Mudança fortaleceria articulação política e aproximaria empresários mineiros do governo Lula, enquanto Alckmin focaria na vice-presidência Com a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, ganharam força os rumores sobre o futuro político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo informações apuradas pelo Valor Econômico, o senador mineiro foi avisado por dois emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que deverá assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), atualmente sob responsabilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Se confirmada a mudança, Alckmin passaria a se dedicar exclusivamente à vice-presidência da República ou poderia ser realocado em outra pasta estratégica, a ser definida por Lula. Essa movimentação faz parte de um amplo redesenho ministerial que visa consolidar a base de apoio do governo, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral do país. Aliados de Pacheco avaliam que sua presença no Mdic seria estratégica para aproximar o empresariado mineiro do governo federal, promovendo uma interlocução direta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que hoje mantém laços mais estreitos com o governador Romeu Zema (Novo) e com lideranças da direita local. A articulação também mira o fortalecimento de um palanque competitivo para Lula em Minas Gerais nas eleições de 2026. Em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, Lula foi questionado sobre o futuro político de Pacheco. O presidente evitou confirmar qualquer decisão, mas afirmou que espera vê-lo candidato ao governo de Minas em 2026, o que indica a importância estratégica do senador para os planos do PT no estado. O nome de Pacheco chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ), devido à sua formação jurídica e ao histórico como ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No entanto, Lula decidiu manter Ricardo Lewandowski à frente da pasta, preservando sua experiência no campo jurídico e sua relação com o Supremo Tribunal Federal. Em um cenário político dominado por lideranças de direita, como o governador Zema, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Pacheco desponta como a principal liderança de centro com potencial para contrabalançar essa hegemonia em Minas. Sua eventual ida para o Mdic poderá ser um passo decisivo para consolidar esse papel, tanto no campo institucional quanto no eleitoral.
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito neste sábado (1º), em primeiro turno, para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, com 444 votos dos 513 deputados. Aos 35 anos, ele será o mais jovem presidente da Casa desde a redemocratização do país, mas carrega uma experiência de quatro mandatos consecutivos como deputado federal pela Paraíba. Franco favorito na disputa, apoiado por 17 dos 20 partidos com assento na Câmara, Motta precisava de pelo menos a maioria absoluta de apoios (257 votos) para vencer em turno único, mas foi além e liquidou a fatura com amplo apoio entre os pares, de praticamente todo o espectro partidário. A votação não superou a obtida por Arthur Lira (PP-AL) em fevereiro de 2023, quando ele foi reeleito com o voto uma votação recorde de 464 deputados. Os dois concorrentes na disputa, Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) obtiveram 31 e 22 votos, respectivamente. Houve o registro de dois votos em branco. Após ter o resultado proclamado, Motta foi chamado à mesa para assinar o termo de posse e assumir a cadeira ocupada por Lira. O bloco que elegeu Motta reúne o PT, partido que dirige o governo federal, e o PL, principal legenda de oposição. Os demais integrantes são PCdoB, PV, União, PP, Republicanos, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, PSB, Podemos, Avante, Solidariedade e PRD. Juntos, eles representam 494 dos 513 deputados federais. O mandato de Hugo Motta vai até fevereiro de 2027, quando haverá eleição para a mesa diretora de uma nova legislatura. Além de ser o principal representante da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa Legislativa é quem define a pauta de votações do plenário e supervisiona os trabalhos da instituição, incluindo as diversas comissões temáticas. O presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória de presidente da República, após o vice-presidente, e integra o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. Nascido em 11 de setembro de 1989, em João Pessoa (PB), Hugo Motta é médico e oriundo de uma família com atuação na política na Paraíba. Em 2010, foi eleito o deputado federal mais jovem do Brasil, na época, com 21 anos. De perfil conciliador, Motta é conhecido por ter bom trânsito político tanto tanto em setores de esquerda quanto na direita, bem como no segmento empresarial. Ela herda a influência política do grupo até então liderado por Arthur Lira. Em nota, o presidente da Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Motta pela eleição. “Estou certo de que avançaremos ainda mais nessa parceria exitosa entre Executivo e Legislativo, para a construção de um Brasil cada vez mais desenvolvido e mais justo, com responsabilidade fiscal, social e ambiental”, destacou Lula. Senado Mais cedo, o Senado Federal também realizou a eleição para a a presidência, com vitória por ampla maioria do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que volta ao cargo após quatro anos, e para a nova mesa diretora da instituição pelos próximos dois anos Motta diz que ‘não existe ditadura com Parlamento forte’ e termina discurso com ‘Ainda Estamos Aqui’ O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), terminou seu primeiro discurso com a frase: “Ainda Estamos Aqui”, em referência ao filme “Ainda Estou Aqui”, que mostra a vida da família do ex-deputado Rubens Paiva, vítima da ditadura militar. Ele disse que “não existe ditadura com Parlamento forte”. “O primeiro sinal de todas as ditaduras é minar e solapar todos os Parlamentos. Por isso, temos que lutar pela democracia”, declarou em seu discurso, citando uma frase do discurso histórico de Ulysses Guimarães no dia que promulgou a Constituição em 1988: “tenho ódio e nojo à ditadura”. A fala gerou reações no plenário. Um grupo de deputados ecoou a frase “sem anistia”, em posição contrária ao projeto que anistia envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Já a oposição, que colocou a proposta de perdão no acordo para apoio a Motta, não gostou da abordagem do agora presidente da Câmara em seu primeiro discurso.
Senador do União Brasil recebeu 73 do total de 81 votos O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito neste sábado (1º) presidente do Senado pelos próximos dois anos, com 73 dos 81 votos. A reunião preparatória começou pouco depois das 10h e, durante as falas dos candidatos, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas. Concorreram ao cargo, junto com Alcolumbre, os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). Em sua fala, Davi Alcolumbre se declarou um “defensor intransigente” do diálogo, da construção coletiva e de soluções compartilhadas. “Vocês me conhecem, sabem do meu compromisso verdadeiro com essa instituição e com o Brasil. Acima de tudo, com a população que confia em cada um de nós para representar os seus sonhos e as suas esperanças”, disse. “Para mim, governar é ouvir e liderar é servir. É disso que o nosso país precisa agora. Uma liderança que una e não que divida”. Marcos Pontes, por sua vez, avaliou que o país “clama por mudanças”. “O povo está aflito. Nossos eleitores nos pedem: ‘Façam alguma coisa’”, disse. “Estamos diante de um momento crucial. Precisamos escolher entre a estagnação e a mudança, entre o conforto e a luta. Precisamos restaurar a força e a credibilidade dessa casa. Precisamos garantir que as vozes da população sejam ouvidas e que os valores democráticos sejam sempre respeitados.” Já Eduardo Girão propôs restaurar a imagem do Senado que, segundo ele, é “péssima”. “Nosso grande problema foi não ter enfrentado o reequilíbrio entre os poderes, que foi perdido. A censura voltou ao Brasil depois da redemocratização, e o Senado ficou assistindo à censura. A Constituição é rasgada dia sim, dia não aqui, do nosso lado. E este Senado se acovarda. Todos nós somos responsáveis pela derrocada desta Casa”. Entenda O presidente do Senado é também o chefe do Poder Legislativo e, portanto, é ele quem preside o Congresso Nacional. Entre as funções do cargo estão empossar o presidente da República e convocar extraordinariamente o Congresso Nacional em caso de decretação de estado de defesa nacional ou de intervenção federal. É ele também quem recebe os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe ainda ao presidente do Senado definir a pauta das sessões da própria Casa e do Congresso como um todo. A eleição, secreta e realizada em cédulas de papel, exige a maioria absoluta dos votos dos senadores (mínimo de 41). Se nenhum candidato alcançar o número, é realizado segundo turno com os dois mais votados. Ainda assim, são necessários, no mínimo, 41 votos para eleger o presidente da Casa. Agência Brasil, com informações da Agência Senado
Fenômeno se repete ao longo da história do país, dificultando a renovação política e consolidando a presença de grupos familiares no poder Os favoritos para comandar a Câmara e o Senado pelos próximos dois anos têm algo em comum além do favoritismo entre os pares: Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) são herdeiros de grupos familiares que há gerações exercem influência em seus estados e no Congresso Nacional, informa reportagem do Estadão. O fenômeno se repete ao longo da história do país, dificultando a renovação política e consolidando a presença de grupos familiares no poder. Além de Motta e Alcolumbre, diversos ex-presidentes do Congresso também seguiram esse caminho, como Arthur Lira, Renan Calheiros, Jader Barbalho e José Sarney. Desde o Brasil Colônia – Na disputa pelo comando da Câmara, Hugo Motta representa um dos mais antigos grupos políticos da Paraíba. Sua família ocupa cargos eletivos há séculos, com raízes que remontam ao período colonial. Seu avô e sua avó maternos, Edivaldo e Francisca Motta, foram figuras influentes na política estadual, enquanto seu pai, Nabor Wanderley, mantém a presença do grupo na prefeitura de Patos. Mesmo enfrentando desafios, como investigações sobre contratos públicos que envolveram sua mãe e sua avó — ambas posteriormente absolvidas —, a família segue consolidada na política paraibana. Com essa estrutura, Motta se prepara para ser o próximo presidente da Câmara, garantindo a continuidade dessa trajetória familiar no Legislativo. Influência familiar no Amapá – No Senado, Davi Alcolumbre também carrega uma herança política marcante. Seu clã, com origem no comércio e na exploração mineral na Amazônia, construiu influência tanto nos negócios quanto no poder público. Além dele, diversos membros da família ocuparam cargos políticos, incluindo irmãos, primos e tios. Seu irmão, Josiel Alcolumbre, é suplente no Senado, enquanto seu tio, Alberto Alcolumbre, dá nome ao Aeroporto Internacional de Macapá.
Newtão, como era conhecido, foi também deputado federal e prefeito de Contagem. O político faleceu na madrugada deste domingo (2 de fevereiro), na capital O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, de 86 anos, morreu na madrugada deste domingo (2 de fevereiro) em Belo Horizonte. Cardoso estava internado em um hospital da capital desde pelo menos a última sexta-feira (31 de janeiro), conforme informações da família. O ex-governador, nascido em Brumado, no Sul da Bahia, era separado e deixa quatro filhos. A causa da morte não foi informada. Conhecido nacionalmente como “Newtão”, e em Minas como “Trator”, o ex-governador, que comandou o estado entre 1987 a 1991, ganhou os apelidos pela corpulência e pelo estilo político, que lhe garantiu, além da eleição para o Palácio da Liberdade, três mandatos como prefeito de Contagem, na Grande Belo Horizonte, e dois para deputado federal. Newton Cardoso foi ainda vice-governador, entre 1999 e 2002, durante o mandato de Itamar Franco (1930-2011). Além de político, era empresário dos setores agropecuário e siderúrgico. Foi casado com Maria Lúcia Cardoso, ex-prefeita de Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas, e ex-deputada federal, de quem se separou em 2008, após 30 anos de união. O divórcio foi conturbado, com o acionamento da Justiça para divisão de patrimônio, que à época envolvia fazendas, imóveis nos Estados Unidos e França, carros e aviões. Uma das propriedades rurais ficava em Pitangui, onde o então presidente da República, José Sarney, foi recebido em 1987 por Cardoso, à época governador. O ex-governador foi um dos fundadores do MDB, em 1966, legenda que virou PMDB em 1980 e, em 2024, voltou a se chamar MDB. Cardoso esteve na agremiação desde a sua fundação. Depois do fim de seu mandato como vice-governador, em 2002, passou a se concentrar na administração de suas empresas. Uma de suas últimas aparições públicas foi no velório do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, no Palácio da Liberdade, em junho de 2023. O herdeiro político do ex-governador é seu filho, Newton Cardoso Júnior, de 45 anos, deputado federal pelo MDB e presidente estadual do partido
Ao se despedir do cargo na manhã deste sábado (1º), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com jornalistas e citou a defesa da democracia como legado dos quatro anos em que esteve à frente da Casa. A declaração foi feita pouco antes de Pacheco se dirigir ao plenário para participar da sessão preparatória que vai escolher o próximo presidente do Senado. “O que mais deve nos orgulhar, sem dúvida alguma, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse num momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no país. Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores, da mesa diretora anterior e atual”. Pacheco destacou ainda o papel da imprensa durante o período em que esteve à frente do Senado – que incluiu parte da pandemia de covid-19, além das eleições presidenciais de 2022. Momentos que, segundo ele, exigem boa informação e a apuração da verdade sobre os fatos. “Em tempos de fake news, em tempos de descompromisso de veiculação da informação pelas redes sociais, nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional, cujo trabalho deve ser garantido por todas as instituições.” Ao agradecer aos colegas senadores e senadoras, Pacheco destacou o trabalho desempenhado na entrega de diversos projetos transformados em leis e reformas. “Pode-se criticar o Congresso em diversos aspectos, mas não se pode criticar em relação à capacidade que tem de fazer entregas e de ter uma produtividade em termos de marcos legislativos e reformas constitucionais, que são absolutamente essenciais”. “Quero também fazer um agradecimento à nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, na pessoa do nosso presidente deputado federal Arthur Lira (PP-AL). A despeito de divergências que são absolutamente normais na democracia, o trato sempre foi muito respeitoso e cordial. Conseguimos entregar, em conjunto, diversos marcos legislativos de interesse do país.” “Quero também fazer um agradecimento aos outros poderes, ao Poder Executivo, na pessoa do senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva e todos os ministros, e também ao Poder Judiciário, na figura do seu chefe, ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. A todas as instituições que colaboraram conosco nesses quatro anos, que foram muito marcantes, muito difíceis até, em alguns aspectos, mas conseguimos fazer importantes realizações ao longo desses anos”.
O valor acumulado subiu de R$ 124,7 bilhões para R$ 188,7 bilhões em cinco anos. Desse total, R$ 159,86 bi são devidos à União e entram na renegociação do Propa A dívida de Minas Gerais, incluindo os débitos com a União, cresceu 51,3% desde janeiro de 2020, ainda na primeira gestão do governador Romeu Zema (Novo), reeleito em 2022. Os dados são do Boletim Mensal da Dívida Pública Estadual, publicado pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) desde 2020. Em janeiro daquele ano, o boletim apontava um valor acumulado de R$ 124,7 bilhões. A última consolidação dos números do boletim aponta que, em dezembro do ano passado, a dívida total do estado era de R$ 188,7 bilhões, um aumento de R$ 64 bilhões em cinco anos ou R$ 35 mil por dia. Esse valor corresponde, por exemplo, a quase a metade da previsão de arrecadação do estado de Minas Gerais para este ano: a estimada é de R$ 126,7 bilhões. Dessa dívida total, R$ 159,86 bilhões são devidos à União. São esses valores que serão alvo de renegociação por meio do Programa de Refinanciamento das Dívidas dos Estados (Propag), aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro passado, por meio de uma articulação feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Minas Gerais, juntamente com São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás, é um dos estados mais endividados do país. O restante são débitos do estado com instituições financeiras nacionais e internacionais, Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM) e com depósitos judiciais. Procurada pela reportagem, a SEF não quis comentar a elevação da dívida. Para o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), João Batista Soares, o motivo principal do crescimento da dívida de Minas no governo Zema foi, segundo ele, “o calote sob a tutela da Suprema Corte, cuja primeira liminar foi conseguida no último mês do governo Fernando Pimentel (PT), em dezembro de 2018”. Substituição pelo Propag Nessa data, o governo de Minas conseguiu autorização da Justiça para suspender o pagamento das parcelas da dívida com a União, só retomado em 2024, depois da adesão do ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que deve ser substituído, até o fim deste ano, pelo Propag. Segundo João Batista, que é auditor fiscal da SEF, se somada as dívidas de curto prazo, o rombo nas contas públicas ultrapassa os R$ 188,7 bilhões, subindo para R$ 195,9. Esse aumento de pouco mais de R$ 7 bilhões diz respeito ao saldo dos restos a pagar até dezembro deste ano de despesas contraídas em anos anteriores. A auditora fiscal Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, organização não governamental que defende uma auditoria nas dívidas públicas do estado, diz que a elevação desses valores tem como causa principal os juros elevados cobrados no refinanciamento das dívidas com a União e o não pagamento pelo estado das parcelas desse débito. “Aquilo que ele (Zema) não pagou foi incorporado ao estoque da dívida. Todo esse crescimento foi em função do juro alto demais. E não quitando eles aplicam juros também sobre a parcela não paga, ou seja, juros sobre juros, o que é anatocismo, uma outra ilegalidade”, afirma Fatorelli, se referindo ao termo usado para definir a prática de cobrar juros sobre juros vencidos. Segundo ela, essa dívida é ilegal desde a sua origem e nem deveria ser cobrada, já que esses recursos nunca entraram no caixa do estado para realização de obras e ações em benefício da população. “A maior parte diz respeito à dívida com a União, refinanciada desde 1998, e que inicialmente englobou passivos de bancos estaduais que foram privatizados ou extintos. Ou seja, já começa com essa ilegitimidade. Inicialmente, ela era da ordem de R$ 14,8 bilhões e já chegou a R$ 188,7 bilhões”, destaca. “O estado já pagou” A auditora destaca ainda que, desde 1998, quando essa dívida no montante de R$ 14,8 bilhões foi refinanciada pela União, devido à pressão de entidades do sistema financeiro – nacional e internacional –, o estado já pagou R$ 48,6 bilhões até 2023, em valores não atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “O estado já pagou mais de três vezes essa dívida contraída em 1998, e segue devendo”, afirma a auditora. O balanço do quanto foi pago em 2024 ainda não foi divulgado pelo Tesouro Nacional. Mas o governo afirma que o estado, desde outubro do ano passado, já quitou três parcelas da dívida que somam R$ 819,6 milhões. Foram pagos R$ 286,7 milhões em outubro, R$ 291,7 milhões em novembro, R$ 296,2 milhões em dezembro e R$ 303,7 milhões neste primeiro mês de 2025. O vice-presidente do Sinfazfisco-MG defende a adesão imediata do governo do estado ao Propag para evitar prejuízos e a elevação ainda mais da dívida do estado com a União. Segundo Soares, por meio do RRF o governo terá de pagar R$ 14 bilhões por ano de parcelas da dívida. “Com o Propag pagará R$ 5,66 bilhões, portanto, o prejuízo anual vai superar os R$ 8 bilhões anuais, se houver demora ou não adesão ao Propag”. O governo tem afirmado que vai migrar para o Propag até o fim deste ano. No entanto, a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida é uma crítica do Propag que, segundo ela, não vai resolver o problema, apenas securitizá-la. Para Fatorelli, essa dívida deveria ser extinta, pois não teria legitimidade, e o perdão não causaria prejuízos à União, devido a reserva em caixa para suportar essa decisão. Além disso, destaca a auditora fiscal, os estados teriam mais recursos para investir em ações e realizar obras para melhorar a vida da população
O cenário político de Minas Gerais passa por alteração significativas com o retorno de Adalclever Lopes (PSD) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A convocação ocorreu após o prefeito de São Gotardo, Makoto Sekita (PSD), abrir mão do cargo e renunciar à possibilidade de assumir uma vaga como deputado estadual. O ato foi oficializado no último sábado, 18 de janeiro, pelo presidente da ALMG. Adalclever Lopes, que presidiu a ALMG entre 2015 e 2019, volta ao Legislativo mineiro após seis anos afastado. Em 2018, ele deixou a Casa para disputar o governo de Minas Gerais, alcançando o quarto lugar na corrida, com apenas 2,77% dos votos. À época, Adalclever assumiu a candidatura ao governo após o diretório nacional do PSB inviabilizar a candidatura de Márcio Lacerda, ex-prefeito de Belo Horizonte, com quem Adalclever havia formado inicialmente uma chapa como vice. Sem mandato desde então, Adalclever ocupou posições estratégicas. Foi secretário de Governo de Alexandre Kalil durante sua gestão em Belo Horizonte e coordenador de campanhas importantes, como a de Kalil ao governo de Minas em 2022 e a de Mauro Tramonte (Republicanos) à Prefeitura de Belo Horizonte em 2024. Com a volta à ALMG, Adalclever assume a cadeira deixada pelo ex-deputado estadual Douglas Melo (PSD), que atualmente é prefeito de Sete Lagoas, na região Central do estado. Como segundo suplente do PSD, Adalclever foi convocado após Makoto Sekita, o primeiro suplente, optar por permanecer à frente da prefeitura de São Gotardo, no Alto Paranaíba. A decisão de permanecer no PSD, em vez de migrar para o Republicanos, foi estratégica para garantir sua volta ao Legislativo mineiro. Analistas políticos avaliam que o ex-presidente da ALMG enfrentará o desafio de reconstruir sua base eleitoral, especialmente considerando a proximidade das eleições de 2026. Para isso, é provável que Adalclever se aproxime do governo Romeu Zema (Novo), buscando apoio e estrutura política do Palácio Tiradentes. Adalclever não é o único novo integrante da ALMG. A advogada Carol Caram (Avante) e o ex-vereador de Coronel Fabriciano, Lincoln Drumond (PL), também foram convocados para ocupar vagas deixadas por deputados que assumiram prefeituras. Carol substitui Fábio Avelar (Avante), agora prefeito de Nova Serrana, na região Centro-Oeste, enquanto Lincoln Drumond assume a cadeira de Coronel Sandro (PL), eleito prefeito de Governador Valadares, na região do Rio Doce. Essas alterações na composição da ALMG refletem o impacto das eleições municipais de 2024, que levaram diversos deputados estaduais a ocupar cargos no Executivo municipal. Esse movimento cria novas oportunidades para suplentes, mas também exige reconfigurações estratégicas por parte dos partidos e lideranças políticas. O retorno de Adalclever à ALMG acontece em um momento de transição e desafios políticos. A necessidade de retomar espaço no cenário estadual e preparar-se para as eleições de 2026 exigirá articulação intensa. Sua proximidade com figuras como o ex-governador Fernando Pimentel (PT) e Alexandre Kalil pode influenciar suas escolhas políticas, especialmente em relação à base de apoio ao governo de Romeu Zema. Além disso, Adalclever herda a responsabilidade de representar regiões estratégicas, como Sete Lagoas e São Gotardo, que participaram diretamente de sua convocação para o cargo. Sua experiência como ex-presidente da ALMG e secretário de Governo deve ajudá-lo a navegar pelas demandas legislativas e políticas do momento. As mudanças na ALMG demonstram como o ciclo eleitoral impacta diretamente a composição das Casas Legislativas, levando a ajustes frequentes na representatividade política. O retorno de figuras experientes como Adalclever Lopes pode fortalecer o papel do PSD na ALMG, mas também representa desafios no equilíbrio entre diferentes interesses regionais e partidários. A convocação de suplentes como Carol Caram e Lincoln Drumond reforça a importância de lideranças locais no cenário estadual. Ambos assumem posições com expectativas de continuidade no trabalho legislativo e representação de suas regiões. A entrada de novos deputados na ALMG, somada ao retorno de Adalclever Lopes, adiciona uma dinâmica nova ao Legislativo mineiro. O reposicionamento político das bancadas, o alinhamento de interesses regionais e a relação com o Executivo estadual devem moldar o cenário legislativo nos próximos anos. Adalclever, em particular, terá a oportunidade de usar sua experiência para influenciar discussões importantes e fortalecer sua presença política antes das eleições de 2026. O desafio de reconquistar bases eleitorais e se reposicionar politicamente será central em sua trajetória nos próximos dois anos. Com essas mudanças, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais se prepara para um período de intensa articulação política, em que os novos parlamentares e os veteranos terão papel crucial na condução das demandas do estado e no equilíbrio entre os interesses partidários e regionais.
Ele estava internado em Brasília para tratar um quadro de AVC O ex-prefeito de Montes Claros Humberto Souto (Cidadania) faleceu nesta terça-feira (4 de fevereiro), aos 90 anos. Ele estava internado em Brasília para tratar um quadro de AVC, que sofreu em 22 de dezembro, poucos dias antes de terminar seu mandato à frente do Executivo da cidade no Norte de Minas. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro de Humberto Souto. À época da internação pelo AVC, ele ainda estava consciente, mas foi sedado por decisão médica após ser constatada a necessidade de realizar um procedimento cirúrgico para tratar o AVC. O ex-prefeito chegou a ser submetido a uma trombectomia mecânica, procedimento de desobstrução das artérias no dia 24 de dezembro. Ele ficou internado por 19 dias na Santa Casa de Montes Claros e foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, no dia 10 de janeiro, onde permanecia hospitalizado desde então. Souto foi prefeito de Montes Claros por dois mandatos consecutivos, de janeiro de 2017 a dezembro de 2024. Antes disso, exerceu diversos cargos legislativos. Foi deputado estadual de 1971 a 1975 e deputado federal por seis mandatos consecutivos, entre 1975 e 1995. Em 1995, tornou-se ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), presidindo a instituição de 2001 a 2002. Permaneceu no TCU até 2004. Em 2007, foi eleito deputado federal para o mandato 2007-2011, mas não conseguiu a reeleição em 2010, ficando na suplência. Em 2012, concorreu à Prefeitura de Montes Claros, substituindo Athos Avelino, cuja candidatura foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 20 dias de campanha, quase chegou ao segundo turno. Ainda em 2012, retornou à Câmara dos Deputados em 19 de dezembro, ocupando a vaga de Carlaile Pedrosa, que renunciou ao mandato para assumir a Prefeitura de Betim, na Grande BH. Em 2014, sofreu novo revés ao tentar a reeleição para deputado federal, ficando novamente na suplência. Em 2016, foi eleito prefeito de Montes Claros, cargo que ocupou até sua internação. Souto ainda conseguiu eleger seu sucessor, o então vice-prefeito Guilherme Guimarães (União), nas eleições de 2024.
O prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, empossou, na manhã desta segunda-feira, 3, o ex-comandante do 50º BPM de Montes Claros, coronel Járson Sebástian Hansen Ferreira, como secretário municipal de Segurança Integrada, secretaria criada nesta atual gestão para planejar e promover a defesa dos direitos dos cidadãos e da ordem pública. Com vasta experiência profissional, o empossado secretário já foi diretor da Polícia Militar de Minas Gerais e comandou a Terceira Região de Polícia Militar (3ª RPM). Antes da promoção a coronel, comandou o 39º BPM, em Contagem, e o 50º BPM, em Montes Claros. É graduado em Segurança Pública, pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG); em Letras, pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES); em Direito, pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID); possui especialização em Criminologia, pela UNIMONTES; em Segurança Pública, pela Fundação João Pinheiro; e em Gestão Estratégica em Segurança Pública (CEGESP), pela PMMG. Em Montes Claros, coronel Hansen marcou sua trajetória profissional ao criar o Conselho de Segurança Escolar (Consep) e presidir o Conselho de Veneráveis do Norte de Minas. O novo secretário prometeu trabalhar diuturnamente em prol da segurança e bem-estar da população montes-clarense, em parceria com todos os órgãos do sistema de defesa social municipal, estadual e federal, já que a segurança pública é uma construção coletiva que exige a colaboração de todos. A cerimônia aconteceu no Gabinete do Prefeito e contou com a presença da esposa do coronel Hansen, a montes-clarense Graciele Ferreira, que também é coronel. Além de representantes da Polícia Militar, Exército, Policia Civil e de secretários municipais, vereadores, familiares, amigos e da Guarda Municipal.
Fundadora do Conservatório, Marina Lorenzo Fernândez nos deixa aos 98 anos Faleceu neste sábado a professora Marina Helena Lorenzo Fernândez Silva, fundadora do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez. Carioca de nascimento e montesclarense de coração, dona Marina nasceu no dia 8 de fevereiro de 1926, filha do maestro e compositor Oscar Lorenzo Fernândez e Irene Sotto. Ela faria centenário no ano que vem. Professora de piano, ficou encantada com o alto nível e musicalidade dos montes-clarenses, surgindo assim, a ideia de fundar um conservatório, o que ocorreu em 14 de março de 1962. A escola de música leva o nome do seu pai. Dona Marina foi uma mulher dinâmica, à frente do seu tempo, que sempre viu perspectivas de mudanças no ser humano por meio das realizações artísticas. Em 1987 voltou ao Rio de janeiro para dirigir o Conservatório Brasileiro de Música, fundado pelo seu pai. Homenagem da Prefeitura de Montes Claros A educadora Marina Helena Lorenzo Fernândez Silva foi homenageada pela Prefeitura de Montes Claros, através do programa Jardim para Borboletas (uma parceria da Prefeitura com o Ministério Público – MP), que tem a finalidade de homenagear mulheres que são ou que foram influentes na nossa sociedade, com jardim e escultura de borboleta. A escultura em homenagem a dona Marina foi afixada na praça da Igreja Rosa Mística, no bairro São Luiz. Quem é Marina Lorenzo Fernândez A Prof. Dona Marina Helena Lorenzo Fernândez Silva é fundadora do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez e da Faculdade de Educação Artística (FACEART) – atual Departamento de Artes da UNIMONTES. À ufrente do Conservatório, com pulso forte e com ajuda das fundadoras, Dona Marina realizou trabalhos maravilhosos e de grande valor para cidade, incentivando a inovação e a motivação através da arte. Mulher dinâmica, à frente do seu tempo, vê perspectivas de mudanças no ser humano através das realizações artísticas. Após contribuir com o enriquecimento artístico-cultural da cidade e região, aposentou-se em 1987, indo fixar residência no Rio de Janeiro, para assim tomar conta do Conservatório Brasileiro de Música, fundado pelo seu pai, mas sem esquecer os laços artísticos e familiares com Montes Claros.
A Prefeitura de Montes Claros inaugurou nessa quinta-feira, 23, a “Ponte da Unimontes”, chamada assim por facilitar o acesso à Universidade Estadual de Montes Claros, mas que vai muito além, pois melhora significativamente a mobilidade e a fluidez no trânsito numa região de grande movimento. A ponte fica sobre o Córrego Vieira, na Avenida José Corrêa Machado, interligando as ruas Benedito Helvécio Guimarães, no bairro Melo, e Santo Antônio, no Todos os Santos. Com custo estimado em R$ 1,2 milhão, é composta por duas pistas de 3,7 metros de largura cada, para veículos, e duas passarelas laterais, de 2 metros de largura, para pedestres, separadas por guarda-rodas e protegidas por guarda-corpos nos lados externos. Ao inaugurar a obra, o prefeito Guilherme Guimarães fez questão de ressaltar o papel dos deputados de Montes Claros, nos âmbitos estadual e federal, para a concretização do empreendimento. A ponte se junta a um conjunto de mais de 2.500 obras realizadas pela gestão do ex-prefeito Humberto Souto, da qual Guilherme foi vice. Durante o ato de inauguração, o agora prefeito se propôs a dar continuidade ao projeto de cidade que se iniciou em 2016 por seu antecessor. Ele enumerou os pressupostos para uma gestão com foco nos anseios da população: determinação, vontade, eficiência, honestidade, correção e dedicação. Guilherme, que é professor da Unimontes, fez menção ao histórico da universidade e seu papel no desenvolvimento de Montes Claros e do Norte de Minas. Ele citou o ex-deputado Cícero Dumont (já falecido), autor da Lei Estadual 2.615, que criou a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM). Por intermédio da Constituição Mineira de 1989, a extinta FUNM foi transformada na atual Unimontes. Guimarães lembrou que a instituição de ensino foi estadualizada pelo ex-deputado Milton Cruz, lembrando ainda da luta dos professores João Valle Maurício e Alfredo Dolabella e do ex-prefeito Mário Ribeiro para o desenvolvimento do ensino superior na cidade. “Eles construíram a universidade e são responsáveis pela transformação da cidade”, homenageou. “Essa ponte vai melhorar não só o acesso à universidade, mas também o grande fluxo da região Norte à região Central, saindo do bairro Eldorado e passando pela Vila Atlântida, Santos Reis, Vila Brasília, Barcelona e Todos os Santos, para chegar ao bairro Melo, Centro e Jardim São Luiz. Ou seja, vamos liberar um grande corredor viário que estava congestionado na rua São Paulo, onde pessoas ficavam até meia-hora paradas nos semáforos”, explicou o prefeito. A partir de agora, assinalou Guilherme Guimarães, Montes Claros entrará em um novo estágio de realização de obras mais complexas, que exigirão aporte maior de recursos e participação dos representantes do município nas esferas estadual e federal. A cerimônia de inauguração contou com grande presença de público e autoridades, como a do presidente da Câmara Municipal, Júnior Martins, que ressaltou a continuidade do ritmo de obras. “Nem parece que trocamos de administração”, observou. O reitor da Unimontes, Wagner Santiago, destacou o fato de a primeira obra a ser inaugurada pela nova gestão ser batizada de “Ponte da Unimonntes”. Segundo ele, mais que ligar carros e pessoas, a ponte tem o papel de salvar vidas. Santiago disse que a intervenção no trânsito vai evitar os frequentes acidentes entre as ruas Tupis e São Paulo Foto: Solon Queiroz
Em sua primeira agenda de compromissos, na capital do estado, o novo presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario da Área Mineira da Sudene – CIMAMS, Adaildo Rocha, o Tampinha, esteve na sexta-feira (17), na sede do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, sendo recebido pelo coordenador de Inclusão e Mobilização Sociais do Ministério Público, o promotor Paulo César Vicente de Lima. Na oportunidade, foi feita a proposta de parceria a um dos maiores programas de combate a fome do país, o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN, que tem como objetivos formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional, estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil, bem como promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional do País. O presidente Tampinha ressaltou que o consórcio tem mais de 100 municípios consorciados e como representante, não medirá esforços para que sejam alcançados o maior índice de participação neste programa que, segundo ele, trará a milhões de brasileiros mais dignidade. “O SISAN terá com certeza o CIMAMS como parceiro. Agradeço ao promotor Paulo César Vicente de Lima e toda equipe por nos convidar a participar deste tão importante projeto. Contamos com o apoio e participação de todos os colegas prefeitos e prefeitas consorciados afinal de contas, juntos somos mais fortes.” SOBRE O SISAN O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) foi criado em 2006, integrando a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), regulamentada em 2010. Reúne e articula diferentes setores, entre os três níveis de governo, atuando com políticas públicas que buscam assegurar o direito humano à alimentação adequada. A proposta de parceria é de que os gestores municipais façam adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). A participação das prefeituras requer a instalação do conselho e de uma câmara intersetorial, além do compromisso de elaboração de um plano municipal de segurança alimentar e nutricional, viabilizando maior e melhor acesso ao direito humano à alimentação adequada nos municípios. Arthur Amorim Júnior ASCOM/CIMAMS
Definitivamente, não cola essa de querer convencer que a eleição no Cisrun/SAMU, onde só prefeitos votam, teria desgastado o prefeito Guilherme Guimarães junto aos eleitores montes-clarenses. Quem deu 151 mil votos a Guilherme em outubro passado não tem nenhum motivo para recuar. Passadas as eleições municipais, como então vice (e prefeito eleito), Guilherme seguiu ajudando o prefeito Humberto Souto a manter a Prefeitura a todo vapor, com serviços de referência e dezenas de obras em andamento. Agora em janeiro, Guilherme e seu vice, Otávio Rocha, tomaram posse e o trem está mantido normalmente nos trilhos. É isso que interessa aos votantes montes-clarenses. Quanto à disputa no Cisrun, Guilherme Guimarães não fugiu à luta. Ele deu voz a mais de 40% dos prefeitos dos municípios que defendem melhorias no SAMU regional. Prefeitos esses que entendem ser possível oferecer muito mais qualidade aos usuários e trabalhadores do SAMU, com mais e melhores ambulâncias e valorização dos profissionais do serviço. Sacudir, sacudiu. Já se fala na vinda de representante do assustado governo federal trazendo novas ambulâncias para o Samu. O recado foi dado: Montes Claros e região querem, precisam e têm direito a muito mais do primo rico de Brasília.
Ele venceu o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães com 11 votos de frente. Com a vitória o Gonçalo assume o cargo para o biênio 2025-2026, prometendo dar continuidade aos trabalhos do consórcio e fortalecer ainda mais a atuação na saúde pública da região Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 16 de janeiro de 2025 a eleição do Consórcio Intermunicipal de Saúde da rede de urgência do Norte de Minas (Cisrun), entidade responsável pela gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na região. O processo aconteceu no Espaço OAB, em Montes Claros, durante a Assembleia Geral do Consórcio. Na disputa pela presidência o prefeito da cidade de Icaraí de Minas, Gonçalo Magalhães (PT), venceu com 38 votos o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães (União Brasil), que ficou com 27. Com a vitória o político assume o cargo para o biênio 2025-2026, prometendo dar continuidade aos trabalhos do consórcio e fortalecer ainda mais a atuação na saúde pública da região. Gonçalo enfrentará o desafio de manter a eficiência no atendimento de urgência e emergência, além de fortalecer a integração entre os municípios e a rede de saúde regional. Conselho Diretor Presidente: Gonsalo Antônio Mendes de Magalhães – Icaraí de Minas 1º Vice- presidente: Daniel Patrick Ribeiro Queiroz – Josenópolis 2º Vice-presidente: Clorisvan Lima Madureira – Cônego Marinho 1º Secretário: Maurina Fonseca Mota de Matos – Ibiaí 2º Secretário: Hugo Felipe de Almeida Silva – Engenheiro Navarro Conselheiro: Maria de Lourdes Rodrigues da Silva Filha Cordeiro Conselheiro: Amancio Oliva Neto – Varzelândia Conselheiro: Wilton Leite Madureira – Verdelândia Conselheiro: Miguel Paulo Souza Filho – São Francisco Conselheiro: Heider da Silva Mendes – Pedras de Maria de Cruz Conselheiro: Anastácio Guedes Saraiva – Manga Conselho Fiscal Presidente: Max Vinícius Aguiar Martins – Serranópolis de Minas Vice-presidente: José Aparecido Mendes Santos – Janaúba Secretário Geral: Carlos de Oliveira Primo – Gameleiras Conselheiro: Cleber Nascimento de Pinho – Novorizonte Conselheiro: Caio Freire Cunha – São João do Pacuí Conselheiro: Juvenal Alves dos Santos – Luislândia Conselheiro: Allan Soares Cardoso – São Romão Conselheiro: Welson Gonçalves da Silva – Japonvar Conselheiro: Warley Ferreira Lima – Ibiracatu Conselheiro: Elton Carlos José de Souza – Pintópolis Conselheiro: Jimmy Diogo Silva Murça – Jaíba Sobre o SAMU Com 45 bases descentralizadas estrategicamente distribuídas, o Cisrun atende cerca de 1,7 milhão de habitantes no Norte de Minas, desempenhando um papel essencial na saúde pública da região
A ponte fica na BR-365/MG, entre Pirapora e Montes Claros Bloqueio parcial foi comunicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Motoristas devem redobrar a atenção na BR-135, no trecho da ponte sobre o Rio da Velhas, entre Pirapora (MG) e Montes Claros (MG), onde o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) interditou parcialmente a via, nessa quinta-feira (9), impedindo o tráfego de veículos acima de 25 toneladas (caminhões, carretas e ônibus), devido a problemas na sua estrutura. De acordo com a Autarquia, a ponte fica localizada no distrito de Barra do Guaicuí, em Várzea da Palma (MG), mas está mais próxima da cidade de Pirapora (MG), a 20 quilômetros de distância. Barra do Guacuí também está próxima do ponto onde o Rio das Velhas deságua no Rio São Francisco. O Dnit não informou o tempo de interdição parcial. Por meio de nota, a Autarquia limitou-se a informar apenas que a restrição “vai durar” até a conclusão dos trabalhos de reforço da estrutura. Ainda conforme o Dnit, os serviços a serem feitos por empresa contratada vão se estender por 20,3 quilômetros da BR-365/MG, entre os km 138+300 e o 158. Por conta disso, está sendo feita uma operação com a pesagem dos veículos de carga no local e que o trecho foi sinalizando, “alertando os usuários para a interdição temporária”. Sobre a ponte A ponte da BR-365 em Barra do Guaicuí tem 180 metros de comprimento e 100 metros de vão livre. O Dnit decidiu pela interdição parcial após uma vistoria na estrutura. Embora não tenha informado quais os problemas verificados na edificação, a ponte apresenta ondulações na pista e estaria com erosão nas cabeceiras e avarias na estrutura, segundo moradores da região. Rota alternativa A BR-365 é a principal ligação entre o Alto Paranaíba/Triângulo Mineiro e o Norte de Minas. A rodovia é muito usada por veículos de cargas que seguem do interior de São Paulo ao Nordeste. Nesse caso, os motoristas vão a Montes Claros, onde pegam a BR-251 em direção à Rio-Bahia (BR-116). A recomendação é a de que os motoristas de veículos acima de 25 toneladas que seguirem do Alto Paranaíba/Triângulo Mineiro em direção a Montes Claros façam um caminho alternativo. Segundo o Dnit, a rota sugerida consiste em ir até Pirapora (MG), adentrar à MCG-496, cruzando Várzea da Palma (MG) e Lassance (MG), para alcançar a MCG-135, em Corinto (MG), e completar a viagem até Montes Claros (MG). O desvio representa um aumento de cerca de 200 quilômetros de estrada. Mais informações no site do Dnit.
Reajuste do diesel pela Petrobras e aumento do ICMS provocaram aumento A partir deste sábado (1º), abastecer o veículo ficará mais caro. O reajuste do preço do diesel pela Petrobras e o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados, sobre a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel, são os responsáveis pela alta. No caso do diesel, a Petrobras elevou o preço nas refinarias em R$ 0,22 por litro (+6,2%), para reduzir a defasagem de 17% em relação aos preços internacionais. Além disso, a alíquota de ICMS subirá R$ 0,06, de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro. Em relação à gasolina e ao etanol, a Petrobras não alterou o preço nas refinarias, que está com defasagem em torno de 7% em relação aos preços internacionais. No entanto, a alíquota de ICMS subiu R$ 0,10, de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro. O reajuste do ICMS sobre os combustíveis em todo o Brasil foi determinado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), órgão que reúne os secretários de Fazenda dos estados. Pelo modelo em vigor desde o ano passado, as alíquotas de ICMS dos combustíveis passam a ser reajustas anualmente, com base nos preços médios pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) entre fevereiro e setembro do ano anterior. No caso do gás de cozinha, as alíquotas cairão R$ 0,02, de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo. Segundo o Confaz, a queda ocorre porque o botijão ficou mais barato no ano passado, o que se refletiu em ICMS mais baixo. As alíquotas de ICMS passaram para os seguintes valores: Combustíveis Alíquotas até janeiro A partir de 1º de janeiro Gasolina/Etanol R$ 1,37 por litro R$ 1,47 por litro Diesel / Biodiesel R$ 1,06 por litro R$ 1,12 por litro Gás de cozinha R$ 1,41 por quilo R$ 1,39 por quilo O impacto no preço final depende do mercado. Isso porque os preços da Petrobras são fixados nas refinarias, cabendo às distribuidoras, aos postos de combustíveis e aos comerciantes, no caso do gás de cozinha, estabelecer o preço final. Geralmente, os aumentos de tributos e de preços nas refinarias são repassados aos consumidores. Desde 2022, as alíquotas do ICMS sobre os combustíveis são estabelecidas em valores fixos por litro (ou por quilo, no caso do gás de cozinha). Antes disso, as alíquotas estaduais obedeciam a um percentual do preço final definido por cada Unidade da Federação. Querosene de aviação Outro combustível que ficará mais caro em fevereiro é o querosene de aviação. A Petrobras anunciou a elevação do preço em 8%, equivalente a R$ 0,31 por litro nas refinarias. Diferentemente dos demais combustíveis, o preço do querosene de aviação é definido a cada mês, por estar atrelado ao dólar e à cotação internacional do petróleo. Com o reajuste em fevereiro, o querosene de aviação acumula alta de R$ 0,56 por litro em 2025 (+15,6%). Segundo a Petrobras, desde dezembro de 2022, o preço do querosene caiu R$ 0,93 por litro (-18,3%).
Receita Federal desmente fake news da extrema direita e explica o reforço no processo de fiscalização financeira para a modernização dos meios de pagamento A extrema direita inundou as redes sociais com uma nova fake news na tentativa de prejudicar o governo federal. A bola da vez da desinformação tenta emplacar que os pagamentos via PIX seriam taxados: uma grande mentira. Os divulgadores dessa notícia falsa têm se aproveitado que a Receita Federal ampliou a fiscalização sobre transações financeiras neste início de ano para divulgar a fake news. O Ministério da Fazenda prontamente se manifestou ao apontar as mentiras e esclarecer a verdade, que é o reforço no processo de fiscalização financeira para acompanhar a modernização dos meios de pagamento. Nas suas redes, a Fazenda destaca: “ALERTA FAKE NEWS. Não, a Receita Federal NÃO vai cobrar impostos sobre o PIX! O que está acontecendo é uma atualização do sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento, como o PIX.” Em nota, a Receita esclarece: “falso que o Governo Federal tenha criado tributos sobre o uso do Pix. A edição da IN RFB nº 2219/2024 não implicou qualquer aumento de tributação, tratando-se de medida que visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal.” Mudanças A partir de 1º de janeiro a Receita Federal atualizou seu sistema, o e-Financeira, para acompanhar novos meios de pagamento e melhorar o gerenciamento de riscos, em um processo classificado como: “modernização da fiscalização financeira”. Dessa maneira, a Receita visa acompanhar a evolução tecnológica que criou novas modalidades de transferência de valores, dentre elas o PIX. A partir de agora movimentações financeiras de pessoas física por PIX, TED, cartão, saque ou depósito de dinheiro, inclusive entre contas do mesmo titular, que somadas ultrapassarem R$ 5 mil por mês serão informadas para a Receita pelas instituições financeiras. A regra também vale para pessoas jurídicas, mas o valor para que sejam prestadas as informações é de R$15 mil. Estas informações já eram prestadas pelos bancos tradicionais. Agora, além dos novos limites, operadoras de cartão, bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais também deverão informar os dados. É destacado pela Receita que as informações prestadas seguirão respeito absoluto às normas legais dos sigilos bancário e fiscal: “Tal medida, respeita os contornos legais, inexistindo qualquer elemento que permita identificar a origem ou a natureza dos gastos efetuados
O mercado de beleza e saúde em Montes Claros e região está em plena expansão, impulsionado pelo crescimento dos microempreendedores que apostam na inovação, qualidade e personalização para atrair novos clientes em 2025. Marcas de renome como Cosmobeauty e Lovemed, acreditam neste movimento da economia do Brasil, e apostam em atendimento de qualidade, soluções modernas e diferenciadas para os profissionais do setor da beleza e saúde. O microempresário Fernando Madureira, espera que o ano de 2025 seja ainda melhor para os negócios do que foi em 2024 e 2023. “Ano passado fizemos investimentos na Cosmobeauty, abrimos a Lovemed, distribuidora exclusiva da Ibramed – maior marca de equipamentos de fisioterapia e estética da América do Sul. Estamos confiantes que este ano será ainda melhor para os negócios”, ponderou Madureira. (*) Pesquisa Sebrae/FGV A Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Sebrae realizou uma pesquisa e divulgou em dezembro do ano passado, que aponta que seis em cada dez microempreendedores individuais (MEIs) em todo o Brasil acreditam que 2025 será ainda melhor que 2024. (*) A pesquisa da FGV e Sebrae, aponta que 37% dos microempreendedores individuais seguem confiantes no crescimento do mercado. Fernando Freire Madureira, representante da Cosmobeauty em Montes Claros e região, além de proprietário da Lovemed, acredita no crescimento do segmento para este ano. “Estamos vivendo uma transformação no mercado, com uma busca crescente por produtos que atendem às necessidades específicas de profissionais e consumidores. Nosso compromisso é oferecer soluções que combinam qualidade, tecnologia e um excelente custo-benefício, fortalecendo o mercado regional e apoiando os microempreendedores em sua trajetória de sucesso”, afirma Madureira. Já para 26%, o ano passado foi igual a 2023 e para 30% dos entrevistados o ano foi pior. Em se tratando de setores da economia, os microempreendedores mais otimistas estão concentrados na indústria, com 41%, seguido por serviços com 37% e pelo comércio com 35%. Outro aspecto identificado na pesquisa Sebrae/FGV confirma que 68% dos microempreendedores entrevistados pretendem adotar novas estratégias em 2025 para estimular as vendas, tais como: investir em propaganda; aumentar a variedade de produtos e serviços; investir em cursos e treinamentos; reduzir preços ou oferecer descontos; e ainda aumentar os prazos de vendas ou oferecer parcelamentos. Cosmobeauty e Lovemed A Cosmobeauty, conhecida nacionalmente por sua linha de produtos inovadores para beleza e cuidados estéticos, e a Lovemed, distribuidora exclusiva da Ibramed, é especializada em acessórios, materiais, máquinas e espetáculos para profissionais da saúde. Ambas as empresas desempenham um papel crucial na capacitação e possuem itens de alta performance para os empreendedores locais e da região. Para 2025, a expectativa é que o setor cresça ainda mais, acompanhando as tendências globais e a demanda por serviços e produtos personalizados. “Investir em qualidade e inovação é o caminho para conquistar espaço em um mercado tão competitivo. Estamos felizes em contribuir para o fortalecimento da economia local e oferecer oportunidades de crescimento para os profissionais da região”, conclui Madureira. O cenário do setor de beleza reflete uma mudança significativa no perfil do consumidor, cada vez mais exigente e atento às novidades e cuidados com a saúde. Com essa evolução, os microempreendedores encontraram terreno fértil para desenvolver seus negócios e consolidar sua presença no mercado. Por jornalista Wesley Gonçalves, com informações do site: https://novapetropolis.cdls.org.br/seis-em-cada-dez-meis-preveem-crescer-em-2025-aponta-sebrae/
Fundador da MRV avalia que o Brasil vive um “ciclo perverso” na política monetária e alerta para os impactos no mercado imobiliário O empresário Rubens Menin concedeu entrevista à Folha de S. Paulo, em que criticou duramente a política monetária do Banco Central e alertou para o risco de o Brasil entrar em um “ciclo perverso” de juros elevados. “Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo. Isso não tem sentido”, afirmou, destacando a necessidade de uma comunicação mais clara do governo para acalmar o mercado. Fundador e presidente do conselho de administração da MRV, Menin considera que a alta da Selic tem minado os instrumentos de crédito, especialmente no setor imobiliário. “Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento em que não tem volta”, disse, referindo-se aos financiamentos habitacionais e à retração no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Ele defendeu a independência do Banco Central, mas insiste que a política monetária “sozinha não resolve o problema do Brasil”. O empresário também comentou o impacto dos juros altos na estratégia das empresas, que veem seus custos de capital dispararem. “As companhias reduzem investimentos para conseguir pagar os juros da dívida”, afirmou. Segundo ele, a restrição de crédito afeta desde bancos digitais, como o Banco Inter (do qual é acionista), até indústrias e consumidores que veem a renda comprometida. “Os juros altos são uma armadilha para as pessoas”, alertou. Menin, que investe no clube Atlético-MG por meio de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), pontuou ainda a relevância das “bets” (apostas esportivas) como fonte de receita para o futebol. No entanto, pediu regulamentação para evitar o endividamento descontrolado de apostadores. “Alguma regulamentação deve ser feita, porque há uma parcela vulnerável da população sofrendo com o vício do jogo”, defendeu. Além dos investimentos no mercado esportivo e imobiliário, Rubens Menin é fundador da CNN Brasil e proprietário da Rádio Itatiaia. “Para se ter notícias, é preciso investimento. A imprensa é fundamental para a democracia”, afirmou
Para o chefe da Casa Branca, esse tipo de ensino faz parte de uma agenda de “doutrinação” em ideologias “antiamericanas” O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu nesta quarta-feira (30) assinar uma ordem executiva para eliminar incentivos federais para disciplinas que abordam raça, gênero e diversidade nas escolas. De acordo com o chefe da Casa Branca, esse tipo de ensino faz parte de uma agenda de “doutrinação” em ideologias “antiamericanas”. Pelo texto aprovado, essas disciplinas comprometem “os próprios fundamentos da identidade pessoal e da unidade familiar”. O documento ainda menciona a imposição de ideias “subversivas, prejudiciais e falsas” às crianças norte-americanas. A ordem determina que, em até 90 dias, seja elaborado um plano de trabalho para interromper a “doutrinação” apontada nas escolas. A reformulação será aplicada à educação infanto-juvenil, abrangendo crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos.
Ministro da Justiça disse que o Brasil não busca afrontar os EUA O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pediu nesta segunda-feira (27) respeito aos direitos fundamentais dos brasileiros deportados dos Estados Unidos. Apesar de reforçar que o governo federal não quer “afrontar” ou “provocar” os EUA, Lewandowski exigiu que os inocentes sejam tratados com dignidade. “Não queremos provocar o governo americano, até porque a deportação está prevista num tratado que vige há anos entre Brasil e EUA. Mas, obviamente, essa deportação tem que ser feita em respeito aos direitos fundamentais das pessoas, sobretudo os que não são criminosos”, disse durante um evento sobre segurança pública promovido pelo Lide, grupo empresarial liderado pelo ex-governador de São Paulo João Doria. “Nós não queremos provocação, não queremos afrontar quem quer que seja, mas queremos que os brasileiros que são inocentes, que foram lá procurar trabalho, queremos que eles sejam tratados com a dignidade que merecem”, completou. A Polícia Federal no Amazonas iniciou uma investigação sobre supostas agressões contra brasileiros deportados dos Estados Unidos durante um voo que chegou em Manaus na sexta-feira (24). O processo de apuração será enviado ao departamento americano responsável pela imigração.
No primeiro dia, presidente assina atos executivos que marcam nova fase do imperialismo, desmontam conquistas sociais e reforçam controle sobre nações em desenvolvimento Horas após tomar posse para um mandato que promete inaugurar uma nova fase do imperialismo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou sua segunda administração à frente da Casa Branca nesta segunda (20) assinando uma série de decretos que marcam uma guinada radical em políticas domésticas e externas. As medidas foram anunciadas em dois momentos: durante um evento na Capital One Arena, em Washington, D.C., e posteriormente no Salão Oval, onde Trump prometeu “restaurar a América” e reverter as políticas de seu antecessor, Joe Biden. Entre as ordens executivas estão a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Acordo de Paris, endurecimento das leis de imigração, cortes em programas de diversidade e novas diretrizes sobre exploração de combustíveis fósseis. Segundo Trump, as medidas representam “o início da restauração completa” dos Estados Unidos. “Que sensação ótima”, disse Trump sobre o retorno ao Oval. “Uma das melhores sensações que já tive”, completou. Trump formalizou a saída dos Estados Unidos da OMS, suspendeu o envio de recursos à organização e ordenou a revisão de acordos sanitários internacionais. O presidente reiterou sua crítica à entidade, afirmando que ela foi “influenciada pela China” durante a pandemia de Covid-19 e que “os Estados Unidos não vão mais financiar sua má gestão”. Ao assinar o decreto na Casa Branca, Trump disse que os EUA pagam injustamente mais que a China ao organismo da ONU, e acrescentou: a OMS “nos roubou”. Os Estados Unidos, país que é o principal doador da OMS, fornece um financiamento vital que mantém diversas operações da organização. Em seu decreto, Trump instrui as agências federais a “pausar futuras transferências de fundos do governo dos Estados Unidos, apoio ou recursos à OMS”, e as insta a “identificar sócios americanos e internacionais confiáveis e transparentes para assumir as atividades necessárias previamente empreendidas pela OMS”. “A decisão de deixar (a OMS) fragiliza a influência dos Estados Unidos, aumenta o risco de uma pandemia mortal e nos torna mais vulneráveis”, criticou Tom Frieden, ex-alto funcionário de saúde no governo de Barack Obama, em postagem no X. Especialistas advertiram que o país vai perder um acesso privilegiado a dados muito importantes de vigilância epidemiológica, o que poderia minar as capacidades de prevenção e vigilância de ameaças de saúde no exterior. Em relação ao Acordo de Paris, Trump assinou um decreto que retira o país do pacto global sobre mudanças climáticas, classificando-o como “um roubo”. O pacto foi assinado em 2015 pela comunidade internacional com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa que agravam o aquecimento global. Segundo o presidente, a medida permitirá uma economia de “US$1 trilhão” e estimulará a exploração doméstica de combustíveis fósseis. “Não vamos sabotar nossa indústria enquanto outros poluem impunemente”, afirmou. Um dos decretos assinado declarou emergência na área energética, embora a produção de petróleo de seu país esteja em recordes históricos. Isso lhe permitirá flexibilizar mais rapidamente todas as restrições sobre o uso de combustíveis fósseis. Sob o lema “perfurar, perfurar, perfurar”, prometeu agilizar licenças e revogar regulamentações e taxas à produção e uso de energia, incluindo mineração. Foram eliminadas também todos os limites de emissões sobre veículos e outros equipamentos que usam combustíveis fósseis. “Pode comprar o carro que quiser”, disse ele. Na área de imigração, Trump decretou emergência nacional na fronteira com o México, autorizando o envio de tropas e recursos adicionais para retomar a construção do muro iniciado em seu primeiro mandato. Também foram assinadas medidas para revogar a cidadania por direito de nascimento e suspender temporariamente o programa de reassentamento de refugiados. Os cartéis de drogas mexicanos foram designados como organizações terroristas, o que permitirá ações militares mais rigorosas. Trump anunciou ainda a retomada de políticas que mantêm migrantes em território mexicano enquanto aguardam decisões sobre pedidos de asilo. Outro ponto de destaque foi o perdão concedido a 1.500 pessoas condenadas pela invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Trump classificou os envolvidos como “patriotas injustamente perseguidos” e ordenou a libertação imediata daqueles que estão presos. A medida foi amplamente criticada por grupos de direitos humanos e adversários políticos. Trump revogou programas federais voltados para promoção de diversidade e equidade racial. Ele definiu o gênero como uma característica biológica e imutável, eliminando o reconhecimento de pessoas transgênero em documentos oficiais e suspendendo o financiamento de iniciativas voltadas para direitos reprodutivos e LGBTQIA+. No campo econômico, o presidente congelou novas contratações no setor público e exigiu o retorno imediato de funcionários federais ao trabalho presencial. Trump também determinou a revisão de práticas comerciais para combater déficits e indicou que tarifas sobre produtos importados podem ser reavaliadas. As ordens executivas de Trump geraram reações imediatas no cenário interno e internacional. Governadores de estados democratas prometeram contestar medidas que consideram inconstitucionais, enquanto organizações ambientais e de direitos humanos denunciaram retrocessos. Na ONU, a saída dos EUA da OMS e do Acordo de Paris foi vista como um golpe para a cooperação global em saúde e clima. Especialistas apontam que, apesar de o Partido Republicano controlar ambas as casas do Congresso, a margem estreita pode dificultar a implementação de algumas propostas mais controversas. Além disso, a resistência de cortes judiciais e governos estaduais pode limitar o alcance das políticas de Trump. Com uma agenda que polariza o país e intensifica a oposição internacional, o segundo mandato de Donald Trump promete testar novamente os limites das instituições americanas e os impactos de sua liderança no cenário global.
Alexandre de Moraes destaca risco de fuga do ex-presidente. “O cenário continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão para se furtar à aplicação da lei penal”, diz trecho da decisão do ministro do STF O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conhecido como Xandão, negou nesta quinta-feira (16) o pedido de devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impedindo sua viagem aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump. Esta é a quarta vez que o STF rejeita o pedido de restituição do documento. Na decisão, segundo relata o g1, Moraes afirmou que “não há dúvidas” de que o cenário que motivou a apreensão do passaporte permanece inalterado. Segundo o ministro, não houve nenhuma mudança factual que justificasse a revogação da medida cautelar. Ele destacou ainda que Bolsonaro continua demonstrando indícios de que pode tentar deixar o país para escapar de uma eventual responsabilização penal. “O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal, da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em casos conexos à presente investigação”, diz trecho da decisão. Moraes também ressaltou que, após o indiciamento, Bolsonaro teria cogitado pedir asilo político em outro país. O documento menciona ainda o apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que teria intermediado o convite para a cerimônia de posse de Trump. Segundo o ministro, a defesa de Bolsonaro não apresentou elementos suficientes para comprovar a oficialidade do convite. O passaporte de Jair Bolsonaro foi apreendido em fevereiro de 2024 durante uma operação da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder. O inquérito envolve o ex-presidente, aliados e membros das Forças Armadas. Em novembro, Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciadas pela PF por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisa se apresentará denúncia formal ao Supremo até fevereiro deste ano. Os advogados de Bolsonaro solicitaram autorização para sua saída do Brasil entre 17 e 22 de janeiro, argumentando que a posse de Trump seria um evento de “notória magnitude política e simbólica” e que sua presença poderia fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e EUA. No entanto, Moraes questionou a autenticidade do convite apresentado, que consistia em um e-mail sem identificação clara ou programação detalhada do evento. A defesa insistiu que o documento era o convite oficial, mas não conseguiu comprovar sua validade. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também foi contrário à devolução do passaporte. Em seu parecer, Gonet afirmou que não há interesse público relevante que justifique a liberação da viagem de Bolsonaro, ressaltando que o ex-presidente não desempenha função oficial que exija sua presença na cerimônia.
Técnico português, de 50 anos, assinou contrato com a Raposa por duas temporadas Leonardo Jardim estava no Al Ain, dos Emirados Árabes Unido Agora é oficial: Leonardo Jardim, de 50 anos, é o novo técnico do Cruzeiro. Nesta terça-feira (4), o clube celeste confirmou a contratação do comandante português, com quem já havia entrado em acordo desde a semana passada. O anúncio não pode ser feito antes porque Leonardo Jardim ainda estava no comando do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. Somente nesta segunda (3), ele teve o contrato rescindido pelo clube, de forma amigável, para poder se transferir para o Cruzeiro. Na Toca da Raposa, Leonardo Jardim assinará vínculo por duas temporadas, até o dezembro de 2026. Com ele chegam os auxiliares Antonio Vieira, José Barros e Diogo Dias. Em suas redes sociais, o Cruzeiro deu as boas-vindas ao novo comandante: “Leonardo Jardim é o novo técnico do Cruzeiro! O técnico português chega com contrato válido até o fim de 2026! Que seja uma trajetória de muito sucesso e conquistas!” Leonardo Jardim é o novo técnico do Cruzeiro! 🤝 O técnico português chega com contrato válido até o fim de 2026! Que seja uma trajetória de muito sucesso e conquistas! 🦊 Também chegam ao Cruzeiro os auxiliares Antonio Vieira, José Barros e Diogo Dias! Nação Azul, deixe sua… pic.twitter.com/lpq0zytWNQ — Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) February 4, 2025 Agora, o novo comandante da Raposa agiliza seu processo de mudança para o Brasil. Ele deve chegar a Belo Horizonte no sábado (8), a tempo de acompanhar o Cruzeiro no clássico com o Atlético, domingo (9), no Mineirão, pela sétima rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro. Leonardo Jardim se destacou como técnico na Europa, principalmente no comando de Olympiacos, Monaco e Sporting. Nos últimos cinco anos esteve a frente de equipes no Oriente Médio, com passagens por Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Com formação modificada, time fez o ‘dever de casa’ e aumentou vantagem em seu grupo No segundo jogo consecutivo sem técnico fixo no comando, o Cruzeiro venceu novamente e segue em busca da melhor campanha da fase classificatória do Campeonato Mineiro. Na noite deste domingo (2/2), o time venceu o Uberlândia por 3 a 1 no Mineirão, com direito a gols de reforços recém-chegados. O Verdão saiu na frente no placar, mas a Raposa conseguiu reverter, ainda no primeiro tempo, com gols de Matheus Henrique e Gabigol, de pênalti, que marcou seu quarto gol em duas partidas (fez três diante do Itabirito). O terceiro veio da cabeça de Dudu, que havia entrado minutos antes. Com esse resultado, o clube permanece na liderança do Grupo C, agora com com 10 pontos, quatro a mais que o Aymorés. O treinador interino, Wesley Carvalho, deu oportunidade desde o início a alguns jogadores considerados reservas, como Fagner, Kaiki, Walace, Eduardo e Léo Aragão. Esse último, porém, entrou em campo de última hora. Após aquecer em campo, o goleiro titular, Cássio, reclamou de um mal-estar, por isso, precisou ser vetado da partida. Enquanto atletas como Marlon e Kaio Jorge não puderam atuar por ordem médica, Matheus Pereira e Dudu começaram no banco de reservas. A preocupação ficou mesmo por conta do zagueiro João Marcelo, que, após alguns embates, esteve entre os 11 iniciais. No entanto, já na primeira etapa, ele machucou o joelho direito e saiu de campo carregado. O jogo A partida começou como o esperado: os mandantes com a bola e os visitantes defendendo, esperando as oportunidades de contra-ataque. E foi assim que o placar foi aberto: aos 13 minutos, a defesa celeste bobeou na direita, com Fagner. Fernandinho tomou a bola e cruzou para a área; Jean, praticamente livre, empurrou para o gol. Após isso, o zagueiro João Marcelo se lesionou e precisou ser substituído, o que aumentou a tensão na torcida. Mas a resposta veio. Aos 22 da primeira etapa, Bolasie tentou balançar as redes após cruzamento de Eduardo, mas não conseguiu; na sobra, Matheusinho chutou forte e estufou as redes. Em seguida, após pressão, pênalti para a Raposa! O meia Eduardo chutou e a bola pegou no braço de um adversário. Na cobrança, Gabriel, que já caiu nas graças da torcida, bateu no canto e efetuou o seu quarto gol no estadual. No segundo tempo, o Cruzeiro continuou atacando, enquanto a equipe do Triângulo, atrás no placar, tentava fazer o mesmo, mas com menos êxito. Quando o placar parecia que não iria mudar mais, veio o terceiro, para a explosão da China Azul. Aos 33 minutos, após boa jogada de Marquinhos pela direita, Dudu deixou o dele, de cabeça, o primeiro em seu retorno ao time que o revelou para o mundo. Dali para frente, os celestes controlaram a vantagem.
Ataques ocorreram antes do clássico jogo entre Santa Cruz e Sport Ao menos 12 pessoas foram levadas para o Hospital da Restauração, em Recife, após confronto entre torcidas neste sábado (1º). De acordo com o hospital, nove vítimas de agressão física já foram liberadas após atendimento e três seguem internadas. As brigas generalizadas aconteceram antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, pelo Campeonato Pernambucano, que foi mantido apesar da confusão. Diversos vídeos publicados nas redes sociais mostram cenas de extrema violência. Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que 14 pessoas estão detidas. Antes do jogo, cerca de 650 foram conduzidas até o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e passaram por revista, sendo acompanhadas até o local da partida. De acordo com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, cerca de 700 policiais foram enviados para conter a guerra entre torcidas organizadas. Em post nas redes sociais, a chefe do executivo pernambucano disse que está trabalhando com a equipe do governo “desde o primeiro momento”, e “tomando as devidas providências para punir os vândalos responsáveis pela barbárie”. “Os verdadeiros torcedores e a população não podem e não vão ficar acuados pelos que usam o futebol para praticar violência”, afirmou Raquel Lyra. O prefeito de Recife, João Campos, também se pronunciou: “O que vimos hoje foram cenas criminosas no confronto entre vândalos que usam o futebol para praticar violência. É urgente a identificação e uma punição severa para esses delinquentes! Futebol não é isso”, declarou também em suas redes sociais
Apesar da derrota, Betim segue líder do grupo A, mas vê distância para o Atlético cair para um ponto Com a segunda melhor campanha geral do Campeonato Mineiro, o América venceu mais uma partida. Neste sábado (1º), bateu Betim por 1 a 0 na Arena Vera Cruz, pela quinta rodada da competição. O duelo foi bastante prejudicado pelas condições do gramado, afetado pelas chuvas intensas dos últimos dias. As melhores oportunidades de gol saíram de cobranças de pênalti. Foram uma para cada lado. Melhor para o América, que marcou com o meia-campista Fernando Elizari, de pênalti, aos 19 minutos do primeiro tempo. O Betim, no entanto, desperdiçou aos 9 minutos da segunda etapa, com Diego Jardel, que chutou na trave. Na sequência, o goleiro americano segurou firme. Como fica? Com o resultado, o América se mantém vivo na briga pela liderança do grupo B do Campeonato Mineiro. Agora, o Coelho tem 11 pontos, um a menos que o líder Athletic, que venceu na rodada e chegou a 12. O Betim, apesar do resultado, segue líder do grupo A, com oito pontos. No entanto, viu a distância para os rivais encurtar. O Tombense, que também tropeçou na rodada, tem sete, seguido do Atlético, que venceu pela primeira vez na temporada, também com sete. Próximos jogos O América terá mais um jogo pesado pela frente: clássico contra o Cruzeiro. O jogo será na próxima quarta-feira (5 de fevereiro), na Arena Independência, às 22h. Esse será o segundo clássico do Coelho contra os grandes de Belo Horizonte. Contra o Atlético, empatou por 1 a 1 no Mineirão. O Betim também tem jogo decisivo. Encarará o Pouso Alegre, no Sul de Minas, para manter a liderança do grupo A do Campeonato Mineiro. A briga no grupo vai se desenhando contra o Atlético, que venceu a primeira na temporada ao bater o Villa Nova por 1 a 0 no Castor Cifuentes, o Alçapão do Bonfim, em Nova Lima. Melhor ataque e artilharia Com o gol, Elizari é um dos artilheiros do Campeonato Mineiro, com três gols, ao lado do próprio companheiro de equipe Jonathans, de Gabigol, do Cruzeiro, de Eurico, do Betim, e de Gustavão e David Braga, do Athletic. Além disso, o América é detentor do melhor ataque do Campeonato Mineiro, com 13 gols marcados. Vale ressaltar que sete desses gols foram marcados na goleada sobre o Pouso Alegre por 7 a 0, a maior da competição até o momento. O Athletic tem o segundo melhor ataque, com 11 gols