Taxa de subutilização da mão de obra também é a mais baixa desde dezembro de 2015
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,8% no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor percentual já registrado desde fevereiro de 2015, quando o índice era de 7,5%.
Nos três meses anteriores, entre março e maio, a taxa era de 8,3% – ou seja, 0,5 ponto percentual maior. Já no mesmo trimestre do ano passado, a taxa era de 8,9% – isto é, 1,1 ponto mais alta do que a verificada agora.
A população ocupada com algum tipo de trabalho chegou a 99,7 milhões. O número é 1,3% superior ao registrado nos três meses anteriores (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% maior do que o verificado no ano passado (mais 641 mil pessoas).
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,2 milhões, com alta de 1,1% (mais 422 mil) no trimestre e de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. Esse é o maior contingente também desde fevereiro de 2015.
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A taxa de subutilização – percentual de trabalhadores que trabalha menos do que gostaria – baixou a 17,7%. Ela recuou 0,5 ponto no trimestre e caiu 2,9 pontos ante o trimestre encerrado em julho de 2022. Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015.
O rendimento do trabalhador ficou estável no trimestre, mantendo-se em R$ 2.947. Em relação ao ano passado, o crescimento é de 4,6%, percentual quase igual ao da inflação do período.
A massa de rendimento atingiu R$ 288,9 bilhões. O valor é o recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual