Política de preços da Petrobras impacta cadeias produtivas.

O diesel vai subir, em média, 4,84% nas refinarias. O anúncio da Petrobras demonstra que a estatal continuará praticando sua política de reajustes de preços nos combustíveis, onerando as cadeias produtivas.

Mas a pressão exercida pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada fez com que o aumento ficasse quase um ponto percentual menor do que o anunciado (5,7%) anteriormante pela estatal. A atitude do presidente gerou uma grita dos porta-vozes do mercado, preocupados com o “ajuste fical” que transfere recursos públicos para a ciranda financeira.

O impacto do aumento sobre os caminhoneiros e no mercado poderá ser medido a partir de hoje. O último reauste foi em 22 de março. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a política de preços é independente e continuará seguindo a cotação internacional do petróleo.

Essa política de preços é o indicativo mais claro de que a Petrobras deixou de atender prioritariamente aos interesses nacionais para servir de fonte de recursos para o mundo das finanças.

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