Ministro indicado por Bolsonaro ouviu o que quis e o que não quis ao dizer que “segmentos religiosos também sofrem preconceitos”

A ministra Cármen Lúcia deu uma aula sobre preconceito religioso ao ministro “terrivelmente evangélico”, André Mendonça, indicado pelo presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), durante discussão nesta quinta-feira (24), em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante julgamento de arguição sobre a competência do município de São Paulo para instituir o dia 20 de novembro como feriado do Dia da Consciência Negra, Mendonça afirmou que todos os brasileiros são iguais, em uma discussão sobre igualdade racial. “Nós somos um só povo. Uma só raça, uma só nação. Somos todos a raça humana, brasileiros, e devemos estar imbuídos desse mesmo propósito de construção de igualdade para todos”, disse.

Cármen Lúcia discordou. “Nós mulheres, negros, indígenas, somos parte desse povo que não é um só. A constituição garante a igualdade na forma, mas é uma construção permanente. Quando digo que sofremos discriminação, a gente sofre. Somos sim um povo, com muitas desigualdades”, enfatizou a ministra.
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