Com possibilidade de greve geral, os servidores das 28 superintendências e gerências regionais de saúde de Minas Gerais, incluindo Montes Claros, Pirapora e Januária realizaram nesta quarta-feira movimento de paralisação das atividades entre 10 e 15 horas, com o objetivo de reivindicar do Governo do Estado o pagamento de ajuda de custo a todos os trabalhadores.

 Por causa da legislação eleitoral, até o dia 20 deste mês o Governo do Estado precisa decidir pelo pagamento ou não da ajuda de custo. Caso isso não ocorra os servidores não descartam a realização de greve em todo o sistema estadual de saúde já a partir deste mês.

Em janeiro deste ano o Governo do Estado concedeu abono salarial no valor de R$ 53,00 apenas para servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), da Fundação Hemominas e para trabalhadores da Secretaria de Estado da Saúde – (SES-MG) que ocupam cargo de Auxiliar de Gestão e Apoio à Saúde (Augas). Porém, os demais servidores do sistema estadual de saúde reivindicam o aumento do valor da ajuda de custo para R$ 105,00 e a extensão do benefício para todos os trabalhadores, como forma de garantir tratamento igualitário a todas as categorias profissionais.

Durante manifestação em frente à Superintendência Regional de Saúde vários servidores cobraram do Governo do Estado isonomia na concessão de benefícios a todos os trabalhadores e cobraram apoio dos deputados estaduais votados no Norte de Minas. Lembraram que o Governo do Estado precisa cumprir o direito constitucional de reajuste salarial com base nos índices inflacionários apurados no período de 2015 a 2017, bem como estender a carga horária semanal de 30 horas de trabalho para todas as categorias profissionais, conforme termo de compromisso assinado pelo governador em 2014.

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