Morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, o cantor e compositor Erasmo Carlos, um dos ícones da Jovem Guarda e da MPB, informa Guilherme Amado, do Metrópoles.
Ele foi internado nesta manhã, às pressas, no hospital Barra D’or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a TV Globo, o artista precisou inclusive ser entubado.
“A esposa de Erasmo Carlos, Fernanda, estava ao lado do cantor na hora da morte. A causa da morte ainda não foi divulgada”, diz a reportagem.
No início deste mês, o artista passou 16 dias no mesmo hospital para realizar exames e tratar uma síndrome edemigênica.
Erasmo estava tratando há alguns meses uma síndrome edemigênica, doença que ocorre devido a um desequilíbrio bioquímico, o que atrapalha na manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por doenças cardíacas, renais ou dos próprios vasos.
Ícone da música brasileira, o cantor iniciou a carreira em 1958 ao participar da The Snakes, banda que tinha Tim Maia como integrante. Com o nome de batismo de Erasmo Esteves, o cantor adotou o sobrenome Carlos em homenagem ao seu amigo Roberto Carlos e a Carlos Imperial, que agenciou sua carreira no início.
O sucesso da carreira veio com Jovem Guarda, programa lançado no final dos anos 1960, onde ganhou o apelido “Tremendão”. O cantor conquistou muitos fãs e estourou com os hits Festa de Arromba e Minha Fama de Mau.
Ao todo, ele tem mais de 682 músicas, 643 gravações registradas no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). São mais de 800 composições e 38 discos.
Poucos dias antes de falecer, Erasmo recebeu o Grammy Latino pelo álbum O Futuro Pertence À… Jovem Guarda na categoria de Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.