Minha aldeia, cidade polo, desde os primórdios, nunca discriminou quem nela não nasceu.

Basta que o forasteiro se integre a nós para tornar-se um de nós.

Basta que ele aprenda a amar a cidade, sua gente e seus costumes.

No entanto, há uns que só querem levar vantagens às nossas custas.

Sugar-nos, em todos os sentidos.

Muitos criam entidades – milhares delas – e se tornam presidentes vitalícios ou outras coisas que tais, só para polirem os próprios egos.

Não estão nem aí pra nós.

Gostam mesmo é de se promoverem às nossas custas.

Aí, então, nos colocam, sem nos consultar, em cargos subalternos dessas entidades e nos mandam aqueles ofícios fajutos comunicando as “honrarias” das figurações.

Vão a tudo quanto é evento ou solenidade, são convidados pra tudo quanto é mesa e não perdem uma oportunidade, sequer, de fazerem longos, vazios e chatos discursos.

Não podem ver um banquinho que sobem nele pra derramarem suas asneiras.

E vão, assim, ocupando nossos espaços na maior cara de pau.

E ai de quem contestá-los.

A continuar assim, a qualquer momento, ao meio-dia, sairei com uma lanterna, andando por nossas ruas, procurando um nativo que exerça alguma função importante em nossa tribo.

Esses forasteiros profundamente vaidosos e egoístas estão nos dominando gradativamente e não estão nem aí pra nossa História, pra nossa gente, pra nossas mais caras tradições e pra nosso futuro.

São nossos gigolôs.

Só pensam neles próprios.

Quero mais é que eles se fodam.

E quem disser que isto é ser xenófobo que vá à pqp!

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