Montes Claros anuncia a duplicação da avenida João XXIII

A continuação e interligação com a avenida Irmão Jaime e Damião também faz parte do pacote de obras anunciando pela Prefeitura de Montes Claros Foi realizada nesta sexta-feira, 10, na sala de reuniões do Gabinete da Prefeitura, cerimônia para o lançamento de diversas obras em Montes Claros. A cerimônia contou com a presença do prefeito Humberto Souto, do vice-prefeito Guilherme Guimarães, secretários, vereadores, deputado e diversos servidores. Os recursos são provenientes do Tesouro Municipal e estão inseridos no Programa de Investimento no Cidadão (PIC), que está disponibilizando mais de R$ 250 milhões para a cidade, em várias áreas. Foram anunciadas as seguintes obras: duplicação da avenida João XXIII e continuação e interligação com a avenida Irmão Jaime e Damião; pavimentação da estrada municipal que dá acesso à SOMAI (que irá beneficiar moradores das comunidades de Monte Sião, Pinheiros, Santa Maria e Abóboras); construção da Espaço Cultural Concha Acústica na Praça dos Jatobás; construção do CEMEI Antônio Pimenta, no bairro Sumaré; construção das praças Santos Reis, Jaraguá e Alterosa; construção de quadras públicas nos bairros Jardim Primavera, Vila Exposição, Residencial Montes Claros, Residencial Vitória, Universitário, Vila Real, Vila Sion, José Carlos de Lima e Canelas; reforma e adequação da recepção do Pronto Atendimento Municipal Alpheu de Quadros; e reforma da Policlínica Ariosto Machado. Durante a cerimônia, o vice-prefeito e gestor do PIC, Guilherme Guimarães, destacou os investimentos que estão sendo feitos. “Este é um dos maiores pacotes de obras da história de Montes Claros. Essas obras vão somar positivamente em diversas áreas, da Mobilidade Urbana à Educação e Saúde”, disse. O prefeito Humberto Souto, falou sobre a seriedade na gestão pública. “Todo o trabalho que vem sendo feito tem um único objetivo: melhorar a vida das pessoas. A realização dessas obras com recursos próprios mostra que, com transparência e seriedade, é possível fazer com que as coisas aconteçam”, finalizou. (Ascom/Prefeitura)

Bolsonaro debocha de gaúchos e diz que “problematização climática é desinformação”

O ex-presidente, que está internado, usou as redes para afirmar que a questão do clima é usada por governos para tornar as pessoas dependentes do Estado O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou nesta quinta-feira (9) que não possui qualquer tipo de empatia pelos cidadãos brasileiros vítimas de tragédias ambientais e que vivem em situação de calamidade. Bom, não que isso seja uma novidade, visto que, em 2021, quando o estado da Bahia sofreu com graves enchentes, o ex-presidente simplesmente deu as costas e foi andar de jet ski. Internado para tratar de uma infecção na perna, Jair Bolsonaro foi às redes sociais para zombar do sofrimento do povo gaúcho e se aproveitar da tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul para questionar as teses sobre crise climática. Para o ex-presidente, as “problemáticas climáticas” são “pura desinformação” utilizada “pela organização” (governo federal) com o objetivo de atingir um fim: tornar as pessoas dependentes do Estado. Vejam o nível de negacionismo climático: a partir da lógica do ex-presidente Jair Bolsonaro, governos mais ricos obrigam os mais pobres a realizarem políticas ambientais para, dessa maneira, os mais poderosos manterem os governantes locais no poder. E qual é o custo disso, segundo Bolsonaro? “Escravizar ainda mais seu próprio povo”. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro esqueceu de mencionar que sua gestão, segundo estudos e especialistas, foi inimiga do meio ambiente e registrou recordes de destruição de florestas. Em artigo publicado na Fórum, a vereadora e militante do meio ambiente Iza Lourença (PSOL-BH) fez um compilado da herança maldita da gestão de Bolsonaro para o meio ambiente. “A ‘boiada’ ceifou as vidas de Bruno Pereira e Dom Phillips, renegou à fome as crianças Yanomami e deixou um legado de fome e destruição. Durante a pandemia em 2021, os assassinatos no campo subiram 75%, segundo a Comissão Pastoral da Terra. Via de regra, os assassinos permanecem impunes”, aponta a parlamentar. A vereadora também lembra que, “além do desmatamento, os focos de queimadas e a extensão de área devastada por incêndios também batem recordes. Mesmo com a infame fake news de Bolsonaro de que a Amazônia ‘não pega fogo por ser úmida’, o Inpe registrou, neste ano, um aumento de 53% da área queimada na região e de novos 14% de focos de queimadas em relação ao ano passado, que também já era recordista”. Em sua análise, Iza Lourença afirma que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, no que diz respeito às políticas de meio ambiente, pode ser classificada como “desmonte, arrocho orçamentário, desmoralização dos órgãos fiscalizadores e das políticas públicas de proteção ambiental”. (Revista Fórum)

Câmara aprova dispensa de licença ambiental para plantações de eucalipto

A matéria teve origem no Senado e será enviada à sanção do presidente Lula (PT) A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira 8 o Projeto de Lei (PL) 1366/22 que exclui a silvicultura (cultivo de árvores com fins comerciais, como pinhos e eucaliptos) do rol de atividades potencialmente poluidoras. A matéria teve origem no Senado e será enviada à sanção do presidente Lula (PT). Com a mudança na lei da Política Nacional do Meio Ambiente, a atividade de plantio de florestas para extração de celulose (pinhos e eucaliptos, por exemplo) não precisará mais de licenciamento ambiental e não estará sujeita ao pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). Deserto verde O deputado Patrus Ananias (PT-MG) criticou a proposta que, segundo ele, é um projeto agressivo à natureza e ao meio ambiente. “Onde está o eucalipto é o chamado de deserto verde. Ali não prolifera nenhuma planta, nenhum animal, absorve uma quantidade excessiva de água”, disse. Para a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), o projeto vai contra as ações necessárias para reduzir os impactos da mudança climática vistos em diferentes partes do país, como as maiores enchentes da história do Rio Grande do Sul. “Projetos como esse estarem na pauta da Câmara dos Deputados é um escárnio com as causas que nos levaram até aqui. Não é possível que se siga ignorando que o planeta pede socorro”, disse. (Carta Capital)