Empréstimos para trabalhadores eram entre R$ 1 mil a R$ 3 mil

Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ex-presidente Jair Bolsoanro (PL) deixou de legado para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) um rombo de mais de R$ 2 bilhões após a criação de um programa de microcrédito pela Caixa Econômica Federal, no período em que estava em campanha eleitoral à reeleição.
O programa consistia em empréstimos com dinheiro do FGTS para trabalhadores. Com isso, foi gerada uma inadimplência superior a 80% e gerou prejuízos também para ao banco estatal, que emprestou R$ 3 bilhões e o valor não pago corresponde a R$ 2,3 bilhões.

O empréstimo era oferecido por meio do aplciativo Caixa Tem, utilizado para pagamentos de benefícios sociais, como o Auxílio Brasil. Os valores liberados era de até R$ 1 mil para pessoas físicas, mesmo com restrição de crédito, e de até R$ 3 mil para microempreendedores individuais.
O FGTS utilizou R$ 3 bilhões no Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM) no primeiro trimestre de 2022 e só conseguiu recuperar R$ 1 bilhão em julho deste ano. O restante foi perdido.

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