Arcebispo ignora a ciência e escancara as portas das igrejas para o novo coronavírus, que não para de matar seus membros. O diácono Vivaldo foi a nova vítima de Covid-19.

Mesmo diante do caos provocado pela pandemia, o arcebispo de Montes Claros, Dom João Justino de Medeiros Silva, autorizou a abertura das igrejas, depois que o ministro Kassio Nunes, liberou a realização de missas e cultos religiosos em todo o Brasil.

No comunicado enviado para os párocos e administradores paroquiais, Dom João Justino informa a retomada das celebrações presenciais a partir desse domingo (4), obedecendo as restrições da decisão de Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, indicado por Bolsonaro, que prevê que “sejam aplicados, nos cultos, missas e reuniões de quaisquer credos e religiões, os protocolos sanitários de prevenção, relativos à limitação de presença (no máximo, 25% da capacidade), além das medidas acima mencionadas, tais como: distanciamento social (com ocupação de forma espaçada entre os assentos e modo alternado entre as fileiras de cadeiras ou bancos), observância de que o espaço seja arejado (com janelas e portas abertas, sempre que possível), obrigatoriedade quanto ao uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel nas entradas dos templos, aferição de temperatura, fixadas estas como balizas mínimas”.
Isso, mesmo num cenário em que o clero vem perdendo a luta contra o coronavírus. Centenas de padres, freiras, diáconos e bispos que atuavam em paróquias de todo o país já morreram vítimas da doença. Na última sexta-feira (2), o diácono permanente Vivaldo dos Reis Ferreira, de Montes Claros, perdeu a luta contra o vírus.

 

O Diácono Permanente Vivaldo dos Reis Ferreira faleceu no último dia 02 de abril, vítima de COVID. Ele estava hospitalizado há uma semana. (Foto: Arquimoc).

Veja aqui a íntegra do comunicado

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