O deputado estadual Cássio Soares assumiu a presidência do PSD em Minas Gerais. O cargo era ocupado até então pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Ele se licenciou do cargo para se dedicar às atividades da pasta no governo Lula (PT). Soares e Silveira são aliados.

“Assumo esse novo desafio para, junto aos demais colegas parlamentares e a todos os filiados do partido em Minas Gerais, fortalecer ainda mais o PSD no estado. Agradeço a confiança do presidente nacional Gilberto Kassab. Nós estamos comprometidos com o futuro da população mineira, com o fortalecimento do nosso estado e com a utilização dos partidos políticos como instrumento dessa transformação”, disse Cássio Soares.

Já Alexandre Silveira ressaltou que foi um dos fundadores do PSD ao lado de Kassab e que se licenciou para se dedicar integralmente à gestão do Ministério de Minas e Energia.

“Sigo como membro da direção nacional do partido. Assume a presidência em exercício do diretório de Minas Gerais o deputado estadual Cássio Soares, meu amigo e que está conosco desde a criação do PSD. Cássio é jovem, atuante, político do diálogo e de realizações. Tenho certeza que fará um bom trabalho junto a todo grupo de filiados em nosso Estado”, disse o ministro.

As alterações no diretório foram publicadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) nesta segunda-feira (24), mas são retroativas ao dia 13 de abril. O ex-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, é o vice-presidente do PSD mineiro e o deputado federal Diego Andrade é o secretário-geral.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ocupam o posto de vogal ao lado de diversos deputados federais e estaduais do PSD. Os vogais têm direito a voto nas assembleias da legenda.

Cássio Soares é líder do principal bloco que apoia o governo de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O PSD é base de governo de Zema. A principal tarefa dele à frente do PSD será estruturar o partido e formar chapas para as eleições municipais de 2026. Em 2020, a sigla elegeu 78 prefeitos, atrás de PSDB (84), DEM (84), que atualmente é o União Brasil, e MDB (98).

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