Hoje os mesmos falsários tentam dizer que não concordam com Bolsonaro, contudo concordam

Então quer dizer que Bolsonaro provavelmente cometeu o crime?

Por outro lado, o ministro Barroso do STF reconhece que Dilma não cometeu crime?

Nada como a história para demonstrar que estavam corretos os que acusaram de golpe o falso impeachment de Dilma pelo falso motivo das falsas pedaladas.

Hoje os mesmos falsários tentam dizer que não concordam com Bolsonaro, contudo concordam.

Uma lição que as esquerdas devem aprender com a direita, o que importa é o projeto, o programa político. Pois é ele que representa os interesses das pessoas, dos grupos, das classes.

Não importa o nome: Centrão; Terceira Via; Frente Ampla pela Democracia; Somos 70%. Todos se referem a um mesmo projeto. Um projeto conservador.

Estamos no momento certo para discutir projetos, estamos no momento certo para discutir, para criticar o projeto conservador e para construir um projeto Popular para o país.

O momento das eleições, pelo menos teoricamente, deveria servir para isso.

Mas como sempre, buscam desviar a atenção da população. Desviar a atenção do Povo.

A tática de criação de cortinas de fumaça, na verdade, não é algo novo para a direita. A história brasileira é marcada pelas cortinas de fumaça da direita.

Assim funciona a mídia grande e conservadora, assim funcionam as extrema importância que se dá às frivolidades, aos acontecimentos no Big Brother Brasil, às brigas e aos casamentos entre celebridades.

Somos historicamente enganados, ou melhor, distraídos pelas novelas da Globo de ontem e pelo homem desolado comendo frango com farinha de hoje.

Discutir o projeto de país é a tarefa mais importante que temos a cumprir nesse ano de 2022 para que não se repita o 2018 nesta próxima eleição.

Uma boa lição a se aprender com a direita, o que importa é o projeto, e não o candidato a vice.

Contudo, depois de definido o projeto só cabe ser vice se concordar.

Ou seja, se a esquerda constrói um projeto popular, com medidas emergenciais para atenuar a crise, o vice tem que aceitar. Traduzindo, para ser vice de Lula, Alckmin terá que negar tudo que já foi até hoje, um privatista, destruidor dos serviços públicos, fechador de escolas, acobertador da violência policial, um lacaio dos grandes empresários e do mercado financeiro.

*Marcel é advogado e educador Popular

Via Dom Total

 

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