Nessa semana é comemorado o centenário de nascimento do educador, antropólogo, político e escritor Darcy Ribeiro, natural de Montes Claros-MG. O centenário de nascimento do montes-clarense ilustre é celebrado na Unimontes com a realização do colóquio “Darcy Ribeiro Libertário”, que discute a obra do educador e intelectual.
Aberto na terça-feira (25), o evento encerrou nesta quarta, no auditório do Centro Ciências Humanas (CCH), prédio 2 do campus-sede. O colóquio é aberto foi aberto e gratuito, sendo voltado para professores/pesquisadores, acadêmicos e integrantes da comunidade em geral.
Na terça-feira, o colóquio “Darcy Ribeiro Libertário” contou com os conferencistas Vera Nobre, Elise de Oliveira, Amelina Chaves e Geraldo Ferreira. Na quarta-feira (segundo e último dia do evento), foram apresentadas novas conferências pelos professores Edi de Freitas Cardoso Junior, do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Gy Reis Gomes de Brito, Antônio Wagner Veloso Rocha e pelo mestrando da Unimontes, Hugo Barbosa de Paulo.
Trajetória de Darcy Ribeiro – Nascido em Montes Claros, em 26 de outubro de 1922, e falecido no Rio de Janeiro (em 17 de fevereiro de 1997), Darcy graduou-se em Antropologia em São Paulo, destacando-se como educador e como um dos mais influentes pensadores da sua geração. Notabilizou-se pelo seu incansável ativismo relacionado à busca de identidade do povo brasileiro e da América Latina, por meio dos seus estudos e pesquisas criteriosas.
Para compreender de maneira profunda a questão dos índios brasileiros, Darcy viveu no meio deles. Dentre os seus inúmeros feitos, destacam-se o Museu do Índio e a Universidade de Brasília (UnB). Eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), Darcy foi ministro da Educação e senador da República (1991/1997), entre outros cargos públicos que exerceu. No conjunto da sua vasta produção bibliográfica, podem ser destacados os títulos: “O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural” “América Latina: pátria grande”, “O povo brasileiro:
a formação e o sentido do Brasil”, “A universidade necessária”, “O Brasil como problema”, “Diários índios”, “Maíra”, “O mulo”, “Utopia selvagem”, “Migo” e “Confissões”.

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