O Ministério da Defesa aprovou a compra de 35.320 comprimidos de Viagra, remédio que costuma ser usado para tratar disfunção erétil, para atender as Forças Armadas. A Marinha e a Aeronáutica informaram à colunista Bela Megale, do jornal O Globo, que as licitações visam o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).

O setor que encomendou mais unidades do medicamento foi a Marinha, com 28.320 comprimidos. Outras 5 mil unidades foram aprovadas para o Exército e 2 mil, para a Aeronáutica. O remédio é identificado pelo nome do princípio ativo Sildenafila, composição Sal Nitrato (Viagra), nas dosagens de 25 mg e 50 mg.

Além do Viagra, Forças Armadas aprovam compra de medicamentos contra calvície

Além de comprar 35 mil unidades de Viagra, medicamento que costuma ser usado para tratar disfunção erétil, as Forças Armadas aprovaram a aquisição de Minoxidil e Finasterida, os remédios para utilizados para combater a calvície.

Ao todo, oito pregões foram realizados por unidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, segundo dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal. O gasto com os remédios contra calvície, apesar de pequeno (R$ 2,1 mil entre 2018 e 2020), se trata de dinheiro público.

Após descobrir as compras, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou ao Ministério da Defesa um pedido de explicações a respeito dos processos de compra dos medicamentos.

Nesses processos, o medicamento identificado pelo nome do princípio ativo Sildenafila, composição Sal Nitrato (Viagra), tem como destino a Marinha, com o maior volume, de 28.320 comprimidos. Outros cinco 5 mil comprimidos foram aprovados para Exército e outros 2 mil para Aeronáutica.

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