Com o mandato cassado, Flordelis perde a imunidade parlamentar e fica sujeita a uma prisão preventiva. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson Torres
O plenário da Câmara dos Deputados, por 437 votos a favor, 7 contrários, e 12 abstencões, decidiu nesta quarta-feira (11) cassar o mandato da deputada federal Flordelis (sem partido-RJ), acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson Torres, em 2019. Torres foi morto com 30 tiros.
Para concretizar a cassação, bastaria obter maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 votos.
Flordelis nega ter participação no crime e acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a votação. O recurso, no entanto, foi negado pela ministra Cármen Lúcia.
Com o mandato cassado, Flordelis não tem mais direito a imunidade parlamentar, o que lhe livrava da prisão preventiva. Como deputada, ela só poderia ser presa em flagrante de crime inafiançável.
O relator do processo contra Flordelis no Conselho de Ética da Câmara, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), deu parecer favorável à cassação.