O advogado-geral da União, André Mendonça, disse que o órgão solicitou ao Supremo Tribunal Federal autorização para que as polícias façam operações dentro de universidades para coibir “viés ideológico” de professores.
Para ele, esse tipo de operação não significa censura. Mas ele quer impedir que os mestres militem.
“Professores precisam ter um comportamento imparcial, tem assunto polêmico, é natural que se debata. Agora, o que não pode haver é uso de professor sendo tendencioso.” Disse.
Agora, o ministro poderia aproveitar para explicar quem vai definir o que é ser imparcial: o presidente de extrema direita, seus ministros militares, ou o guru Olavo de Carvalho?

PSOL QUER QUE AGU EXPLIQUE DEFESA DE POLÍCIA NAS UNIVERSIDADES

O PSOL pediu nesta quarta-feira (29) a presença do advogado-geral da União, André Mendonça, na Comissão de Educação para prestar esclarecimentos sobre o parecer favorável ao desencadeamento de operações policiais nas universidades para coibir atos com viés ideológico. Por meio do Twitter, o deputado federal Marcelo Freixo (PSol/RJ) afirmou que “esse é um ato típico de ditaduras e não vamos admiti-lo”.

Informação divulgada nesta terça-feira (28) revela que o governo Jair Bolsonaro (PSL), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize realização de operações policiais em universidades públicas e privadas para apurar irregularidades eleitorais. “Professores precisam ter um comportamento imparcial, tem assunto polêmico, é natural que se debata. Agora, o que não pode haver é uso de professor sendo tendencioso. Seja professor de direita ou de esquerda, que não atue como militante, sem carga ideológica”, disse Mendonça ao blog da Andreia Sadi, no G1.

Marcelo Freixo

@MarceloFreixo

Bom dia! Nós do PSOL pedimos a convocação na Comissão de Educação do advogado-geral da União, André Mendonça, que pediu operações policiais nas universidades pra “coibir viés ideológico”. Esse é um ato típico de ditaduras e não vamos admiti-lo.

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