O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um pacote de medidas para tentar segurar a inflação e aliviar o peso do custo de vida no bolso dos brasileiros, principalmente das famílias de baixa renda.
A promessa do Planalto é clara: proteger o poder de compra em um momento de alta nos preços de alimentos, energia e serviços básicos.
O que o governo está prometendo
Entre as principais medidas anunciadas estão:
- Redução de impostos sobre itens da cesta básica
Produtos essenciais, como arroz, feijão, óleo, leite e outros alimentos, devem ter parte dos impostos reduzida por um período determinado.
A expectativa do governo é que isso leve a uma queda no preço final nos mercados e atacarejos. - Desconto maior na conta de luz para famílias de baixa renda
Quem está cadastrado em programas sociais do governo federal poderá receber um alívio extra na tarifa de energia.
A medida é temporária, mas o objetivo é compensar aumentos recentes e evitar cortes de luz em famílias já endividadas. - Crédito mais barato para pequenos negócios
Micro e pequenas empresas, especialmente as que atuam com alimentação, comércio de bairro e serviços, terão acesso a linhas de crédito com juros menores.
A ideia é evitar fechamento de portas e demissões e, ao mesmo tempo, segurar repasses de custos para o consumidor. - Fiscalização contra aumentos abusivos
Órgãos federais e Procons estaduais vão intensificar a fiscalização em supermercados, distribuidoras e redes de varejo para coibir preços abusivos.
Empresas flagradas poderão ser multadas e ter seus nomes divulgados.
Como isso pode te afetar na prática
Se as medidas saírem do papel como o governo promete, o impacto esperado é:
- Compras de mercado um pouco mais baratas, especialmente em itens básicos;
- Conta de luz menor para quem é de baixa renda;
- Mais fôlego para pequenos comércios, bares, lanchonetes e mercadinhos de bairro, que podem adiar aumentos e demissões.
Por outro lado, economistas alertam que o efeito pode ser limitado e de curto prazo se não houver controle de gastos públicos e coordenação com a política de juros do Banco Central.
Congresso ainda precisa aprovar parte do pacote
Nem tudo depende apenas do governo federal.
Algumas das medidas anunciadas precisam passar pelo Congresso Nacional, o que pode atrasar ou até modificar as propostas.
O Planalto diz já estar em articulação com líderes partidários para tentar acelerar a votação e promete acompanhar mês a mês o impacto das ações sobre a inflação e o custo de vida.