País asiático autorizou três vacinas diferentes desenvolvidas por seus laboratórios. A CoronaVac, que contou com a colaboração do Instituto Butanta, é a mais utilizada até o momento
Para você recebeu aquela corrente de whatsapp dos amigos bolsonaristas dizendo que “a China fez a CoronaVac para exportar e não vai aplicar na sua própria população” e não sabia se era verdade ou não, informamos que neste sábado (19), a Comissão Nacional de Saúde da China divulgou um balanço da campanha de vacinação no país, iniciada neste mês de dezembro, o qual afirma que ao menos um milhão de pessoas já foram imunizadas.
A informação foi dada pelo diretor da entidade, Zheng Zhongwei, que também assegurou que as pessoas vacinadas até o momento “não apresentaram nenhuma reação adversa séria, apenas alguns pouquíssimos casos de alergias localizadas”.
Zheng também explicou que todos os vacinados até agora pertencem ao chamado “grupo de alto risco”, composto por maiores de 65 anos e portadores de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Segundo a agência de notícias Xinhua, a Comissão Nacional de Sáude da China estabeleceu uma meta ambiciosa: concluiu o mês de fevereiro de 2021 com ao menos 50 milhões de pessoas vacinadas.
Para isso, estão sendo utilizados três produtos diferentes. Um deles é a vacina CoronaVac, cuja última fase de testes clínicos contou com a colaboração do Instituto Butantan, e que o governo do Estado de São Paulo espera começar a aplicar a partir de janeiro de 2021.
A outra vacina que está sendo utilizada é a desenvolvida pelo laboratório Sinopharm. Um terceiro produto, produzido pelo laboratório CanSino Biologics, já conta com a aprovação das autoridades chinesas e deve começar a ser utilizado neste final de dezembro
País onde se registraram os primeiros casos de covid-19 no mundo, a exatamente um ano atrás, a China foi um dos países que melhor lidou com a pandemia. Após dois meses de crise sanitária, o país conseguiu controlar a propagação da doença, e registra apenas 95 mil casos oficiais, com menos de 5 mil mortes.