Psiquiatra Paula Gonçalves Carneiro, filha da juíza Vilma Lúcia Gonçalves Carneiro
Uma mulher ameaçou policiais militares para que conseguissem uma vaga para ela estacionar no último sábado (13/08) em Ubá. Bêbada, ela afirmou ser filha de uma juíza. Em vídeo gravado por um dos policiais durante a abordagem, ela ainda desafiou os militares a prende-la.
“Sou filha da juíza da Vara de Infância e Juventude, só queria um lugar para parar, sem confusão”, dizia a médica psiquiatra Paula Gonçalves Carneiro, filha da juíza Vilma Lúcia Gonçalves Carneiro, da Vara da Infância e Juventude da cidade.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que “acompanha a apuração do caso e só irá se manifestar posteriormente”. Em nota, a PM contou que durante conversa com a mulher, os policiais a explicaram que havia um estacionamento disponível na mesma rua, onde ela poderia estacionar.
No momento, ela se exaltou e disse “até agora não arrumaram a minha vaga para parar, me dá um carregador, me dá meu celular que vou tirar uma foto deles e mandar para mamãe”. “Me prende p****. Me prende! Eu quero ver você me prender. Tu é macho ou não é?”.
Assista o vídeo abaixo:
Em nota a PM disse:
“A Polícia Militar de Minas Gerais, esclarece que, na noite de sábado, dia 13/08/2022, na cidade de Ubá, enquanto realizavam patrulhamento pelo centro da cidade de Ubá, um veículo ocupado por duas mulheres, parou na rua, sendo que a carona, desembarcou, solicitando aos policias militares que retirassem a viatura policial, para que, assim, a motorista pudesse estacionar o veículo.
Durante conversa com a cidadã, os policiais a explicaram que havia um estacionamento disponível na mesma rua, onde ela, facilmente, poderia estacionar, momento em que ela informa ser filha de uma juíza de direito da comarca do município. Contudo, a referida mulher se exaltou, demonstrando insatisfação com a solução apresentada pelos militares, insistindo para que retirassem a viatura.
Durante o fato, a mulher abriu a porta da viatura, sentando-se no banco traseiro. Utilizando a técnica policial de verbalização, os policiais militares, juntamente à sua amiga, condutora do veículo, conseguiram convencê-la a se retirar da viatura policial, não sendo necessário o uso de força”.