Um homem identificado como Rudson Gomes Maia, de 51 anos, matou a ex-companheira e em seguida tirou a própria vida. Márcia Pereira de Matos, de 45, foi atingida com um tiro na cabeça no domingo (30), no bairro Santos Reis, em Montes Claros.

De acordo com a Polícia Militar, a mulher saiu para trabalhar no supermercado quando foi abordada pelo ex-marido. Ele atirou nela, que morreu na hora. Ainda segundo a PM, Rudson se afastou da vítima por 100 metros e atirou contra a própria cabeça. O Samu prestou os primeiros atendimentos, mas ele não resistiu.
Márcia e Rudson foram casados por muito tempo. Os policiais acreditam que a motivação do crime seja por ele não ter aceitado o fim do relacionamento. O local foi periciado pela Polícia Civil. Em seguida, os corpos foram encaminhados para o IML.
Tragédia anunciada – O ex já havia tentado matar a mulher no ano passado. Em dezembro, Rudson fingiu ser entregador, atirou no rosto da vítima e contra o atual namorado dela. Márcia foi atingida no rosto e no braço.
Na ocasião, ela contou aos policiais que atenderam a ocorrência que tinha terminado o relacionamento há dois anos, passando a ser ameaçada e perseguida pelo ex-marido.

Com G1

Supermercado BH é criticado

A filial do Supermercado BH do bairro Santos Reis vem sendo criticada nas redes sociais após o assassinato de Márcia Pereira.
Moradores, colegas e amigos criticaram a falta de sensibilidade do estabelecimento por não ter dispensado os colegas de Márcia, depois do episódio. Alegam que o pessoal de outras lojas poderiam ser remanejados, caso o local não fosse fechado, como foi o caso.
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O clima de tristeza se instalou na loja, com muita gente trabalhando chorando.
Em uma postagem na rede social, um morador do bairro comenta: “a gerência do Supermercado não fechou, não demonstrou nenhuma condolência pelo ocorrido e nem dispensou os funcionários mais próximos da vítima”. Um cliente contou que ficou muito triste ao ver uma atendente chorando: “as lágrimas corriam enquanto a funcionária trabalhava no caixa”.
Perguntamos se houve algum posicionamento da direção a respeito do ocorrido e uma das funcionárias relatou que o caso foi comunicado e lamentado no grupo de WhatsApp dos empregados, apenas. Ela confirmou que estava trabalhando com o estado emocional abalado, mas não houve determinação de dispensa para quem estava nessas condições.
Não conseguimos falar com o responsável pela filial e não encontramos nenhuma nota da empresa em seus canais de comunicação.
Por Tico Cordeiro (Aconteceu na Maiada)

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