Lula entrega 318 máquinas agrícolas em Minas Gerais

Governo investe na mecanização do campo com motoniveladoras, retroescavadeiras, pás carregadeiras e outros equipamentos para 301 municípios por meio do Promaq O presidente Lula entregou 318 máquinas agrícolas para 301 municípios de Minas Gerais, em cerimônia realizada no Ceasa Minas, em Contagem (MG), nesta quinta-feira (12). O investimento total pelo Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), é de R$ 150 milhões. Entre as máquinas entregues constam motoniveladoras, retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, tratores e rolos compactadores. A doação dos equipamentos visa incentivar a modernização do campo, dando prioridade para locais ou regiões com baixa mecanização e pouca infraestrutura para escoamento da produção, assim como a municípios em situação de emergência. Segundo o governo federal, o Promaq já entregou 515 máquinas agrícolas para 460 municípios de nove estados, excluindo as máquinas entregues neste ato em Contagem. Nos discursos proferidos pelas lideranças, foi possível observar uma constante: todos salientaram que o Promaq foi abandonado nas gestões Temer e Bolsonaro. Dessa forma, os agricultores ficaram sete anos sem receber equipamentos federais para impulsionar seu trabalho. As últimas entregas aconteceram no governo Dilma Rousseff. Assim, o governo Lula se destaca como o maior apoiador do agronegócio e da agricultura familiar nacional, com os maiores Planos Safra da história, superados a cada ano. E todo esse cenário positivo é mantido, mesmo diante da antipatia do setor em relação a Lula e — por que não dizer? — até mesmo da sabotagem promovida por uma parcela que se recusa a reconhecer os benefícios recebidos e as inúmeras oportunidades criadas, com novos mercados sendo abertos, cada vez mais, aos produtos brasileiros no exterior. “A entrega dessas máquinas aqui é uma coisa fantástica. Eu tinha feito o PAC 1 [Programa de Aceleração do Crescimento] em 2007. Quando eu fui terminar meu mandato, eu preparei o PAC 2 para a Dilma, para ela não começar do zero. Ou seja, ela começou a preparar [a compra] essas máquinas. Quando fizeram o impeachment dela, nunca mais teve uma máquina dessa. Então, não é possível que as pessoas não percebam a diferença entre governo que trabalha e governo que fica no celular”, disse Lula em referência ao governo de Jair Bolsonaro. Segundo Lula, os bolsonaristas têm banalizado a atividade política por meio de notícias falsas divulgadas pelo celular. Nessa linha, criticou o ex-presidente Bolsonaro, a quem acusa de não acreditar nas universidades, nos sindicatos, na cultura, na educação, nas mulheres, nos negros: “o cara não acredita em nada”. Na sequência, ainda se referiu ao depoimento de Bolsonaro, sem citar seu nome, a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. “Vocês viram que ele [Bolsonaro] é um covardão? Vocês viram o depoimento dele, não é? Ele estava com os lábios secos, ele estava quase se borrando. É muito fácil ser corajoso dentro de casa no celular, falando mal dos outros”, completou Lula. Estiveram presentes os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente). Entre os parlamentares presentes compareceu o ex-presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, cotado como pré-candidato ao governo de Minas nas próximas eleições. Antes do ato em Contagem, Lula esteve na cidade de Mariana (MG) para anunciar os investimentos da União referentes ao acordo de reparação de R$ 132 bilhões em decorrência do rompimento da Barragem do Fundão.
Poço sem fundo – Com Zubeldia, lei de Tiririca é desafiada a cada jogo

São Paulo perdeu por 3 x 1 para o Vasco no Morumbi e ninguém pode apostar que haverá alguma melhora nos próximos jogos Pior do que está não fica. Vote em Tiririca. A brincadeira foi ruim para o Brasil, com três mandatos do despreparado palhaço. Não haverá quarta vez. O povo cansou. Depois de 12 anos. Casares vai demorar tanto? Sim, não dá mais. Com Zubeldia, pior do que está, fica. A cada jogo é uma angústia, um desânimo. O esquema é sempre o mesmo, com dois pontas espetados. Nada de jogadas pelo meio. E tome bola esticada para o Calleri fazer o pivô. Só que o Calleri não está mais. O que muda é quem comete o erro individual. Um dia é Enzo, no outro o Wendell. Alisson ou Pablo Maia. Rafael sava um dia e afunda no outro. Luciano vai de 8 a 80. Cadê o Alves? Não há solução com Zubeldia Só há uma certeza. Pior do que está, fica. Ninguém garante que perder de 3 x 1 do Vasco em casa é o fundo do poço. O belo gol de Ryan Francisco no último lance go jogo pode ser um alento. Via: Revista Fórum
Israel ataca maior campo de gás do Irã e mira em mudança de regime

Teerã age com cautela para não desatar Terceira Guerra Mundial Num ataque que representa uma grande escalada no confronto, Israel usou drones contra a refinaria de gás de Fajr Jam e o maior campo de gás natural do mundo, o de South Pars, no Golfo Pérsico. O campo de gás é tão gigantesco que é compartilhado entre o Irã e o Catar. Por Luiz Carlos Azenha Escrito en GLOBAL O governo iraniano informa que já conseguiu conter os incêndios. O ataque causou comoção no Golfo Pérsico, uma vez que ameaça a infraestrutura de gás e petróleo que serve diretamente ao consumo doméstico de gás do Irã, mas coloca em risco a de países aliados dos Estados Unidos, como o Catar, Barein, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Os ataques de Israel à infraestrutura de energia do Irã, bem como a uma fábrica de cimento, demonstram que o objetivo de Benjamin Netanyahu vai muito além de conter o projeto nuclear iraniano. Trata-se de uma clara tentativa de mudança de regime, como Saddam Hussein, com apoio do Ocidente, tentou durante a guerra que moveu contra o Irã, nos anos 80 do século passado. Foram oito anos de conflito. Fire in phase 14 of Iranian South Pars gas field onshore facilities after an Israeli attack reportedly by a drone today (June 14, 2025) pic.twitter.com/xmmoeLyRd2 — Mehdi H. (@mhmiranusa) June 14, 2025 Ameaça existencial desde 1979 Agora está mais claro que o objetivo de Israel é fazer desmoronar a República Islâmica do Irã, instalada em 1979 pela revolução do aiatolá Khomeini. Isso pode ser depreendido pelo escopo dos ataques militares israelenses, além da retórica do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que sugeriu aos próprios iranianos que ajudem a derrubar o regime. A República Islâmica nasceu tendo como um dos objetivos eliminar Israel do mapa. Na visão de Khomeini, ainda vigente, o estado de Israel foi um implante dos Estados Unidos e do Ocidente na região em busca de controlar os recursos naturais do Oriente Médio e solapar a soberania local. Neste sentido, Israel e Irã são ameaças existenciais um ao outro. O Irã superou o isolamento a que foi submetido pelo Ocidente através de sanções nos últimos quarenta anos. Khomeini falava em “nós podemos” como um slogan que animou os iranianos, especialmente durante a guerra contra o Iraque, na qual Saddam Hussein recebeu armas e informações de Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos para eliminar o regime xiita. A guerra estalou em 1980, quando a revolução mal havia se estabilizado, e durou até 1988. Saddam foi incapaz de cumprir a tarefa que agora Israel assumiu. Pelo contrário. Foi durante a longa guerra que o Irã desenvolveu sua capacidade de construir mísseis e responder aos ataques do Iraque com os mísseis Scud fornecidos pela França. Os Estados Unidos se envolveram diretamente na guerra quando o Iraque corria o risco de sofrer uma derrota militar, fornecendo principalmente informações de satélite sobre o movimento das tropas e arsenal iranianos. Irã saiu do isolamento Passados 35 anos do final daquele conflito, o Irã aprofundou relações com vários países, inclusive potências regionais como a Turquia e a Arábia Saudita — neste último caso através de mediação da China. O país ingressou nos BRICS e, mais recentemente, fechou um acordo estratégico com a Rússia. A crença de Israel de que pode eliminar agora o regime dos aiatolás nasceu das derrotas que Tel Aviv impôs ao Arco da Resistência organizado pelo Irã no Líbano, na Síria e em Gaza, com a degradação do poderio militar do Hezbollah e do Hamas. Derivou também de uma conjuntura internacional em que a Rússia, o parceiro militar mais próximo do Irã, tem diante de si o desafio da guerra da Ucrânia. Recentemente, a Ucrânia atacou diretamente a infraestrutura de defesa estratégica da Rússia, ao destruir bombardeiros de longa distância em bases instaladas nas profundezas de território russo. Pela nova doutrina de defesa de Vladimir Putin, tal ataque poderia desatar uma resposta nuclear russa contra a Ucrânia e seus patrocinadores, mas Moscou age com cautela à espera de algum tipo de normalização de relações com os Estados Unidos. Isso sugere que a Rússia terá envolvimento militar limitado, se tiver, no enfrentamento entre Irã e Israel. Vladimir Putin e o presidente Donald Trump conversaram por telefone nas últimas horas sobre uma saída negociada para a guerra entre Israel e o Irã. Por conta própria O regime em Teerã terá de enfrentar a ameaça existencial praticamente por conta própria. Sua única opção neste momento é provar que tem condições de provocar destruição suficiente em Israel que leve Netanyahu e os Estados Unidos a repensarem sua estratégia. Para Israel, o acontecimento dos sonhos será a entrada direta dos EUA no conflito. Além de porta-aviões no mar da Arábia, os estadunidenses dispõem de bases militares em toda a região, através das quais poderiam inflingir danos muito mais custosos ao Irã. A resposta do Irã nas próximas horas será crucial. O país poderia atacar, por exemplo, a região do porto de Haifa, essencial à sobrevivência do próprio estado de Israel. Por enquanto, no entanto, o Irã tem agido de forma contida, escolhendo mirar exclusivamente em alvos militares. Uma guerra generalizada na região pode provocar uma disparada ainda maior nos preços de gás e petróleo, o que não interessa aos Estados Unidos. Terceira Guerra Donald Trump quer que o Irã abra mão do enriquecimento de urânio, mas se aceitar tal condição o regime iraniano sofrerá uma derrota política tão grande que corre o risco de cair. Potencialmente, por causa da geografia, o Irã pode fechar com facilidade o estreito de Ormuz, por onde passa um de cada cinco barris de petróleo consumidos no planeta. Neste caso, no entanto, provavelmente atrairia os Estados Unidos diretamente para a guerra, Em caso de ameaça existencial, o regime dos aiatolás pode atacar bases militares dos EUA na região e instalações petrolíferas de países árabes, com o potencial de desatar uma Terceira Guerra Mundial. Isso é pouco provável, diante do histórico de cautela do governo persa. O
6 em cada 10 apostadores usam bets sem consciência dos riscos

Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, 78% dos entrevistados não sabem distinguir sites legais dos ilegais e 46% já depositaram dinheiro em uma plataforma irregular Seis em cada dez apostadores no Brasil usaram plataformas irregulares este ano, revela pesquisa divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Locomotiva. A regulamentação do setor, em vigor desde 1º de janeiro de 2025, determina que apenas operadores licenciados podem atuar legalmente no país – com obrigações tributárias, normas operacionais e diversos mecanismos de proteção ao apostador. Apesar disso, 61% dos entrevistados admitiram ter feito apostas em bets irregulares neste ano, muitas vezes, sem consciência dos riscos envolvidos. A pesquisa foi feita em abril e maio com 2 mil apostadores adultos: 78% dos entrevistados consideram difícil distinguir sites legais dos ilegais; 72% afirmam que nem sempre conseguem verificar a regularidade das plataformas; 46% já depositaram dinheiro em uma plataforma posteriormente identificada como falsa ou irregular. De acordo com o Instituto Locomotiva, as pessoas de menor renda e escolaridade são as mais atingidas, porque desconhecem os mecanismos de proteção das plataformas regulamentadas. Os dados também mostram que 87% dos apostadores defendem que o poder público atue de forma incisiva contra plataformas de apostas irregulares. “Os dados representam mais do que um diagnóstico do setor. São um chamado urgente para uma ação coordenada entre autoridades, operadores licenciados e a sociedade civil, com o objetivo de proteger o cidadão, garantindo a integridade e a sustentabilidade do setor de apostas no Brasil”, ressalta o instituto. Impacto fiscal A pesquisa serviu de base para o estudo Fora do Radar: Dimensionamento e Impactos Socioeconômicos do Mercado Ilegal de Apostas no Brasil, elaborado pela LCA Consultores e apoiado pelo Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). O levantamento estima que de 41% a 51% do mercado brasileiro de apostas online ainda estejam na ilegalidade, com um impacto fiscal entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2,7 bilhões que deixaram de ser arrecadados em apenas três meses. O montante pode chegar a R$ 10,8 bilhões em um ano. Para o presidente executivo do IBJR, Fernando Vieira, os números são estarrecedores e demonstram a urgência de um combate efetivo ao mercado ilegal. Segundo ele, cinco meses após ter pactuado as condições de operação no mercado com as empresas, o governo aumentou a carga tributária para os regulamentados. “Isso traz uma quebra de confiança e enorme insegurança jurídica para o setor e para o Brasil. Todos acabam perdendo: os operadores mais sufocados com impostos, o apostador sem a proteção das regras do mercado formal, e o governo que, com esse estímulo à ilegalidade, acabará prejudicando não só o mercado, mas também a própria arrecadação”, disse. De acordo com o diretor de Regulação e Políticas Públicas da LCA Consultores, Eric Brasil, o desafio agora é um combate bem articulado e intensivo do mercado ilegal. “A redução do mercado ilegal traz uma série de benefícios à sociedade brasileira, desde proteção aos apostadores e combate ao crime organizado, passando pelo aumento da arrecadação do governo, fundamental nesse momento de crise fiscal”, afirmou. Como saber se um site de apostas é seguro? Sites autorizados pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, devem obrigatoriamente utilizar o domínio “.bet.br”; Os sites de apostas adotam um sistema rígido de cadastro, que exige reconhecimento facial para impedir o acesso de menores de 18 anos, além do envio de documentos e demais checagens que identifiquem o apostador; Também oferecem a possibilidade de estabelecer limites de perdas financeiras e tempo de jogo, além de mecanismos para detectar comportamentos de risco do apostador e enviar alertas; Permitem apenas transações via Pix e débito da conta do titular do cadastro. Não aceitam cartões de crédito nem criptomoedas; As plataformas oficiais oferecem mecanismos de autoexclusão para os apostadores. Em caso de dúvidas, basta conferir a lista dos sites autorizados a operar no Brasil na página do Ministério da Fazenda.
Lula tem mais aprovação que Bolsonaro no mesmo período de governo

Levantamento do Datafolha mostra estabilidade dos índices de aprovação e reprovação do governo e do presidente Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (12) mostra que 28% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ótimo ou bom após dois anos e seis meses de mandato. O índice de reprovação é de 40%, enquanto 31% consideram o governo regular. Apenas 1% dos entrevistados não souberam responder. Na rodada anterior, feita em abril, Lula registrava 29% de aprovação, 38% de reprovação e 31% de avaliação regular, indicando estabilidade dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. como ótimo ou bom após dois anos e seis meses de mandato. O índice de reprovação é de 40%, enquanto 31% consideram o governo regular. Apenas 1% dos entrevistados não souberam responder. Na rodada anterior, feita em abril, Lula registrava 29% de aprovação, 38% de reprovação e 31% de avaliação regular, indicando estabilidade dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Desempenho pessoal do presidente O levantamento também perguntou sobre a avaliação pessoal do presidente. Segundo o Datafolha, 46% dos entrevistados aprovam o trabalho de Lula como presidente, contra 50% que desaprovam. Outros 3% não souberam responder. Em abril, os números eram semelhantes: 48% de aprovação e 49% de desaprovação. Comparativo com Bolsonaro: Lula tem vantagem O levantamento também conta com uma comparação da aprovação do governo Lula com o governo de Jair Bolsonaro no mesmo período. Após dois anos e seis meses de mandato, Bolsonaro tinha 24% de aprovação (ótimo/bom), 45% de reprovação (ruim/péssimo) e 30% de avaliação regular. Ou seja, Lula tem atualmente quatro pontos percentuais a mais de aprovação e cinco pontos a menos de reprovação do que Bolsonaro tinha no mesmo estágio de governo. Além de Bolsonaro, Lula 3 também tem desempenho melhor que Michel Temer, que contava com apenas 4% de avaliação positiva e 73% de avaliação negativa no mesmo ponto do mandato, em agosto de 2018. Por outro lado, o atual presidente ainda está distante de suas gestões anteriores. Em 2009, Lula 2 registrava 69% de ótimo ou bom. Já em 2005, no Lula 1, esse índice era de 36%. Comparativo histórico entre presidentes Confira a aprovação (ótimo/bom) dos presidentes após 2 anos e 6 meses de mandato: José Sarney (1987): 9% Fernando Collor (1992): 9% Itamar Franco (1994): 41% FHC 1 (1997): 39% FHC 2 (2001): 19% Lula 1 (2005): 36% Lula 2 (2009): 69% Dilma Rousseff (2013): 57% Michel Temer (2018): 4% Jair Bolsonaro (2021): 24% Lula 3 (2025): 28% A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em 136 municípios do país, nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Vagas de emprego em Montes Claros continua em alta

EMPREGOS AOS MONTES – Saldo de vagas do quadrimestre é 38% superior ao registrado no mesmo período de 2024 O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), estudo que é realizado desde 1965 e que conta com informações enviadas pelas próprias empresas que possibilitam uma análise do mercado de trabalho em todos os municípios brasileiros. Em abril, foram contratados, pelas empresas instaladas em Montes Claros, 4.449 profissionais e demitidos 3.954, o que proporcionou um saldo de 495 novos postos de trabalho, com um estoque (número de trabalhadores formais em atividade) de 97.833. Excepcionalmente, em abril, todos os setores da economia individualizados pela pesquisa do Governo Federal geraram saldo de vagas. Como acontece com frequência, o setor de Serviços (207) lidera a geração de empregos, seguido por Construção (147), Indústria (67), Comércio (63) e Agropecuária (11). Com o resultado de abril, em 2025, já são quatro meses com saldo positivo na geração de empregos em Montes Claros. São 18.423 trabalhadores contratados e 17.475 demitidos, o que proporcionou um saldo de 948 novas vagas (número quase 38,2% superior ao mesmo período de 2024) . Entre janeiro e abril de 2024, haviam sido contratados 18.190 profissionais e desligados 17.504, o que resultou em um saldo de 686 vagas.
Seleção brasileira vence a primeira com Carlo Ancelotti e carimba vaga na Copa do Mundo

Vini Júnior fez o gol do triunfo brasileiro sobre o Paraguai nesta terça-feira (10); com derrota da Venezuela, Brasil não sai mais do G6 das Eliminatórias Pela vigésima terceira vez seguida, a seleção brasileira vai disputar a Copa do Mundo. A classificação para o Mundial de 2026 foi assegurada na noite desta terça-feira (10), com vitória do Brasil sobre o Paraguai por 1 a 0, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 16ª rodada das Eliminatórias. Foi a primeira vitória do Brasil sob o comando de Carlo Ancelotti, justo no dia do aniversário de 66 anos do treinador. Um Brasil agressivo, buscando o gol, foi o que marcou o início do jogo. Explorando os lados do campo, o time canarinho buscava cruzamentos para a área, rasteiros e pelo alto, tentando achar alguém na cara do gol. A defesa paraguaia levava a melhor nos cortes, enquanto o ataque não incomodava a zaga brasileira. A estratégia de chegar ao fundo do campo deu certo para o Brasil aos 42 minutos. Em bobeira do zagueiro Junior Alonso, do Paraguai, Matheus Cunha roubou a bola no lado direito da grande área. O ponta cruzou para a pequena área, para Vini Júnior desviar de pé direito e abrir o placar. A etapa final foi bem parecida com o primeiro tempo. O Brasil foi para cima para tentar matar o jogo. O Paraguai, após começar só se defendendo, tentou sair mais para arriscar alguns ataques, na tentativa do empate. Mas quem era mais perigoso eram os donos da casa, que chegaram perto de marcar, mas esbarraram na zaga paraguaia. O goleiro Gatito Fernández também fez boas intervenções no final do jogo. Mas a torcida, jogadores e comissão técnica brasileiros terminaram a partida vibrando com a classificação.
Acordo revê IOF, taxa bets e elimina isenção para fundos de investimento

Medida provisória prevê aumento de tributação sobre apostas, fim de isenção no IR para títulos imobiliários e corte de benefícios não constitucionais Após uma maratona de cinco horas de negociação na noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso Nacional chegaram a um acordo para a substituição parcial do impacto arrecadatório do recente decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A informação foi publicada originalmente pelo jornal Valor Econômico. As principais mudanças serão encaminhadas por meio de uma medida provisória (MP), que entra em vigor de imediato, embora ainda precise ser aprovada pelo Legislativo. Entre os pontos centrais da MP está o aumento da tributação das chamadas “bets” (apostas esportivas e jogos on-line), com a alíquota sobre a receita bruta do jogo (Gross Gaming Revenue – GGR) subindo de 12% para 18%. Segundo Haddad, essa era a proposta original do governo. “Na verdade, a proposta original do governo era 18%. Nós apresentamos para os parlamentares o tamanho desse mercado. Ponderamos sobre a necessidade de repensar o projeto original. Isso também vai ser matéria desta medida original”, declarou o ministro. Outra mudança significativa será o fim da isenção do Imposto de Renda para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Hoje, esses títulos são isentos para pessoas físicas. A partir de 2026, serão taxados em 5%. Haddad explicou: “Títulos isentos vão deixar de ser isentos, mas continuarão bastante incentivados. A diferença de zero para 17,5% vai ser reduzida. Vai ser 5%”. O governo também promoverá ajustes na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras. A cobrança diferenciada de 9% que hoje beneficia as fintechs será eliminada, restando apenas as alíquotas gerais de 15% e 20%. Essas medidas buscam compensar parcialmente a perda de arrecadação esperada com a revisão do decreto do IOF, especialmente no que diz respeito à cobrança sobre o chamado “risco sacado” – modalidade de crédito amplamente utilizada por empresas. Atualmente, essa cobrança é de 3,95% ao ano, mas será recalibrada. “O IOF mais afetado pela MP vai ser justamente o risco sacado. A parte fixa do risco sacado desaparece. E foi recalibrada a parte do diário para manter coerência com todo o sistema de crédito da forma que ele é hoje”, afirmou Haddad. Além disso, a MP incluirá um corte linear de pelo menos 10% nos chamados gastos tributários, ou seja, benefícios fiscais não previstos na Constituição. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ressaltou, contudo, que o percentual final ainda está em aberto. “10% é uma sugestão”, afirmou. Segundo Haddad, a medida provisória também foi desenhada a partir do diálogo com os presidentes da Câmara e do Senado e líderes das bancadas. “Concordamos aqui na redução do gasto tributário, de pelo menos 10%. Tudo vai ser objeto de deliberação do Congresso como um todo. A iniciativa do Executivo está sendo feita com base no que foi ouvido dos dois presidentes e dos líderes que participaram da reunião”, explicou. Ainda sem acordo ficaram as medidas relacionadas à redução de gastos primários e à tributação de criptomoedas, que continuarão a ser debatidas nos próximos dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retorna da França na noite desta segunda-feira (9), terá a palavra final sobre o pacote. Com a nova configuração proposta, o impacto fiscal do decreto do IOF, que hoje projeta arrecadar R$ 19,1 bilhões em 2025 e R$ 38,2 bilhões em 2026, será reduzido em um terço. A expectativa do governo é que a perda seja integralmente compensada pelas medidas da MP. A disputa agora se desloca para o Congresso, onde o texto ainda passará pelo crivo político das lideranças e poderá sofrer ajustes
Mauro Cid incrimina Bolsonaro ao detalhar edição na minuta do golpe

Em depoimento ao STF, ex-ajudante de ordens afirma que Bolsonaro recebeu, leu e sugeriu alterações na minuta do golpe Em um dos momentos mais reveladores do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, leu e sugeriu mudanças no documento conhecido como “minuta do golpe”. A minuta previa medidas autoritárias e inconstitucionais para anular as eleições de 2022 e manter Bolsonaro no poder. Cid declarou que o ex-presidente retirou trechos que ordenavam a prisão de diversas autoridades, mas manteve Alexandre de Moraes como único alvo da medida. “O presidente recebeu e leu. Ele, de certa forma, enxugou o documento, basicamente retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor [Moraes] ficaria como preso. O resto, não”, declarou Cid diretamente ao ministro. Acusações e medidas de exceção Segundo Cid, a minuta estava dividida em duas partes. A primeira listava interferências do STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como justificativa para medidas de força; a segunda propunha estado de defesa, estado de sítio, prisão de ministros e parlamentares e a criação de um conselho para organizar novas eleições. As alterações teriam sido feitas com auxílio de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro para Assuntos Internacionais, que digitava as mudanças diretamente de um computador no gabinete presidencial. Militares e ex-ministros Durante o depoimento, Mauro Cid foi questionado sobre a classificação dos envolvidos no plano. Ele afirmou que o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, era “radical”, enquanto os ex-ministros Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira seriam “moderados”. Cid também relatou pressão para que o comandante do Exército, general Freire Gomes, fosse substituído por um militar disposto a aderir ao plano golpista. Essa articulação seria liderada por Braga Netto e o general Mário Fernandes, identificado como defensor de medidas radicais. Braga Netto repassou dinheiro em espécie para operação sigilosa O tenente-coronel afirmou ainda que recebeu dinheiro vivo de Braga Netto no Palácio da Alvorada, repassando a quantia ao major Rafael Martins de Oliveira, ligado ao plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa até a execução de autoridades. “O general Braga Netto trouxe uma quantia em dinheiro… com certeza não foi os R$ 100 mil. Eu recebi no Palácio da Alvorada e repassei ao major De Oliveira”, declarou Cid. Ele também alegou que os recursos “provavelmente” vinham de empresários do agronegócio que financiavam acampamentos golpistas nas portas de quartéis. Bolsonaro sabia Cid confirmou que Bolsonaro foi informado sobre a “Carta ao Comandante do Exército”, escrita por oficiais da ativa, pedindo às Forças Armadas que interviessem em defesa do ex-presidente. Apesar da gravidade do conteúdo, Bolsonaro não teria feito nenhum comentário, apenas ouvido o relato. A relação com os acampamentos também foi detalhada. Braga Netto teria atuado como elo entre o Planalto e os manifestantes, incentivando a narrativa de ruptura. Delação reafirmada: “não houve coação”, diz Cid a Moraes O depoimento também foi marcado pela tentativa de Bolsonaro e aliados de deslegitimar a delação premiada de Cid, após o vazamento de áudios em que o militar criticava a condução da investigação. Questionado por Moraes, o ex-ajudante de ordens reafirmou que não sofreu coação. “Foi um desabafo em um momento de crise pessoal, com minha carreira destruída, minha família exposta. Em nenhum momento houve pressão da Polícia Federal.” Com isso, Cid desmonta a principal linha de defesa bolsonarista, que buscava anular seu acordo de colaboração com base em suposta coação. Um depoimento-chave no julgamento do golpe A fala de Mauro Cid é a primeira entre os réus ouvidos no julgamento conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a tentativa de golpe. O ex-ajudante de ordens foi peça central na engrenagem militar e política do entorno de Bolsonaro e seu testemunho adiciona provas diretas da participação do ex-presidente no plano para subverter a democracia. A delação, agora reafirmada, reforça a tese da Procuradoria-Geral da República de que houve articulação organizada e consciente para instaurar um regime de exceção, com apoio de civis, militares e setores do empresariado. O julgamento prossegue com expectativa de novas revelações nos próximos dias
Desconhecimento sobre ações e fake news impactam na avaliação do gover

Segundo pesquisa, 60% ignoram medidas do governo Lula, fator que, junto com a máquina de desinformação da extrema direita, influencia negativamente na percepção popular A série de pesquisas da Quaest, divulgada nesta semana, reforça importantes sinais de alerta (que não são novos) ao governo Lula. As respostas dadas pelos entrevistados e a análise dos dados mostram um descompasso entre a situação positiva vivida pelo país, de um lado, e a piora na avaliação, de outro, bem como as razões para isso. A explicação para esse cenário parece estar especialmente (mas não só) no campo da comunicação, com elementos que vão desde o uso político e enviesado de crises como a do INSS pela oposição bolsonarista nas redes sociais até as dificuldades de comunicação existentes tanto por parte do governo quanto do próprio presidente Lula. Dentre os dados trazidos pelas pesquisas está a desaprovação de 57% ao governo (eram 56% na pesquisa de março) contra 40% de aprovação (eram 41% naquele mesmo mês). Nesse universo, é importante salientar a análise feita por Felipe Nunes, cientista político e CEO da Quaest: “Apesar da estabilidade nos números, o contexto político mudou. O governo anunciou e começou a implementar medidas que contam com 79% de aprovação entre quem as conhece, mas cerca de 60% da população ainda desconhece essas ações. Esse desequilíbrio entre a ação e percepção tem dificultado os avanços na avaliação do governo”. Para exemplificar, eis alguns dos temas que tiveram a melhor taxa de sucesso, extraída da relação entre o percentual dos que ouviram falar e dentre estes, os que aprovam determinadas medidas. Sobre os benefícios e isenções para motoristas de aplicativos, 32% ouviram falar e 28% aprovam, uma taxa de sucesso dentre as mais altas, de 0,88. A linha de crédito para reformas do Minha Casa, Minha Vida, por sua vez, tem conhecimento de 40% e destes, aprovação de 35%, índice de sucesso igual ao anterior. Já o novo Vale Gás é conhecido por 59% e, nesse grupo, tem 49% de aprovação, taxa de sucesso de 0,8. Esses casos, entre outros levantados pela pesquisa, indicam haver um imenso universo de desconhecimento das ações por parte de pessoas que, se souberem, certamente as aprovarão — mesmo considerando que nem todas serão diretamente beneficiadas pela totalidade das medidas. Quanto à percepção sobre a economia, o índice melhorou bastante, mas também há terreno a ser conquistado, já que não faltam marcadores positivos, tais como o baixo desemprego e a evolução nos ganhos das famílias. Conforme o levantamento, a avaliação de piora nesse campo caiu de 56% para 48%. Também melhorou a forma como as pessoas sentem a inflação em seu dia a dia. A percepção da alta nos preços dos alimentos caiu de 88% para 79%, assim como caiu de 70% para 54% o percentual dos que apontam o preço da gasolina como um problema. Na avaliação de Nunes, “o principal fator que explica essa contradição entre melhora econômica parcial e alta desaprovação do governo Lula tem a ver com o ambiente informacional. A quantidade de notícias negativas sobre o governo foi mais do que o dobro das positivas no período. E entre os temas negativos mais lembrados está o escândalo do INSS”. Quando questionados sobre se têm visto mais notícias positivas ou negativas a respeito do governo, apenas 19% apontam a primeira alternativa e 50%, a segunda. Outros 28% dizem não ter visto notícias. Nesse ponto, fica patente que o governo, de fato, deve “se mostrar mais” para a população, como também precisa reverter o bombardeio da máquina da extrema direita, hábil em disseminar, de maneira rápida e ampla, todo tipo de mentiras e manipulações com feições verossímeis. Em pergunta estimulada sobre se o entrevistado tomou conhecimento sobre as fraudes no INSS, 82% dizem que sim, enquanto 18% afirmaram que não. Para 31%, o principal responsável é o governo; 14% indicam o INSS e um considerável universo de 26% não soube ou não quis responder. Com base nesses números, observou Nunes, “a repercussão foi duas vezes maior que a das políticas públicas anunciadas”. Arsenal bolsonarista Se de um lado é verdade que questões como a inflação dos alimentos pesaram no dia a dia da população, por outro também é fato que tudo o que há de negativo é amplificado e o que é positivo é escondido ou deturpado nas redes oposicionistas — com apoio, claro, de parte da mídia. Nesse sentido, merece destaque conhecer o funcionamento da engrenagem bolsonarista — o Vermelho mostrou, aqui, estudo que evidencia como ela se estrutura. Focando especificamente nas situações mais recentes que criaram maior desgaste ao governo, vale destacar o escândalo do INSS, a inflação dos alimentos e a “crise” do Pix — um típico caso de manipulação da verdade. No final de abril, a consultoria Palver apurou que postagens relativas à fraude nas pensões e aposentadorias atingiram seu pico nos ambientes virtuais bolsonaristas no dia 24 daquele mês, dia seguinte à deflagração da Operação Sem Desconto, que descortinou o escândalo. Naquele momento, 367 a cada 100 mil publicações em canais do Whats App e Telegram mencionavam o assunto. Conforme noticiou a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, sobre o levantamento “em ao menos 80% dos conteúdos circula a frase ‘sindicato do irmão de Lula’. A segunda expressão mais recorrente é ‘Lula ladrão’”. Em fevereiro, medição feita pela mesma consultoria havia detectado uma mudança de foco em boa parte dos ataques da oposição nas redes. Os assuntos favoritos deixaram de permear a pauta de costumes e passaram a focar especialmente as questões de âmbito econômico, uma clara escolha para desgastar uma área que vai bem. Segundo dados dessa pesquisa, divulgada por O Globo, “no WhatsApp, as ocorrências ligadas à pauta econômica (141) representam quase o triplo (52) das discussões e críticas do campo conservador (52). A maior diferença numérica, no entanto, aparece nas publicações do TikTok: foram 1.337 referências à economia contra 657 à agenda de costumes, a cada 100 mil posts”. No universo econômico, os temas que mais engajavam naquele momento eram