– CAMPANHA DO BANCO DO BRASIL COM NEGROS E NEGRAS É VETADA PELO PRESIDENTE E SERÁ DENUNCIADO NA ONU POR VETO A CAMPANHA QUE COMBATE RACISMO –

Jair Bolsonaro vetou uma campanha publicitária do Banco do Brasil  estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos cumpridos. Os jovens são um público preferencial do banco. A crise levou à demissão do diretor de Comunicação e Marketing do BB, Delano Valentim. Jair Bolsonaro se envolveu pessoalmente no caso e procurou Rubem Novaes, o presidente do banco, para se queixar da peça e exigir a censura. A informação é do jornalista Gabriel Mascarenhas, da coluna de Lauro Jardim, em O Globo.

Rubem Novaes admitiu ao jornalista que Bolsonaro não gostou do resultado da campanha, mas não esclareceu a razão exata da censura. Disse Novaes:”O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio”.

Não há precedente na história do país, desde o fim do regime militar, de um presidente da República envolve-se com um assunto como esse e censurar ou vetar peça publicitária de qualquer empresa estatal ou órgão do governo.

BOLSONARO SERÁ DENUNCIADO NA ONU 

A decisão racista e homofóbica de Jair Bolsonaro, que vetou uma peça publicitária do Banco do Brasil que estimula o respeito à diversidade, e também demitiu o diretor responsável pela propaganda, renderá ele um processo na Organização das Nações Unidas. “A comunidade negra gastou um tempo imenso para despertar na sociedade o respeito à diversidade. Essa propaganda consolida uma conquista dos excluídos”, diz frei David, do movimento Educafro, que disse que levará o caso à ONU

O racismo e a homofobia de Jair Bolsonaro renderão a ele um processo na Organização das Nações Unidos. Isso porque ontem veio a público a informação de que ele vetou uma peça publicitária do Banco do Brasil de respeito à diversidade e ainda mandou demitir o diretor responsável.

“A comunidade negra gastou um tempo imenso para despertar na sociedade o respeito à diversidade. Essa propaganda consolida uma conquista dos excluídos. A decisão dele (Bolsonaro) mostra o quanto ele é equivocado”, disse frei David, do movimento Educafro, entidade que luta pela inclusão dos negros no mercado de trabalho e universidades públicas.

Segundo Frei Davi relatou ao jornalista Flávio Freire, do jornal O Globo, a Educafro pretende entrar com uma denúncia na Organização das Nações Unidas (ONU) contra a decisão do governo federal de tirar a propaganda do ar.

“O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio”, disse o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.

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