– Desde 1° de junho, para combater superlotação, autoridades francesas proibiram acampamento na montanha mais alta da Europa e estabeleceram obrigatoriedade de reserva de quarto em abrigo caso a subida inclua um pernoite (a maioria dos casos). Em 2018, quinze alpinistas morreram durante escalada. São três os abrigos na rota tradicional, com capacidade para 264 pessoas. Aos que acamparem ilegalmente nessa rota, será imposta multa no valor de 300.000 euros (1,3 milhão de reais).
– Segundo um funcionário público regional, Pierre Lambert, a superlotação levou a problemas de segurança e saneamento. Também foram registradas brigas nos abrigos e assaltos a guias.


Foram 14 mortes nesta última temporada, a última no sábado, 1° de junho, a do britânico Robin Haynes Fisher, 44 anos, na chamada zona da morte. Exaustão e muito tempo nessa zona estão entre as causas.
O Everest é o pico mais alto do mundo, 8.000 metros, e a zona da morte é uma região onde o oxigênio é mais escasso. Segundo o guia da excursão de Fisher, Murari Sharma, “ele morreu
devido à fraqueza depois de uma subida demorada e uma descida difícil. Ele estava descendo com os seus guias sherpas quando de repente desmaiou. Os guias chegaram a trocar a sua garrafa de oxigênio e lhe ofereceram água, mas não puderam salvá-lo”.
Fonte:
DW-Brasil

• História

Em 29 de maio de 1953, o neozelandês Edmund Hillary e seu guia nepalês Tenzing Norgay eram os primeiros a atingir o cume do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo.
“A barreira decisiva antes do pico era um paredão superliso de 25 metros, quase sem possibilidades de apoio. Escolheram, então, o lado leste, onde havia uma enorme massa de neve. Hillary foi primeiro, enquanto Tensing garantia a segurança do terreno. Os minutos pareciam durar dias. Também os joelhos e ombros tinham de ajudar braços e pernas a puxar o corpo para cima, tão difíceis eram os movimentos naquela altura. Foi uma luta contra o tempo e contra o fim do oxigênio. De repente, Hillary constatou que não dava mais para subir, o pico tinha chegado ao fim. A partir dali só dava para descer. Foi quando ele e seu guia se abraçaram na montanha mais alta do mundo.”
Assim o alpinista austríaco Peter Habeler narra a aventura de Hillary e Norgay. Pela primeira vez, em 29 de maio de 1953, era derrotado o gigante do Himalaia, uma vitória do ser humano, depois de 30 anos de tentativas fracassadas e muitas mortes. Vinte e cinco anos mais tarde, o próprio Hebeler e Reinhold Messner conquistaram outra façanha: escalaram o Everest sem máscaras de oxigênio.

Monte Everest : Google/imagens

Dados adicionais:
O Monte Everest, também conhecido no Nepal como Sagarmãthã, no Tibete como Chomolungma e Zhūmûlångmå em chinês, é a montanha de maior altitude da Terra. Seu pico está a 8.840 metros acima do nível do mar, na subcordilheira Mahalangur Himal dos Himalaias.
– Quer se arriscar a escalar?
* Informações de 12 horas atrás:
Fila de espera: 3 anos. Preço da façanha, para contar aos netos: R$270.000
Anima?

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