Os 96,2% dos votos apurados até a madrugada desta segunda (17) mostram que as duas frentes que aglutinam os candidatos da esquerda devem ficar com 52 assentos, seguida pelos candidatos independentes, que alcançaram juntos 48 cadeiras. Já a lista unificada da direita obteve 38. Há ainda 17 assentos reservados a representantes de povos indígenas.
Esses números da eleição Constituinte foram divulgados pela DW Brasil. “A esquerda e chapas independentes, formadas por cidadãos que não são ligados a partidos políticos, devem garantir a maioria dos 155 assentos na Assembleia Constituinte, que irá redigir uma nova Carta Magna para substituir a atual, em vigor desde a ditadura de Augusto Pinochet”, informa a agência.
O Chile encerrou neste domingo (16) um fim de semana histórico, com as mais importantes eleições desde 1970, quando foi eleito Salvador Allende, deposto por um golpe sangrento três anos depois. Os 14,9 milhões de chilenos aptos a votar elegeram, pela primeira vez, os governadores das 16 regiões administrativas do país – antes indicados pela presidência da República –, além de prefeitos e vereadores.
E superaram, ainda, o legado de Augusto Pinochet ao eleger os 155 integrantes da Convenção Constituinte. A atual Carta Magna, de 1980, foi produto do regime neoliberal ditatorial liderado pelo general golpista. A assembleia constituinte é resultado de uma forte mobilização social na última década que culminou com as gigantescas manifestações populares de 2019.
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