Rodrigo Cadeirante propôs alteração no dia ou horário das provas da Prefeitura para que as pessoas que se inscreveram nos dois concursos não sejam prejudicadas


Não agradou ao vereador Rodrigo Cadeirante a resposta dada pela secretária municipal de Planejamento e Gestão, Celeste Leite Fróes, ao seu pedido para alteração no dia ou no horário de aplicação das provas, marcadas para o próximo dia 20 de outubro, um domingo, para provimento de cargos na Prefeitura de Montes Claros,
O vereador alega que no mesmo dia e horário (7h30 às 11h30) ocorrerá o concurso público para soldado da Polícia Militar. A coincidência, na avaliação de Rodrigo Cadeirante, prejudicará os candidatos que se inscreveram para os dois concursos. Semana passada, ele pediu que a Prefeitura estudasse fazer a alteração. Na sessão ordinária da Câmara Municipal dessa terça-feira (24) voltou ao assunto para protestar contra a resposta irônica dada pela titular da Pasta. Ela disse que, ao invés de sugerir a mudança no horário e dia das provas da Prefeitura, a Câmara deveria convencer o governo do Estado a alterar a data do concurso da PM.
“Na verdade, a Secretaria de Planejamento e Gestão errou feito ao marcar as provas no mesmo dia e horário, criando dificuldades para as pessoas que abriram mão de sua vida pessoal para estudar, sonhando com um emprego de estabilidade. A Secretaria não está planejando nem gerindo, pois deveria ter previsto o choque de datas e evitado criar esse drama aos candidatos. Se a secretária não aceita crítica de vereador ela está no lugar errado”, desabafou o vereador.
Ele disse que ainda confia na sensibilidade do prefeito Humberto Souto para fazer a alteração, uma vez que há tempo para a correção, visto que as provas ocorrem somente em 20 de outubro. Cadeirante entende que é possível alterar, no mínimo, o horário das avaliações, propiciando às pessoas poderem fazer também o concurso da PM.
Rodrigo Cadeirante reiterou seu apoio à administração, mas reforçou que não abre mão da sua prerrogativa de vereador, que é, entre outras funções, cobrar e fiscalizar. “Não vou deixar de defender a altivez e a independência do legislativo. Posso ser amigo do prefeito e do vice, mas não aceito esse tipo de abuso”, finalizou.

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