Vereador Rodrigo Cadeirante foi procurado por comerciantes e frequentadores, que reclamam da desativação do equipamento interditado há meses

Por Waldo Ferreira*

A interdição do elevador panorâmico do Shopping Popular Mário Ribeiro da Silveira, problema recorrente, foi tema do pronunciamento do vereador Rodrigo Cadeirante, durante reunião ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, na terça-feira (3).
O equipamento passou por reforma em 2016, mas ficou pouco tempo em funcionamento, voltando a apresentar problemas, o que tem se repetido periodicamente, exigindo gastos frequentes com manutenções que têm se mostrado inúteis. Atualmente, a paralisação já dura meses.
Em 2017 o elevador parou de novo, deixando várias pessoas presas, sendo necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros.
Rodrigo Cadeirante cobrou providências por parte do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos (Prevmoc), gestora do Shopping. “O que acontece que não conseguem consertar um elevador? Como ficam as pessoas com deficiências, as mulheres com crianças de colo ou com carrinhos de bebê e idosos com dificuldades de locomoção? Eles não podem frequentar o Shopping, nem se deslocar aos outros andares?”, indagou.
Rodrigo Cadeirante chamou atenção também para o drama dos comerciantes, que sofrem com a redução no movimento. Estima-se que as vendas caem em torno de 30% devido à dificuldade de acesso desse público.
Em média, 6 mil pessoas frequentam o local diariamente. O vereador exigiu que essa parcela da população seja tratada com a dignidade que merece, como deve ser com todos. “Até quando essas pessoas continuarão a ser ignoradas”, questionou, completando: “o elevador é um problema tão grande assim, que não se consegue resolver?”
A direção do Shopping alega que o equipamento foi instalado em uma área que mina água. Teriam sido gastos mais de R$ 50 mil nos últimos dois anos, com manutenção. Segundo a nota, não há segurança para que o elevador opere atualmente. O Shopping abriu processo licitatório para avaliar a segurança e alternativas para o funcionamento.
A interdição seria para prevenir choque elétrico ou soltura de uma peça que possa provocar um acidente.

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