“Até o momento não contamos com alternativa terapêutica aprovada disponível para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus”, afirmou a relatora Meiruze de Freitas
Durante a reunião em que autorizaram o uso emergencial contra a Covid-19 das vacinas Coronavac e de Oxford, diretores da Agência desmentiram informações divulgadas por Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre eficácia de “tratamento precoce” contra a doença causada pelo novo coronavírus.
“Até o momento não contamos com alternativa terapêutica aprovada disponível para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus”, afirmou a relatora Meiruze de Freitas.
Entre os medicamentos utilizados no “tratamento precoce” defendido pelo governo estão a cloroquina e invermectina, que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19.
Outro diretor da Anvisa, Alex Campos destacou durante seu voto que não existem remédios para tratar a Covid-19. “Considerando que a autorização de uso emergencial num cenário em que não há medicamentos para tratar a emergência do coronavírus, considerando por fim o interesse público envolvido, justifica o seu uso neste momento, voto pela autorização de uso emergencial excepcional e temporário da Fiocruz e do Butantan.”
#Coronavírus | Meiruze Freitas, diretora da Anvisa e relatora dos pedidos de uso emergencial da CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, e que votou pela aprovação dos imunizantes, foi clara em suas palavras iniciais de que não há tratamento precoce aprovado para a COVID-19. pic.twitter.com/Jw7CZaOWIT
— Blog Rodrigo Klyngerr (@BlogdoKlyngerr) January 17, 2021