Governo lança Fies Social para estudantes de baixa renda

Programa será oferecido a partir do segundo semestre O Ministério da Educação (MEC) lançou nova versão do Fundo de Financiamento Estudantil, p Fies Social, que vai custear 100% do ensino em instituição de ensino superior, aos estudantes com renda familiar de até meio salário mínimo e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A medida foi publicada nesta sexta-feira (16) no Diário Oficial da União. De acordo com as regras, os estudantes que se enquadrem nesse perfil não ficarão sujeitos ao cálculo de comprometimento da renda mensal para definir o percentual financiável, mas é necessário que o custo do curso a ser financiado esteja dentro dos limites estabelecidos pelo programa, que determina atualmente teto de R$ 60 mil anuais, para medicina, e R$42,9 mil para outros cursos. Foi estabelecido que metade das ofertas viabilizadas pela disponibilidade de orçamento, deverão ser destinadas aos estudantes de baixa renda, com a aplicação da reserva de vagas para estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência, de acordo com a proporção na população da unidade federativa onde funciona a instituição de ensino. As vagas remanescentes, deverão primeiro ser aplicadas aos estudantes das políticas de ações afirmativas e depois abertas à ampla concorrência. De acordo com o MEC, o Fies Social já será disponibilizado a partir do segundo semestre de 2024 e a resolução que cria a modalidade do programa, permite, ainda, a possibilidade de que sejam estabelecidos cursos prioritários para o financiamento integral, conforme o que venha a ser estabelecido em cada edital. O Fies é a política pública que concede financiamento aos estudantes inscritos em cursos pagos, de instituições de ensino superior que tenham aderido ao programa e sejam avaliadas positivamente pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O candidato ao financiamento precisa participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançar notas médias igual ou superior a 450 pontos, além de não zerar a redação.
Programa Pé-de-Meia é bem recebido por estudantes e sociedade civil

Avaliação geral é que o ensino médio precisa de mais incentivos Organizações da sociedade civil, secretários de Educação e estudantes acreditam que o Programa Pé-de-Meia, do governo federal, irá combater a alta evasão escolar no ensino médio, por estudantes que abandonam os estudos, sobretudo para trabalhar. Mesmo assim, apontam que é uma medida paliativa, e que a etapa do ensino médio ainda precisa de reformulação para que seja mais atrativa à juventude e possa oferecer perspectivas de futuro. O Programa Pé-de-Meia é uma espécie de poupança que o governo federal abrirá para os estudantes de baixa renda que cursarem o ensino médio. Os recursos serão depositados em conta em nome do estudante beneficiário, de natureza pessoal e intransferível, que poderá ser do tipo poupança social digital. Os valores não entrarão no cálculo para declaração de renda familiar e recebimento de outros benefícios, como o Bolsa Família, por exemplo. Para os estudantes, a medida é uma conquista, uma reivindicação antiga da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). “A gente ficou bastante feliz com o fato de ter agora o Pé-de-Meia. A gente acredita que qualquer política pública que seja voltada para a educação básica, principalmente para o combate da evasão escolar, é positiva”, avalia a presidente da Ubes, Jade Beatriz. Segundo a presidente da Ubes, a medida irá atender a maioria dos estudantes em situação de vulnerabilidade, além de estimulá-los a tirar boas notas e a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A gente acredita, no entanto, que os estudantes que não conseguem tirar boas notas também precisam da bolsa tanto quanto os estudantes que tiram boas notas”, defende a estudante. Ela acredita que o desempenho do estudante pode estar ligado a outras questões para além da vontade deles, que podem ser impedidos de estudar e se preparar pelas mais diversas situações. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que reúne os secretários estaduais, os responsáveis pela maior parte da oferta do ensino médio público no país, também elogiou a medida. Segundo o secretário de Educação do Espírito Santo e presidente da entidade, Vitor de Angelo, o programa ataca um problema grande, que é dos jovens deixarem os estudos porque precisam trabalhar. “Já era grave antes da pandemia, talvez tenha se ampliado ainda mais pela necessidade de trabalho de muitos estudantes”, diz. “A gente sabe que o trabalho é um fator que concorre com o estudo. E nessa idade, que é uma idade laboral, a idade em que o aluno está no ensino médio, ele está mais propenso a trabalhar, seja porque quer ou por necessidade, muitas vezes. E aí, ao trabalhar, ele acaba, muitas vezes, tendo que largar o estudo”. Angelo ressalta ainda que a medida, apesar de muito importante, não resolve todos os problemas dessa etapa de ensino. “Ele é um paliativo, mas ele, como toda política de contenção de danos, pode ter um efeito imediato importante. Sozinho ele não resolverá. Por exemplo, se a escola não for atrativa, não adianta a gente tentar trazer o aluno para dentro da escola. Então, é importante não esquecer de outras políticas, e acho que o ministério [da Educação] não está apostando nesse caminho de o Pé-de-Meia ser a solução mágica”, avalia. O país ainda discute um modelo para o ensino médio. A etapa foi reformada por lei em 2017. A implementação, no entanto, que ocorreu após a pandemia, não agradou os estudantes, professores e organizações sociais, que disseram que as mudanças não atendem os anseios dos alunos, que não recebem um preparo adequado para ingressar em uma universidade, por exemplo, e que o modelo apenas amplia desigualdades, entre outras críticas. O governo federal realizou então uma consulta pública, para modificar novamente a etapa do ensino. O novo projeto para o ensino médio está em tramitação no Congresso Nacional. Enquanto o novo modelo não entra em vigor, as escolas seguem, de acordo com Angelo, a implementar o modelo vigente. “Esse aluno está muito propenso a sair da escola, deixar a escola, sabe? O Pé-de-Meia volta o seu olhar para um público que, na verdade, está deixando a escola, talvez, por uma outra razão. E que pode até ficar na escola em função dos benefícios financeiros que o programa traz, mas o benefício não vai tornar a escola atrativa. A gente precisa avançar o mais rápido possível com esse aprimoramento da reforma do ensino médio”, enfatiza o secretário. A aprovação célere de um novo modelo para o ensino médio também é uma pauta defendida pela Ubes. “A gente está muito apreensivo, mas também com muito gás. A gente chamou uma mobilização para todo o mês de março, para pressionar o Congresso Nacional, pressionar os deputados e senadores, para votarem de maneira integral o projeto de lei que foi feito pelos estudantes, que foi feito pelas entidades de educação”, diz Beatriz. Pé-de-Meia O programa Pé-de-Meia oferece quatro tipos de incentivos para os estudantes do ensino médio: incentivo-matrícula, pago uma vez por ano para aqueles que se matricularem; incentivo-frequência, pago em nove vezes durante o ano para aqueles que frequentarem pelo menos 80% das aulas; incentivo-conclusão, pago pela conclusão dos anos letivos, para aqueles que forem aprovados, participando das avaliações; e, o incentivo-Enem, pago uma única vez para aqueles que comprovarem a participação Enem. No ato da matrícula, no início do ano letivo, o estudante do ensino médio receberá em sua conta poupança R$ 200. Com a comprovação de frequência, ele terá direito ao recebimento de R$ 1,8 mil por ano, em nove parcelas de R$ 200. Assim, o total por ano letivo será de R$ 2 mil. Ao concluir a última série, o aluno receberá R$ 3 mil na conta poupança, que equivale a R$ 1 mil por série. Aqueles que participarem do Enem receberão R$ 200. Assim, caso o estudante cumpra todos os requisitos estabelecidos ao longo dos 3 anos, ele terá recebido um total de R$ 9,2 mil. O programa é voltado para estudantes de 14 a 24 anos de idade matriculados no ensino médio regular da rede
Escolas municipais se preparam para receber os estudantes na volta às aulas

A Prefeitura de Montes Claros, por meio da Secretaria Municipal de Educação, está realizando uma série de intervenções nas estruturas dos prédios escolares para receber os alunos na volta às aulas, marcada para 15 de fevereiro. São obras diversas, como reparo nos telhados, pintura, capina, poda de árvores, limpeza de caixas d’água, revisão das instalações elétricas e hidrossanitárias, e outras intervenções eventualmente necessárias para garantir que as unidades escolares iniciem o ano letivo em melhores condições de acolher estudantes e servidores. Segundo a secretária municipal de Educação, professora Rejane Veloso, algumas escolas estão recebendo pequenos reparos, e outras foram praticamente reconstruídas. “Temos prédio escolares muito antigos, como os CAICs dos bairros Renascença e Maracanã, e as escolas Ruy Lage e João Valle Maurício, dentre outras, que estão passando por obras de reforma, ampliação e qualificação dos espaços, sendo praticamente reconstruídas. Outras precisaram de pequenos reparos para receber os estudantes com mais conforto e acessibilidade”, explica. De acordo com a secretária, também estão sendo construídas novas unidades para dar conta da demanda por vagas, que tem aumentado a cada ano. “São quase 50 unidades, entre construções novas e prédios antigos ampliados e equipados. Para isso, foram investidos mais de R$ 200 milhões, conferindo melhores condições e maior efetividade ao Sistema Municipal de Ensino”, completa. Dentre os novos prédios escolares que estão sendo finalizados para serem entregues à comunidade escolar no início do ano letivo estão os centros municipais de educação infantil (Cemeis) dos bairros Delfino Magalhães, Santa Lúcia, Acácias, Village do Lago II, Morada do Sol, Canelas e Melo; e o Cemei Aninha Ribeiro (Vila Exposição), que foi reconstruído. Também foi construída uma nova escola no bairro Cidade Industrial, com capacidade para receber até mil alunos, e reformadas as escolas municipais Ruy Lage (Planalto II), Neide Melo Franco (Vila Anália), Eunice Carneiro (José Correa Machado), João Valle Maurício (Village do Lago I), Professora Hilda Carvalho Mendes (Dr. João Alves), e os CAICs do Maracanã e do Renascença. A Prefeitura de Montes Claros também adquiriu o antigo colégio da Coteminas, na região central, que está sendo reformado para receber o Cemei Ruth Tupinambá e uma nova escola de Ensino Fundamental; e o prédio da Facit, que também está sendo reformado e será transformado em um Centro Municipal de Ensino de Línguas Estrangeiras para atendimento ao Ensino em Tempo Integral. Além das unidades que estão em fase final de construção ou reforma, cerca de outras 30 obras estão em andamento e serão entregues à população até o final de 2024.
Governo Federal anuncia novos investimentos na Educação

Serão investidos R$ 8,8 bilhões para levar internet às escolas e R$ 3 bilhões para programas de alfabetização na idade certa Na manhã desta sexta-feira (26) o Governo Federal realizou uma coletiva de imprensa com o ministro da Educação, Camilo Santana, para apresentar a situação da educação no país e os reforços às políticas públicas. De acordo com o presidente Lula (PT), os investimentos abarcam “desde a conclusão de obras inacabadas, até a volta de políticas para fortalecer a educação inclusiva e a conectividade nas escolas”, com mais investimentos em parceria com os estados e municípios. “Os mais graves problemas se dão no ensino fundamental e no ensino médio, sobretudo quando a gente descobre que muitas crianças que estão na escola continuam analfabetas no terceiro ou quarto ano da escola”, disse o presidente durante a coletiva. Lula reforçou que escolheu Camilo Santana para ministro da Educação devido aos bons resultados da educação básica do Ceará, estado do qual ele foi governador. “O companheiro Camilo tem feito um trabalho dedicado, conversado com as organizações, pra ver se a gente encontra um rumo. Conversando com o prefeito e pactuando com o prefeito, conversando com o governador e pactuando com o governador. O que queremos é envolver, numa cumplicidade, educadora, a sociedade brasileira, e envolver pais e mães nesse processo educacional”, disse o presidente. O ministro Camilo Santana iniciou sua fala apresentando dados sobre a situação da pasta da Educação no início do governo, afirmando que “o primeiro ponto foi reestruturar o Ministério da Educação” e o diálogo do MEC com a sociedade civil, e construir o planejamento estratégico da pasta, ampliando a força do trabalho abrindo concursos públicos para ampliar o banco de professores federais. “A partir de 1º de janeiro de 2023, abrimos as portas do MEC para os estudantes, professores, sociedade civil, para todos. Com governadores, secretários, indígenas, quilombolas, reitores de universidades.” “Queremos uma educação a que todos tenham acesso, que todos permaneçam na escola e que tenha qualidade na aprendizagem dos alunos do nosso país. Uma educação que seja com equidade, diversidade e inclusão. (…) Educação sem deixar ninguém pra trás é o grande compromisso do Ministério da Educação”, disse o ministro. Entre as ações prioritárias do MEC no novo governo, segundo o ministro, foi o reajuste de 39% na merenda escolar em 2023, e aumentar em 16% os recursos destinados ao transporte escolar, além da retomada do edital de aquisição de livros didáticos, inclusive para os programas de educação de jovens e adultos e para as bibliotecas do país. “Encontramos 5.641 obras paralisadas. Encaminhamos uma lei ao Congresso, que permite corrigir os valores de todas as obras. Todos os municípios tiveram um prazo para aderir a esse programa, e estamos retomando essas obras”, disse o ministro. O investimento, segundo Camilo Santana, foi de R$5,7 bilhões e o resultado da conclusão dessas obras será a oferta de 1,2 milhão de novas vagas no sistema de educação básica. No X (antigo Twitter), Lula declarou que “o programa Escolas Conectadas vem para universalizar a conectividade para fins pedagógicos em todas as escolas públicas, garantindo um letramento digital para nossas crianças e jovens. Serão R$ 8,8 bilhões até 2026. Estamos investindo em escola de tempo integral.” Cada prefeito e governador têm que ter em conta que nós vamos fiscalizar essas políticas para ver se estão sendo cumpridas”, escreveu o presidente da República por meio de suas redes sociais. “O que estamos fazendo agora é dar um novo passo no compromisso de fazer das políticas de educação, políticas de Estado e não de governo, para que desmontes como esses não voltem a acontecer”, completou Lula. De acordo com o presidente, R$ 3 bilhões serão investidos na política de reforço à alfabetização das crianças na idade certa, com adesão de todos os estados do país até o ano de 2026. “Voltamos a ser um país que combate o analfabetismo e gera oportunidades para os estudantes.”
Abertas as inscrições para o Ensino Infantil nas escolas municipais

A Prefeitura de Montes Claros, por meio da Secretaria Municipal de Educação, inicia nesta quinta-feira, 4, o cadastro escolar para preenchimento de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIS) para crianças que irão cursar o Maternal I (nascidos entre 01/04/2021 e 31/03/2022), nas 25 unidades que dispõem do curso, e para preenchimento de vagas no Maternal II (nascidos entre 01/04/2020 e 31/03/2021) nas unidades conveniadas. O prazo de cadastro vai até 19 de janeiro. As crianças nascidas a partir de 01/04/2022 podem ser cadastradas no CEMEI São Francisco de Assis (Rua Acesso, nº 113 – Vila São Francisco de Assis), que possui vagas disponíveis e destinadas ao atendimento nesta faixa etária. As inscrições permanecem abertas para as crianças de 4 e 5 anos que irão estudar o 1º e 2º períodos da pré-escola. Já para alunos concluintes que perderam o prazo anterior e para vagas remanescentes das séries intermediárias do Ensino Fundamental, o cadastro poderá ser feito no período de 05 a 12 de janeiro de 2021. Como se cadastrar O cadastro pode ser feito pela internet, por meio do endereço: https://saber.montesclaros.mg.gov.br/, ou presencialmente nos guichês da Coordenadoria de Cadastro Escolar situados na sede da UAI da Nova Prefeitura (Avenida Governador Magalhães Pinto, 4000, Jaraguá I), ou ainda, na própria unidade escolar onde deseja estudar. A distribuição das vagas é feita com base no endereço da família, sendo facultado ao responsável a escolha de até duas unidades escolares de preferência, observando o polo de distribuição dos CEMEIs. As informações registradas no cadastro serão confirmadas por meio de documentos comprobatórios que deverão ser apresentados no ato da matrícula. Relação de CEMEIs que atenderão o Maternal I: CEMEI Alegria de Viver (Bairro Renascença) CEMEI Amiguinhos da Adelour (Bairro de Lourdes) CEMEI Amiguinhos da Vila (Vila Guilhermina) CEMEI Aninha Ribeiro (Vila Exposição) CEMEI Branca de Neve (Bairro São Geraldo II) CEMEI Deputado Antônio Pimenta (Bairro Santa Rita) CEMEI Ruth Tupinambá (Bairro Santa Rita I) CEMEI Dr. Ivan Lopes (Bairro Jardim Brasil) CEMEI Major Prates (Bairro major Prates) CEMEI Manoel Caribé Filho (Bairro São Judas) CEMEI Maria de Lourdes Antunes Pimenta (Bairro São Judas) CEMEI Mundo da Criança (Bairro Renascença) CEMEI Nossa Senhora da Conceição (Vila Áurea) CEMEI Novo Delfino (Bairro Novo Delfino) CEMEI Padre Murta (Bairro Vera Cruz) CEMEI Paulo Freire (Bairro Village do Lado II) CEMEI Professora Maria da Conceição Almeida Costa (Bairro Cintra) CEMEI Professor Hamilton Lopes (Bairro São João) CEMEI Rosita Aquino (Bairro Monte Sião IV) CEMEI São Judas (Bairro São Judas) CEMEI Solar de Jesus (Bairro São Geraldo I) CEMEI Professor Raimundo Neto (Bairro Chiquinho Guimarães) CEMEI CEMEI Udilma Porto de Sousa (Bairro Santo Amaro) CEMEI Luizinha Gonçalves (Vila Atlântida) CEMEI Santa Rafaela (Bairro Santa Rafaela)
Unimontes e Adunimontes discutem a concessão de benefícios a servidores

Na última quarta-feira (27/12), o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professor Wagner de Paulo Santiago reuniu-se com representantes da Associação de Docentes da Unimontes (Adunimontes), professores Rômulo Soares Barbosa e Narciso Ferreira dos Santos Neto. Na pauta foram tratados assuntos como o pagamento de benefícios (biênios e quinquênios) e a publicação de promoções de professores após o encerramento do ciclo de avaliação de desempenho, remontando-se a discussões que já tem acontecido, ao longo do ano de 2023, entre DDRH e Adunimontes. Em relação ao primeiro item, o diretor de Recursos Humanos informou sobre os atos de concessão de benefícios e que os pagamentos são calculados a considerar a ordem de publicação desses atos, sendo que cerca de 85% dos professores com direito ao benefício já receberam os respectivos valores ou receberão na folha de pagamento referente ao mês de janeiro/2024. Estima-se que todos os professores ainda não contemplados receberão tais valores até a folha de março/2024. Em relação às promoções e progressões de professores, o diretor da DDRH informou ainda que dentro do primeiro trimestre de 2024 serão publicadas as Portarias com as promoções dos professores, realizados todos os esforços para que significativa parcela destes seja contemplada nas folhas referentes ao período de janeiro a março de 2024. Na reunião ainda foram tratados assuntos relacionados à carreira dos professores e traçadas estratégias para ações conjuntas da Reitoria e Adunimontes no intuito de pleitear melhorias para a carreira.
Governo libera R$ 6,1 bi para poupança de estudantes do ensino médio

O programa Pé-de-Meia pretende estimular a presença na escola de alunos de baixa renda matriculados na rede pública O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou o repasse de R$ 6,1 bilhões para custear o Pé-de-Meia, programa que concede poupança aos estudantes carentes do ensino médio para que permaneçam na escola. “Vamos começar com os recursos garantidos para isso. Hoje, nós perdemos praticamente 8% dos jovens por repetência no 1º ano do ensino médio e quase 8% por abandono ou evasão”, disse o ministro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que, em 2022, estavam fora da escola 7,8% dos brasileiros de 15 a 17 anos, idade de referência para o ensino médio. Além disso, apenas 75,2% dos adolescentes nessa faixa etária estavam no ensino médio. “Então, isso significa que nós não queremos mais perder nenhum jovem da educação básica e é importante garantirmos um bom ensino médio”, afirma Santana. Para receber o benefício, os estudantes terão que pertencer a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), tendo prioridade aqueles com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. O pagamento também será feito aos estudantes da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) somente se tiverem entre 19 e 24 anos incompletos. De acordo com o projeto aprovado no Congresso, o aluno vai receber depósitos a cada ano letivo ao realizar a matrícula e comprovar a frequência mínima. Os valores serão depositados ao menos nove vezes ao longo de cada ano e poderão ser movimentados pelo aluno a qualquer momento. Já os depósitos feitos na conclusão do ano letivo com aprovação e após a participação no Enem poderão ser movimentados depois de obtido o certificado de conclusão do ensino médio. Condicionantes – Fazer a matrícula no início de cada ano letivo; – Manter frequência escolar de 80% do total de horas letivas (a Lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê 75%); – Ser aprovado ao fim de cada ano letivo; – Participar dos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e de avaliações aplicadas pelos outros entes federativos, quando houver; – Participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) quando estiver no último ano do ensino médio público; e – Participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), no caso da modalidade EJA. Com informações da Agência Senado
Unimontes aplicou provas do vestibular com recorde para o curso de Medicina

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) aplicou, neste domingo, as provas do Vestibular Próprio com um total de 39.168 inscrições para preenchimento e 2.734 vagas em 68 cursos para o ano de 2024. O que chama atenção é o curso de Medicina, que alcançou 833,83 candidatos para cada uma das 12 vagas sem reservas. É o recorde nacional deste curso, que tem 10.002 candidatos inscritos. Trata-se do processo seletivo com maior número de inscritos na história da Universidade, que completou 61 anos de existência em maio de 2023. O reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, professor Wagner de Paulo Santiago destacou o resultado surpreendente. “Esse é o maior vestibular da história da Unimontes. Foram ao todo 53.633 mil inscritos e destes, 39.168 completaram a inscrição e tiveram a inscrição deferida no processo seletivo. Isso se deve a muito trabalho e dedicação de toda a equipe da Universidade. Teremos um processo justo e transparente que vai realizar o sonho de milhares de pessoas em ingressar na Unimontes”. Os trabalhos de elaboração das provas são desenvolvidos pela Comissão Técnica para a Organização e Acompanhamento dos Processos Seletivos no âmbito da Unimontes (Coteps). A presidente da Coteps, professora Jussara Maria de Carvalho Guimarães lembrou que o motivo para a volta do Vestibular Próprio da Unimontes foi uma escolha da comunidade. “Foi realizada uma escuta acadêmica com participação de todos os departamentos, professores, e acadêmicos sobre a volta do vestibular e também do Programa de Avaliação Seriada de Acesso ao Ensino Superior (PAES), com obtenção de mais de 90% de aceitação de retorno para os dois processos. Além disso, temos recebido manifestações favoráveis também da comunidade externa. Isso aumenta nossa responsabilidade na realização do vestibular”, ressalta a presidente da Coteps. Os candidatos ao vestibular próprio da Unimontes estão divididos em dois grupos, concorrendo às vagas para as entradas na instituição nos dois semestres de 2024. Pelo sistema adotado, o mesmo candidato poderá concorrer a vagas em dois cursos diferentes no mesmo processo seletivo, para entradas em semestres diferentes. Também foi aberta a possibilidade para um mesmo candidato disputar vagas no mesmo curso, mas de turmas diferentes, com entradas na universidade no primeiro e no segundo semestres de 2024. Foram recebidas 20.103 inscrições para o grupo 1, cujos candidatos vão realizar as provas no dia 10 de dezembro pela manhã (8 às 12 horas), e foram registradas 19.065 inscrições para os cursos do grupo 2, que realizarão os testes também no dia 10 de dezembro, no período da tarde (15 às 19 horas), Os inscritos no vestibular próprio da Unimontes vão realizar as provas em Montes Claros e nas demais cidades onde a instituição possui unidades: Almenara, Bocaiuva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí.
Vestibular próprio da Unimontes recebe mais de 39 mil inscrições

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) recebeu o total de 39.168 inscrições para o seu vestibular próprio, cujas provas serão realizadas em 10/12/2023. Serão preenchidas 2.734 vagas em 68 cursos (divididos em dois grupos) para o ano de 2024. Este é o processo seletivo com maior número de inscritos na história da universidade, que completou 61 anos em maio de 2023. Os candidatos ao vestibular próprio da Unimontes estão divididos em dois grupos, concorrendo às vagas para as entradas na instituição nos dois semestres de 2024. Pelo sistema adotado, o mesmo candidato poderá concorrer a vagas em dois cursos diferentes no mesmo processo seletivo. Também foi aberta a possibilidade para um mesmo candidato realizar provas duas vezes, disputando vagas no mesmo curso, mas de turmas diferentes, com entradas na universidade no primeiro e no segundo semestres de 2024. Foram recebidas 20.103 inscrições para o grupo 1, cujos candidatos vão realizar as provas em 10/12 pela manhã (8h às 12h), concorrendo às vagas nos cursos que vão iniciar as atividades no primeiro semestre. Foram registradas 19.065 inscrições para os cursos do grupo 2, que realizarão os testes também em 10/12, no período da tarde (15h às 19h), valendo para o ingresso na universidade no segundo semestre do próximo ano. Os inscritos no vestibular próprio da Unimontes vão realizar as provas em Montes Claros e nas demais cidades onde a instituição possui unidades: Almenara, Bocaiuva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí. Dos 39.168 inscritos no processo seletivo, 25.468 se inscreveram para os cursos ministrados no campus-sede em Montes Claros, sendo 13.131 candidatos do grupo 1 e 12.337 concorrentes aos cursos do grupo 2. Para os cursos do campus de Unaí (Noroeste do estado) foram recebidas 2.567 inscrições (1.304 do grupo 1 e 1.263 do grupo 2). Para os cursos dos demais campi, os números de inscrições recebidas foram: Almenara – 724 – 370 do grupo 1 e 354 do grupo 2; Bocaiuva: 1.148 – 591 (grupo 1) e 557(grupo 2); Espinosa: 254 (grupo 1) e 248 (grupo 2); Janaúba: 1.746 – 886 (grupo 1) e 860 (grupo 2); Januária: 1.074 – 547 (grupo 1) e 527 (grupo 2); Paracatu: 1.647 – 844 (grupo 1) e 803 (grupo 2); Pirapora: 1.464 – 734 (grupo 1) e 730 (grupo 2); Salinas – 1.445 – 733 (grupo 1) e 712 (grupo 2); e São Os trabalhos de elaboração das provas são desenvolvidos pela Comissão Técnica para a Organização e Acompanhamento dos Processos Seletivos no âmbito da Unimontes (Coteps). De acordo com o edital, 80% das vagas dos cursos da instituição serão oferecidas no seu vestibular próprio e 20% serão preenchidas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Reserva de vagas A Unimontes mantém o sistema de reserva de vagas (50% do total). Além de contemplar egressos de escolas públicas, indígenas e negros (de baixa renda) e pessoas com deficiência, a universidade destinará um percentual de vagas para integrantes de comunidades quilombolas (de baixa renda). Os candidatos realizarão provas específicas, diferenciadas por áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas, Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Porém, as provas de redação, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Filosofia e Sociologia serão comuns para todos os inscritos. Obras indicadas Os candidatos inscritos para o preenchimento de vagas em todos os cursos de graduação deverão fazer a leitura das obras literárias indicadas para o processo seletivo, relacionadas com a temática “sertão”. Os livros indicados para o processo Seletivo 01/2024 são “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos; e “Hora da Estrela”, de Clarice Lispector. [Agência Minas]
Servidores da educação realizam mais uma paralisação contra o RRF

Convocado pelo Sind-Ute, ato acontece em meio a mais uma audiência pública para discutir políticas do governo Zema Depois de uma greve geral contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e em defesa dos serviços públicos, realizada no último dia 7, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute/MG) convoca educadores para paralisar as atividades, novamente, nesta terça-feira (14). Na data, ocorre uma nova audiência da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), às 14h, para discutir o Projeto de Lei (PL) 1202/19, que prevê a adesão de Minas Gerais ao RRF. A paralisação faz parte do calendário de lutas deliberado durante a greve geral, na semana passada. Além da categoria, a Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos, composta por 22 sindicatos, com apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas), também chama servidores públicos para participar de mais um Dia Estadual de Lutas. Dessa vez, a audiência pública acontece com a participação do secretário de governo, Gustavo Valadares; da secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto; e do secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes. RRF O Regime de Recuperação Fiscal prevê, entre suas principais medidas, o congelamento dos salários dos trabalhadores do funcionalismo público pelos próximos nove anos, permitindo apenas duas recomposições de 3%. Além disso, suspende a realização de concursos públicos. Para sindicatos, sua aprovação pode precarizar os serviços públicos e não resolver o problema fiscal do Estado. Nesta segunda-feira (13), o projeto passou novamente por discussão na Comissão de Administração Pública, mas segue sem previsão de votação. Foi a terceira audiência sobre o tema realizada na ALMG, desde que o projeto foi desarquivado no dia 11 de outubro. Na próxima quinta-feira (16), o presidente da ALMG Tadeu Martins Leite (MDB) se reúne com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), em Brasília, para discutir alternativas para o RRF. Calendário Além da agenda do RRF, no dia 17 de novembro está programado um debate público na ALMG sobre a situação das universidades mineiras, que enfrentam a retirada de recursos e o sucateamento da educação. No dia 20, nas atividades do Dia da Consciência Negra, manifestações ocorrerão em toda Minas Gerais, envolvendo também a solidariedade ao povo palestino.