Lula é o político com a melhor imagem, aponta AtlasIntel/Bloomberg

Enquanto o presidente tem maioria que enxerga sua imagem como positiva, no outro extremo está Arthur Lira com 85% de imagem negativa As pesquisas AtlasIntel/Bloomberg divulgadas nesta semana mostram que o presidente Lula é o político com a melhor imagem dentro do Brasil e um dos melhores entre os países da América Latina pesquisados. No relatório Latam Pulse, Lula tem sua imagem vista como positiva para 51% da população. Ele está à frente de figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (50%) e Jair Bolsonaro (42%). No lado oposto, com o menor percentual de imagem positiva vem o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, com somente 7% de imagem positiva e 85% de imagem negativa. A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No mesmo estudo, no entanto, um sinal de alerta para Lula, ainda que continue sendo bem visto pela maioria da população, a pesquisa mostra que na série temporal desde janeiro a avaliação positiva de seu desempenho caiu. Mesmo que dentro da margem de erro, os 47,3% que desaprovam o desempenho superaram os que aprovam, 47,1%, pela primeira vez. Porém, quando a pergunta é “Como você avalia o governo do presidente Lula?”, o ótimo/Bom (43,3%) supera o Ruim/Péssimo (43,1%) e o regular (13,3%) – cenário que precisa ser levado em consideração com o questionamento anterior. O estudo foi feito por Recrutamento digital aleatório (Atlas RDR) com 2.521 respondentes entre 21 e 27 de novembro. A margem de confiança é de 95%. América Latina Além do Brasil a mesma pesquisa Latam Pulse é realizada mensalmente em outros países da América Latina: Argentina, Colômbia, Chile e México. Neste contexto Lula fica atrás somente da recém-empossada Cláudia Sheinbaum, presidenta do México, e empata com Milei na aprovação. Imagem: Latam Pulse Para ter acesso aos relatórios, acesse: https://atlasintel.org/polls/latam-pulse

Lula desidrata Pimenta para dar mais sabor na comunicação do governo

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideram inevitável a saída de Paulo Pimenta do comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom). A decisão ganhou força após Lula criticar publicamente a atuação da comunicação do governo durante o encerramento de um seminário promovido pelo PT na última sexta-feira (6). Um dos auxiliares próximos ao presidente afirmou que ficou claro o desejo de Lula em demitir Pimenta. Apesar da relação amistosa entre ambos, há a expectativa de que Pimenta possa ser realocado em outra pasta. A possível mudança ocorre em um momento em que Lula já havia revelado a aliados, nos últimos dias, sua insatisfação com a comunicação governamental e o desejo de reformular a área. A incerteza, porém, ainda persiste, dado o histórico do presidente de mudar de ideia em relação a decisões sensíveis. Nos últimos dias, Lula teve encontros com Sidônio Palmeira, marqueteiro responsável por sua campanha eleitoral de 2022. O presidente deseja que Palmeira esteja mais envolvido com a comunicação do governo, com foco na preparação para as eleições de 2026. Sidônio, no entanto, nega ter sido convidado para comandar a Secom e já recusou o mesmo cargo no final de 2022, antes da posse de Lula. O PT também tem sinalizado insatisfação com a comunicação do governo. Em uma resolução votada no sábado (7), o partido defendeu ajustes no modo como o governo dialoga com a sociedade. Durante participação por videoconferência no seminário do PT, Lula reconheceu os problemas e admitiu que mudanças são necessárias. “Há um erro na questão da comunicação, e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame de que não estamos nos comunicando bem”, afirmou o presidente.

Ministros do STF nega recurso para tirar Moraes do inquérito do golpe

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (6) para rejeitar o recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe. Prevalece no julgamento virtual o voto do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Dias Toffoli. Moraes está impedido de votar por ser alvo do pedido de afastamento. Faltam os votos de quatro ministros. A votação ficará aberta até sexta-feira (13). A defesa do ex-presidente recorreu ao plenário da Corte para derrubar a decisão individual de Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo. Após a decisão, os advogados recorreram ao plenário para reafirmar que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo a defesa de Bolsonaro, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte diretamente interessada. De acordo com o entendimento de Barroso, Alexandre de Moraes não configura como vítima nas investigações do golpe. “A simples alegação de que o ministro Alexandre de Moraes seria vítima dos delitos em apuração não conduz ao automático impedimento de sua excelência para a relatoria da causa, até mesmo porque os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada”, justificou o presidente. No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin

STF já condenou 310 por atos golpistas com penas e multas severas

Incitadores e executores são punidos com restrições, serviços comunitários e cursos sobre democracia; multa coletiva soma R$ 5 milhões Perto de completar dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 310 pessoas por envolvimento na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os condenados incluem 229 executores e 81 incitadores. Os incitadores foram sentenciados por associação criminosa e incitação, recebendo penas alternativas, como 225 horas de serviços comunitários e participação obrigatória em um curso sobre democracia elaborado pelo Ministério Público Federal (MPF). Os condenados tiveram seus passaportes retidos, porte de arma revogado e estão proibidos de acessar redes sociais. Além disso, “eles deverão arcar ainda com o pagamento de danos morais coletivos no valor total de R$ 5 milhões, a ser dividido entre todos os condenados. Após a decisão definitiva, os condenados deixam de ser réus primários”, diz a PRG. Paralelamente, cerca de 500 envolvidos em crimes considerados leves firmaram acordos com o MPF para evitar condenações. Eles deverão cumprir 150 horas de serviços comunitários, participar do curso sobre democracia e atender às mesmas restrições impostas aos condenados. Após o cumprimento total, permanecerão réus primários. Os atos de 8 de janeiro resultaram em prejuízos materiais de R$ 30 milhões e danos irreparáveis ​​a bens históricos. O STF atribuiu responsabilidade coletiva aos envolvidos, mesmo que nem todos tenham participado de todas as fases do ataque. – com informações da PGR

Discurso golpista de Bolsonaro foi a causa do 8 de janeiro, segundo a PF

Difusão de “forma rápida e repetitiva” de narrativas golpistas manteve o desejo de grupos extremistas de consumação do golpe Por André Richter, repórter da Agência Brasil – A Polícia Federal (PF) concluiu que a disseminação de narrativas golpistas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro propiciou o recente atentado com um homem-bomba no Supremo Tribunal Federal (STF) e os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A conclusão está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe. Na avaliação dos investigadores responsáveis pela conclusão do inquérito, a difusão de “forma rápida e repetitiva” de narrativas golpistas manteve o desejo de grupos extremistas de consumação do golpe que teria sido planejado pelo ex-presidente e seus aliados, mas não foi aplicado pela falta de adesão do Exército e da Aeronáutica. “Esse método de ataques sistemáticos aos valores mais caros do Estado democrático de direito criou o ambiente propício para o florescimento de um radicalismo que, conforme exposto, culminou nos atos do dia 8 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atentado bomba ocorrido na data de 13 de novembro de 2024 na cidade de Brasília”, diz a PF. Além do atentado do dia 13 deste mês e os atos de 8 de janeiro, a PF citou a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, ocorrida em Brasília, no dia 12 de dezembro de 2022; e a tentativa de explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro daquele ano. Bolsonaro como líder do golpe No relatório, os investigadores afirmam ainda que Jair Bolsonaro atuou de “forma direta e efetiva” nos atos executórios para tentar um golpe de Estado em 2022. “Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de estado e da abolição do estado democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, diz o relatório. Segundo a PF, Bolsonaro tinha conhecimento do chamado Punhal Verde e Amarelo, plano elaborado pelos indiciados com o objetivo de sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Conforme a PF, o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, anuiu com a articulação golpista, colocando as tropas à disposição do então presidente Jair Bolsonaro. O plano de golpe de Estado não foi consumado por falta de apoio dos comandantes do Exército e da Aeronáutica. “Lula não sobe a rampa” Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal (PF) na sede do Partido Liberal (PL) propõe ações para interromper o processo de transição de governo, “mobilização de juristas e formadores de opinião”. O documento encerra com o texto “Lula não sobe a rampa”. Segundo a PF, em uma clara alusão ao impedimento de que o vencedor das eleições de 2022 assumisse o cargo da presidência. O material foi apreendido na mesa do assessor do general Walter Braga Netto, coronel Peregrino, faz um esboço de ações planejadas para a denominada “Operação 142”. O nome dado ao documento faz alusão ao artigo 142 da Constituição Federal que trata das Forças Armadas e que, segundo a PF, era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral de Bolsonaro. Após a retirada do sigilo, o inquérito do golpe foi enviado para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Com o envio do relatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores da PF.

Segundo a PF, Bolsonaro tinha ‘plena consciência’ e atuou para o golpe de Estado

Relatório final da investigação da Polícia Federal foi liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF Em seu relatório final da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país em 2022, a Polícia Federal (PF) afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha “plena consciência” do plano para a ruptura democrática e que atuou para que a medida fosse adotada. “Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, afirma a PF em seu relatório, que foi liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (26). Durante a investigação, os agentes federais escutaram os depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, que afirmaram que Bolsonaro convocou reuniões no Palácio do Planalto, após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, em novembro de 2022. O intuito dos encontros seria organizar um plano para a implementação de um golpe de Estado no país, para a manutenção de Bolsonaro no poder. De acordo com os ex-comandantes, o ex-presidente apresentou um documento que detalhava as hipóteses em que a ruptura democrática seria provocada. “Em outra reunião no Palácio da Alvorada, em data em que não se recorda, o então presidente Jair Bolsonaro apresentou uma versão do documento com a decretação do estado de defesa e a criação da comissão de regularidade eleitoral para ‘apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral’”, disse o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. Em seu depoimento, do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, afirmou que Bolsonaro teria sido alertado por ele que, caso continuasse com a tentativa de golpe de Estado, teria que ser preso. “Em uma das reuniões dos comandantes das Forças com o então presidente após o segundo turno das eleições, depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de institutos previstos na Constituição Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ou estado de defesa, ou estado de sítio, o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, afirmou Baptista.

Moraes retira sigilo sobre relatório da Polícia Federal e envia inquérito do golpe à PGR

Procuradoria decidirá se apresenta ou não a denúncia contra os indiciados ao Poder Judiciário O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo do relatório da Polícia Federal (PF) acerca da tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL). Na mesma ação, o ministro enviou o inquérito sobre o assunto à Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai avaliar o material e decidir se apresenta ou não a denúncia contra os indiciados ao Poder Judiciário. Se a promotoria decidir pela denúncia, o processo será encaminhado para julgamento no STF. Além de Bolsonaro, a PF indiciou o general da reserva do Exército Walter Braga Netto, que chefiava a Casa Civil na época da tentativa do golpe; o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e Valdemar Costa Neto, presidente do PL; e mais 32 nomes. Veja a lista completa. De acordo com a PF, a tentativa de golpe teria sido tramada em 2022, para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República após sua vitória contra Bolsonaro nas urnas em novembro daquele ano. Entre as ações do grupo, a polícia identificou um plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, cujo objetivo seria a execução dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, Lula e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente, em 15 de dezembro de 2022. Além de ambos, a prisão e a execução do ministro Alexandre de Moraes vinham sendo planejados, caso o golpe fosse exitoso. O plano dos investigados “detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”

Supremo Tribunal Federal afasta juízes acusados de vender sentenças

Ordens foram dadas em operação deflagrada nesta terça (26) para investigar juízes, advogados, lobistas, empresários assessores de magistrados A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), a Operação Sisamnes para cumprir mandados em investigação sobre suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Os alvos são juízes, advogados, lobistas, empresários, assessores e chefes de gabinete de magistrados. Policiais federais estiveram nas casas dos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, em Cuiabá, a capital de Mato Grosso. Eles estão entre os investigados e foram afastados dos cargos. Agentes foram às ruas nas primeiras horas do dia para cumprir um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal. As ordens foram emitidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além de ordenar prisão e de buscas, o STF mandou afastar juízes e servidores públicos. Também autorizou sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados. Os investigados pediam dinheiro para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses, segundo a PF. Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais, ainda de acordo com a PF. O grupo deverá responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional. O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

TRAMA GOLPISTA – Bolsonaro entra em pânico e chora com medo de ser preso

O ex-presidente não se conteve e foi às lágrimas durante encontro com admiradores O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou uma série de vídeos nos últimos dias em que mostra uma imagem de alguém que pouco se importa por ter sido indiciado, ao lado de 36 pessoas, pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No entanto, Bolsonaro desabou ao escutar o seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, tocar acordeão e cantar uma música em sua homenagem. Com medo de ser preso, o ex-presidente desaba e vai às lágrimas. Em lágrimas, Bolsonaro declara: “Passa um filme na cabeça da gente… o que foram as eleições, o milagre da vida, montar o ministério, contar com amigos e deixar um legado que é reconhecido em qualquer lugar do nosso Brasil… até fora do Brasil também.” Confira o momento no vídeo abaixo: – Retornando a Brasília.– Obrigado meu Nordeste.– 25/novembro.– Gilson Machado.– Jair Bolsonaro. pic.twitter.com/W9XRoTRVE2 — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 25, 2024 Bolsonaro faz ataque inacreditável contra Moraes Na última quinta-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Caso seja condenado nos três crimes, Bolsonaro pode ficar inelegível até 2060. Dessa maneira, desde que foi indiciado, Jair Bolsonaro, seus filhos e aqueles que faziam parte de seu petit comité durante o seu governo colocaram em curso a estratégia de transformar a investigação da Polícia Federal em um mero capricho político do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O objetivo é óbvio: construir o discurso de que Alexandre de Moraes usa a estrutura do STF para perseguir o ex-presidente, como se ele não tivesse cometido crime nenhum… algo que não se sustenta, visto que o ex-mandatário está inelegível até 2023 por ter usado a estrutura governamental para desqualificar o processo eleitoral de 2022. Com esse quadro, Jair Bolsonaro voltou a atacar com virulência o ministro Alexandre de Moraes e, neste domingo (24), usou as redes sociais para fazer um ataque inacreditável, mas que também beira o ridículo, contra o magistrado da Suprema Corte. Na lente política de Bolsonaro, Alexandre de Moraes trava uma “guerra” contra ele e seus filhos, e é isso o que ele dá a entender com uma publicação em seu perfil no X, que reproduzimos abaixo. Agora, o alvo de Moraes é o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho “02” do ex-presidente. pic.twitter.com/3WYEQMg14p — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 24, 2024 Em um vídeo que circula pelos canais bolsonaristas, Bolsonaro aparece fora de si e afirma que a PF é “a polícia criativa” do ministro. 🚨URGENTE – Bolsonaro diz que não acredita nessa historinha de golpe e que Moraes fica inventando narrativa! “Iam sequestrar Lula, Moraes e Alckmin para depois envenenar. Olha, vai plantar batata para onde você bem entender, pelo amor de Deus” pic.twitter.com/T9NaBBvoBE — SPACE LIBERDADE  (@NewsLiberdade) November 24, 2024 Bolsonaro rompe silêncio e fala sobre plano para matar Moraes Vídeo que circula pelos canais bolsonaristas nas redes sociais mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro em um salão de cabeleireiro conversando com uma pessoa que não aparece, apenas filma o momento e faz algumas perguntas para o líder da extrema direita brasileira sobre a prisão dos militares envolvidos no plano para matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em tom de deboche, Bolsonaro responde que tudo o que veio à tona com o relatório da Polícia Federal “é uma história absurda”. “É uma história absurda essa coisa de golpe… vai dar golpe com general da reserva e quatro oficiais superiores, pelo amor de Deus! Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Pelo amor de Deus, não fique colocando chifre em cabeça de cavalo”, inicia Jair Bolsonaro. Em seguida, o ex-presidente defende os militares que foram presos. “Esses que estão sendo presos injustamente agora de forma preventiva. Não encontra um só respaldo na lei que faz a preventiva pra prender esses quatro oficiais”, disse. Por fim, Bolsonaro afirma que a tentativa de sequestro de Alexandre de Moraes é uma invenção da Polícia Federal e tira sarro do fato de um dos agentes não ter encontrado um táxi e abortado a missão. “Golpe agora não se dá mais com tanque, se dá com táxi e parece que o sequestro não saiu porque não tinha táxi na hora, pelo amor de Deus. É uma piada essa PF criativa do Alexandre de Moraes”, conclui Bolsonaro. Confira a declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro no vídeo abaixo: Finalmente Bolsonaro fala do Golpe do Golpe‼️🤦🤣 pic.twitter.com/qZvI8gZvOd — @Didi News (@DIDIREDPILL) November 23, 2024 Flávio Bolsonaro publica texto bizarro sobre o pai e passa vergonha O desespero tomou conta da família Bolsonaro, e a prova disso é o texto patético que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou neste domingo (24) sobre o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado pela Polícia Federal (PF), juntamente com mais 36 pessoas, por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No texto, em que Flávio Bolsonaro copia a estrutura discursiva utilizada por Donald Trump na disputa presidencial deste ano nos EUA, na qual venceu a democrata Kamala Harris, o senador vitimiza o seu pai e o coloca como um grande perseguido do sistema, que teria feito muitas coisas pelo Brasil, enquanto o presidente Lula seria a sua antítese, ou seja, aquele que nada fez e faz pelo povo brasileiro. “Você não precisa gostar do Bolsonaro ou concordar com tudo o que ele diz. Ele não é perfeito, e ninguém vai transformar o país da noite para o dia. Mas pare por um momento e reflita: quem está do outro lado? O que esse lado já fez pelo Brasil? Quem são os aliados que o cercam?”, inicia Flávio Bolsonaro. Em seguida, Flávio

Kátia Abreu pede para brasileiros não comprarem mais carne no Carrefour

Ex-ministra da Agricultura pede por boicote após rede francesa sancionar carnes do Mercosul A ex-senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (Progressistas-TO) pediu pelo boicote à rede de supermercados Carrefour no Brasil. O Carrefour, gigante do varejo, anunciou que deixará de comprar carnes do Mercosul, decisão comunicada pelo presidente Alexandre Bompard a um sindicato de agricultores franceses, que demandam mais protecionismo em meio à debates políticos e econômicos internos francees. A França importa cerca de 99 mil toneladas anuais de carne do Mercosul, responsável por 80% da carne importada pela UE e é o principal entrave para o acordo de livre comércio entre o bloco sul-americano e a comunidade europeia. A decisão da rede serve para agradar o mercado interno francês. Kátia Abreu, representante do setor agrícola de grande importância no contexto politico nacional, defendeu um boicote à rede francesa de supermercados. “Carrefour deixará de comprar carne do Brasil para atender a birrinha dos incompetentes produtores francês contra o acordo da Europa e Mercosul. Proponho que as famílias do Brasil boicotem compras no Carrefour mostrando união do nosso país”, afirmou Kátia O que diz o Carrefour Em nota enviada à Fórum, a empresa francesa afirmou “a medida anunciada ontem, 20/11, se aplica apenas às lojas na França. Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”, completa. “Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, continua a empresa