O golpe de maio de 2016 está dando frutos amargos. Após a implementação de um pacote que desmonta o Estado, corta direitos consagrados e impõe o maior golpe do capital contra o trabalho, o que sobrou para o Brasil foi a recessão. Após um ciclo virtuoso (2003-2015), o golpe e as reformas de Michel Temer condenam o país a uma realidade empobrecida, e o Brasil cai nos rankings internacionais.

 Um dos motivos que empobreceu o Brasil, sob Temer, foi o congelamento por vinte anos das verbas sociais – a tal PEC 95 aprovada pelo Congresso Nacional visando o superávit para pagar juros de bancos e rentistas. Soma-se a isso a reforma trabalhista que ressuscitou o trabalho semiescravo desde 11 novembro de 2017.

Esse cenário fez com que o Brasil perdesse fôlego, deixando de ser uma país emergente preparado para sair da renda média, e fosse ultrapassado por diversos países em rankings de renda per capita.

Dados do PIB

Os dados do PIB per capita, com paridade do poder de compra (PPC), mostram essa queda – que ficou mais acentuada a partir de 2014, com o avanço da pior recessão da história brasileira.

No relatório do Banco Mundial, o Brasil caiu seis posições no período, mas a variação da renda per capita foi de 9,1% até 2016. O resultado pífio fez com que ‘potências’ mundiais como a República Dominicana e a Costa Rica, que tinham indicadores bem inferiores antes dessa crise, ultrapassassem o Brasil nessa lista.

E mais, no período de 2014 a 2017, houve uma redução da renda per capita de 5%, o que colocou o Brasil oito posições abaixo no ranking internacional. Aqui, o Brasil foi ultrapassado por países como o Suriname, a Sérvia e o Turcomenistão.

Fonte: CTB

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