Apenas seis cursos de medicina têm nota máxima no Enade

Cinco estão no estado de São Paulo e um em Minas Gerais Dos 309 cursos de medicina que foram avaliados pelo Ministério da Educação via Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado em 2023, apenas seis tiraram nota 5, o mais alto conceito do exame.  Do grupo dos mais bem avaliados, cinco estão no estado de São Paulo e um em Minas Gerais. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (11). Apenas um dos cursos de nota 5 é público e cinco são de instituições particulares:  Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) – Pública Universidade do Oeste Paulista (Unoeste/ SP) – Privada Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP/SP) – Privada Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (UNIFAGOC/MG) – Privada Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE/SP) – Privada Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UniSalesiano/SP) – Privada Conceitos Ainda em relação ao curso de medicina, quatro ficaram sem avaliação por não terem formandos ou em quantidade reduzida. Outros 119 cursos tiveram nota 4, enquanto que 156, nota 3, outros 22 tiraram nota 2, e dois ficaram com a nota 1. O conceito final é extraído das avaliações do desempenho dos estudantes, da infraestrutura e instalações das instituições, dos recursos didático-pedagógicos, do corpo docente e de um questionário para o estudante. Saúde na frente Ao todo, o Enade 2023 avaliou 9.812 cursos em todo o Brasil. Segundo o MEC, numa escala de 0 a 100, os cursos da área de saúde e bem-estar que mais se destacaram foram medicina (65) e fisioterapia (53,67).  Os cursos de arquitetura e urbanismo (56,94) e engenharia ambiental (55,22)  e de segurança do trabalho (52,62) também tiveram destaque.. Em 2023, Enade avaliou as seguintes áreas em bacharelado de agronomia, arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica e engenharia química. Entre os cursos da área de saúde, além de medicina foram avaliados biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, zootecnia. E, da área de tecnologia, fizeram a prova formandos nos cursos de agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar, radiologia e segurança no trabalho. A distância Ao todo, 7.857 cursos presenciais foram avaliados e 492 tiveram o mais alto conceito (o que representa 5% do total). Entre os cursos a distância, estudantes de 623 cursos fizeram o Enade e apenas seis tiveram o mais alto conceito (o que significa 0,9%).

Taxa de alfabetização era de 49,3% no Brasil em 2023, diz Inep

Governo busca padrões de desempenhos em áreas de conhecimento avaliada Agência Brasil – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na quinta-feira (3) os primeiros dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) coletados em 2023, que apontam que 49,3% das crianças no 2º ano do ensino fundamental (EF) estavam alfabetizadas no Brasil naquele ano. Em nota técnica, o Inep comparou o resultado do Saeb 2023 ao Indicador Criança Alfabetizada, definido como padrão pelo Inep, a partir de 2023, e adotado nacionalmente. Pelo indicador, em 2021, 56,4% dos estudantes da mesma fase de ensino, o 2º ano do ensino fundamental, não estavam alfabetizados. “O resultado do Saeb [2023] confirma tendência de aumento no nível de alfabetização detectado pelo Indicador Criança Alfabetizada, obtido por meio das avaliações estaduais censitárias, com resultados padronizados na escala do Saeb”, diz a nota do Inep. Na sede do Inep, em Brasília (DF), o presidente do Inep, Manuel Palacios, comentou que os índices produzidos em parceria com os estados, estão em “uma lógica ascendente”. “Acho que é claro que é uma tendência de elevação. Acho que 2024 vai comprovar essa tendência de elevação dos resultados da alfabetização”. Se comparado ao Saeb de 2019, o Saeb 2023 revela que o país não voltou ao patamar anterior à pandemia de covid-19, quando tinha 60,3% das crianças alfabetizadas. Porém, o presidente do Inep explica que os dados não podem ser comparados, porque os levantamentos tiveram públicos de diferentes tamanhos nos anos das últimas edições do Saeb. “Em 2023, aproximadamente 18 mil estudantes foram avaliados na rede pública pelo Saeb amostral do 2º ano, de um total de 29 mil estudantes. Em 2019, a amostra totalizava 84 mil estudantes, tendo sido reduzida em 2021”. Os dados do Saeb 2023, chamados de chamados de microdados pelo Inep, são iniciais e estão na fase de finalização de consolidação de informações e análises técnicas. Atraso na divulgação Os resultados do Saesb 2023 estavam previstos para serem divulgados a partir de agosto de 2024. Em meio a críticas de servidores da autarquia, por meio de carta aberta, e questionamentos da imprensa sobre o atraso na divulgação dos dados educacionais, o presidente do Inep confirmou que a divulgação foi determinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana. “Estamos publicando hoje [quinta-feira] para atender uma demanda que é geral e pela determinação do ministro”, disse o presidente, que ponderou que o levantamento ainda carece de estudos. Na nota divulgada durante a coletiva, o Inep reafirmou o “compromisso com a transparência na divulgação dos dados educacionais”. O instituto apontou, no texto, que uma das razões para a não divulgação dos dados do Saeb até o momento é o processo de definição dos padrões de desempenho dos estudantes nas áreas do conhecimento avaliadas na educação básica: no 2º ano, 5º ano e 9º ano do EF. E justamente sobre os padrões de desempenho dos estudantes avaliados, o presidente do Inep afirmou que, até o fim 2023, o Inep não tinha definido o desempenho nacional desejável, em especial, em língua portuguesa e matemática, nas etapas do ensino básico avaliadas. Manuel Palacios esclareceu que a atual gestão tem debatido com consultores, professores e gestores em viagens por diversos estados e, em reuniões em Brasília, os padrões nacionais a serem adotados. Em 16 de abril, em Fortaleza, o Inep deve apresentar a primeira versão dos novos padrões de desempenho do Saeb às redes estaduais e municipais da região Nordeste. Outros quatro encontros regionais ainda serão agendados pelo Inep. “O Saeb sempre ofereceu os resultados da avaliação do ensino fundamental e do ensino médio no país, mas, sem trazer critérios do que é o desejado; o que se quer que um estudante saiba de matemática ou de língua portuguesa ao final do 5º ano. Tinham a interpretação da escala, mas nunca teve a definição do que o país tem que alcançar e o que as crianças precisavam alcançar no padrão adequado [de desempenho].” Adicionalmente, a pasta relatou que divulga regularmente informações qualificadas e confiáveis de avaliações educacionais. “O Inep já divulgou, em agosto de 2024, os resultados do Saeb 2023 no âmbito do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com dados detalhados para o ensino fundamental regular (5º e 9º anos) e o ensino médio regular (3º ano). Além disso, no início de 2025, foram disponibilizados os microdados do Saeb 2023 para essas etapas de ensino”, relembrou. Avaliação por amostras O Inep explicou que a avaliação do Saeb 2023 foi realizada por amostra da alfabetização do 2º ano do ensino fundamental 1 em todas as 27 unidades da federação, com apoio técnico do órgão federal. Esta avaliação feita pelos estados e pelo Distrito Federal contou com a participação das redes públicas e privadas de ensino das unidades da federação. E, por este motivo, os microdados apresentados “não têm boa precisão das estimativas de alfabetização pelos estados”. O Inep aguarda a entrega de todos os dados pelos estados e explicou que o Saeb 2023 está na fase de finalização de estudos “para análise dos resultados e aprimoramentos dos procedimentos de avaliação”. A instituição prevê a divulgação digital dos resultados consolidados até maio de 2025, a depender da entrega dos dados e dos relatórios técnicos elaborados por especialistas. Margem de erro A margem de erro do levantamento nacional que aponta que 49,3% das crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no Brasil em 2023 é de 2,8%. No entanto, os microdados estaduais revelaram variações significativas nas estimativas sobre a alfabetização dos alunos, com diferenças consideráveis nas margens de erro. A Bahia, por exemplo, tem a maior margem de erro, de 21,5 pontos percentuais, para a amostra de 515 estudantes do 2º ano do ensino fundamental. Na outra ponta, Tocantins teve a menor margem de erro, de 4,5 pontos percentuais, na avaliação de 727 alunos da mesma série. Para o chefe do Inep, as discrepâncias nas margens de erro não devem servir de comparação de resultados da alfabetização das crianças nos diferentes estados. “O objetivo do Inep, ao realizar a avaliação amostral, é fazer estudos analíticos, e não realizar comparações entre resultados,” explica a

Prefeitos mineiros se reúnem com Cármen Lúcia para tratar de ICMS da Educação

Encontro irá abordar perdas que os municípios tiveram em 2024 a partir da nova legislação Chefes do Executivo de cidades mineiras se reúnem nesta quarta-feira (19 de março) com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, em Brasília, para tratar da Ação Direta de Inconstitucionalidade relacionada ao ICMS da Educação e às perdas que os municípios tiveram em 2024 a partir da nova legislação. Está prevista a participação do prefeito de Belo Horizonte em exercício, Álvaro Damião (União), e das prefeitas de Contagem, Marília Campos (PT), e de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT). As prefeituras questionam a Lei 24.431/2023, que alterou os critérios de distribuição do ICMS da Educação no Estado. A nova legislação desconsidera o número de alunos em cada rede municipal de ensino para dividir os recursos, baseando-se em índices de desempenho de estudantes, o que tem gerado distorções, sobretudo para as cidades mais populosas. Conforme noticiado por O TEMPO, nos nove primeiros meses de 2024, os dez municípios mais populosos do Estado perderam, juntos, quase R$ 325 milhões. As cidades mais afetadas pela mudança na legislação foram Belo Horizonte, Contagem e Betim, cujas perdas somaram R$ 196,8 milhões no período, o que representa mais da metade do montante (60,5%). Em novembro do ano passado, os prefeitos mineiros também se reuniram com Cármen Lúcia. Na ocasião, a ministra do STF sinalizou que iria apresentar ao plenário o pedido de medida cautelar na ação que questiona a constitucionalidade da Lei do ICMS da Educação. A magistrada é a relatora do caso que tramita na Corte.

Reitoria da UFRGS denuncia formando que pintou suástica no rosto em formatura

Aluno de Engenharia de Minas colou grau após apagar símbolo; universidade avalia suspender diploma A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) registrou boletim de ocorrência na Polícia Federal contra o estudante Vinicius Krug de Souza, do curso de Engenharia de Minas, que tentou participar da colação de grau com uma suástica pintada no rosto nesta terça-feira (18). O fato ocorreu no Campus Centro, na capital gaúcha. O formando é morador da cidade de Novo Hamburgo, região Metropolitana de Porto Alegre, e acabou participando da colação de grau após apagar o símbolo, mas pode ter a emissão do diploma suspensa. Acionados antes da formatura, quando tomaram conhecimento do caso, o vice-reitor Pedro Costa e o coordenador de Segurança foram até a sala em que os formandos se preparam para a cerimônia e proibiram o estudante de participar da colação de grau com a suástica pintada no rosto. O formando alegou que se tratava de um símbolo hindu e negou que estava ostentando um símbolo nazista. A apologia do nazismo se enquadra na Lei 7.716/1989. Em nota, a Reitoria da UFRGS afirma que advertiu o aluno que se não apagasse a suástica, além de não poder colar grau, seria encaminhado para a Polícia Federal para registro de ocorrência e para que a PF avaliasse se era ou não um símbolo nazista o que ele ostentava. “Diante dessa advertência, ele concordou em apagar a pintura da suástica e manteve no rosto outros símbolos, sem relação com o nazismo, com os quais permaneceu na cerimônia.” Ainda de acordo com a nota, diferentemente das diversas manifestações nas redes sociais, o formando em questão não ostentava símbolos nazistas durante a cerimônia de formatura. “Também é importante destacar que a decisão da Universidade de dar prosseguimento à cerimônia dentro da possível normalidade diante deste inadmissível episódio deve-se à consideração aos demais formandos, seus familiares e convidados que estavam reunidos em um momento de celebração. Posto isso, a UFRGS reafirma que não tolera manifestações de ódio, de intolerância ou de ataque aos direitos humanos nos seus espaços.” O boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Federal pelo vice-reitor na manhã desta quarta-feira (19). A universidade avalia ainda tomar outras medidas, entre elas a suspensão da emissão do diploma. “A Reitoria irá se reunir com a procuradora federal na UFRGS para definição das medidas administrativas no âmbito da Universidade cabíveis nesse caso”, afirma. O deputado estadual Leonel Radde (PT) registou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI). O caso também será investigado pela Polícia Civil. Entidades se posicionam Em nota, o Diretório Central dos Estudantes da UFRGS reafirmou que apologia ao nazismo é crime essa ação não passará impune. “A UFRGS é território antifascista e não aceitaremos que se normalizem ações como essa dentro da nossa Universidade.” A direção do DCE se reuniu nesta quarta com a Administração Central da Universidade e exigiu a anulação do diploma do estudante. “Exigimos uma posição enérgica e diligente da UFRGS diante do crime de apologia ao nazismo cometido pelo formando do curso de Engenharia de Minas na noite de ontem. Nós não iremos descansar até que essa ação seja punida exemplarmente!”. A Associação Gaúcha de Engenheiros de Minas (Agem) também lançou uma nota repudiando o ocorrido. “Consideramos inaceitável qualquer manifestação que faça apologia ao nazismo ou a ideologias que pregam o ódio e a intolerância. Tais atitudes são incompatíveis com os valores éticos e profissionais que norteiam a Engenharia de Minas e a sociedade como um todo. A AGEM apoia integralmente as medidas adotadas pela UFRGS, que proibiu a participação do estudante na cerimônia enquanto ostentava o símbolo nazista e registrou boletim de ocorrência junto à Polícia Federal para a devida investigação do caso.” Nota completa da UFRGS: “Nota sobre episódio que antecedeu a cerimônia de formatura dos cursos de Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Minas e Engenharia de Materiais ocorrida nesta terça-feira, 18 de fevereiro, no Salão de Atos da UFRGS. A Universidade informa que, antes do início da cerimônia de formatura, ao tomar conhecimento que havia um formando com uma suástica pintada no rosto, tomou as seguintes providências: O vice-reitor e o coordenador de Segurança foram até o local em que se encontrava o estudante (na sala em que os formandos se preparam para a cerimônia) e proibiram o estudante de participar da colação de grau com a suástica pintada no rosto; O formando alegou que se tratava de um símbolo hindu e negou que estava ostentando um símbolo nazista; Ele foi, então, advertido que se não apagasse a suástica, além de não poder colar grau, seria encaminhado para a Polícia Federal para registro de ocorrência e para que a PF avaliasse se era ou não um símbolo nazista o que ele ostentava; Diante dessa advertência, ele concordou em apagar a pintura da suástica e manteve no rosto outros símbolos, sem relação com o nazismo, com os quais permaneceu na cerimônia. A UFRGS decidiu que irá registrar boletim de ocorrência na Polícia Federal nesta quarta-feira, dia 19. Também nesta quarta-feira, serão analisadas que medidas administrativas devem ser tomadas. Salienta-se que, diferentemente das diversas manifestações nas redes sociais, o formando em questão NÃO ostentava símbolos nazistas durante a cerimônia de formatura. Também é importante destacar que a decisão da Universidade de dar prosseguimento à cerimônia dentro da possível normalidade diante deste inadmissível episódio deve-se à consideração aos demais formandos, seus familiares e convidados que estavam reunidos em um momento de celebração. Posto isso, a UFRGS reafirma que não tolera manifestações de ódio, de intolerância ou de ataque aos direitos humanos nos seus espaços.” Nota do DCE-UFRGS: “Recebemos com muita indignação a informação de que o formando do curso de Engenharia de Minas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vinícius Krug de Souza, desenhou uma suástica no rosto para participar da formatura dos cursos de Engenharia, na noite de hoje. Enquanto representação máxima dos estudantes da UFRGS, reafirmamos que apologia ao nazismo É CRIME e essa ação não passará impune. A UFRGS

Montes Claros é destaque nacional em alimentação escolar saudável

A compra de produtos da agricultura familiar como frutas e verduras frescas, para a merenda escolar, a disponibilização de profissionais qualificados e, ainda, o asfaltamento e melhoria das estradas rurais que facilitam a parceria com os produtores rurais são ações da Prefeitura de Montes Claros que têm trazido importantes resultados em várias áreas. Exemplo disso é a premiação nacional recebida pela Escola Municipal Dominguinhos Pereira (Caic Maracanã) por ações de promoção para uma alimentação escolar saudável. A escola ficou entre as 20 melhores instituições de ensino que apresentaram as melhores campanhas dentro da 6ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional promovida pela Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A jornada tem como principal objetivo incentivar as escolas públicas a estimularem nos alunos o hábito de uma alimentação saudável. Como prêmio, as atividades realizadas no período de 7/2 a 14/10/2024 serão publicadas em um livro e a escola receberá um certificado. Durante o ano letivo de 2024 a E.M. Dominguinhos Pereira realizou as seguintes campanhas: “Comer em companhia, com prazer e atenção”; “Como a crise climática afeta a nossa alimentação e como podemos agir?” e “Povos e comunidades tradicionais: valorizando saberes e conexões na alimentação escolar”. Para a nutricionista da E.M. Dominguinhos Pereira, Kassye Laura Almeida Gomes, a conquista é resultado do trabalho feito a várias mãos. “Um nome é insuficiente diante de uma equipe e de uma comunidade escolar tão grandiosas. Agradeço a Deus pela oportunidade de retomar o trabalho com a alimentação escolar, à confiança da nossa coordenadora, Mariana Mendes, e à comunidade escolar do Dominguinhos Pereira: cantineiras, zeladores, equipe de secretaria, psicólogo, assistente social, professores, supervisora, pais de alunos e direção. Agradeço pela parceria! Foram dias intensos, mas extremamente gratificantes”, enfatizou A E.M. Dominguinhos Pereira foi selecionada em um universo de 2 mil escolas de todo o Brasil, das quais cerca de 1700 entregaram relatos, destas apenas 429 apresentaram relatos completos. Foi destas últimas que a Comissão Avaliadora da Jornada escolheu as melhores. Este é o segundo ano consecutivo que Montes Claros se destaca na promoção de uma alimentação escolar saudável, mostrando o quanto a Prefeitura se preocupa em garantir merenda de qualidade para os alunos da rede municipal de ensino. Em 2023 o destaque ficou com o Cemei Major Prates

Piso salarial dos professores tem reajuste acima da inflação

Com aumento de 6,27%, o valor mínimo que professores da rede pública da educação básica devem ganhar no Brasil passa a ser de R$ 4.867,77. Como os salários são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar seu valor Piso Salarial Profissional Nacional do magistério público da educação básica foi reajustado em 6,27%. O valor mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC) para o exercício de 2025 é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais. A Portaria nº 77/2025, que define o novo piso salarial dos professores da educação básica, foi publicada nesta sexta-feira, 31 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU). Como os salários dos professores são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o valor por meio de norma própria. As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), bem como de complementações da União. Reajuste – O aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ele é usado para reajuste salarial de diversas categorias de trabalhadores e foi de 4,77% no acumulado de 2024. O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%. O piso salarial é o valor mínimo que professores devem ganhar no Brasil inteiro. O reajuste anual do piso para os profissionais do magistério público da educação básica foi definido pela Lei nº 11.738/2008. De acordo com a norma, o piso é a base estabelecida para professores com formação em nível médio. Todos os anos, cabe ao MEC realizar os cálculos do índice de reajuste e publicar a portaria com os novos valores, conforme a lei prevê. Por determinação legal, o MEC calcula o reajuste do piso utilizando o mesmo percentual de crescimento do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo), publicado na terceira atualização do Fundeb. Para chegar a 6,27%, o MEC calculou a variação percentual entre o VAF mínimo publicado na terceira atualização do Fundeb de 2024 e de 2023. “O piso foi criado em 2008. Foi uma forma de assegurar que o magistério tivesse uma referência mínima de remuneração equivalente a 40h. Em geral, ele tem assegurado, desde então, ganho real ao professor. Essa trajetória de valorização da carreira foi possível nos últimos 15 anos em função da lei do piso”, destaca o secretário substituto da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), Armando Simões. Como os salários dos professores são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o valor por meio de norma própria. As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundeb e de complementações da União.

MEC lança guias sobre uso de celulares em ambiente escolar

Materiais orientam sobre prejuízos do uso do aparelho nas escolas O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta sexta-feira (31), dois guias que tratam do uso consciente de celulares na escola: um voltado às escolas de todo o país, e o outro, às redes de educação. As publicações incentivam as conversas com as equipes dos profissionais de educação e a definição de estratégias para colocar o celular e tablets como parte do processo de aprendizagem. Além disso, os documentos dão orientações práticas sobre os desafios, as oportunidades e as estratégias para o uso consciente dos celulares no ambiente escolar. De acordo com o Ministério da Educação, o foco é o uso pedagógico. As publicações do MEC chegam após a sanção da Lei nº 15.100/2025 em janeiro deste ano. A nova legislação regulamenta o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais – celulares smartphones e tablets – durante aulas, recreios e intervalos em todas as etapas da educação básica. A proibição não se aplica ao uso pedagógico dos dispositivos. O ministro da Educação, Camilo Santana, alerta para os danos causados pelo uso excessivo desses equipamentos eletrônicos à aprendizagem e à qualidade de vida dos estudantes. Camilo incentiva o uso consciente da tecnologia para fins pedagógicos. “Não queremos proibir o uso, mas sim proteger nossas crianças, contribuindo para que a escola seja um ambiente de aprendizagem e interação”, explicou o ministro em webinário (videoconferência) transmitido pelo canal do MEC no Youtube, nesta sexta-feira. Onde encontrar Os novos materiais foram publicados na plataforma MEC RED de recursos educacionais digitais. O primeiro guia chamado “Conscientização para o uso de celulares na escola: por que precisamos falar sobre isso?” destinado às escolas, pode ser baixado neste link. O documento relata estudos que apontam que a simples presença do celular próximo ao estudante pode impactar negativamente a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças e adolescentes e causar transtornos mentais e dependência. “Na escola, o uso prolongado de celular diminui as oportunidades de interação social entre os estudantes, prejudicando o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais”, diz o guia. Além de considerar que crianças e adolescentes podem ficar mais expostos a conteúdos inadequados e situações de risco. O segundo guia – voltado às redes de ensino de todo o país – está disponível no link. Nas páginas, o leitor encontra exemplos de em escolas públicas e particulares brasileiras e de outros países que restringiram o uso de celulares nas dependências das unidades de ensino, incluindo os momentos do recreio e de intervalos entre as aulas. O material digital ainda explica que, com planejamento pedagógico, de forma intencional, o celular pode servir como uma ferramenta relevante para ampliar o acesso à educação e enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade. “A educação digital e midiática são abordagens estratégicas para garantir que o uso dessas tecnologias não apenas apoie o acesso à educação, mas também desenvolva habilidades críticas, éticas e cidadãs no uso da informação e dos meios digitas”, defende o guia do MEC. (Agência Brasil)

Governo Lula lança Programa Mais Professores com homenagem à carreira docente

A iniciativa do MEC voltada à educação básica, terá bolsas de R$ 1.050 até R$ 2.100, para estudantes de licenciatura, e para quem lecionar em regiões remotas do país. O Governo Federal lançou nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, o Programa Mais Professores, uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) voltada à valorização e qualificação dos profissionais da educação básica no Brasil, com bolsas de R$ 1.050 até R$ 2.100. A iniciativa terá duas modalidades: uma para estudantes de licenciatura, que receberão um Pé-de-Meia durante a graduação, e outra para quem quiser lecionar em regiões remotas do país. Durante o evento, que contou com a presença de autoridades, educadores e representantes de diferentes setores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de investir na formação e nas condições de trabalho dos professores como pilares para o desenvolvimento do país. Abrindo o discurso, Lula explicou que escolheu a música da sambista Leci Brandão para homenagear os professores e professoras, ressaltando que a maior parte da categoria no Brasil é composta por mulheres. Ele aproveitou para destacar a necessidade de reconhecimento tanto simbólico quanto prático da profissão: “Hoje, ser professor é um desafio. É preciso transformar essa carreira em algo que inspire e motive, oferecendo as condições necessárias para o desempenho do trabalho.” Ao apresentar dados sobre a realidade da educação brasileira, Lula relembrou a histórica negligência em relação ao setor. Ele citou o atraso do Brasil na criação de universidades públicas e enfatizou que o desprezo pela educação compromete o crescimento econômico e cultural do país: “Não se pode pensar em desenvolvimento sem investimento na formação do nosso povo. Um país só avança quando seus cidadãos têm acesso à educação de qualidade.” Compromisso com a Educação Básica Em sua fala, o ministro Camilo Santana destacou a centralidade do professor no processo de aprendizagem e a necessidade de enfrentar os desafios do magistério no Brasil. “Quase um terço da população brasileira, cerca de 68 milhões de pessoas, não concluiu a educação básica”, afirmou o ministro, enfatizando que 480 mil jovens abandonam o ensino médio anualmente. O ministro elogiou o presidente Lula por colocar a educação como prioridade e citou avanços recentes, como a sanção da lei que restringe o uso de celulares em sala de aula e a ampliação de programas de alfabetização. Uma das metas apresentadas no programa é garantir que 80% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas até o segundo ano do ensino fundamental até 2030. Segundo o presidente, essa é uma responsabilidade coletiva, que depende da união de prefeitos, estados, sociedade civil e governo federal. Ele também abordou o impacto da pandemia de Covid-19, que agravou os desafios no aprendizado das crianças. “Se não cuidarmos da alfabetização na base, essas crianças ficarão ainda mais vulneráveis no futuro. E não podemos permitir que o destino delas seja a marginalização.” Cinco Eixos do Programa Mais Professores O programa está estruturado em cinco eixos principais: Seleção e Ingresso na Docência: O MEC anunciou a criação de um processo nacional para a seleção de professores, utilizando o ENADE como referência. Municípios e estados poderão aderir ao modelo, que visa uniformizar e qualificar o ingresso de novos profissionais. Atração e Retenção de Talentos: Para atrair estudantes de alto desempenho para cursos de licenciatura, o programa oferecerá bolsas de R$ 1.050, divididas entre auxílio mensal e uma poupança a ser liberada na conclusão do curso. Formação Continuada e Inovação: Um novo portal, o Mais Professores, reunirá cursos gratuitos de formação continuada, pós-graduação e letramento digital para docentes de todo o país. Redistribuição de Professores para Regiões Carentes: Professores serão incentivados a atuar em localidades com déficit docente, recebendo bolsas adicionais de R$ 2.100 por dois anos. Valorização e Reconhecimento: O programa busca criar uma cultura de valorização dos professores, com iniciativas como cartões de crédito sem anuidade, cashback e benefícios exclusivos para docentes, em parceria com bancos públicos. Além disso, serão distribuídos 100 mil notebooks por ano para professores da rede pública. Reconhecimento social “O professor é responsável por 65,7% do resultado da aprendizagem no ensino fundamental”, afirmou Camilo Santana, citando estudos da Fundação Getúlio Vargas. Ele enfatizou a importância de valorizar os profissionais que moldam o futuro do país. Lula destacou a necessidade de melhorar os salários e as condições de trabalho dos professores. Ele lembrou que a profissão deve ser atrativa para os jovens, que precisam ver no magistério uma carreira digna e respeitada: “Se queremos os melhores professores, temos que investir neles. Não basta elogiar o trabalho docente; é preciso pagar salários decentes e garantir segurança e respeito.” O presidente também abordou a violência enfrentada pelos professores, principalmente nas periferias, onde muitos lidam com estudantes em contextos de vulnerabilidade social: “A escola deve ser um lugar seguro e acolhedor, tanto para os estudantes quanto para os professores. Isso inclui combater a violência e apoiar a saúde mental de todos.” Mais Institutos Federais e expansão do Ensino Superior Lula aproveitou o evento para reiterar o compromisso de sua gestão com a ampliação dos Institutos Federais e das universidades públicas. Ele destacou que esses investimentos são fundamentais para oferecer oportunidades de formação profissional e superior, sobretudo para jovens de baixa renda. Celulares nas escolas e humanização da educação O presidente também comentou a recente decisão de restringir o uso de celulares nas escolas, justificando que a medida visa proteger o ambiente de aprendizado e reduzir as distrações. Segundo ele, a educação deve ser um espaço de convivência humana, onde o diálogo e a solidariedade prevaleçam: “Não queremos virar algoritmos. Queremos manter o humanismo e a paixão que são essenciais para o processo de aprendizagem.” Um desafio revolucionário Encerrando sua fala, Lula conclamou os presentes a se unirem em prol do programa, descrevendo-o como um dos maiores desafios da história recente do Brasil: “Educar é revolucionar. O programa Mais Professores é uma oportunidade de mudar os rumos do país e de garantir que nenhuma criança fique para trás.” Com o lançamento, o governo federal reforça seu compromisso com a educação pública, colocando a valorização dos professores no centro das políticas

12 estudantes receberam nota máxima na redação do Enem 2024; somente um é da rede pública

Dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (13) pelo Ministério da Educação Por Caroline Oliveira – Brasil de Fato Apenas 12 estudantes obtiveram nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado no ano passado. Desses participantes, somente um pertence à rede pública de ensino, localizado no estado de Minas Gerais, de acordo com os dados divulgados na manhã desta segunda-feira (13), pelo ministro da Educação, Camilo Santana. No geral, o Nordeste e o Sudeste concentram a maioria das notas máximas: Alagoas (1), Ceará (1), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1), Maranhão (1), que ficam Nordeste; e Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2) e São Paulo (1), do Sudeste. Outras duas notas máximas foram registradas no Distrito Federal e em Goiás. Não houve uma divulgação dos dados por recorte de gênero ou raça. O levantamento do Ministério da Educação também mostra que 2.308 participantes obtiveram notas entre 980 e 1.000, a nota máxima, sendo apenas 215 estudantes da rede pública. O estado do Rio de Janeiro lidera neste ranking, com 236 candidatos. Já no intervalo entre 950 e 980 pontos, houve 31.913 candidatos, dos quais 4.483 são oriundos de escolas públicas, e a maior parte deles de Minas Gerais (4.397). Os dados mostram também que houve um aumento na taxa de presença em relação aos dois anos anteriores: dos 4.325.960 inscritos confirmados em 2024, 73,5% compareceram às provas, enquanto 26,5% se ausentaram. Esse número representa uma melhora em comparação com as edições de 2023 e 2022. No ano passado, a taxa de presença foi de 71,9%, com 3.934.242 inscritos, e em 2022, o índice foi de 71,7%, com 3.476.105 participantes confirmados. Já em relação aos estudantes que tiraram no máxima na redação, há uma queda razoável em relação ao 2023, quando 60 candidatos alcançaram a nota 1.000. Acesso ao ensino superior Para terem acesso às notas, os candidatos devem entrar na Página do Participante usando o login da conta gov.br. Com a nota do exame, os participantes têm acesso a vagas ofertadas pelo ensino superior público e privado. Os resultados também podem ser usados em processos seletivos de instituições portuguesas. Por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, os estudantes podem concorrer a uma das vagas pelos programas federais: Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão disponíveis em uma única plataforma. Cada estudante pode conferir as etapas necessárias para ingressar no ensino superior de acordo com seus objetivos. Todos os programas utilizam a nota do Enem, mas cada um deles possui edital próprio com particularidades e critérios específicos. Calendários Inscrições do Prouni: 24 a 28 de janeiro Primeira chamada: 26 de fevereiro Segunda chamada: 26 de março Manifestação de interesse na lista de espera: 26 e 27 de março Inscrições do Fies: 4 a 7 de fevereiro Resultados: 18 de fevereiro Início da convocação da lista de espera do Fies: 25 de fevereiro Inscrições do Sisu: 17 a 21 de janeiro Chamada regular: 26 de janeiro Matrícula ou registro acadêmico junto à instituição: 27 a 31 de janeiro Manifestação de interesse na lista de espera: 26 a 31 de janeiro

Presidente Lula sanciona lei que restringe uso de telefones celulares nas escolas

A lei já terá validade para este ano letivo. Governo destaca proteção da saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes O presidente Lula sancionou, nesta segunda-feira (13), o Projeto de Lei n° 4.932/2024, que restringe a utilização de celulares e aparelhos eletrônicos portáteis em escolas públicas e privadas da educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio) durante as aulas, o recreio e intervalos entre as aulas. O projeto sancionado sem vetos visa proteger a “saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes”. Na cerimônia que reuniu educadores e autoridades, o presidente destacou que o ato é o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas que trabalham com educação, além de ser um ato de coragem e respeito ao futuro do país. “O que vocês fizeram nesse ato de coragem foi falar o seguinte: nós vamos cuidar das nossas crianças, vamos evitar mutilamento, que as crianças possam voltar a brincar, possam voltar a interagir entre si, e eu acho que isso é muito importante”, afirmou o presidente. A lei prevê exceções para o uso dos celulares e aparelhos eletrônicos portáteis, como para a utilização quando atender critérios “estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação dos profissionais de educação” e para (I) garantir a acessibilidade; (II) garantir a inclusão; (III) atender às condições de saúde dos estudantes; e (IV) garantir os direitos fundamentais. Leia mais: 62% dos brasileiros apoiam banimento de celulares nas escolas Dessa maneira os equipamentos poderão ser utilizados quando puderem enriquecer o conhecimento, e não para distração e atividades alheias à educação. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, as regras já valem para 2025. O MEC pretende promover uma grande campanha nacional até o mês de março para implementar a medida, com cursos e seminários para engajar educadores, lançamento de guias e recomendações sobre o tema e ações direcionadas aos estudantes. Ele apresentou dados que sustentam que a escolha pela restrição dos celulares é correta, uma vez que permite maior concentração. “O último Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), de 2022, mostrou um dado interessante. O questionário foi aplicado para estudantes brasileiros e revelou que 80% deles afirmaram que se distraem e têm dificuldade de se concentrar nas aulas de matemática por conta do celular. Então nós temos evidências científicas, de estudos, de pesquisa mostrando a preocupação com o uso desses celulares e desses equipamentos”, disse. Também é considerado na aprovação da Lei os riscos que a exposição elevada às telas e a conteúdos de forma indiscriminada pode fazer com a saúde mental e física dos estudantes. Dessa maneira, além de restringir o uso dos celulares, a Lei coloca que as escolas deverão elaborar estratégias para tratar do tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos estudantes da educação básica, informando-lhes sobre os riscos, os sinais e a prevenção, incluídos o uso imoderado dos aparelhos eletrônicos portáteis e telefones celulares, assim como o acesso a conteúdos impróprios. Veja como foi o ato: