O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais decidiu emitir oito funcionários terceirizados, reduzir o uso de luz e água, e ainda parar a sua frota de veículos no campus de Montes Claros por causa dos cortes determinados pelo Ministério da Educação. O diretor geral Renato Cota explica que foi obrigado a adotar essa medida como forma de garantir as atividades até o final do ano, nisso incluiu rever vários atos para economizar os recursos. Desde o dia 30 de abril, quando o Ministério da Educação bloqueou 30% do orçamento anual do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) previsto para 2019, em um montante de mais de R$15 milhões, houve o prejuízo direto no atendimento aos mais de 25 mil alunos do IFNMG nas regiões do norte e nordeste de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Essa medida inviabiliza o pagamento de despesas básicas com o custeio da instituição como água, energia elétrica, telefone, contratos de limpeza e segurança, combustível e manutenção de veículos. Outros importantes gastos, como auxílios aos estudantes, bolsas de pesquisa e extensão, e viagens técnicas, também serão revistos e correm o risco de serem cortados. O IFNMG oferta dezenas de cursos técnicos, superiores, de especialização, de capacitação e mestrado para uma região que por muitos anos esteve carente de oportunidades de estudo e de formação profissional. O Instituto continua empenhado em sua missão de contribuir para transformação social por meio de uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Os bloqueios são de R$14.597.156,00 referentes ao custeio e R$737.971,00 de investimentos. Os cortes levaram a Diretoria de Gestão de Pessoas do IFNMG realizar uma ação para sensibilizar os servidores da unidade sobre a importância do trabalho de cada um e para contribuir com a melhoria do engajamento, o cumprimento da missão e visão institucionais e a preservação dos valores do IFNMG.

A expectativa é de que os servidores percebam o valor do seu esforço para todos que se beneficiam da existência da instituição. A atividade é resultado de um projeto que começou a ser pensado durante o curso “Imersão Gerencial Criativa – IGC”, que foi aplicado aos servidores ocupantes de cargos de liderança na Reitoria, em fevereiro deste ano.

Via Girleno Alencar – Jornal Gazeta

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