Depois do leite derramado, CNBB acorda e declara guerra à Reforma da Previdência

 – A proposta de reforma da Previdência de Michel Temer e Henrique Meirelles, que deixa milhões de brasileiros sem aposentadoria e sem nenhum tipo de proteção social, mesmo tardiamente foi criticada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que assumiu sua posição contrária à reforma que, além da idade mínima de 65 anos, exige 49 anos de contribuição para o benefício integral, num país que, ontem, decidiu matar a CLT e precarizar de vez as relações de trabalho (leia aqui).
Esta posição da “santa madre igreja” deveria ter acontecido na ocasião do Golpe, mas lamentavelmente, ela preferiu omitir e deixar os bandidos tomarem nosso País, apoiados por um bando de padres coxinhas e por quase totalidade dos canalhas pastores evangélicos. 
Mas ainda há tempo para amenizar os estragos.
Na nota, os bispos lembram que a previdência “não é uma concessão governamental ou um privilégio”, mas sim um direito assegurado na Constituição de 1988.
No mesmo documento, o cardeal Sergio da Rocha, o arcebispo Murilo Krieger e o bispo Leonardo Steiner convocam os “cristãos e pessoas de boa vontade” a se mobilizarem.
“Deus nos abençoe”, diz ainda o documento.
No último dia 15, mais de 1 milhão de brasileiros foram às ruas contra o fim das aposentadorias.

 

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