O ex-ministro Sérgio Moro é um velho conhecido das fake news. Sua atuação como juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba, na Lava Jato, foi baseada nos factoides, nas mentiras, nos powerpoints, nas convicções não provadas contra o ex-presidente Lula e o PT.

Moro e a velha mídia conhecem como ninguém tudo sobre notícias falsas.

Durante a Lava Jato e sua passagem no Ministério da Justiça, no governo Jair Bolsonaro, Sérgio Moro usou e abusou dos outdoors para fazer propaganda de si mesmo. Uma verdadeira farra paga sabe-se lá como…

Pois bem, não é que o ex-ministro e ex-juiz lançou uma nova campanha acerca das fake news?

Moro contou com a ajuda do empresário curitibano Fábio Aguayo, uma espécie de “Véio da Havan” do Paraná, para colocar-se nas ruas.

Aguayo é presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), que é contra o isolamento social e a favor da abertura do comércio mesmo na pandemia de coronavírus.

A pré-campanha eleitoral de Sérgio Moro é assim justificada pela Abrabar: “a intenção é apoiar o combate a mensagens odiosas nas redes sociais, inclusive contra estabelecimentos comerciais.”

Cada vez mais no ostracismo, o ex-ministro da Justiça pensa formar chapa com o procurador Deltan Dallagnol para disputar o governo do Paraná e o Senado, respectivamente.

Palestra de Sérgio Moro é suspensa em Faculdade de Direito, após protestos na Argentina

O ex-ministro Sérgio Moro teve uma palestra suspensa, na Argentina, após fortes manifestações contrárias na Faculdade de Direito da UBA (Universidade de Buenos Aires).

A ministra da ministra da Mulher, Gênero e Diversidade, Elizabeth Gómez Alcorta, do governo Alberto Fernández, liderou os protestos contra a palestra de Moro.

“Compartilho o repúdio a esta atividade, em uma faculdade pública na qual se deve formar para a defesa do Estado de direito e das garantias constitucionais”, escreveu no Twitter a ministra argentina.

Dentre os argumentos que fizeram a organização desistir do evento estão o de que Sérgio Moro era o arquiteto e executor da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito da Lava Jato, em virtude da qual o petista não pôde se candidatar à eleição de 2018.

De acordo com o jornal argentino Página 12, os idealizados do abaixo-assinado contra a palestra afirmaram que Moro demonstrou “sua absoluta parcialidade em relação a quem ele havia tentado anteriormente” e por ter participado no governo de extrema direita. “Ele [governo Bolsonaro] é reconhecido por violar e atacar os direitos das minorias étnicas, sexuais, religiosas, os direitos das mulheres e por promover o ódio e a discriminação como uma ferramenta política”.

E acrescentaram que “Moro é um símbolo da pior face do Poder Judiciário nas nações latino-americanas, sendo uma roda dentada fundamental na ‘Lei’, ou guerra judicial contra líderes políticos da região”, pelo que rejeita “sua presença em qualquer atividade organizada” por qualquer universidade e “solicitamos à Faculdade de Direito que analise a atividade”.
Sérgio Moro era ministro da Justiça de Bolsonaro desde a posse do presidente ultraconservador, em 1º de janeiro de 2019, e deixou seu cargo no dia 24 de abril. Ele deixou seu posto denunciando que Bolsonaro estava tentando interferir na Polícia Federal, que está investigando dois de seus filhos.

A suspensão da palestra de Sérgio Moro, na Argentina, é principal derrota ex-juiz e ex-ministro após deixar o governo Bolsonaro.

Via Blog do Esmael Morais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

treze + dezessete =