STF torna réus general, ex-assessores e delegados por trama golpista

Decisão inclui também ex-diretor da PRF; grupo faz parte do chamado núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar, nesta terça-feira (22), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seis acusados de integrar o chamado Núcleo 2 da organização da trama golpista. Seis acusados se tornaram réus e passarão a responder a uma ação penal. São eles: Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF), Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência da República), Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal). Todos vão responder pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Denúncia acatada por unanimidade Nessa fase do processo, foi examinado apenas se a denúncia atendeu aos requisitos legais mínimos exigidos pelo Código de Processo Penal (CPP) para a abertura de uma ação penal. A conclusão foi de que a PGR demonstrou adequadamente que os fatos investigados configuram crimes (ou seja, havia materialidade) e que há indícios de que os denunciados participaram deles (autoria). O placar final do julgamento no STF foi de cinco votos a zero pelo recebimento da denúncia da PGR. Em seu voto, o ministro relator, Alexandre de Moraes, detalhou individualmente os indícios apresentados pela denúncia para cada um dos acusados, como documentos, registros de mensagens de celular, entradas em prédios públicos e depoimentos que confirmam as declarações do colaborador Mauro Cid. Ação da PRF no segundo turno O ministro concordou com a acusação da PGR e disse que Silvinei Vasques, Marília de Alencar e Fernando de Sousa atuaram para viabilizar as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo, de acordo com a PGR, era dificultar a circulação de eleitores do Nordeste no segundo turno do pleito de 2022. Segundo Moraes, Marília e Fernando produziram informações sobre os locais onde Bolsonaro obteve baixa votação no primeiro turno das eleições. Com base nas planilhas, a PRF realizou as operações. Plano Punhal Verde Amarelo Foi mencionado no voto do relator o plano apreendido com o general da reserva Mário Fernandes, que previa “ações para neutralizar” e matar o próprio ministro, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Foi apreendida uma planilha com detalhes dessa operação, que chegou a ser impressa no Palácio do Planalto e levada ao Palácio da Alvorada. Também foram reveladas durante a investigação mensagens do general com Mauro Cid e com manifestantes que participavam do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. “Não há dúvida sobre a violência praticada. Cada um dos denunciados terá toda a ação penal para provar que eles não participaram, mas não é possível negar que houve, no dia 8 de janeiro de 2023, a tentativa de golpe de Estado”, afirmou Moraes. A minuta do golpe No caso do ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Garcia Martins Pereira, Moraes apontou que há informações sobre sua participação em reunião com o então presidente Jair Bolsonaro para tratar da elaboração de uma minuta de decreto de golpe de Estado. Foram levantados dados de sua entrada no Palácio da Alvorada em determinadas datas, e depoimentos como o do ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmam que Martins apresentou a minuta a Bolsonaro. Já o coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência da República, Marcelo Costa Câmara, teve suas condutas narradas pela PGR a partir de trocas de mensagens de WhatsApp nas quais ele repassa a interlocutores um monitoramento de autoridades. Ele teria participado ainda de reunião com o então presidente em que se tratou de temas golpistas. O relator destacou que Bolsonaro tinha conhecimento da minuta do golpe, que foi apreendida pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. “O próprio réu, Jair Bolsonaro, logo após o recebimento da denúncia por esta turma, em entrevista coletiva, disse que recebeu a minuta do golpe, manuseou e analisou porque iria pensar sobre a decretação de um estado de sítio ou de defesa. O que importa é que não há mais dúvida de que essa minuta passou a mão em mão, chegando ao presidente da República”, disse Moraes. Julgamento A partir de agora, tem início a fase da instrução processual, quando os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovar as teses de defesa. Os acusados também serão interrogados ao final dessa fase e os trabalhos serão conduzidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Depois do fim da instrução, o julgamento será marcado e os ministros vão decidir se os acusados serão condenados à prisão ou absolvidos. Não há ainda data definida para o julgamento. Os acusados dos núcleos 1 e 2 tiveram suas denúncias avaliadas pelo Supremo, totalizando 14 réus. Ainda serão analisadas as denúncias contra os núcleos 3,4 e 5.
Quando será o Conclave? Veja como acontece e quem participa da escolha do próximo Papa

O Conclave deve começar entre 15 e 20 dias após a morte ou renúncia do papa anterior, conforme as normas estabelecidas pelo Papa João Paulo II Por Simon Nascimento A igreja católica vai escolher um novo Papa, nas próximas semanas, após a morte do Papa Francisco. A seleção será feita por meio do Conclave, atualmente composto por 252 cardeais, dos quais 138 eleitores (com menos de oitenta anos) e 115 não eleitores. O processo é secreto e somente os religiosos da lista têm conhecimento das discussões da reunião. De acordo com as regras estabelecidas pelo papa João Paulo II em 1996, o Conclave deve começar entre 15 e 20 dias após a morte ou renúncia do papa anterior. Os cardeais são os principais conselheiros do Papa e são escolhidos por ele para ajudar a governar a igreja. No atual grupo, praticamente todos os cardeais foram elevados ao posto pelo Papa Francisco, o que, na avaliação do jornalista especialista em Vaticano e doutor em Ciências Sociais, Filipe Domingues, pode tornar o processo mais demorado. “O que aconteceu no pontificado do Papa Francisco é que ele nomeou muitos cardeais novos e muitos eram de igrejas locais, de partes do mundo onde nunca tenha tido cardeais antes. E são religiosos com perfil pastoral, como a gente diz, mais próximos do povo, atentos à devoção popular, e não tão de carreira e escritório das universidades. O problema disso é que eles não se conhecem entre si, então não sabemos como será essa votação, se será muito rápida, com a definição de um, dois, três, nomes ou se haverá uma pulverização”, disse. Domingues, que é diretor do Lay Centre em Roma, uma espécie de residência universitária para estudantes das universidades católicas, afirmou que a escolha do novo pontífice no Conclave vai depender das diretrizes desejadas para a igreja nos próximos anos. “Após a morte do Papa, é preciso esperar no máximo 20 dias para iniciar o Conclave. Eles têm esse tempo, entre a morte do Papa e o início do Conclave, para falar abertamente. Eles ficam duas semanas frequentando Roma, indo às igrejas, nos jantares, aí tem as chamadas Congregações Gerais que são reuniões dos cardeais que estão em Roma e vão falar do que a igreja precisa neste momento e de qual o perfil para conduzir a igreja neste momento”, explicou. Domingues lembrou que, na escolha de Francisco em 2013, as características traçadas indicavam um religioso reformador, que mudasse os direcionamentos da cúria romana e com mais atenção aos pobres. “Quando eles entraram para votar no Conclave, eles já tinham uma ideia do que eles queriam e provavelmente vai ser assim de novo. Na minha visão, não vai ser um Papa diferente do ponto de vista dos posicionamentos. Vai ser um Papa de continuidade, na igreja não tem muita ruptura, entre um Papa e outro, vai ser de continuidade, mas talvez com um perfil diferente”, opinou. Como funciona o Conclave? A eleição do Papa é realizada segundo a Constituição Apostólica de 1996, promulgada pelo Papa Beato João Paulo II, que rege o funcionamento do Conclave. Na prática, trata-se de uma espécie de um retiro sagrado, no qual os cardeais eleitores se reúnem para discutir e votar o nome do próximo ‘Santo Padre’. Todos os cardeais eleitores ficam hospedados em uma acomodação, na chamada “Domus Sanctae Marthae”, construída na Cidade do Vaticano. Há cardeais de três ordens: diáconos, presbíteros e bispos. Na parte da manhã e na parte da tarde, são feitas as orações e a celebração das sagradas funções ou preces. Em seguida, há os procedimentos para as eleições. Podem votar e ser votados todos os cardeais com menos de 80 anos de idade. Os cardeais eleitores são obrigados a participar do Conclave e são convocados pelo cardeal mais velho (Decano). Como é a eleição? São feitas duas eleições por dia, uma de manhã e outra à tarde, e será eleito o cardeal que, numa dessas eleições, obtiver 2/3 dos votos, considerando presentes todos os cardeais. A eleição é secreta e cada cardeal coloca em uma cédula o nome em quem deseja votar. Três cardeais são escolhidos para fazer a contagem dos votos, esses são chamados de escrutinadores. Se algum deles for escolhido com 2/3 de votos, estará eleito e, aceitando o cargo, é queimada uma fumaça branca no incinerador da Capela Sistina. Se após a segunda eleição do dia não houver ainda um eleito, então, queima-se uma fumaça negra que sai na chaminé da Capela, na Praça de São Pedro. Após cada eleição as cédulas são todas queimadas pelos escrutinadores. Se houver algum cardeal doente que não possa sair de seu quarto, a urna é levada a ele por três cardeais, para que possa votar. Caso os cardeais não cheguem a um consenso sobre o novo Papa durante três dias de votações, estas serão suspensas durante um dia para uma pausa de oração. Em seguida, recomeçam as votações. Se, após sete novas tentativas, ainda não se verificar a eleição, faz-se outra pausa de oração. Se ainda assim as votações não tiverem êxito, os cardeais eleitores serão convidados a darem a sua opinião sobre aquilo que a maioria absoluta deles tiver estabelecido. “Todavia, não se poderá deixar de haver uma válida eleição, ou com a maioria absoluta dos sufrágios ou votando somente os dois nomes que, no escrutínio imediatamente anterior, obtiveram a maior parte dos votos, exigindo-se, também nesta segunda hipótese, somente a maioria absoluta”, explicou o professor Felipe Aquino, membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II.
Morre Papa Francisco, que revolucionou a Igreja Católica, aos 88 anos

Pontífice estava a frente da Igreja Católica desde 2013 Jorge Mario Bergolio – o Papa Francisco, morreu aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21 de abril). A morte foi confirmada pelo Vaticano. O período de seu pontificado de 12 anos foi marcado por sua popularidade entre os fiéis e pela resistência feroz dentro do catolicismo a seu projeto de reformas, mesmo que estas não questionem os pilares doutrinários. O falecimento de Francisco ocorreu às 2h35, no horário de Brasília, e 7h35 no horário local. A saúde de Francisco já vinha preocupando as pessoas em todo mundo há alguns anos, chegando até a provocar especulações sobre uma eventual renúncia – assim como fez o antecessor, Bento XVI. Desde o início de fevereiro o papa vinha sofrendo com uma bronquite e, chegou a precisar interromper a leitura de um discurso durante sua audiência geral semanal devido às dificuldades para respirar. “Deixem-me pedir ao padre que continue lendo porque ainda não consigo com a minha bronquite. Espero que na próxima vez eu possa”, disse na ocasião. Francisco se mostrou popular entre os católicos desde o início de seu pontificado, em 2013. Quatro meses após assumir o papel de papa, Francisco esteve na 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que reuniu um público superior a 3 milhões de pessoas. Naquela ocasião, o papa também visitou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Saúde delicada Francisco, que na sua juventude foi submetido a uma ablação parcial de uma mobilidade, se desloca desde 2022 com uma cadeira de rodas, ou com uma bengala nas poucas vezes que é visto de pé. Nos últimos anos, ele apresentou vários problemas de saúde, incluindo dores no joelho e no quadril, uma inflamação do cólon e dificuldades respiratórias. Em junho de 2023, Jorge Mario Bergoglio foi hospitalizado por 10 dias no hospital Gemelli e passou por uma operação de hérnia abdominal, que causou anestesia geral. Em dezembro do mesmo ano, também devido a uma bronquite, o pontífice desistiu de participar na COP28 de Dubai, a grande reunião de cúpula anual do clima, organizada pelas Nações Unidas. E no final de março de 2024, o jesuíta argentino, eleito papa em 2013, cancelou na última hora sua participação na Via-Crúcis do Coliseu de Roma. Poucos dias depois, no entanto, consegui celebrar a missa da Páscoa. Apesar dos vários problemas de saúde, Francisco mantinha uma agenda repleta de audiências e tarefas. Também prosseguiu com as viagens – como em setembro, quando fez a deslocação mais longa do seu pontificado, uma jornada de 12 dias que o levou a Papua-Nova Guiné, Timor Leste, Indonésia e Singapura. Pela justiça social A trajetória do líder da Igreja Católica foi marcada por mudanças e carisma. As pregações deste crítico do neoliberalismo destacaram reivindicações por maior justiça social, proteção da natureza e defesa dos migrantes que fogem das guerras e da miséria. Assim que foi eleito papa, em 13 de março de 2013, o cardeal argentino Jorge Bergoglio mostrou seu desejo de ruptura, ao aparecer na varanda da basílica de São Pedro sem nenhum ornamento litúrgico. O jesuíta sorridente e de linguajar franco representava um contraste com o tímido Bento XVI, que havia renunciado ao cargo. E provavelmente já tinha em mente seu programa: a reforma da Cúria (o governo da Santa Sé), corroída pela inércia, e o saneamento das duvidosas finanças do Vaticano. O ex-arcebispo de Buenos Aires, que nunca fez carreira nos corredores de Roma, queria “pastores com cheiro de ovelha” para devolver o dinamismo a uma Igreja cada vez mais superada em muitas regiões pela vitalidade dos cultos evangélicos. O papa Francisco procurou também acolher mais as mulheres durante seu pontificado. Em janeiro deste ano, ele pediu que a “mentalidade machista” fosse “superada” dentro da Igreja, solicitando que mais cargas de responsabilidade sejam atribuídas às freiras e que elas deixem de ser tratadas como “empregadas”. Na mesma época, ele anunciou que uma mulher, Raffaella Petrini, dirigiria a partir de março o Governo do Estado da Cidade do Vaticano, o órgão responsável pelas funções administrativas da Santa Sé. “Periferias” “O papa introduziu na Igreja assuntos centrais das democracias ocidentais, como o meio ambiente, a educação, o direito”, destaca Roberto Regoli, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana. Ele também denuncia os conflitos que devastam o planeta, mas sem resultados concretos, como demonstram seus apelos por um fim da guerra na Ucrânia. Mas sua imagem rezando sob a tempestade na praça de São Pedro vazia durante a pandemia ilustrou como poucas a necessidade de repensar a economia mundial. Este pastor incansável, apesar dos 88 anos e seu estado de saúde frágil que o obrigam a usar uma cadeira de rodas, segue privilegiando as missões nas “periferias” do leste da Europa ou da África. Durante a década ‘bergogliana’, a Igreja Católica também desenvolveu um diálogo inter-religioso, em particular com o islã. Ele também teve um encontro histórico em 2016 com o patriarca ortodoxo russo Kirill, mas a aproximação foi interrompida pelo apoio desta Igreja cristã à invasão russa da Ucrânia. Para enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos, Francisco aboliu o “sigilo pontifício”, que era utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos. Um gesto importante, mas insuficiente para as associações de vítimas. Lutas de poder Francisco levou novos ares a Roma: optou por viver em um apartamento sóbrio, rejeitando o suntuoso Palácio Apostólico, e frequentemente convidava à sua mesa moradores em situação de rua ou presidiários. Um estilo que também rendeu críticas de setores que veem nele uma dessacralização de suas funções. O primeiro papa latino-americano da História continuou mobilizando os fiéis no exterior, mas também há quem o critique por um exercício extremamente pessoal de sua autoridade sobre 1,3 bilhão de católicos. “Francisco mostrou um autoritarismo ao qual a Cúria não estava acostumada há muito tempo. E isso pode irritar”, disse à AFP um importante diplomata em Roma. E a oposição dos setores mais conservadores da Igreja está mais viva do que nunca, apesar das mortes
Correio Brasiliense ressalta folclore, parques, culinária, festas e potencial de Montes Claros

Veja cidade conhecida como a “Terra dos 7 Montes Claros” Montes Claros, no norte de Minas Gerais, é uma cidade vibrante, cheia de contrastes entre o moderno e o tradicional. Considerada a capital do norte mineiro, ela se destaca não apenas por seu peso econômico e educacional, mas também pela cultura marcante, gastronomia regional irresistível e natureza surpreendente. A cidade encanta quem a visita com sua hospitalidade e paisagens únicas do cerrado mineiro. Este artigo foi criado para responder suas principais dúvidas sobre o turismo em Montes Claros: o que fazer, onde ir, quando visitar, como economizar e como se locomover pela cidade. Ao final da leitura, você estará pronto para planejar uma viagem rica em experiências autênticas. Qual é a história de Montes Claros? Montes Claros surgiu oficialmente em 1831, mas suas origens remontam ao século XVII, quando bandeirantes paulistas chegaram à região em busca de ouro e pedras preciosas. Inicialmente chamada de Arraial de Nossa Senhora da Conceição e São José das Cabeceiras do Rio Verde, a cidade se desenvolveu graças à agricultura, à pecuária e ao comércio, tornando-se um importante entroncamento no norte de Minas. Com o tempo, Montes Claros passou por grandes transformações econômicas, principalmente com a chegada da ferrovia no século XX e o crescimento das indústrias de alimentos e medicamentos. Hoje, a cidade é um polo regional em diversos setores, como educação, saúde e tecnologia. A história da cidade pode ser percebida em seus casarões antigos, museus e festas tradicionais, que mantêm vivas as raízes culturais do povo montes-clarense. Quais são as curiosidades mais interessantes sobre Montes Claros? Montes Claros é conhecida como a “Princesa do Norte de Minas” e também como “a terra dos 7 Montes Claros”, em alusão aos morros que rodeiam a cidade e lhe deram nome. Uma de suas lendas mais populares é a do “Lobisomem do Morrinho”, que faz parte do imaginário local e é contada há gerações, especialmente durante as festas juninas. A cidade também é um dos berços da tradicional Festa de Agosto, celebrada em honra a Nossa Senhora do Rosário, com forte presença de congadas e marujadas. Entre os símbolos oficiais da cidade, estão o brasão e a bandeira, que refletem elementos da natureza, da história e da religiosidade local. A cidade ainda abriga o famoso Coral Ars Nova e é considerada um celeiro de talentos, tendo revelado artistas como o cantor Beto Guedes. Essas curiosidades mostram a riqueza cultural que pulsa nas ruas, nas festas e nas conversas dos moradores. Quais são os principais pontos turísticos de Montes Claros? Montes Claros oferece uma variedade de atrações que encantam tanto turistas quanto moradores. O Parque Municipal Milton Prates é um dos destaques, com seu lago, trilhas e áreas de lazer ideais para famílias e visitantes em busca de contato com a natureza. Outro local imperdível é a Gruta de Lapa Grande, uma formação natural impressionante com mais de 3 km de galerias subterrâneas, repleta de estalactites e estalagmites. O Museu Regional do Norte de Minas, instalado em um antigo casarão, também é uma parada obrigatória para quem deseja conhecer a história local. A melhor época para visitar esses atrativos é entre maio e agosto, quando o clima é mais seco e agradável. Durante a Festa de Agosto, por exemplo, o centro da cidade ganha vida com cortejos, danças folclóricas e barracas típicas. Para quem deseja um roteiro mais tranquilo, o ideal é explorar a zona rural de Montes Claros, com suas fazendas históricas e culinária mineira autêntica. Como é o clima local e qual a melhor época para visitá-la? Montes Claros possui clima tropical semiúmido, com temperaturas médias entre 20 °C e 28 °C. O verão, de dezembro a março, é quente e marcado por chuvas frequentes. Já o inverno, entre junho e agosto, é mais seco, com noites agradavelmente frescas e dias ensolarados, o que favorece atividades ao ar livre e passeios pelos parques e grutas da região. A estação mais recomendada para turismo em Montes Claros é o inverno, quando a cidade sedia diversos eventos culturais e o clima está mais ameno. No entanto, o verão também pode ser aproveitado por quem busca vivenciar a cidade em sua movimentação típica, especialmente nos mercados populares e nas festas tradicionais. Levar roupas leves, mas também um agasalho para as noites de inverno, é uma dica útil para qualquer época do ano. O que fazer em Montes Claros além dos pontos turísticos? Uma boa maneira de mergulhar na essência da cidade é visitar o Mercado Central Christo Raeff, onde se encontram queijos artesanais, doces típicos, cachaças e artesanato local. Os bairros mais antigos, como o Centro e o Morrinhos, conservam casarões históricos e igrejas que contam muito da história montes-clarense. Participar de uma roda de viola ou visitar uma feira de quintal também são experiências autênticas e inesquecíveis. Na gastronomia, não deixe de experimentar o famoso arroz com pequi, o frango ao molho pardo e os queijos premiados da região. Restaurantes como o Casa da Tapioca e o Sabor do Sertão oferecem pratos típicos em ambientes acolhedores. Em termos de hospedagem, há opções variadas que vão de pousadas charmosas a hotéis bem avaliados, como o Dubai Suites e o Hotel Rametta. Para se locomover, é fácil utilizar aplicativos de transporte, táxis e ônibus urbanos. Quais são as dicas essenciais para quem visita? Assim como em qualquer cidade de médio porte, é recomendável atenção com objetos pessoais em áreas muito movimentadas, como mercados e terminais rodoviários. O transporte público cobre bem os principais bairros e pontos turísticos, e o custo médio da passagem gira em torno de R$ 4,50. Para deslocamentos mais rápidos e personalizados, os apps de mobilidade são bastante funcionais. Quem deseja economizar pode planejar a viagem fora da alta temporada, como feriados e festivais, quando a cidade tende a ficar mais cheia e cara. Outra dica é ficar atento a sites de cupons e promoções locais. Evite “pegadinhas” turísticas como restaurantes com preços inflacionados próximos a eventos e prefira sempre indicações de moradores ou avaliações online atualizadas.
Comércio do Brasil com Brics atinge US$ 235 bilhões, recorde histórico

O comércio exterior do Brasil nos últimos 12 meses até março totalizou US$ 608 bilhões, o segundo maior valor da história, superado apenas pelo mesmo período até março de 2023, quando havia atingido US$ 610 bilhões. Foram US$ 337 bilhões de exportação, mais US$ 271 bilhões de importação, perfazendo também um saldo comercial de US$ 66 bilhões. Apenas para os países dos Brics ampliado, hoje formado por 22 países (10 membros plenos, mais 12 não plenos), o comércio do Brasil totalizou US$ 235 bilhões nos últimos 12 meses até março, um recorde histórico. Já o comércio com os EUA, que era superior a 20% no início dos anos 2000, passou a oscilar entre 13% e 14% nos últimos 20 anos. Fonte: O Cafezinho
Adélio Bispo, preso até 2038, tem saúde mental frágil e laudos sob sigilo

Protagonista do evento de Juiz de Fora cumpre internação em cela solitária, sem visitas e com quadro psiquiátrico delicado – Preso desde setembro de 2018 pelo atentado contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL), Adélio Bispo deverá permanecer no sistema penitenciário federal até, pelo menos, 2038. Embora considerado inimputável por apresentar transtorno delirante persistente, Adélio segue internado na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), em regime de segurança máxima. Segundo reportagem do Metrópoles, a partir de uma decisão recente da Justiça, a internação que antes era por tempo indeterminado passou a ter uma previsão de saída: quando ele completar 60 anos. Atualmente, tem 46. O processo de execução penal de Adélio, no entanto, apresenta inconsistências relevantes. No Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), não há qualquer registro da pena já cumprida, constando apenas como “tempo indeterminado”. Um relatório anexado ao processo revela que, oficialmente, nenhum dia de internação foi contabilizado até o momento. Adélio vive isolado em uma cela de apenas 6 metros quadrados. Segundo agentes penitenciários ouvidos pelo portal Metrópoles, ele evita até os banhos de sol e se recusa a tomar os medicamentos psiquiátricos prescritos. “Não sou doido”, teria dito, ao justificar a rejeição ao tratamento. O quadro clínico, segundo os relatos, tem se agravado ao longo dos anos, com a saúde mental cada vez mais debilitada. Desde que foi preso, Adélio não recebe visitas de familiares, não lê livros e não interage com outros detentos. Mesmo sendo classificado como preso de alta periculosidade, não há previsão de transferência para outra unidade. A penitenciária de Campo Grande é considerada a mais preparada para lidar com casos como o dele, embora ainda careça de estrutura adequada para tratamento psiquiátrico de longo prazo. Os laudos sobre a saúde mental de Adélio são mantidos sob sigilo absoluto pela Justiça Federal. Apenas a Defensoria Pública, que o representa, tem acesso aos documentos. Durante o governo Bolsonaro, a Polícia Federal tentou acessar o laudo psiquiátrico em outubro de 2022, logo após o primeiro turno das eleições, mesmo sem haver inquérito aberto na ocasião. O pedido foi negado pela Justiça, que considerou a solicitação infundada e sem necessidade concreta. O delegado responsável não respondeu à intimação judicial para justificar a tentativa. Apesar das teorias conspiratórias e da tentativa de reabrir o caso, a própria PF concluiu, em dois relatórios distintos, que Adélio agiu sozinho no atentado. O caso continua cercado de polêmicas e lacunas processuais
Santos confirma nova lesão em Neymar, nada a ver com anterior

Contrato do craque vai apenas até junho; clube não divulga prazo de recuperação O Santos confirmou nesta sexta-feira (18) que o atacante Neymar sofreu uma nova lesão muscular na coxa esquerda durante a partida contra o Atlético Mineiro, realizada na noite de quarta-feira (16). O problema ocorreu em seu segundo jogo desde o retorno aos gramados, após mais de 40 dias afastado. O clube não divulgou um prazo para o retorno do jogador de 33 anos, cujo contrato com o Santos vai até junho. Segundo comunicado oficial, exames de imagem identificaram uma lesão no músculo semimembranoso da coxa esquerda — diferente do músculo afetado na lesão anterior, ocorrida no início de março, que o tirou das semifinais do Campeonato Paulista. Neymar havia voltado a atuar no último domingo (13), entrando no segundo tempo da derrota para o Fluminense. Contra o Atlético Mineiro, foi escalado como titular, mas sentiu o novo desconforto aos 32 minutos do primeiro tempo e deixou o campo chorando. Veja aqui https://www.instagram.com/santosfc/?utm_source=ig_embed&ig_rid=1302d05e-9972-4bbf-aff5-eaba5b4618a0 Novo incômodo “Depois de recuperado de lesão muscular, e ainda em treinamento para ganho de massa muscular, o jogador Neymar Jr retornou aos jogos e, no primeiro tempo da vitória do Santos FC sobre o Atlético MG, sentiu novo incômodo na coxa esquerda”, informou o clube nas redes sociais. “Quanto à lesão anterior, em outro músculo, não houve nenhum tipo de recidiva.”
CNJ afasta desembargador por mensagens públicas de apoio a Bolsonaro

Conselheiros reduziram período de afastamento de 90 para 60 dias O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pela publicação de mensagens político-partidárias nas redes sociais. Pela decisão, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas funções, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por possíveis infrações, foi acusado de tráfico de influência, paralisação irregular de processos e de não comunicar suspeição em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu punição apenas para as publicações político-partidárias, por entender que não há provas de conduta ilícita nas outras acusações. Buhatem compartilhou por diversas vezes publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Além disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele também enviou mensagem a uma lista de transmissão no WhatsApp associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa Comando Vermelho. Segundo a defesa do desembargador, ele apenas “curtiu” postagens institucionais feitas pelo então presidente Jair Bolsonaro, “sem tecer manifestação pessoal sobre o conteúdo das publicações em redes sociais”. O plenário do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições. O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a punição aplicada em casos semelhantes. O acórdão da votação destaca que “as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de preferência político-partidária, conduta imprópria, nos termos da Constituição Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura”
Mais de 335 mil pessoas vivem em situação de rua no Brasil

O Dados são de observatório da Universidade Federal de Minas Gerais O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, em março deste ano, chegou a 335.151. Se comparado ao registrado em dezembro de 2024, quando havia 327.925 pessoas nessa situação, houve um aumento de 0,37% no primeiro trimestre deste ano. Os dados são do informe técnico de abril do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/Polos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), divulgados na segunda-feira (14). O estudo foi feito com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) sobre o CadÚnico. O número apurado em março é 14,6 vezes superior ao registrado em dezembro de 2013, quando havia 22,9 mil pessoas vivendo nas ruas no país. À Agência Brasil, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que retomou, em 2023, as capacitações para entrevistadores e operadores do cadastro único, fortalecendo a atuação dos municípios na coleta de dados. A pasta também destacou a subnotificação e a inconsistência dos dados anteriores, devido ao enfraquecimento da atualização cadastral na gestão anterior (2019-2022). No Brasil, o relatório demonstra que o CadÚnico registrou em março de 2025: 9.933 crianças e adolescentes em situação de rua (3%); 294.467 pessoas em situação de rua na faixa etária de 18 a 59 anos (88%); 30.751 idosos em situação de rua (9%); 84% são pessoas do sexo masculino. Em relação à renda, 81% (272.069) das pessoas em situação de rua sobrevivem com até R$ 109 por mês, correspondente a 7,18% do salário mínimo, hoje R$ 1.518. Mais da metade (52%) das pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental ou não têm instrução, a maioria é de pessoas negras. Esse percentual é mais que o dobro do total da população brasileira que não completou a escolaridade básica ou em condição de analfabetismo, de 24%, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A baixa escolaridade dificulta o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades, sugere a pesquisa. Onde vivem A Região Sudeste concentra 63% da população em situação de rua do país, o equivalente a 208.791 pessoas. Em seguida, figura a Região Nordeste, onde 48.374 pessoas (14%) estão em situação de rua. Na Região Sul, são 42.367 (13%), na Região Centro-Oeste, 19.037 (6%), e na Região Norte, 16.582 (4%) indivíduos estão nesta condição de vulnerabilidade social. A análise revela que quatro em cada dez pessoas que vivem na rua no Brasil se encontram no estado de São Paulo (42,82% do total da população em situação de rua). O segundo estado é o Rio de Janeiro com 30.997 pessoas em situação de rua ou 10%, sucedido por Minas Gerais, com 30.355 pessoas. Em números absolutos, as cinco capitais com as maiores populações em situação de rua são: São Paulo, com 96.220 pessoas; Rio de Janeiro, 21.764; Belo Horizonte, 14.454; Fortaleza, 10.045; Salvador, 10.025; e Brasília, 8.591. Em relação à série histórica, 12 unidades da federação apresentaram em suas capitais aumento no registro de pessoas em situação de rua: Rio de Janeiro Distrito Federal Santa Catarina Pernambuco Rondônia Roraima Pará Amapá Piauí Paraíba Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nove estados registraram diminuição na concentração de registros de pessoas em situação de rua no CadÚnico em suas capitais: Minas Gerais Rio Grande do Sul Paraná Acre Maranhão Goiás Alagoas Sergipe e Espírito Santo. Os estados que se mantiveram estáveis são: São Paulo Bahia Ceará Amazonas Rio Grande do Norte e Tocantins. Se considerada a proporção por mil habitantes, o levantamento mais recente aponta que o município de Boa Vista tem 20 pessoas em situação de rua por 1 mil habitantes. Na cidade de São Paulo, a cada 1 mil pessoas, oito estão em situação de rua. Em Florianópolis, a cada 1 mil pessoas, sete estão em situação de rua, e em Belo Horizonte, são seis a cada 1 mil pessoas. Violências De 2020 a 2024, foram registrado 46.865 atos de violências contra a população em situação de rua no Disque 100, coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). As capitais brasileiras são responsáveis por 50% das ocorrências, com destaque para São Paulo, com 8.767 casos de violência registrados; Rio de Janeiro, 3.478; Brasília, 1.712; Belo Horizonte, 1.283; e Manaus, com 1.115 ocorrências. A maior parte das pessoas em situação de rua que sofreram algum tipo de violência tem entre 40 anos e 44 anos de idade, o que representa 5.697 pessoas violentadas. As violências contra a população em situação de rua ocorreram, sobretudo em vias públicas, com mais de 20,5 mil ocorrências. O relatório chama a atenção também pelo elevado número de denúncias em espaços que deveriam proteger a população em situação de rua, como serviços de abrigamento, estabelecimentos de saúde, centros de referência, instituições de longa permanência para idosos e órgãos públicos. Conclusões Por meio de nota, o OBPopRua/Polos-UFMG declarou que o cenário é preocupante e acentua que as políticas públicas estruturantes como moradia, trabalho e educação voltadas para a população em situação de rua no Brasil são inexistentes ou ineficientes. “O descumprimento da Constituição Federal de 1988 com as pessoas em situação de rua continua no Brasil, com pouquíssimos avanços na garantia de direitos dessa população.” O MDS declarou que tem investido “de forma contínua no fortalecimento do acolhimento e da proteção de adultos e famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo para a inclusão social e o enfrentamento das desigualdades”. O ministério listou as ações do governo federal nesta temática e detalhou que recursos da União são usados para fortalecer os centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Esses locais oferecem serviços como refeições, espaços para higiene pessoal, apoio na emissão de documentos e outras atividades essenciais. De acordo com o MDS,
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Montes Claros toma posse

O secretário municipal de Aceleração Econômica de Montes Claros Glenn Andrade presidirá o CMDES, por um mandato de dois anos Foi realizada na manhã desta segunda-feira (14), no Gabinete do Prefeito de Montes Claros, a cerimônia de posse dos novos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Montes Claros (CMDES), para mandato de dois anos. O órgão é composto por representantes do poder público e da sociedade civil e atua no âmbito das políticas públicas de fomento do desenvolvimento econômico do município, objetivando a criação de novos empregos e a geração de renda. O presidente do CMDES é o ocupante do cargo de secretário municipal de Aceleração Econômica, no caso, Glenn Andrade. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico tem como finalidade propor diretrizes que estimulem o desenvolvimento econômico de Montes Claros de maneira inclusiva, competitiva e sustentável. Ele conta com a participação de representantes de outras secretarias municipais e da sociedade civil, de setores produtivos de comércio, tecnologia, serviços e indústria; além de organizações da sociedade civil e universidades públicas e privadas. O conselho oferece ainda suporte à produção de análise, estudos e acompanhamento de indicadores de desenvolvimento econômico, identificando e compartilhando boas práticas e iniciativas sobre o assunto em âmbito municipal, nacional e mundial. Representantes do poder público Os membros das entidades que participam do CMDES foram indicados pelas próprias instituições, sendo eles: Glenn Andrade e Guilherme Ribeiro Sampaio (Secretaria Municipal de Aceleração Econômica); Ricardo Peres Demicheli e Berilo Prates Maia Filho (Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural); Sebastião Caetano Prates e Vinicius Gabriel Lopes Jardim Souza (Secretaria Municipal de Finanças); Silvania Teixeira da Silva e Suerlene Gonçalves dos Santos (Secretaria Municipal de Administração); Eduardo Vinicius Soares Ferreira e Jose Marcos Martins de Freitas (Câmara Municipal de Montes Claros); Tania Marta Maia Fialho e Pablo Perón de Paula (Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES). Representantes da Sociedade Civil Os representantes da sociedade civil são: Hernandes Ferreira da Silva e Carlos Alberto Barbosa Oliva (Câmara de Dirigentes Lojistas de Montes Claros — CDL); Marco Antonio Santos Pereira e Marilene Lima dos Santos (Central Única dos Trabalhadores — CUT); Gislayne Lopes Pinheiro e Dennison Caldeira Rocha (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes – ACI); Adauto Marques Batista e Jairo Pordenciano Filho (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FlEMG); Leonardo Lima de Vasconcelos e Danilo Colares de Araújo Moreira (Sociedade Rural de Montes Claros); Fábio Neves Nunes e Ediran Pereira de Oliveira (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais — FETAEMG) e Jorge William Yoshida Fernandes e Sarah Francisca Cabral de Melo Monção (Centro Universitário FIPMoc — UNIFIPMoc / AFYA).