Presidente diminui, novamente, a gravidade da doença ao dizer que não será derrubado pelo novo coronavírus
De máscara no rosto, o presidente Jair Bolsonaro ironizou a epidemia de coronavírus no Brasil e chamou a doença de “gripezinha”, durante coletiva no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira 20. Na ocasião, ele e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comunicavam ações do governo de combate à doença.
Bolsonaro havia sido perguntado se divulgará o documento do exame que comprova que seu teste deu negativo. O presidente se negou a revelar o teste e disse que mesmo uma situação de contágio não irá “derrubá-lo”.
“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar não, tá ok?”, afirmou o presidente. “Se o médico ou o Ministério da Saúde me recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário, me comportarei como qualquer um de vocês aqui presentes.”
O Brasil já contabiliza 904 casos do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. A pasta confirmou 11 mortes. Nove delas estão no estado de São Paulo. Segundo Mandetta, as infecções vão disparar no Brasil até junho, e o sistema de saúde pode entrar em “colapso” já no mês de abril.
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