: Jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil Data: 11 de setembro de 2025 (quinta-feira) Horário: 19h30 (de Brasília) Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte Arbitragem: Rafael Rodrigo Klein, auxiliado por Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Victor Hugo Imazu dos Santos VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira

Brasil goleia o Chile no Maracanã: assista aos melhores momentos

Seleção vence por 3 a 0 nas Eliminatórias e confirma bom momento sob comando de Carlo Ancelotti A seleção brasileira mostrou superioridade e venceu o Chile por 3 a 0, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogo, disputado nesta quinta-feira (4), foi mais uma demonstração de força do time de Carlo Ancelotti, que mesmo com formações alternativas, dominou o adversário. Confira os melhores momentos: Lesão Nesta quinta-feira (5), Kaio Jorge, jogador do Cruzeiro que realizou sua estreia pela Seleção Brasileira, foi cortado por conta de uma lesão muscular, sofrida no jogo contra o Chile. O volante Andreas Pereira, do Palmeiras, foi chamado pelo técnico Carlo Ancelotti, para a vaga deixada pelo atacante do Cruzeiro. O atacante Kaio Jorge atuou por 19 minutos na partida entre Brasil e Chile. Ele teve participação importante no segundo gol do Brasil, anotado por Lucas Paquetá. Um minuto após sua entrada, o atacante se apresentou no meio de campo e recebeu passe do zagueiro Gabriel Magalhães. Em trabalho de pivô, acionou de primeira Lucas Paquetá, que partiu para o ataque e concluiu a jogada a gol logo depois. O jogador da Raposa também contribuiu na origem do terceiro gol brasileiro, ao exercer marcação pressão no zagueiro chileno, que errou na saída de bola. Após recuperar a posse, a Seleção trabalhou bem e chegou ao terceiro com Bruno Guimarães. Primeira convocação de Kaio Jorge Em grande fase, Kaio Jorge teve sua primeira experiência com a Seleção principal. Antes, porém, ele viveu momentos marcantes pelas categorias de base, como no título do Mundial Sub-17, em 2019. O camisa 19 é o artilheiro da Série A do Campeonato Brasileiro, com 15 gols após 21 rodadas. O jovem se firmou sob o comando de Leonardo Jardim e é uma das “sensações” do futebol nacional na temporada.

Galvão Bueno comenta a saída da Globo: ‘foi um desaforo’

O narrador afirmou ter sido tratado com deselegância pela emissora Apresentador de um programa semanal na Band e narrador no Amazon Prime Video, Galvão Bueno, 75 anos, comentou sobre o seu desligamento em definitivo da Globo e disse ter sido tratado com deselegância pela emissora carioca “Foi se aproximando dos dois anos de non compete, perguntaram gentilmente: ‘Você teria algum projeto para apresentar para continuar por aqui?’. Achei um pouco de desaforo”, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Um pouco de falta de elegância: ter de apresentar um projeto depois de 43 anos de sucesso na Casa! ‘Você tem algum projeto?’, digo: ‘Tenho: ir embora’“, acrescentou Galvão. O narrador começou na Rádio Gazeta, em 1974, e, três anos depois, foi para a Record. Entrou na TV Globo em 1981 e ficou por lá até 1992. Em 1993, voltou à emissora, onde ficou até 2024.

STJD suspende Bruno Henrique por 12 partidas

O atleta foi julgado após acusações de compartilhar informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em partida do Flamengo contra o Santos O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu nesta quinta-feira (4) suspender o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por 12 partidas e multou o jogador em R$ 60 mil, por suposta manipulação em partida do Campeonato Brasileiro para favorecer apostadores. O atleta foi julgado após acusações de compartilhar informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em partida do Flamengo contra o Santos, no Brasileirão de 2023. O esportista se pronunciou. “Gostaria de reafirmar minha inocência. Jamais cometi as infrações que estou sendo acusado”, disse o jogador, que acompanhou ao julgamento de mais de sete horas por videoconferência. O atacante pode recorrer ao Pleno do STJD contra a decisão, anunciada pela primeira comissão disciplinar da corte. De acordo com Felipe Crisafulli, sócio do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em direito desportivo, “no Pleno, a pena pode ser mantida, reduzida, aumentada ou até anulada”. “Esse duplo grau de jurisdição é previsto justamente para garantir mais equilíbrio e justiça nas decisões”. O Flamengo também comentou o julgamento. “Prezados auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o Clube de Regatas do Flamengo, por meio de seus representantes legais, em atenção aos fatos ocorridos na partida disputada entre Flamengo e Santos, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023, ocorrida no dia 1º de novembro de 2023, vem respeitosamente, ciente de que a presente declaração servirá como prova nos autos do presente processo, informar e declarar que não teve prejuízo esportivo em decorrência do cartão amarelo recebido pelo atleta Bruno Henrique nos momentos finais da mencionada partida”

STJ mantém Robinho preso no Brasil por estupro na Itália

Recurso da defesa do ex-jogador foi negado pela Corte Especial O crime ocorreu em 2013, em uma boate de Milão. Robinho foi condenado por ter estuprado uma mulher junto com amigos. O ex-jogador está preso no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo. A defesa argumentou que, ainda que mantida a autorização para o cumprimento no Brasil, a pena deveria ser recalculada com base na legislação brasileira, sendo reduzida para 6 anos de prisão em regime inicial semiaberto. A rejeição do recurso foi votada sem debate, uma vez que nenhum ministro havia pedido destaque do caso, informou o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. Apenas o relator do caso, ministro Francisco Falcão fez um breve comentário para alertar que “a matéria já foi votada três vezes”, incluindo a no Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu manter Robinho preso. A defesa do ex-jogador argumenta que a Lei de Imigração, utilizada pelo STJ para autorização da transferência de pena, não poderia ser aplicada ao caso, por ter sido sancionada posteriormente ao crime. O Supremo voltou a rejeitar o argumento, por 10 votos a 1, sob a justificativa de que a Lei de Imigração não tem natureza penal, portanto poderia retroagir no caso de Robinho. Votaram neste sentido os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. O único voto a favor da concessão de liberdade ao ex-jogador foi proferido por Gilmar Mendes. No entendimento do ministro, a prisão de Robinho só poderia ser executada no Brasil após o fim da possibilidade de recursos contra a decisão do STJ. A Agência Brasil tentou contato com a defesa de Robinho, e está aberta à manifestações. (Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil)

Atlético demite Cuca após sequência ruim e derrota para o Cruzeiro

Com desempenho ruim do Atlético nas últimas partidas, técnico Cuca viu pressão crescer e derrota no clássico foi ‘gota d’água’ para demissão O técnico Cuca foi comunicado que não seguirá no comando do Atlético nesta sexta-feira (29/8), em reunião com o CSO do clube, Paulo Bracks, e o diretor de futebol, Victor Bagy, na Cidade do Galo, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O comandante de 62 anos não resistiu à pressão após uma sequência de resultados ruins, com a “gota d’água” na derrota para o Cruzeiro, por 2 a 0, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, nessa quarta-feira (27), na Arena MRV. Cuca foi comunicado da decisão logo após ter alta no Hospital Mater Dei, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Na quinta-feira (28), passou por cirurgia no ombro. Além do treinador, seu irmão e auxiliar Cuquinha deixará o Galo, que desejou sucesso à dupla na sequência das carreiras.

Com gols de selecionáveis, Cruzeiro vence Atlético na ida das quartas da Copa do Brasil

Na volta, Raposa poderá perder por até um gol no Mineirão para avançar à semifinal Com gols de Fabrício Bruno e Kaio Jorge, recém-convocados por Ancelotti para a servir o Brasil, o Cruzeiro venceu o clássico contra o Atlético por 2 a 0, na Arena MRV, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (27). Com o resultado, o time celeste vai para a volta, no Mineirão, podendo perder por até um gol de diferença para avançar às semifinais. O confronto acontecerá no dia 11 de setembro, uma quinta-feira, às 19h30. Antes da decisão, os times voltam a atenção para o Brasileirão. No sábado (30), às 21h, o Cruzeiro receberá o São Paulo, no Mineirão. No dia seguinte, o Atlético vai a Salvador para encarar o Vitória, no Barradão. A bola vai rolar às 18h30. Ambos os jogos serão válidos pela 22ª rodada da competição. O jogo O clássico começou quente na Arena MRV com as equipes partindo para o ataque, mas parando nas fortes marcações de ambas as defesas. O primeiro goleiro a trabalhar foi Cássio. O arqueiro foi testado por Arana em chute cruzado. A chance mais clara da Raposa só aconteceu aos 28 minutos, após Romero roubar a bola na saída de bola do Atlético e ela sobra para Kaio Jorge. O atacante tocou para Matheus Pereira que, ao tentar se livrar da marcação, acabou interceptado, com a redonda sobrando para Wanderson concluir a jogada com um chute forte de fora da área, porém, por cima do travessão. Nos acréscimos, o Galo teve a chance de abrir o placar com um bombardeio na defesa da Raposa. Na terceira tentativa de finalizar a jogada, Cuello soltou a bomba pela esquerda, obrigando Cássio a espalmar e afastar o perigo. Na volta do intervalo, o Cruzeiro precisou de apenas cinco minutos para abrir o placar, com direito a golaço do zagueiro Fabrício Bruno, convocado por Ancelotti para servir a Seleção Brasileira. O defensor avançou pela intermediária até chegar próximo à grande área e arriscar o chute. A pancada acertou o ângulo esquerdo de Everson, que nada pôde fazer. Aos 16, Cuca promoveu as duas primeiras alterações na equipe, colocando Renier e Rony nos lugares de Scarpa e Dudu. Dois minutos depois, o artilheiro do Brasileirão, Kaio Jorge ampliou para o Cruzeiro em lance de oportunismo na grande área. Após cobrança de escanteio de Wanderson, Fabrício Bruno testou e a bola sobrou para Kaio. Ele dominou e bateu rasteiro, sem chances para Everson. E deu tempo apenas de Wanderson comemorar o feito com os companheiros. Em seguida, o atacante deu lugar a Matheus Henrique, na primeira substituição de Leonardo Jardim na Raposa. Aos 27, Cuca voltou a trocar os atletas colocando Biel e Igor Gomes nos lugares de Cuello e Alan Franco. Aos 32, foi a vez de Jardim mexer no Cruzeiro, colocando Gabigol na vaga de Kaio Jorge. Aos 42, Matheus Pereira foi quem deixou o jogo. Em seu lugar entrou Eduardo. Nos acréscimos, o Atlético tentou diminuir o prejuízo mas parou na forte marcação da Raposa. FICHA TÉCNICA Atlético 0x2 Cruzeiro Atlético Everson; Natanael, Junior Alonso, Vitor Hugo e Guilherme Arana; Alan Franco (Igor Gomes), Alexsander e Gustavo Scarpa (Renier); Dudu (Rony), Tomás Cuello (Biel) e Hulk. Técnico: Cuca Cruzeiro Cássio; William, Fabrício Bruno, Lucas Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira (Eduardo); Wanderson (Matheus Henrique) e Kaio Jorge (Gabigol). Técnico: Leonardo Jardim Árbitro: Ramon Abatti Abel, auxiliado por Danilo Ricardo Simon Manis e Bruno Boschilia VAR: Rafael Traci Cartões amarelos: Junior Alonso, Guilherme Arana, Renier (Atlético); Kaio Jorge, Wanderson, Willam (Cruzeiro) Gols: Fabrício Bruno, aos 5’; Kaio Jorge, aos 19’; 2º tempo (Cruzeiro)